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    'Arábia Saudita e Rússia fizeram uma aliança para manter os preços do petróleo altos', diz Michael Ross

    A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, Opep, anunciou nesta quarta, 5, uma redução na produção de 2 milhões de barris por dia. Para os governos que estão com dificuldades em lidar com uma inflação alta, por causa da invasão da Ucrânia e da pandemia de Covid, trata-se de uma péssima notícia. Além...

    Crusoé
    4 minutos de leitura 07.10.2022 15:47 comentários 2
    Michael L. Ross
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    A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, Opep, anunciou nesta quarta, 5, uma redução na produção de 2 milhões de barris por dia. Para os governos que estão com dificuldades em lidar com uma inflação alta, por causa da invasão da Ucrânia e da pandemia de Covid, trata-se de uma péssima notícia.

    Além da questão econômica, a medida demonstra uma acomodação geopolítica. "Essa decisão da Opep reflete um fato novo e importante sobre os maiores exportadores de petróleo do mundo: a Arábia Saudita e a Rússia fizeram uma aliança para manter os preços e as receitas do petróleo altos", disse a Crusoé o professor da Universidade da Califórnia Michael Ross (foto), autor do livro A Maldição do Petróleo (Citadel). Na obra, Ross afirma que a abundância de petróleo prejudica as instituições democrática, ao permitir que governantes ampliem o próprio poder, apoderando-se de vultosos recursos. A Opep, um ninho de ditaduras e países autoritários, é um exemplo claro desse fenômeno.

    Ross chama a decisão da Opep de um "fato novo" porque a Arábia Saudita é uma tradicional aliada dos Estados Unidos. Porém, as rusgas com os americanos cresceram quando o democrata Joe Biden, ainda como candidato, prometeu transformar a Arábia Saudita em um pária internacional, após o assassinato do jornalista Jamal Kashoggi, colunista do Washington Post. Em julho deste ano, Biden voou para a Arábia Saudita para falar com o rei Salman e reduzir as tensões. Ao se encontrar com o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, Biden o cumprimentou com um soquinho. Mohamme bin Salman foi o mandante do assassinato de Kashoggi. O gesto árido entre Biden e o príncipe demonstrou que os dois continuam às turras, ainda que as relações entre os estados persistam.

    Reprodução
    Biden e príncipe herdeiro saudita dão soquinho

    Um dos objetivos da visita de Biden à Arábia era convencer o país petroleiro a elevar sua produção, o que esfriaria a inflação e impulsionaria os democratas nas eleições legislativas deste ano. Mas o corte de produção anunciado pela Opep esta semana revela que os sauditas não fazem tanta questão de serem amigos dos americanos.

    "No passado, as ditaduras da Opep eram mais pró-EUA porque dependiam dos americanos para sua segurança", diz Ross. Com a retirada americana do Oriente Médio, após o desastre da Guerra do Iraque, os sauditas estreitaram os laços com Israel e começaram a se mover para garantirem a própria proteção contra a ameaça iraniana. No ano passado, logo após ver os americanos retirando tropas do Afeganistão e o Talibã assumindo o controle do país, os monarcas árabes fizeram um acordo de cooperação militar com os russos.

    "A Arábia Saudita hoje é menos dependente na área de segurança, está menos amigável com o Ocidente e ajuda a Rússia a sobreviver quando o Kremlin precisa manter suas receitas", diz Ross.

    A aliança entre sauditas e russos também deve pressionar o governo de Joe Biden, que promove uma campanha mundial em defesa das democracias e contra as ditaduras. Já no final de 2021, Biden realizou uma Cúpula pela Democracia, deixando as autocracias e ditaduras do lado de fora. O aumento dos preços do petróleo pode colocar à prova algumas democracias aliadas dos americanos e favorecer o outro lado.

    "Os altos preços do petróleo também desestabilizarão outros governos democráticos na Europa e na América Latina e impulsionarão governos populistas de direita, que são mais amigáveis ​​com a Rússia e menos comprometidos com a democracia", diz Ross.

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    Comentários (2)

    MARCOS

    2022-10-07 18:13:35

    O petróleo desses países só serve para turbinar e incentivar a instalação dessas autocracias, como Rússia 🇷🇺 , Venezuela 🇻🇪 países árabes e outras mundo afora. O mundo 🌎 precisa descobrir um substituto, e trocar os combustíveis fósseis por energia limpa, e deixar o petróleo para esses ditadores de meia pataca fazerem bom uso dele. Assim eu quero ver o que eles farão com seu petróleo, que só serve para desestabilizar a economia mundial.


    Odete6

    2022-10-07 16:53:14

    Essa liderária arabalha com seu par psicopata russo, não passam de assassinos contumazes e doentios párias internacionais.


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    Comentários (2)

    MARCOS

    2022-10-07 18:13:35

    O petróleo desses países só serve para turbinar e incentivar a instalação dessas autocracias, como Rússia 🇷🇺 , Venezuela 🇻🇪 países árabes e outras mundo afora. O mundo 🌎 precisa descobrir um substituto, e trocar os combustíveis fósseis por energia limpa, e deixar o petróleo para esses ditadores de meia pataca fazerem bom uso dele. Assim eu quero ver o que eles farão com seu petróleo, que só serve para desestabilizar a economia mundial.


    Odete6

    2022-10-07 16:53:14

    Essa liderária arabalha com seu par psicopata russo, não passam de assassinos contumazes e doentios párias internacionais.



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