No Congresso, Bolsonaro adota tom eleitoral e ataca propostas de Lula
Em tom eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (foto) usou a sessão de abertura do ano legislativo no Congresso, na tarde desta quarta-feira, 2, para elencar conquistas do governo federal, como a implementação do Auxílio Brasil e de novos marcos legais, e se contrapor a Lula, um de seus oponentes na corrida pelo Planalto em outubro....
Em tom eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (foto) usou a sessão de abertura do ano legislativo no Congresso, na tarde desta quarta-feira, 2, para elencar conquistas do governo federal, como a implementação do Auxílio Brasil e de novos marcos legais, e se contrapor a Lula, um de seus oponentes na corrida pelo Planalto em outubro.
Bolsonaro discursou ao lado dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, do Senado, Rodrigo Pacheco, e do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. O presidente chegou ao parlamento acompanhado dos ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Secretaria de Governo, Flávia Arruda. Na solenidade, ainda estiveram presentes os titulares da Saúde, Marcelo Queiroga, da Casa Civil, Ciro Nogueira, e Fabio Faria, das Comunicações.
Sem citar nominalmente Lula, Bolsonaro declarou que jamais proporia a revogação da reforma trabalhista -- a anulação do texto é uma das prioridades aventadas pela equipe que cuida do programa econômico do petista e já foi defendida publicamente pelo ex-presidente.
"Eu nunca viria aqui para anular a reforma trabalhista aprovada por este Congresso. Afinal, os direitos trabalhistas continuam intactos no artigo 7º da Constituição. Sempre respeitaremos a harmonia e a independência dos poderes", disse, ao microfone, em um ataque que não consta da mensagem oficial encaminhada ao Congresso.
Bolsonaro ainda pediu que os congressistas não deixem "quem quer que seja" regulamentar as redes sociais ou regular os meios de comunicação.
"Me sinto parlamentar aqui hoje também. Não deixemos que qualquer um de nós, quem quer que seja, que esteja no Planalto Central, ouse regular a mídia. Não interessa por qual intenção ou objetivo. A nossa liberdade, a liberdade de imprensa, garantida em nossa Constituição não pode ser violada ou arranhada por quem quer que seja neste país", disparou.
Lula costuma abordar as propostas como planos de um eventual governo. Recentemente, o ex-presidente disse que seria necessário definir formas para que a regulamentação “não seja censura”.
Ao microfone, Bolsonaro também listou as pautas consideradas prioritárias pelo governo para 2022 e pediu o empenho do Congresso para aprová-las. "Diversos projetos legislativos merecem atenção e análise do Congresso Nacional, neste ano de 2022, para a consecução dos programas e das políticas públicas em curso. Aqui, destacamos o da Portabilidade da Conta de Luz, o do Novo Marco Legal das Garantias e o da Reforma Tributária".
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Comentários (3)
Rosileine
2022-02-03 10:43:32esse Sr., mostrou mais uma vez sua doença ao tirar sarro do grave acidente que ocorreu em SP que está causando um transtorno incrível para muitos cidadãos decentes que precisam trabalhar e dependem das marginais....se eu tinha alguma dúvida sobre esta pessoa, está dúvida se desvaneceu, ele tem sérios transtornos de personalidade
PAULO
2022-02-02 20:04:171- MORO É UMA ESPERANÇA PARA OS JOVENS. O conservadorismo bolsonarista, não constitui um PROJETO PARA O BRASIL, pois como o programa social do ex-presidiário Lula, é paternalista. O conservadorismo bolsonarista é chauvinista, e assim com o do Lula, de adoração ao poder.
Jose
2022-02-02 18:09:52Continuem assim. Quero que os bozolulistas contém as verdades das duas gangs. Assim a população selecionará alguém decente nas próximas eleições!