José Mauro Coelho toma posse na Petrobras e defende política de preços da estatal
O novo presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, tomou posse na tarde desta quinta-feira, 14, com um discurso em defesa da manutenção da política de preços da estatal. O químico industrial foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro após uma crise política entre o Planalto e o general Joaquim Silva e Luna, demitido por conta...
O novo presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, tomou posse na tarde desta quinta-feira, 14, com um discurso em defesa da manutenção da política de preços da estatal. O químico industrial foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro após uma crise política entre o Planalto e o general Joaquim Silva e Luna, demitido por conta da alta sucessiva do preço dos combustíveis.
Apesar de sinalizar que não mexerá na atual política de definição dos valores da gasolina e do diesel, o novo presidente da Petrobras prometeu “trabalhar um pouco mais para fora” e ampliar a interação com a sociedade, com o Congresso e com o governo federal.
Em discurso durante a cerimônia de posse, José Mauro disse que o atual modelo de gestão, adotado em 2017, durante o governo Michel Temer, permitiu “que vultosos investimentos fossem realizados, em especial na região do pré-sal, com consequente aumento de produção de petróleo e gás natural”.
O escolhido de Jair Bolsonaro disse ainda que a manutenção da política de preços é indispensável para evitar desabastecimento no país. “Entendemos que a prática de preços de mercado é condição necessária para a criação de um ambiente de negócios competitivo, para a atração de investimentos e novos agentes econômicos no setor, para a expansão da infraestrutura do país e a garantia do abastecimento. Tal cenário leva ao aumento da concorrência, com benefícios para o consumidor brasileiro”.
Em acenos ao Planalto, o novo presidente da Petrobras disse que trabalhará para melhorar a comunicação externa. A intenção é explicar à população por que a empresa não pode segurar de forma artificial os preços dos combustíveis. A avaliação de aliados é que a alta do valor da gasolina e do diesel gerou pressão política sobre o presidente Jair Bolsonaro e pode atrapalhar seus planos eleitorais.
“Buscaremos uma maior interação com a sociedade. Temos que entender a importância que esta empresa tem para o brasileiro e, muitas vezes, não conseguimos ter uma comunicação palatável”, explicou. José Mauro também prometeu ampliar a interlocução com a Câmara, com o Senado e com o Executivo. “A Petrobras trabalhará um pouco mais para fora”, explicou.
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Comentários (4)
Arnaldo
2022-04-15 09:56:27O que significa "ampliar a interação com o congresso"? O bolsonaro já reabilitou o "centrão" do lula! A Lava Jato morreu, com a ajuda dos bozistas e lulistas.
Clayton De Souza PONTES
2022-04-14 20:53:46Deverá fazer uma boa gestão. Não pode ceder a apelos populistas nessa época de eleição
JOEL
2022-04-14 18:04:13Tudo farinha do mesmo saco e rato do mesmo gato, o povo sempre leva no furico, e ficamos com cara de satisfeitos, votando nos mesmos vagabundos e os reelegendo. Nao fiquemos surpresos se o maior ladrao do Brasil for eleito, e assim talvez o mar pegue fogo e vamos comer muito peixe assado. Este eh o ano de pintarmos a cara e irmos pra rua lutar pelo Brasil. Luladrao jamais.
Nilson
2022-04-14 17:26:14Mudam-se os cabeças mas o discurso é sempre o mesmo, a corporação fala mais alto, presidente que ali senta reza na cartilha corporativa, aliás o petróleo nunca foi nosso e sim deles. Algum membro da corporação inclusive o seu sindicato gritou enquanto eram assaltados pelos petralhas e outros??? Nada fizeram,se não fosse a lava jato a roubalheira seguiria.