O desconforto de Alcolumbre com as cobranças para marcar a sabatina de Mendonça
O atraso para a sabatina do ex-ministro da Justiça André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para uma vaga no Supremo Tribunal Federal, gerou um bate-boca na sessão da Comissão de Constituição e Justiça desta quarta-feira, 22. O presidente do colegiado, Davi Alcolumbre, que deliberadamente travou o debate sobre a indicação, foi pressionado por colegas...

O atraso para a sabatina do ex-ministro da Justiça André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para uma vaga no Supremo Tribunal Federal, gerou um bate-boca na sessão da Comissão de Constituição e Justiça desta quarta-feira, 22. O presidente do colegiado, Davi Alcolumbre, que deliberadamente travou o debate sobre a indicação, foi pressionado por colegas para que paute a sabatina de Mendonça. Alcolumbre não gostou dos questionamentos e reagiu mal.
O embate começou depois que o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, do DEM, fez um apelo ao presidente da CCJ pela realização da sessão para a sabatina de Mendonça. Alcolumbre havia acabado de mediar um acordo entre senadores favoráveis e contrários à nova Lei de Improbidade Administrativa.
“Vossa excelência poderia aproveitar esse espírito de entendimento para marcar a sabatina”, pediu Bezerra. “Vamos deixar meu espírito para esse entendimento. Para outros entendimentos, (a decisão) vai ser outro dia”, disse Alcolumbre.
Em seguida, o senador Alessandro Vieira, em tom mais incisivo, também fez cobranças pela marcação da sabatina. O parlamentar do Cidadania pediu que Alcolumbre apontasse “um único motivo republicano” para não realizar a sessão.
O presidente da CCJ ficou muito irritado com a cobrança. “Depois que se lançou candidato à Presidência da República, vossa excelência passou a usar essas frases de efeito”, disse Alcolumbre a Vieira. “Vossa excelência está há alguns meses ofendendo este senador, peço respeito”, acrescentou o presidente da CCJ. Apesar dos apelos e do bate-boca, Davi Alcolumbre encerrou a sessão sem sinalizar a data da sabatina.
O senador é contra a nomeação de André Mendonça para o STF e, por isso, decidiu barrar a tramitação da indicação. Alcolumbre tenta articular a retirada do nome de Mendonça e a indicação do procurador-geral da República, Augusto Aras.
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Comentários (10)
Nelson
2021-09-23 11:33:35Meu Deus! Nada anda nesse congresso. A egolatria, o toma lá está em alta. Precisaremos votar melhor para tirar as maçãs podres dali.
Vera
2021-09-22 22:29:20Não gosto desse senador, mas é bom ir enrolando sim a votação. Nenhum dos 2 presta, tomara que o imbróglio siga até a saída do Bolsonaro.Outro Kassio não dá, já temos Toffoli e Gilmar dentre outros, poluindo o STF.
Jose
2021-09-22 20:29:08Tanto faz. Qualquer indicação bozista é ruim, tal como o cerebelo do Joãozinho Necrófilo.
João
2021-09-22 18:30:37O senado está sem presidente?
MARCOS
2021-09-22 18:24:06É mais do mesmo! Tudo farinha do mesmo saco, que nos deu Kássio Kopia e Kola.
Roberto
2021-09-22 18:05:40Eu preferia que fosse um não bolsomínion. No entanto entre Mendonça e Aras, acho que o primeira representa um dano menor.
Rafael
2021-09-22 17:31:17Os dois nomes são péssimos!
Antonio
2021-09-22 17:29:19dois nomes ruins para o stf
José
2021-09-22 16:05:52É muito poder para um baixote desse!! Não deveria uma só pessoa ter tanto poder assim. Como pode mudar isso?? Alguém sabe informar??
Edmundo
2021-09-22 15:06:22Ele não pode mistura religião. Ele é judeu o indicado cristão! Isto nunca houve isto no Brasil.