Sucessão sujeita a problemas
Depois do pedido para alunos cantarem o Hino Nacional e denúncia de expurgo de discípulos de Olavo de Carvalho, o Ministério da Educação deve se preparar para enfrentar a comunidade acadêmica na sucessão da UFRJ, a maior universidade federal do país. As eleições para a lista tríplice de onde sairá o novo reitor serão no...
Depois do pedido para alunos cantarem o Hino Nacional e denúncia de expurgo de discípulos de Olavo de Carvalho, o Ministério da Educação deve se preparar para enfrentar a comunidade acadêmica na sucessão da UFRJ, a maior universidade federal do país.
As eleições para a lista tríplice de onde sairá o novo reitor serão no início de abril. A lista será enviada depois ao ministério para o nome ser escolhido.
Só que não há nenhuma obrigação legal de que o mais eleito na lista seja o escolhido. A própria eleição, em que participam estudantes, professores e funcionários, é chamada de pesquisa, porque não define automaticamente o novo nome.
A universidade é vista como uma área de hegemonia de esquerda e de militância política por Bolsonaro e seus aliados, e não escolher o nome mais votado seria uma forma de contrariar esse domínio.
Especialmente se a chapa escolhida for a encabeçada por Oscar Rosa Mattos, apoiada pelo atual reitor, Roberto Leher. Leher é do PSOL. A influência do partido de esquerda na universidade foi ressaltada por Bolsonaro no ano passado, ao comentar o incêndio no Museu Nacional (foto), em 2 de setembro.
Da última vez em que o nome mais votado da lista não foi o ungido, em 1998, quando foi escolhido José Henrique Vilhena, houve ocupação da reitoria por estudantes e funcionários. Durou 44 dias.
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Comentários (10)
AURELIO
2019-03-11 18:01:47Não tenho dúvidas de que se tiver que escolher o terceiro da lista, será feito...
Jazz
2019-03-11 12:16:28Pega um nome bom do IME e coloca lá, como reitor.
Jazz
2019-03-11 12:13:14Aquilo sempre foi um antro da esquerdalha. Não é surpresa que está totalmente sucateada.
Jose
2019-03-10 20:29:44É fundamental livrar alunos selecionados, futuros valores da Pátria, de ideologias e gramscistas assassinos. Fora PSOL.
Marc
2019-03-10 19:29:16Não ae deve abaixar a cabeça, que venca o melhor e polícia pra controlar. Lugar de terrorista e vândalo é na cadeia.
Luís
2019-03-10 19:25:30Repartição pública não deve ser comitê político. O que é sustentado por todos não pode ser feudo de minorias. Se são barulhentas, se são desafiantes, cumpra-se a lei. oO que não pode acontecer é o fato de dezenas de jóvens deixarem de se formar devido a ocupações e greves, os agitadores hipócritas creditarem isto aos governos e tudo ficar como está. Ou neutralizam esta gente ou eles destruirão o Brasil para conquistá-lo. Na Venezuela conseguiram.
Luís
2019-03-10 19:05:26Não podem nomear esta gente militante. que ocupem e paren tudo. O Estado brasileiro não pode continuar a ser refém destes bandidos que destruíram o País, a cultura e até museus.
Aninha Plus Size
2019-03-10 15:16:58Leiam "A corrupção da inteligencia" de Flávio Gordon que vcs entenderão como as nossas universidades chegaram ao fundo do poço.
José
2019-03-10 14:32:39É fundamental para o Brasil retomar a Educação das mãos dos discípulos de Gramsci.Terá que ser condição "sine qua non" aos pretendentes ao cargo.Caso contrário,teremos o mesmo do mesmo,com forte reação a implementação dos projetos de recuperação e sintonia com os países desenvolvidos(mercado trabalho,etc).
Lucia
2019-03-10 14:26:47Vai ter que enfrentar a ocupação, caso haja uma. Deixar a UFRJ nas mãos do PSOL é inaceitável!