De terno e gravata e escoltado por Flávio Bolsonaro, Pazuello chega à CPI
O general de divisão Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, chegou para depor à CPI da Covid do Senado nesta quarta-feira, 19, de terno e gravata e escoltado pelo filho 01 do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro, do Republicanos. Havia uma expectativa de que o general pudesse ir ao Senado fardado, para intimidar os...
O general de divisão Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, chegou para depor à CPI da Covid do Senado nesta quarta-feira, 19, de terno e gravata e escoltado pelo filho 01 do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro, do Republicanos. Havia uma expectativa de que o general pudesse ir ao Senado fardado, para intimidar os parlamentares.
Antes de responder a questionamentos dos senadores, Eduardo Pazuello leu um texto em que falou de sua trajetória pessoal, manifestou solidariedade aos parentes de vítimas do coronavírus e fez um agradecimento a profissionais de saúde que atuaram na pandemia.
Nos primeiros minutos de sua fala, Pazuello fez várias declarações alinhadas aos posicionamentos do presidente Jair Bolsonaro, uma sinalização de que não pretende confrontar o ex-chefe na CPI. O general disse que o uso off label de medicamentos como a cloroquina “é uma prerrogativa dos médicos” e citou a realização do carnaval e das eleições de 2020 como possíveis focos de disseminação da doença, na linha do discurso de bolsonaristas.
“A decisão do STF limitou a atuação do governo federal nessas ações”, disse ainda Pazuello, afinado com as declarações de Jair Bolsonaro. Não há expectativa para a duração do depoimento do general. Além de senadores titulares e suplentes da CPI, parlamentares que não integram a comissão também poderão fazer questionamentos ao ex-ministro.
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Comentários (2)
ANTÔNIO
2021-05-19 13:23:44Se esse anão entrasse fardado não intimidaria ninguém, mas sim tornaria a situação mais patética, causando mais desrespeito e vergonha ao Exército brasileiro.
VARLICE
2021-05-19 12:13:36Ridiculous!