PGR denuncia desembargadora e mais sete por venda de sentença no TJ da Bahia
A Procuradoria-Geral da República denunciou a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, sua filha Amanda Sousa e mais seis pessoas pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro relacionados à venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia. O crime teria o intuito de beneficiar um esquema criminoso criado para regularizar terras no oeste...
A Procuradoria-Geral da República denunciou a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, sua filha Amanda Sousa e mais seis pessoas pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro relacionados à venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia. O crime teria o intuito de beneficiar um esquema criminoso criado para regularizar terras no oeste baiano.
A acusação é mais um desdobramento da Operação Faroeste. Segundo a PGR, a magistrada teria recebido 400 mil reais de Adailton Maturino, apontado como um das lideranças do esquema no oeste da Bahia.
A negociação de sentença da magistrada, diz a denúncia, envolve um processo do grupo empresarial Castro Empreendimentos Imobiliários que, em 1995, entrou com uma ação declaratória de nulidade de escritura para cancelar a matrícula de um imóvel.
O processo só começou a andar em 2017, após a contratação do advogado Ricardo Três, também denunciado. “Poucas semanas depois, o magistrado Sérgio Humberto, titular na Comarca de Salvador e designado para a Comarca de Formosa do Rio Preto, determina o bloqueio da Matrícula nº 736, conforme havia sido requerido na inicial”, diz a denúncia.
Como a decisão foi suspensa, o caso foi parar no gabinete da desembargadora Maria do Socorro, que teria recebido os 400 mil reais para beneficiar a empresa, de acordo com as investigações.
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Comentários (10)
Ademir
2020-12-23 19:49:50Isso não adianta nada ela vai ser aposentada precocemente recebendo seus salários normalmente isso não é justiça
VALDERES
2020-12-21 17:18:28Depois que o prefeito de Salvador resolveu se encantar com o PT, as coisas na Bahia têm ido de mal a pior. Já, há o povo baiano vai ter que acordar.
J. GUILHERME FIUZA
2020-12-21 13:18:19Pobre Judiciário! Juízes de 1º e 2º graus de jurisdição vendendo sentenças e acórdãos, juízes do 3º grau [leia-se: stf] proferindo uma pletora de decisões monocráticas [para não falar nas colegiadas] para fazer jogo político com as casas do Congresso! "Quando a política penetra no recinto dos Tribunais, a Justiça se retira por alguma porta" [Rui Barbosa].
WALTER
2020-12-21 12:51:17Esse advogado, Ricardo Três, é parente do procurador da operação Greenfield, Celso Três? Aí tem coisa!!!
TONI FERREIRA
2020-12-21 12:36:39O fato demonstra a falta de vocação de alguns magistrados para o ofício de muita dignidade, que éo de Juiz. Esse cargo não é um cargo qualquer e nele os ocupantes têm a autoridade de Estado-Juiz, o que é(ou deveria ser) incompatível com a corrupção. Precisamos de testes específicos para analisar a personalidade dos que se habilitam em concurso público para ocupar os cargos de Juiz e também de Promotor. E o pior é que isso não acontece apenas na Bahia. Há muitas coisas sujas escondidas sob pecas
Roy
2020-12-21 12:25:37O que dói é que ela poderá ser aposentada compulsoriamente. Quero saber se não vai aparecer um homem neste país pra acabar com todos esses privilégios de juízes (férias de 60 dias, aposentadoria compulsória), militares (promoção de patente na aposentadoria). Até quando vamos ter que aturar isso.
RENATO
2020-12-21 12:19:34E se parar pra pensar que a punição pra esse lixo dessa desembargadora será aposentadoria compulsória remunerada... O Brasil é uma piada sem graça!
Francisco
2020-12-21 12:19:33Não passam de porcos corruptos.
EDIRVAL
2020-12-21 12:06:40O caráter destes lixos humanos aliado à impunidade fomentam a desigualdade social no Brasil.
Maria
2020-12-21 11:49:35Muito nojo dessa gente 🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮