Presidente do FNDE diz que pastores ‘faziam lobby sem autorização do MEC’
O presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Marcelo Lopes da Ponte, negou envolvimento com os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, acusados de pedir propina a prefeitos para a liberação de recursos do FNDE. Em depoimento à Comissão de Educação do Senado, Marcelo, que é indicado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira,...
O presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Marcelo Lopes da Ponte, negou envolvimento com os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, acusados de pedir propina a prefeitos para a liberação de recursos do FNDE. Em depoimento à Comissão de Educação do Senado, Marcelo, que é indicado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse ainda que “não houve um real liberado”.
“Acredito que terceiros usaram o nome do ministro Milton Ribeiro e o meu para fazer lobby sem nossa autorização”, disse o presidente do FNDE. Marcelo da Ponte classificou os pedidos de vantagens indevidas como “conversas tortas dos pastores” e disse que, depois da atuação dos religiosos, nunca mais se encontrou com eles. “E todos os processos de repasses ligados a esses prefeitos foram suspensos”, garantiu.
Marcelo da Ponte reconheceu que sempre ocupou cargos por indicação de parlamentares do Progressistas, como José Linhares, além de Ciro Nogueira, durante mais de duas décadas. Antes de chegar ao FNDE, ele foi chefe de gabinete do atual ministro da Casa Civil.
O chefe do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação disse que nunca teve encontros com prefeitos a pedido dos pastores e negou influência política na liberação de recursos da autarquia. “Nenhum real sai do FNDE sem o aval dos setores técnicos”, justificou.
Sobre a denúncia de irregularidades na compra de ônibus escolares, Marcelo disse que o órgão fez pesquisa de mercado. O Tribunal de Contas da União determinou que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação não homologue o negócio até haja o esclarecimento de das suspeitas de irregularidades no certame. A corte investiga a compra de 3.850 veículos para o transporte de estudantes, após uma reportagem do jornal O Estado de São Paulo.
O FNDE compraria os ônibus por 480 mil reais cada um, mas o valor de mercado é de cerca de 270,6 mil reais. “Atendemos todas as recomendações da Controladoria-Geral da União e fizemos ajustes na forma de cálculos”, garantiu.
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Comentários (5)
MARCELO
2022-04-07 20:44:53Só tem gente inocente no FNDE, principalmente os indicados pelo centrão.
JULIANA
2022-04-07 19:54:34A declaração desse sujeito me lembrou uma brincadeira de escola: qdo surgia um cheiro ruim na sala, alguém dizia: quem fez está com a mão amarela! Ao olhar as palmas das mãos, o responsável se entregava...🤭😜
MARCOS
2022-04-07 13:37:40PESQUISA DE MERCADO?? SÓ SE FOI FEITA A PESQUISA NO MERCADO NEGRO.
Maria
2022-04-07 13:13:42Bandido! Bandido!
Nyco
2022-04-07 13:06:38ATENÇÃO todos os MUARES, ... Listen! __ Já que o folheto dos ANTAS não veiculou, comunico a todos que a PL das FAKE NEWS, ou seja, a PL da CENSURA, foi derrotada na câmara dos deputados, portanto, ... comemorem!, ... regozijem-se! ... e agradeçam aos deputados do bem e conservadores. ... Viva a democracia e viva a liberdade de expressão. __ Bolso até 2026, nossa última TRINCHEIRA contra a venezuelização a ser impetrada pelo ex-detento cachaceiro ladrão.