Como servidores grevistas pretendem atormentar Jair Bolsonaro
O movimento grevista de servidores federais, que começou na Receita e se estendeu ao Banco Central e a outros órgãos, tende a ser um dos grandes pesadelos do presidente Jair Bolsonaro no início deste ano eleitoral. Cientes de que negociam com um governo frágil e sem base consolidada no Congresso, os funcionários públicos pretendem levar...

O movimento grevista de servidores federais, que começou na Receita e se estendeu ao Banco Central e a outros órgãos, tende a ser um dos grandes pesadelos do presidente Jair Bolsonaro no início deste ano eleitoral. Cientes de que negociam com um governo frágil e sem base consolidada no Congresso, os funcionários públicos pretendem levar o movimento às últimas consequências para conseguir, ao menos, repor as perdas inflacionárias. O orçamento de 2022, entretanto, reserva apenas cerca de 2 bilhões de reais para aumentos salariais do funcionalismo e o presidente já anunciou que pretende priorizar policiais.
Os servidores reclamam da dificuldade para encontrar interlocutores no governo. Eles dizem que os ministérios palacianos e o Ministério da Economia estão de portas fechadas para o diálogo. “A gente tenta, mas o acesso está muito difícil. O governo se fechou em copas e atende um ou outro caso, por escolha dos próprios ministros”, diz Fábio Faiad, diretor do Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado, o Fonacate.
A preferência de Bolsonaro pelos policiais é um dos principais incômodos para o restante do funcionalismo. As forças de segurança estão entre as bases do eleitorado do presidente da República. “Todos estão sem reajuste há muito tempo, mas o governo só está olhando para os policiais. Isso para nós é um indicativo de que ele só quer beneficiar quem é de sua base eleitoral. É um precedente perigoso”, critica Faiad, que integra também o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central.
Depois de muita pressão, a entidade conseguiu marcar uma reunião com o presidente do banco, Roberto Campos Neto, na próxima terça-feira, 11. Ainda assim, os funcionários do BC resolveram manter a paralisação marcada para o próximo dia 18 de janeiro.
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Comentários (10)
FRANCISCO AMAURY GONÇALVES FEITOSA
2022-01-11 16:57:19mais uma canelada governo que no fim terá saída para isto pois sob inflação de 10% tem de haver reajuste .. quanta barbeiragem.
Rodrigo
2022-01-11 09:29:31Esse funcionalismo deveria ser reduzido ao máximo. CLT para todos!!
José Otávio Cesar Ramos
2022-01-10 21:52:40Vão atormentar os pagadores de impostos…
PAULO
2022-01-10 16:53:42A chiCAGADA do Guedes quebrou o Brasil, e abriu caminho p/ a volta do PT. Henrique Meirelles arrumou parte da bagunça da Dilma com a reforma trabalhista, que permitiu a geração de empregos. Também estipulou o teto de gastos, sinalizando o comprometimento com a responsabilidade fiscal. A chiCAGADA furou o teto e cedeu ao corporativismo. Sai o corporativismo e volta o sindicalismo petista, dessa vez sem o Meirelles no intervalo. Precisamos evitar isso. Moro 🇧🇷
Jose
2022-01-10 16:47:28Se atormentarem o Bozo tá bom. Só não podem atormentar a população, pois está já está de saco cheio da incompetência generalizada que assola o país.
MARCIO
2022-01-10 15:14:36Eles são pa.rasitas, mas estão no corpo bolsopetista, não no nosso, então tá tranquilo skskkssk
Elisa Oliveru
2022-01-10 14:05:01Cadê o meu comentário?
Bartolomeu
2022-01-10 13:56:07Grevistas, exijam que sejam reduzidos as verbas do Fundão Eleitoral, Orçamento Secreto, Emendas de Bancada, Emendas do Relator, uma porrada de rubricas onde esses deputados mordem... aí poderá haver ajustes de salários. Exijam também que haja congelamento do PSEUDOTETO remuneratório por 10 anos.
Francisco
2022-01-10 13:21:27BOLSONARO 2022, para o Brasil continuar crescendo.
Maria
2022-01-10 13:10:53MORO PRESIDENTE 2022! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷