Câmara convida Azevedo e ex-comandantes para explicar trocas nas Forças Armadas
A Comissão de Relações Exteriores da Câmara aprovou nesta quarta-feira, 12, requerimento de audiência com os ex-comandantes das Forças Armadas, o general Edson Pujol, o almirante Ilques Barbosa e o brigadeiro Antônio Carlos Moretti Bermudez, e com o ex-ministro da Defesa general Fernando Azevedo e Silva. O pedido, aprovado por 13 votos a 8, foi encabeçado...
A Comissão de Relações Exteriores da Câmara aprovou nesta quarta-feira, 12, requerimento de audiência com os ex-comandantes das Forças Armadas, o general Edson Pujol, o almirante Ilques Barbosa e o brigadeiro Antônio Carlos Moretti Bermudez, e com o ex-ministro da Defesa general Fernando Azevedo e Silva.
O pedido, aprovado por 13 votos a 8, foi encabeçado pelos deputados petistas Henrique Fontana, Paulo Teixeira e Joseildo Ramos, além de Perpétua Almeida, do PCdoB. "Surpreendeu a sociedade e o parlamento a inédita troca, em período democrático, de toda a chefia do setor de defesa, desde o ministério até os comandos militares", diz o documento.
Na audiência, os militares deverão apresentar o "balanço de suas gestões e, ainda, esclarecer a respeito dos pedidos de demissão".
Parlamentares governistas tentaram obstruir a votação do requerimento. O deputado bolsonarista Heitor Freire, do PSL, pediu que o projeto fosse retirado de pauta, mas acabou derrotado em sua tentativa. Mesmo na base aliada, houve dissidência: o deputado baiano Márcio Marinho, do Republicanos, foi contra a anulação dos requerimentos.
A avaliação de deputados alinhados ao Palácio do Planalto é de que a audiência pode reavivar uma crise que já parecia superada, uma vez que a troca no comando da cúpula militar se deu após falas em que Jair Bolsonaro exigia alinhamento político das Forças Armadas ao seu governo.
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Comentários (2)
Antonio carlos
2021-05-12 16:45:48ele não vão criar crise com o Braga Netto e nem crise militar com medo dos colegase AMAN , EN e AFA serem contragidos.
MARCOS
2021-05-12 14:24:15Eu achava que tais trocas de comando fossem prerrogativas do presidente da república.