Servidor exonerado pelo TSE presta depoimento à Polícia Federal
Exonerado pelo TSE, o servidor Alexandre Gomes Machado, que trabalhava como assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência, prestou depoimento à PF, em meio à denúncia da campanha de Jair Bolsonaro sobre o presidente ter sido prejudicado em inserções nas rádios. Machado, que exercia a função de Coordenador do Pool de Emissoras, disse...
Exonerado pelo TSE, o servidor Alexandre Gomes Machado, que trabalhava como assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência, prestou depoimento à PF, em meio à denúncia da campanha de Jair Bolsonaro sobre o presidente ter sido prejudicado em inserções nas rádios.
Machado, que exercia a função de Coordenador do Pool de Emissoras, disse que foi demitido 30 minutos depois de ter enviado um e-mail para a chefe de gabinete do secretário-geral da Presidência do TSE, Ludmila Boldo Maluf. A mensagem seria a respeito de um e-mail da emissora de rádio JM On Line no qual admitiria que, entre os dias 7 e 10 de outubro, havia deixado de repassar em sua programação 100 inserções da Coligação Pelo Bem do Brasil.
Até a data de hoje estava ocupando a função de assessor do gabinete da Secretaria Judiciária do TSE; que na data de hoje, sem que houvesse nenhum motivo aparente, foi exonerado do cargo e conduzido por seguranças para o exterior do tribunal, tendo ainda que entregar seu crachá de servidor. Que acredita que a razão da sua exoneração seja pelo fato de que desde o ano de 2018 tenha informado reiteradamente ao TSE de que existem falhas de fiscalização e acompanhamento na veiculação de inserções da propaganda eleitoral gratuita. que a fiscalização seria necessária para o fim de saber se as propagandas de fato estariam sendo veiculadas”, diz o documento da corporação sobre o depoimento.
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Comentários (5)
Benedicto
2022-10-29 17:29:00A corda sempre arrebenta do lado mais fraco.
Rosangela Maria Halfeld Bonicontro Miranda
2022-10-28 14:33:10Estranho país ... onde o cumprimento das leis é, digamos, circunstancial...
Ricardo Guimarães Da Silva
2022-10-27 22:58:32A reportagem só esqueceu de mencionar que o TSE não tem competências legal para fiscalizar e portanto não fiscaliza as inserções de propaganda políticas nas rádios, cuja competência é dos partidos políticos. Se não exerce essa atividade, fico pensando como foi que o funcionário demitido ficou sabendo das ditas "irregularidades"?
Humberto
2022-10-26 15:22:06Foi demitido por ser venal
Camilo Label
2022-10-26 12:59:02O que mais me choca neste panavuê todo é que o tal servidor afirma ter dencunciado a coisa desde 2018(???)... desde 2018? Durante o cabrunco das eleições de 2018?? Exoneram o camarada sem explicar o motivo. A Polícia Federal PRECISA ouvir todos os que tiveram ciência da denúncia e se omitiram. De Presidente do TSE aos técnicos. A pergunta é: SE um dos candidatos tem sido beneficiado pela OMISSÃO do TSE, AINDA podemos falar em eleições LIMPAS???