Saiba como será escolhido o novo comando da Petrobras
A Assembleia Geral Ordinária que reunirá virtualmente acionistas da Petrobras votará, na tarde desta quarta-feira, 13, os nomes indicados pelo governo federal, funcionários e acionistas minoritários para compor o novo conselho de administração da companhia. A votação elegerá o próximo presidente do colegiado e abrirá caminho para a escolha do novo comandante da estatal, que...
A Assembleia Geral Ordinária que reunirá virtualmente acionistas da Petrobras votará, na tarde desta quarta-feira, 13, os nomes indicados pelo governo federal, funcionários e acionistas minoritários para compor o novo conselho de administração da companhia. A votação elegerá o próximo presidente do colegiado e abrirá caminho para a escolha do novo comandante da estatal, que substituirá o general Joaquim Silva e Luna.
Como acionista controlador, o governo indicou oito nomes. Além de Marcio Andrade Weber para assumir o conselho, Jair Bolsonaro escolheu José Mauro Ferreira Coelho para a presidência da estatal. Coelho foi secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia e é considerado uma pessoa da confiança do ministro Bento Albuquerque.
Além deles, compõem a lista Sonia Julia Sulzbeck Villalobos, Ruy Flaks Schneider, Luiz Henrique Caroli, Murilo Marroquim de Souza, Carlos Eduardo Lessa Brandão e Eduardo Karrer.
Na segunda-feira, 11, o nome de Coelho passou pelo crivo de um comitê da Petrobras, que recomendou sua aprovação perante o conselho. Químico industrial e especialista na área de petróleo e gás, ele foi escolhido depois de um conturbado processo -- inicialmente, Bolsonaro havia indicado o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, para presidir o conselho, e o consultor Adriano Pires para o comando da estatal. Ambos desistiram após a revelação de que suas indicações poderiam configurar conflito de interesses.
No fim do mês, o governo havia anunciado a saída do general Joaquim Silva e Luna, em meio aos descontentamentos de Bolsonaro com a alta dos preços dos combustíveis.
Conforme revelou Crusoé, no entanto, as mudanças no comando da companhia não devem alterar a política de preços adotada pela Petrobras desde 2016, vinculada ao mercado internacional.
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