Anúncio da morte de líder do Estado Islâmico na Síria revela diferenças entre Biden e Trump
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (foto), anunciou nesta quinta, 3, em um comunicado oficial, a morte de Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, o líder do grupo terrorista Estado Islâmico, na Síria. "Ontem à noite, sob minha direção, as forças militares dos Estados Unidos no noroeste da Síria realizaram com sucesso uma operação de contraterrorismo para...
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (foto), anunciou nesta quinta, 3, em um comunicado oficial, a morte de Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, o líder do grupo terrorista Estado Islâmico, na Síria.
"Ontem à noite, sob minha direção, as forças militares dos Estados Unidos no noroeste da Síria realizaram com sucesso uma operação de contraterrorismo para proteger o povo americano e nossos aliados, e tornar o mundo um lugar mais seguro. Graças à habilidade e bravura de nossas Forças Armadas, tiramos do campo de batalha Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi – o líder do Estado Islâmico. Todos os americanos voltaram em segurança da operação", diz a nota publicada pela Casa Branca.
O texto de Biden é bem mais seco que o comunicado dado pela Casa Branca durante o governo de Donald Trump para anunciar a morte de Abu Bakr al-Baghdadi, então chefe do Estado Islâmico na Síria. O texto de 2019 era repleto de detalhes, adjetivos e ações. O ataque foi descrito como "perigoso e ousado". A missão foi feita "em grande estilo". O pessoal dos EUA foi "incrível".
A nota dos anos Trump também fazia questão de mostrar a falta de piedade com o terrorista. "Ele morreu depois de correr por um túnel sem saída. Morreu como um covarde, chorando e gritando por todo o caminho", dizia o texto. "Ele chegou ao fim do túnel enquanto nossos cães o perseguiam. Ele detonou o colete de explosivos e se matou com os três filhos. Seu corpo foi mutilado pela explosão."
Naquele ano, Trump passou 50 minutos falando sobre a morte de al-Baghdadi. Com a sua morte, al-Qurayshi assumiu o grupo terrorista. Biden deve fazer uma declaração ainda nesta quinta, 3.
Nas redes sociais, Biden publicou uma imagem ao lado da vice-presidente Kamala Harris e de membros da equipe de segurança nacional observando a operação contra Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi. A imagem lembra uma foto de 2011, em que o ex-presidente Barack Obama e a secretária de estado Hillary Clinton acompanham a ação para capturar o terrorista Osama Bin Laden, da Al Qaeda. Joe Biden era vice-presidente e também aparece na cena.
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Comentários (5)
Nyco
2022-02-03 23:43:11O ancião Biden depois daquela amarelada covarde no Afeganistão deveria ter sofrido um processo de impeachment sumário, agora virou um zumbi cercado de esquerdopatas ineficientes e improdutivos. Donald vem aí.
Luiz Carlos Da Fraga
2022-02-03 21:29:22O mundo esta muito melhor sem Donald Trump,e isto é o importa.Parabens Biden!!!
José Marques
2022-02-03 20:07:50Trump teve uma política externa consequente. Prometeu que não ia iniciar guerras e cumpriu. Manteve os falcões do Pentágono sob controle. Biden é fraco, indeciso e se esforça para parecer machão, justo contra Putin, imaginem. Os generais e industriais militares voltaram a dar as cartas, mas espero que por pouco tempo.
Marcia E.
2022-02-03 14:13:01O que é interessante disso tudo é ver em quem o BOZO se inspira. Presidentes populistas só atendem povo ignorante. Vale lembrar da invasão do Capitólio.
MARCIO
2022-02-03 12:20:12Ok, legal, mas isso não torna irrelevante todos os demais problemas do mandato de Trump e Biden