STF começa a julgar destino de notícia-crime contra Arthur Lira
O Supremo Tribunal Federal deve iniciar nesta sexta-feira, 26, o julgamento do destino de uma notícia-crime movida contra o presidente da Câmara, Arthur Lira (foto), pela ex-mulher do deputado, Jullyene Cristine Santos Lins, pela suposta prática de injúria e difamação. O caso será analisado no plenário virtual, formato no qual ministros podem depositar votos ao...
O Supremo Tribunal Federal deve iniciar nesta sexta-feira, 26, o julgamento do destino de uma notícia-crime movida contra o presidente da Câmara, Arthur Lira (foto), pela ex-mulher do deputado, Jullyene Cristine Santos Lins, pela suposta prática de injúria e difamação.
O caso será analisado no plenário virtual, formato no qual ministros podem depositar votos ao longo de uma semana. Em princípio, a deliberação começaria em 12 de fevereiro, mas um pedido de vista do ministro Ricardo Lewandowski adiou o julgamento.
Jullyene acionou o Supremo após Lira chamá-la de “vigarista profissional” e afirmar que a ex-mulher tenta “extorquir dinheiro, inventando histórias”, em resposta a uma reportagem veiculada na qual ela o acusa de “acumular fortuna com propina”.
Ao avaliar a notícia-crime, a Procuradoria-Geral da República entendeu que não seria competência do STF julgá-la e sugeriu o declínio de competência sob o argumento de que o foro privilegiado restringe-se a supostos crimes praticados no cargo e em razão dele. O relator do processo, ministro Luís Roberto Barroso, acatou a posição e remeteu o caso para um dos Juizados de Violência Doméstica de Brasília.
Lira, porém, recorreu da decisão. O presidente da Câmara declarou que as acusações da ex-mulher estão relacionadas a seu mandato de deputado e, assim, caberia ao Supremo analisá-las. Em complemento, o parlamentar pediu a extinção da notícia-crime pelo STF com base na imunidade parlamentar, que barra a responsabilização penal ou civil de deputados e senadores por suas palavras e opiniões durante o exercício do cargo.
“Ao rebater acusação de que teria obtido ganho indevido com suposto acordo político ligado à eleição presidencial da Câmara dos Deputados, o embargante [Arthur Lira] estava a proferir opiniões consagradas pelo manto da inviolabilidade, pois relacionadas ao desempenho de seu mandato”, pontuou a defesa do deputado.
Caso o STF não entenda pelo arquivamento, Lira pede que o caso seja encaminhado a um dos Juizados Criminais de Maceió, em Alagoas, onde mora, uma vez que, segundo escreveu, “não há enquadramento do caso em hipótese de violência doméstica”.
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Comentários (10)
SONIA
2021-03-29 10:31:37Tá certíssimo: já que o 'teatrinho STF' existe, em função exatamente de Vossas Excelências, use-o, e muito! Custa o olho da cara pra nação. Palhaçada Suprema
SERGIO
2021-03-28 15:55:05Até parece que o STF condena algum político.... Só rindo...
Cesar
2021-03-27 15:33:38Não precisa nem ler mais sobre este assunto! Não vai dar em naaaadddaaa!
Patricia
2021-03-27 12:19:25Fica tranquilo, cara. Vc é o pilar da moralidade. Modelo de retidão que o supremo aprova. Não é como um tal de Moro nem Dallagnol, esses sim notórios bandidos e perseguidores de homens justos e honestos que trabalham incansavelmente em prol do povo como todos os políticos. Pode deixar que papai Gilmar e seus seguidores togados saberão tirar vc desse embaraço. Tudo não passa de um mal entendido, vc verá. Confie em papa Gilmar.
MARCOS
2021-03-26 20:35:49Heróis para a cadeia. Bandidos soltos. No Brasil o crime compensa. Está tudo dominado.
Olívia
2021-03-26 14:26:42Tenho que rir.
Edmundo
2021-03-26 13:06:37Eu tenho de rir!kkkkkkkk
VARLICE
2021-03-26 11:47:51A ex-esposa pode tirar o cavalo da chuva: desse mato não sairá absolutamente nada que vá contra o impoluto deputado.
Wanderlei
2021-03-26 10:31:11O safardana confia na "justiça" do stf.
Scully
2021-03-26 08:17:36Aqui no Brasil Foro privilegiado serve até mesmo para livrar o sujeito de processos conjugais. Que sina...!!