TSE veta uso de imagens de Londres pela campanha de Bolsonaro
O corregedor do TSE, Benedito Gonçalves, proibiu a campanha de Jair Bolsonaro (foto) de utilizar as imagens de seu discurso proferido durante viagem a Londres no horário eleitoral gratuito. O ministro atendeu a uma ação impetrada por Soraya Thronicke, candidata da União Brasil ao Planalto. Segundo o corregedor da corte eleitoral, o presidente da República...
O corregedor do TSE, Benedito Gonçalves, proibiu a campanha de Jair Bolsonaro (foto) de utilizar as imagens de seu discurso proferido durante viagem a Londres no horário eleitoral gratuito. O ministro atendeu a uma ação impetrada por Soraya Thronicke, candidata da União Brasil ao Planalto.
Segundo o corregedor da corte eleitoral, o presidente da República cometeu abuso de poder político e econômico ao utilizar uma viagem oficial, cujo objetivo era presenciar o funeral da rainha Elizabeth II, para atividades eleitoreiras.
“Bolsonaro passa a defender pautas de sua campanha eleitoral, em temas como drogas, aborto e gênero, fazendo-o, no entanto, em mescla com sua condição de Chefe de Estado, ao exarar, em nome de todo o ‘país’, a recusa em debater questões que, sabidamente, são campo de disputa política”, declarou o ministro.
“No discurso, [Bolsonaro] vale-se de motes eleitorais, como a invocação do cenário na ‘América do Sul’ para exaltar seu governo e alertar que se avizinha o momento de 'decidir o futuro da nossa nação'”, complementou Gonçalves.
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Comentários (2)
Paulo
2022-09-20 19:38:58Nova investida do corregedor que não corrige nada de errado. Vai ganhar outros delicados tapinhas no rosto quando encontrar o delinquente ex-presidiário.
Amaury G Feitosa
2022-09-20 08:12:25O que devia ser o equilíbrio do Estado a suprema corte se torna cúmplice da desgraça nacional em favor de criminosos que querem o Brasil um chiqueiro comunazista como Cuba, Argentina ou Venezuela ... o que nos leva a isto é a omissão do Executivo e a covardia do Legislativo sistematicamente tutelados sem reação qual deveria ser a avocação do Art 142 da CF onde o Conselho da República e de Defesa Nacional que vêem a suja guerra em curso pacificam o país pela lei mas a escória quer sangue.