Precisa é alvo de quarta ação da PF por suposto esquema na venda da Covaxin
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 28, uma nova operação para aprofundar as investigações sobre a suspeita de corrupção envolvendo a negociação bilionária da vacina indiana Covaxin feita entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde. Os policiais cumprem mandados de busca e apreensão em endereços ligados à empresa de Francisco Maximiano (foto) e...
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 28, uma nova operação para aprofundar as investigações sobre a suspeita de corrupção envolvendo a negociação bilionária da vacina indiana Covaxin feita entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde.
Os policiais cumprem mandados de busca e apreensão em endereços ligados à empresa de Francisco Maximiano (foto) e de outros suspeitos que também foram investigados pela CPI da Covid no Senado. Entre os alvos está o empresário Marcos Tolentino, apontado como sócio oculto do FIB Bank, que teria fraudado uma carta fiança para permitir o contrato de 1,6 bilhão de reais assinado pela Precisa com o governo federal.
No mês passado, a PF já havia feito buscas e apreensões em endereços ligados à Precisa, a pedido da CPI, mas teria encontrado dificuldades para obter todos os documentos envolvendo a negociação da Covaxin, cujo contrato foi cancelado pelo ministério após denúncias de irregularidades feitas à comissão pelo deputado Luis Miranda e seu irmão, Luis Ricardo Miranda, funcionário da pasta.
Esta é a quarta operação policial envolvendo as empresas de Maximiano. Em setembro, os agentes vasculharam os endereços da Precisa e da Global Gestão em Saúde, em uma investigação sobre supostas fraudes em contratos com o Ministério da Saúde para o fornecimento de remédios de alto custo.
O inquérito mira contratos firmados entre 2016 e 2018, período em que o líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros, estava à frente da pasta, na gestão de Michel Temer. Barros e a Global já são alvo de uma ação de improbidade referente a contratos para o fornecimento destes medicamentos. Segundo o MPF, apesar de ter recebido 20 milhões de reais da pasta, a Global não entregou os remédios.
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Comentários (2)
MARCOS
2021-10-28 10:52:51É POR FALTA DE JUSTIÇA NO BRASIL QUE OS CRIMINOSOS FAZEM O QUE FAZEM. ELES TÊM A CERTEZA DA IMPUNIDADE.
MARCOS
2021-10-28 10:52:04NO BRASIL O CRIME COMPENSA. SE FOSSE NOS ESTADOS UNIDOS ESSA TURMA JÁ ESTARIA EM CANA. LÁ, A JUSTIÇA FUNCIONA.