Empresário admite conversas regulares com Ricardo Barros, mas nega influência de líder do governo em venda de vacinas
O empresário Emanuel Catori (foto), um dos sócios da farmacêutica Belcher, admitiu, em depoimento à CPI da Covid, que mantém conversas regulares com o deputado federal Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, mas negou que o parlamentar tenha exercido influência na negociação para a venda de vacinas do laboratório CanSino, da China, ao Ministério...
O empresário Emanuel Catori (foto), um dos sócios da farmacêutica Belcher, admitiu, em depoimento à CPI da Covid, que mantém conversas regulares com o deputado federal Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, mas negou que o parlamentar tenha exercido influência na negociação para a venda de vacinas do laboratório CanSino, da China, ao Ministério da Saúde.
A Belcher atuou como intermediária de uma venda de 60 milhões de doses da vacina ao governo Federal. O negócio, que custaria 5 bilhões de reais, não chegou a ser fechado, já que a farmacêutica de Maringá – mesma cidade de Ricardo Barros – perdeu a representação da CanSino para a venda do imunizante Convidencia no Brasil.
"Eu converso com ele normalmente, mas nada sobre negócios. Ele é de Maringá, nós somos de Maringá. Em nenhum momento ele me ajudou em nada sobre a vacina. Pra vacina a gente não precisa de nenhuma interferência política, ainda mais se tratando de uma dose. Eu afirmo que nunca solicitei essa ajuda dele", afirmou, ao ser questionado pela senadora Eliziane Gama, do Cidadania, sobre seus contatos com o deputado paranaense.
Além de Catori, o outro sócio da Belcher é Daniel Moleirinho Feio Ribeiro. Ele é filho de Francisco Feio Ribeiro Filho, que atuou em cargo de diretoria na Prefeitura de Maringá durante a gestão de Barros e no governo do Paraná na gestão de Cida Borghetti, mulher do deputado.
Senadores suspeitam de tráfico de influência. Na sessão desta terça-feira, 24, Renan Calheiros exibiu fotografia de uma reunião ocorrida em 15 de abril, no Ministério da Saúde, com a presença de Catori, Ricardo Barros e do ministro Marcelo Queiroga. O empresário nega que a reunião tenha sido organizada para tratar da venda de vacinas ao governo, uma vez que a Belcher somente obteve aval da CanSino para negociar a vacina Convidencia quatro dias depois.
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Comentários (5)
Edmundo
2021-08-24 18:33:54Porque ninguém conta que uma doze custa $17 e da faze que necessário duas doses custa $24. Esses comentarista são todos que não sabem fazer conta!
João
2021-08-24 16:26:10Usar a ministério da saúde como o PT usou a Petrobras?? Só você Maria …kkkkkkkk Vai ser burra assim na Venezuela!!
Maria
2021-08-24 14:16:18NOJO DESSE GOVERNO QUE USA O MINISTÉRIO DA SAÚDE ASSIM COMO O PT USOU A PETROBRAS !!! A DIFERENÇA É QUE NESSE CASO BRASILEIROS MORRERAM !!!😭😭😭😭😭
MARCOS
2021-08-24 13:12:30ELES CONVERSAVAM SOBRE O CLIMA, AS FLORES, A FÓRMULA UM, DEVANEIOS.
Maria
2021-08-24 13:09:47Nojo nojo e nojo dessa CPI e dos jornalistas que insistem em da credibilidade a qualquer coisa que tem o nome do Renan Calheiros...