Sigilo de documento sobre Pazuello é levantado
O Exército sabia com antecedência que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello (PL-RJ, foto) participaria de um ato político ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Documento que estava sob sigilo de 100 anos, liberado nesta sexta-feira pelo Exército, comprova que o ex-comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, foi comunicado previamente pelo general. No processo...
O Exército sabia com antecedência que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello (PL-RJ, foto) participaria de um ato político ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Documento que estava sob sigilo de 100 anos, liberado nesta sexta-feira pelo Exército, comprova que o ex-comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, foi comunicado previamente pelo general.
No processo cujo sigilo foi levantado, Pazuello afirma que informou "por telefone no sábado que iria ao passeio no domingo, a convite do presidente" e que teria aceitado participar do ato em razão dos "laços de respeito e camaradagem" que tem com Bolsonaro. As informações são do site Globo.com.
Na época do evento, Pazuello já havia deixado o Ministério da Saúde, mas era general da ativa do Exército. Por essa razão, houve a abertura de um processo disciplinar, porque militares da ativa não podem se manifestar politicamente.
"Da análise acurada dos fatos, bem como das alegações do referido oficial-general, deprende-se, de forma peremptória, não haver viés político-partidiário nas palavras proferidas, repita-se, de improviso, pelo arrolado naquele momento", disse o general Paulo Sérgio na manifestação que arquivou o caso.
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Comentários (2)
CARLO
2023-02-26 13:14:08Deus nos guarde de qualquer conflito internacional que o Brasil tenha que enfrentar. Com esse nivel de militares da ativa que temos, perderiamos o conflito em horas. O nivel é muito rasteiro…
Amaury G Feitosa
2023-02-25 10:01:53Na verdade como militar da ativa Pazuello não deveria participar de ato de cunho político e o fazendo cometeria transgressão disciplinar minimizada por prévia comunicação o Ministro do Exército que deveria ter proibido ... o resto é perseguição e mera tentativa de desviar atenção das barbaridades de um desgoverno com claro objetivo a escravização do povo ao comunaZismo bolivariano.