Defesa: relatório não excluiu a possibilidade de fraude ou inconsistência nas urnas
O Ministério da Defesa afirmou hoje, em nota, que o relatório das Forças Armadas não excluiu a possibilidade de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas. Como mostramos ontem, a pasta informou não ter encontrado nenhuma inconsistência nos boletins de urna analisados ao longo do primeiro e do segundo turno. O documento com a análise das Forças...
O Ministério da Defesa afirmou hoje, em nota, que o relatório das Forças Armadas não excluiu a possibilidade de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas.
Como mostramos ontem, a pasta informou não ter encontrado nenhuma inconsistência nos boletins de urna analisados ao longo do primeiro e do segundo turno.
Por isso, sob o pretexto de "evitar distorções do conteúdo do relatório", a pasta divulgou a nota (leia a íntegra abaixo), destacando as supostas fragilidades no sistema eleitoral.
"Com a finalidade de evitar distorções do conteúdo do relatório enviado, ontem (9.11), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministério da Defesa esclarece que o acurado trabalho da equipe de técnicos militares na fiscalização do sistema eletrônico de votação, embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022. Ademais, o relatório indicou importantes aspectos que demandam esclarecimentos. Entre eles:
- houve possível risco à segurança na geração dos programas das urnas eletrônicas devido à ocorrência de acesso dos computadores à rede do TSE durante a compilação do código-fonte;
- os testes de funcionalidade das urnas (Teste de Integridade e Projeto-Piloto com Biometria), da forma como foram realizados, não foram suficientes para afastar a possibilidade da influência de um eventual código malicioso capaz de alterar o funcionamento do sistema de votação; e
- houve restrições ao acesso adequado dos técnicos ao código-fonte e às bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros, inviabilizando o completo entendimento da execução do código, que abrange mais de 17 milhões de linhas de programação.
Em consequência dessas constatações e de outros óbices elencados no relatório, não é possível assegurar que os programas que foram executados nas urnas eletrônicas estão livres de inserções maliciosas que alterem o seu funcionamento.
Por isso, o Ministério da Defesa solicitou ao TSE, com urgência, a realização de uma investigação técnica sobre o ocorrido na compilação do código-fonte e de uma análise minuciosa dos códigos que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas, criando-se, para esses fins, uma comissão específica de técnicos renomados da sociedade e de técnicos representantes das entidades fiscalizadoras.
Por fim, o Ministério da Defesa reafirma o compromisso permanente da Pasta e das Forças Armadas com o Povo brasileiro, a democracia, a liberdade, a defesa da Pátria e a garantia dos Poderes Constitucionais, da lei e da ordem", afirma a Defesa na nota.
Ontem, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disse ter recebido “com satisfação” o relatório enviado pelo Ministério da Defesa.
Leia também:
Carlos Graieb, na Crusoé: "O Ministério da Defesa pariu um rato"
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (7)
Odete6
2022-11-11 23:26:44Bobaginha. ""Relatório"" apenas para atender aos faniquitos que o broncossauro perdedor, com toda certeza, está agora espetaculizando entre 4 paredes, desde que foi demitido pelo POVO BRASILEIRO, exatamente como aconteceu com o agente-laranja, seu dono.
Jose
2022-11-10 19:27:45Estimaria que na responsabilização de. meus comentários, fosse acrescido o nome arimatea.
Chiquinha
2022-11-10 16:18:54O óbvio ululante é apenas o seguinte: não foi encontrado qualquer indício de fraude nas eleições. O resto é mimimi para agradar ao atual mudinho do planalto, um imbroxável que não para de bater o pezinho porque se recusa a admitir a derrota. Uma vergonha assistir à Defesa se prestando a esse papel ridículo.
João Jacques Affonso de Castro
2022-11-10 15:06:10continuando: essas urnas foram concebidas e contam com o acompanhamento do ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica com sede em São José dos Campos.
Sergio
2022-11-10 14:04:52Os cabras divulgam um relatório supérfluo, que poderia ter sido simplesmente substituído por um breve comunicado dizendo "nada constatado segue o jogo e parem de xororô e mi-mi-mi", e no dia seguinte vem com essa conversa fiada de "evitar distorções" (de quem viriam aliás, dos alienados e chorosos viúvos do Capetão Cloroquina?). É muita falta do que fazer e desperdício de recursos...enquanto isso o Bananão vai sendo enviado para a zona de penumbra, falta pouco pra cair no ridículo (será?)...
NeutronLento
2022-11-10 13:10:51Fragilidades de segurança existem nas nossas fronteiras, nas terras públicas do Brasil. Já chega. Tem que botar esses caras pra trabalhar onde eles são necessários.
Renata
2022-11-10 13:03:45Conclusão: existe risco, o que já se sabia desde sempre. Portanto, conforme também se sabia, não deu nem dará em nada.