Cinco anos após impeachment de Dilma, petistas saem em defesa de Renan e do MDB
Cinco anos após a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff, senadores petistas mostraram que as mágoas com relação ao MDB ficaram no passado. Durante a abertura da CPI da Covid, nesta terça-feira, 27, parlamentares do PT saíram em defesa de seus algozes de 2016 e brigaram pelo direito de o senador Renan Calheiros assumir a...
Cinco anos após a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff, senadores petistas mostraram que as mágoas com relação ao MDB ficaram no passado. Durante a abertura da CPI da Covid, nesta terça-feira, 27, parlamentares do PT saíram em defesa de seus algozes de 2016 e brigaram pelo direito de o senador Renan Calheiros assumir a relatoria da comissão.
Três dos seis senadores petistas discursaram fervorosamente durante a sessão em favor de Renan. O líder do PT no Senado, Paulo Rocha (foto), por exemplo, que sequer integra a CPI, compareceu à reunião para levar “solidariedade” ao cacique alagoano.
“O Renan conquistou o direito de ser o relator não foi por seus belos olhos. O povo quis que o MDB fosse a maior bancada aqui”, disse Rocha. “Se a gente não valorizar isso, a força da democracia, nós estaremos tergiversando ou acompanhando as vontades de autoritarismo que momentaneamente perpassam o nosso país. Nossa bancada do PT está aqui para assegurar o processo democrático”, acrescentou o líder do PT no Senado.
Titular da CPI, o petista Humberto Costa também discursou em defesa de Renan e afirmou que o senador não deve ser impedido de relatar a comissão por ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho. “A CPI é tão somente um instrumento de investigação que, ao final dos trabalhos, encaminhará conclusões para o Ministério Público, para as assembleias legislativas e tribunais de contas. Portanto, invocar a questão da suspeição de quem quer que seja, em especial do relator, é uma avaliação equivocada”, disse Costa. “Se não há nenhum constrangimento legal para o exercício deste mandato, é óbvio que o parlamentar pode ser presidente do Senado, da CCJ, pode ser o que for”, justificou o representante da PT na comissão.
O senador Rogério Carvalho, do PT do Sergipe, seguiu o mesmo raciocínio. “O parlamentar não está aqui pela metade. Qual parlamentar está aqui com meia prerrogativa? E se ele está aqui com total capacidade de prerrogativas, que a Justiça Eleitoral lhe conferiu, ele pode exercer qualquer função”.
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Comentários (10)
Lucia
2021-04-29 23:59:56Petistas não tem consciência, coerência e nem inteligência.
Maria
2021-04-28 13:18:44Conta-me uma novidade.É tudo junto e misturado.Algo novo precisa acontecer na política brasileira.Estamos fartos do que temos aí.
Alcir
2021-04-28 11:44:12PT é mosca a do lixo! só posa onde lhe interessa.
Remulo
2021-04-28 08:34:33Definitivamente, a democracia não faz bem ao Brasil. As quadrilhas que dividiram o pais em áreas de influência precisam sentir MEDO ! E não demora... sentirão!!
Remulo
2021-04-28 08:23:18São demonstrações de falta de caráter e compromisso público como essa que irão jogar a reeleição no colo do atual presidente.
Remulo
2021-04-28 08:18:45Nenhuma surpresa! De onde não se espera nada de bom não costuma vir nada mesmo. Normal, faz parte do Modus Operandi desta quadrilha.
JOSE BRAZ BRITO RAMALHO
2021-04-27 18:41:18Canalhas!!!
JOAO BOSCO
2021-04-27 18:03:20Urgente uma carreta carregada de óleo de peroba para passar na cara desses canalhas.
Luiz
2021-04-27 17:39:22Renan, a terceira via... O PT ainda vai se arrepender.
Vera
2021-04-27 17:31:19Quadrilha bem sucedida é isso aí - vira sindicato do crime e acolhe todas facções! A CPI é só mais um palco para um senado omisso na pandemia que agora virou proativo com a mira em 2022.