Ayman Zawahiri, líder da Al-Qaeda, é morto no Afeganistão
O médico egípcio Ayman Zawahiri (foto), líder do grupo terrorista muçulmano Al-Qaeda, foi morto em um ataque de drone no Afeganistão. A notícia foi dada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na noite desta segunda, 1º de agosto. Zawahiri, que assumiu o comando da Al-Qaeda após a morte de Osama bin Laden, em 2011,...
O médico egípcio Ayman Zawahiri (foto), líder do grupo terrorista muçulmano Al-Qaeda, foi morto em um ataque de drone no Afeganistão. A notícia foi dada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na noite desta segunda, 1º de agosto.
Zawahiri, que assumiu o comando da Al-Qaeda após a morte de Osama bin Laden, em 2011, era um dos terroristas mais procurados do mundo. O FBI ofereceu uma recompensa de 25 milhões de dólares por informações que levassem à sua prisão.
O egípcio fundou a Jihad Egípcia Islâmica, JEI, que tentou depor o governo secular egípcio por meios violentos. Em 1998, a JEI se mesclou com a Al-Qaeda. Zawahiri e Bin Laden então publicaram uma fatwa, decretando que "a ideia de matar e lutar contra americanos e seus aliados, sejam civis ou militares, é uma obrigação para todo muçulmano".
Zawahiri foi acusado de participação nos atentados contra as embaixadas americanas na Tanzânia e no Quênia, em 1998. Ele também se envolveu na elaboração dos planos dos ataques contra as Torres Gêmeas, em Nova York, em 11 de setembro de 2001, que deixaram quase 3 mil mortos. Segundo membros da Al-Qaeda no Iêmen, Zawahiri também teria ordenado os atentados a bomba em Paris, em 2015.
A morte de Zawahiri no Afeganistão evidencia mais uma vez que o grupo terrorista Talibã dá guarida aos membros da Al-Qaeda. O terrorista estava vivendo em uma casa na capital, Cabul, que seria de um assessor de Sirajuddin Haqqani, o ministro do Interior. Haqqani é o principal elo entre o Talibã e a Al-Qaeda.
Com a tomada de poder pelo Talibã em agosto do ano passado, analistas imaginaram que o novo governo extremista daria mais espaço para que a Al-Qaeda voltasse a recrutar novos membros, adquirindo armas e comunicando-se melhor com suas diversas subsidiárias, a ponto de poder desferir novos ataques contra o Ocidente. Sem presença militar no Afeganistão, os Estados Unidos passaram a contar principalmente com drones para atacar os terroristas.
Com o anúncio da morte Zawahiri, Biden tentou contornar as críticas que recebeu no ano passado por retirar as tropas americanas do país, em agosto. "Eu fiz uma promessa para o povo americano que nós continuaríamos a realizar operações contra os terroristas com sucesso. Agora nós eliminamos o emir da Al-Qaeda", disse Biden.
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Comentários (3)
Nyco
2022-08-02 03:03:28Ayman Zawahiri, .... Segura na mão de Alá e vááááahh!!! ... pros quintos, .. hehe!
Odete6
2022-08-01 21:29:10Foi é tarde, mais uma das inúmeras pragas terráqueas!!! É o sistema imunológico da sociedade reagindo contra esses elementos patogênicos. Ainda faltam muiiitos e, eu estou achando que o tal deus brasileiro se converteu ao mulçumanismo, porque se ocupou em dar uma força pra eles, justamente quando nós brasileiros precisamos desesperadamente dessa força "em dobro"!!!!
JULIANA
2022-08-01 21:17:15Não entendo nada desse "mundo"... A morte desse líder enfraquece de alguma forma o grupo terrorista?