Em protesto, deputados pró-democracia de Hong Kong renunciam em massa
Quinze deputados pró-democracia em Hong Kong renunciaram nesta quarta, 11. A decisão ocorreu depois de o governo do território expulsar quatro deputados do Parlamento local, Alvin Yeung Ngok-kiu, Kwok Ka-ki e Dennis Kwok (foto). A cassação dos quatro mandatos ocorreu minutos após uma decisão do Congresso Nacional do Povo, em Pequim. Esse órgão legislativo aprovou...
Quinze deputados pró-democracia em Hong Kong renunciaram nesta quarta, 11. A decisão ocorreu depois de o governo do território expulsar quatro deputados do Parlamento local, Alvin Yeung Ngok-kiu, Kwok Ka-ki e Dennis Kwok (foto).
A cassação dos quatro mandatos ocorreu minutos após uma decisão do Congresso Nacional do Povo, em Pequim. Esse órgão legislativo aprovou uma resolução permitindo ao Executivo de Hong Kong expulsar parlamentares considerados como ameaça à segurança nacional, sem ter de levar o caso aos tribunais.
A cassação de mandatos de deputados pelo Executivo viola a Lei Básica, que foi acordada entre o Reino Unido e a China antes do retorno da colônia britânica Hong Kong para o governo de Pequim, em 1997. “Há separação de poderes segundo a Lei Básica, mas hoje, a decisão do governo central significa que a separação de poderes foi eliminada. Todo o poder será centralizado no chefe do Executivo — um fantoche do governo central", disse o porta-voz do Partido Democrático, Wu Chi-wai, que anunciou a renúncia coletiva. "Hoje é o fim do 'um país, dois sistemas'."
O arranjo de "um país, dois sistemas" surgiu pela primeira vez em um tratado assinado em 1984. A ideia foi do então presidente Deng Xiaoping, que estava preocupado com o êxodo de talentos e riquezas de Hong Kong durante as negociações de transferência de soberania. Pelo acordo, Hong Kong se tornaria parte da China, mas teria autonomia para manter seu sistema econômico e político. Com a renúncia dos deputados, o Legislativo local passa a ser totalmente controlado por Pequim. Dos 70 parlamentares, apenas metade é eleita pela população.
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Comentários (7)
Ary
2020-11-11 18:47:25Ces't lá vie! Aplausos para os comuna. É esse Brasil que eles querem. Não vai ter baile certo. Como disse a Benedita "vai rolar sangue". Deus me livre dessa esquerda escrota, usurpadora, ladra, manipuladora, mentirosa e covarde do Brasil. A China que se foda!
Jose
2020-11-11 16:58:11a china esta como cavalo de desfile para a democracia .... espero que tenha uma imensa dor de barriga e que o problema do governo totalitário seja resolvido por isto, dentro do território chinês... penso que isto não demora muito, eles nuca enfrentaram oposição e ideias diferentes a não ser em casos pequenos e isolados
Mozart
2020-11-11 16:50:27Extremamente preocupante isso! A maioria (local e global!) mais preocupada em parabenizar o candidato democrata antes do resultado oficial das eleições, enquanto a China leva seu governo com mãos de ferro, sem respeitar direitos básicos e elementares de seus cidadãos, efetuando manobras como a dessa matéria e pouquíssimos se manifestam! E pior, China, Russia e Cuba foram ELEITOS para o COMITÊ DE DIREITOS HUMANOS DA ONU!!!!!! Para mim... nosso futuro, infelizmente, esta bastante nebuloso...
Nádia
2020-11-11 11:53:49Tem local em q largam o osso.. tem local em q alguma dignidade existe...
Adhemar
2020-11-11 11:40:45Como seria bom se isto acontecesse no Brasil. Incluir STF e Senadores
Jose
2020-11-11 11:40:05Enquanto aqui os ladrões do centrão batem palmas para o capitão corona depois que ele foi papado novamente pelo embaixador norte-americano! Somente gente demente e delinquente apoia o genocida nesta campanha para destruir o país!
Mauro
2020-11-11 11:20:47A China cada mais forte!!!