Projeto de lei que cria mercado regulado de carbono fica aquém do esperado
A última versão do projeto de lei 528, que cria um mercado de carbono no Brasil, decepcionou entidades do setor privado que apostavam na regulação desse setor e deram contribuições para o aprimoramento da legislação. O projeto original, de autoria do deputado Marcelo Ramos, do PL, tinha como objetivo criar padrões e regras para facilitar...
A última versão do projeto de lei 528, que cria um mercado de carbono no Brasil, decepcionou entidades do setor privado que apostavam na regulação desse setor e deram contribuições para o aprimoramento da legislação.
O projeto original, de autoria do deputado Marcelo Ramos, do PL, tinha como objetivo criar padrões e regras para facilitar que empresas comprassem e vendessem créditos de carbono, que correspondem a toneladas de gases de efeito estufa poupadas da atmosfera.
Mas o texto substitutivo, que deve ser votado na semana que vem na Câmara dos Deputados e foi apresentado pela deputada Carla Zambelli (foto), do PSL, sua relatora, deixa a aprovação de um mercado regulado de carbono no ar, ao atrelá-lo ao artigo 6º do Acordo de Paris, assinado em 2015.
"O texto substitutivo apresentado hoje, 4, pela deputada Carla Zambelli está aquém do que foi dialogado com o setor produtivo nos últimos meses", disse em nota o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, Cebds, que reúne cerca de 80 dos maiores grupos empresariais do país, responsáveis por 47% do PIB nacional. "O setor privado sinalizou de maneira inequívoca a necessidade de um mercado regulado e foi uma grande decepção entender que a parte que estabelecia esse mercado foi retirada do texto, deixando uma previsão incerta e futura. Isso porque o texto traz que o mercado regulado será implementado em até dois anos pela Comissão Interministerial após a regulamentação do artigo 6º do Acordo de Paris pelo Congresso Nacional."
Segundo o Cebds, o mercado regulado de carbono nacional e o artigo 6º do Acordo de Paris "são conceitos diferentes". Ao colar o mercado regulado nacional a algo que está fora de controle, o texto substitutivo cria incertezas desnecessárias sobre sua implementação.
"Esperamos que seja possível ampliar o diálogo para a evolução do texto nos próximos passos do processo legislativo da matéria", diz a nota do Cebds. O projeto teve a urgência aprovada por 355 votos a favor e 6 contra e ainda poderá sofrer alterações.
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Comentários (4)
BOCCA DELLA VERITÀ
2021-11-05 10:07:52é realmente talvez a relatora deveria ter escrito em espanhol- aquela musica antiga, que bonito seios tienes, debajo del sultian, es de millus cor de rosa, es de millus cor de rosa.
Humberto
2021-11-05 08:27:21Nyco, troca o discurso, nosso candidato está colocando em um lugar que cabe 400 , mais de 2000 pessoas estão apavorados de tanta gente que querem participar de sua filiação no Podemos, inclusive muitos “Militares”!! O duscurso vai ser contra o Bozo, vai ser duro , já te falo o Bozo está fora do segundo turno , vai ser Moro x lulaladrao, por isto comece Nyco a treinar um discurso diferente taokey!!!
Nyco
2021-11-04 21:46:19É até compreensível a Guerreira Zambelli incomodar os esquerdopatas parasitas inúteis. ELA, a Bia Kicis e muitas outras, são correligionárias que muito orgulham a Nação Bolsonarista. Vida longa para essas mulheres notáveis. ___ BOLSONARO 2022, reeleito já em 1ºTurno para otimizar tempo e bufunfa.
PAULO
2021-11-04 20:16:46A onda bolsonarista se tornou uma curva de rio, só ficou parado lixo. Esta deputada vai ficar marcada pela sua subserviência ao genocida. Ela tirar a máscara logo depois sociopata, nos deu a dimensão do nível de gente que continua apoiando o traste. "Um Brasil justo para todos." Mor🇧🇷 Presidente.