O fiasco de Trump com o carvão
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (foto), prometeu durante sua campanha de 2016 que iria reerguer a indústria do carvão. Não conseguiu. A geração de energia a partir do carvão caiu 20% desde sua posse. O motivo da queda é que o carvão ficou mais caro que outras energias como a eólica, a solar...
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (foto), prometeu durante sua campanha de 2016 que iria reerguer a indústria do carvão. Não conseguiu. A geração de energia a partir do carvão caiu 20% desde sua posse.
O motivo da queda é que o carvão ficou mais caro que outras energias como a eólica, a solar e o gás natural. Como resultado, mais usinas a carvão fecharam nos primeiros dois anos de Trump do que nos quatro anos de Barack Obama.
"Na maior parte do Ocidente, as energias renováveis, como a eólica e a solar, conseguem ser competitivas em preço com o carvão", diz Eduardo Viola, professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília e especialista em meio ambiente.
Apesar de tentativas como a de Trump, o destino do carvão no Ocidente já está traçado. Em dez anos, espera-se que o carvão deixe de ser usado nos Estados Unidos e na Europa. "Ao contrário do petróleo, que é comandado por grandes empresas e ainda goza de uma força política grande, o lobby da indústria do carvão não é tão forte e é bastante descentralizado", diz Viola. "Se essa força não existisse, a substituição por energias renováveis seria muito mais rápida."
No Brasil, o uso do carvão também é declinante e se concentra na região Sul. Este ano, a capacidade de energia solar instalada superou a soma da capacidade de termelétricas a carvão e usinas nucleares.
O carvão segue ganhando espaço principalmente na Ásia, onde países ainda têm grandes reservas. Na Índia, Paquistão e Bangladesh, o consumo de carvão está em elevado crescimento.
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Comentários (7)
Jose
2020-12-07 08:08:15O mundo está em uma transição energética. Fontes poluidores não conseguirão se manter com o avanço da tecnologia. Países que insistirem em modos primitivos de produção de energia ficarão para trás. Com o Biden, os Estados Unidos acelerarão esta transição e o mundo ficará melhor, sem a delinquência e a anti-ciência do bozotrumpismo.
Vitor
2020-12-07 02:50:45Exatamente Duda, disse tudo.
Alberto, o de sempre
2020-12-06 23:46:00Idiota, e isso por acaso é má notícia? Você, na sua sanha de encontrar quaisquer motivos para atacar (a exemplo da imprensa socialista americana) um Presidente que conseguiu números espetaculares na economia como nunca houve na história dos EUA, vem escrever m.... aos adoradores da CrusoLIXO, os quais deixam se enganar por fake news. Duda, vá procurar algo produtivo pra fazer, vagabundo.
GERALDO
2020-12-06 23:30:45As energias limpas crescem com subsídios, pois têm descontos gigantescos pelo uso da distribuição (TUSD), além do imposto associado que deixa de ser recolhido. Esses subsídios são pagos pelos pobres na conta de luz, pois não têm dinheiro para instalar paineis solares, e pelos pequenos consumidores industriais e comerciais que não têm tamanho para negociar a compra direta de energia elétrica, cujas tarifas são fortemente influenciadas pelas fontes limpas. Assim fica fácil pagar de bonzinho.
Antonio
2020-12-06 23:10:04Corretíssimo, Duda. Só faltou você citar a Austrália que até aumentou o uso do carvão assim como exporta carvão para outros paises poluirem também. Estão descumprindo totalmente metas do Acordo de Paris.
Douglas
2020-12-06 20:44:14Cria vergonha esses reporter de merda. Esse povo só reclama de bioclima, agora reclama do carvão que é o que mais polui. Só porque é contra a pessoa, queria ver o dia que o jornalismo realmente vai ser imparcial como falam. Deprimente
Peregrino
2020-12-06 18:01:25Energia renovável e barata é a tendência. Por mais que estrebuchem as tecnologias intensivas em mão de obra, as novas tecnologias intensivas em capital vencerão a corrida.