Saúde rebate Pfizer: desistência de uso emergencial de vacina causou estranheza
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco (foto), afirmou nesta terça-feira, 29, que causou estranheza à pasta o anúncio da Pfizer sobre a decisão de desistir do pedido de autorização para o uso emergencial e temporário da vacina contra o novo coronavírus no Brasil devido à extensa lista de exigências estabelecidas pela Agência Nacional...
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco (foto), afirmou nesta terça-feira, 29, que causou estranheza à pasta o anúncio da Pfizer sobre a decisão de desistir do pedido de autorização para o uso emergencial e temporário da vacina contra o novo coronavírus no Brasil devido à extensa lista de exigências estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa.
De acordo com o número dois do ministério, os critérios estabelecidos pela autarquia para a liberação do uso emergencial são idênticos aos da FDA [Food and Drug Administration], agência federal do departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.
Franco afirmou que alguns aspectos das tratativas entre a Anvisa e os laboratórios que conduzem estudos clínicos sobre os imunizantes são sigilosos e, por isso, não tem conhecimento a respeito do detalhamento dos óbices encontrados pela Pfizer.
"Nos causou espécie um pronunciamento que ocorreu ontem, de um determinado laboratório, ao esclarecer que estava com dificuldades pela grande quantidade de solicitações da Anvisa, uma vez que os aspectos pedidos para a autorização para o uso emergencial são os mesmos do FDA, no Estados Unidos", disse.
"Então, nos causou espécie, porque esse laboratório e outros têm conseguido a autorização para uso emergencial não só na FDA, como em outras agências pelo mundo. Vamos buscar maior diálogo com o laboratório para saber quais são os óbices para se conseguir essa submissão", completou.
O secretário alegou, porém, que não pode "pegar a Pfizer pelo braço, levar lá e falar: 'Pfizer, entregue seu relatório para a Anvisa'". "Eu posso pedir à Anvisa que avalie com a maior brevidade possível, mas a Anvisa também tem de seguir seus passos. A Anvisa é nosso guardião. A Anvisa que vai nos garantir que estaremos oferecendo à população brasileira uma vacina segura e eficaz. A gente não pode abrir mão disso", pontuou.
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Comentários (10)
SONIA
2020-12-31 23:19:19O Ministério da Saúde está certíssimo: aqui não é a 'casa da mãe Joana'. A Pfizer q mostre os documentos assinados com o governo dos EUA
Eduardo
2020-12-31 10:46:45E o meu comentário? Censura?!😳
Rodolfo
2020-12-30 09:47:57O que causa estranheza, ou melhor, perplexidade é ter no ministério da saúde, em tempos de PANDEMIA, um grupo de militares incompetentes brincando de gerenciar a pasta. Pelo bem do povo brasileiro, renunciem e sugiram a colocação de profissionais do ramo para tocar o ministério. Depois que a pandemia acabar vocês voltam para brincar de ministro, secretários, etc.
Patricia
2020-12-30 09:03:24Que tem pressa come cru. E possível viver bem, trabalhar, vender, comprar, estudar e ate viajar nos tempos atuais. Só não da pra socializar em lugares fechados. Esperamos tanto uma vacina que a princípio não será milagrosa.
Ozair
2020-12-30 08:29:49Isso provavelmente foi resultado da soberba do presidente dizendo q “ as farmacêuticas é q precisam vir ao Brasil “ . A resposta sub liminar foi : não precisamos vender para o Brasil , pois o mundo todo precisa desta vacina “
Carlos
2020-12-30 06:21:29anvisa ministério da saúde são puxadinho do planalto ninguém mais acredita neles ninguém mais confia comandados pelo evangélico genocida declarado contra a vacina e esse monte de pastores 171 sobre seu comando
Roberto
2020-12-30 01:06:15E viramos o reino do ti-ti-ti. Pelo mundo afora a maior parte dos governantes governam. Aqui ti-ti-team.
Emílio
2020-12-29 23:43:54A atrasada e cartorial burocracia brasileira acha que tudo e todos vivem p lhe prestar serviço. Vinde a mim. Que raios de serviço público é esse??. Parou no tempo, serviço Jurássico funcionários esclerosados. Isso tem de mudar e rápido.
PAULO
2020-12-29 21:25:45Toda negociação tem características: melhor acordo possível, zona de acordo possível, assimetria de informação... Os nossos negociadores acham que no cenário de demanda superando a oferta, a negociação ocorre somente na mesa brasileira. O PR ressalta do potencial do Brasil como cliente. Isso não tem qualquer sustentação na realidade de hoje. E alguém precisa falar para o PR, que colocar em dúvida a eficácia das vacinas é outro erro. Alguém gosta de vender p/ quem fala mal do seu produto?
Maria
2020-12-29 20:32:38Quero parabenizar o gov. Dória que foi o responsável pelo ministério da saúde se mexer.porque antes não havia pressa o mandrião sabotava, agia contra.chegou a dizer que podiam virar jacaré.