Facebook vai barrar mensagens que negam o Holocausto
O Facebook anunciou que irá barrar mensagens que neguem ou distorçam o Holocausto, em que mais de 6 milhões de judeus (foto) foram mortos na Segunda Guerra. Em um comunicado desta segunda, 12, a empresa anunciou que baniu os estereótipos antissemitas sobre o "poder coletivo dos judeus, que muitas vezes são retratados governando o mundo...
O Facebook anunciou que irá barrar mensagens que neguem ou distorçam o Holocausto, em que mais de 6 milhões de judeus (foto) foram mortos na Segunda Guerra.
Em um comunicado desta segunda, 12, a empresa anunciou que baniu os estereótipos antissemitas sobre o "poder coletivo dos judeus, que muitas vezes são retratados governando o mundo ou suas principais instituições".
Ao justificar a decisão, o Facebook cita uma pesquisa feita com jovens americanos, com idade entre 18 e 39 anos. Quase um quarto dos entrevistados disse acreditar que o Holocausto foi um mito, que foi exagerado ou que se trata de algo que eles não têm certeza se aconteceu.
A Confederação Israelita do Brasil, Conib, celebrou a decisão da empresa de tecnologia americana. “É sabido que o Holocausto é alvo recorrente de ataques e distorções por aqueles que pregam o ódio e a intolerância”, disse o presidente da Conib, Fernando Lottenberg. "É de fundamental importância que todos tenham acesso a dados verdadeiros sobre este momento nefasto da história da humanidade."
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Comentários (6)
José
2020-10-13 15:31:09E a tão alardeada e ardorosamente defendida LIBERDADE DE EXPRESSÃO E LIVRE MANIFESTAÇÃO???!!! O que o Facebook está fazendo é tão somente se arvorar da figura de "censor" mundial, e isso é um acinte, um desrespeito a individualidade... Que cada um possa exprimir suas considerações e adotar opiniões próprias, arcando, por óbvio, com toda a responsabilidade acerca de seu posicionamento... A censura nunca foi o meio adequado para se "combater" ideias diversas, isso se pondera por ensinamentos...
Vimar
2020-10-13 12:20:42É o mínimo que o proprietário do Facebook, o judeu Mark Elliot Zuckerberg, deveria fazer: Não permitir que a inverdade prevaleça sobre esse triste episódio da história judaica.
Odete6
2020-10-13 11:06:24Carambaaaa.... depois de décadas de existência, Facebook?!!!... DEMORARAM, hein, MENTES LENTAS?!!!! E vamos combinar: são inacreditável e superlativamente burros esses ""jovens norte-americanos de 18 a 39 anos"", que envergonham as 3 Américas!!!!
Jose
2020-10-13 09:37:53Só agora? Depois de todo o estrago feito pelos vários tipos de Fake News que o Facebook ajudou a disseminar? O Bozo é presidente por causa das fake news distribuídas por estes veículos de contaminação cerebral em massa. Olhem o prejuízo que ele causou ao Brasil? Quem pagará os custos? O Facebook? O Whats Up? Estas empresas todas deveriam ser banidas até que elas demonstrassem que possuem a capacidade técnica de separar o joio do trigo, ou seja a verdade da mentira!
Luigi
2020-10-13 09:11:28Ótima notícia! Notícias distorcidas e inverdades sobre fatos inquestionáveis da nossa história que se espalham pela internet, principalmente em redes sociais (e WhatsApp) não deveriam entrar no conceito de liberdade de expressão. Isso faz mal para toda uma sociedade carente de estudo e bom senso.
TONI FERREIRA
2020-10-13 08:27:12Correto o FACEBOOK, pois não se pode negar ou distorcer fatos nefastos da História e que ainda hoje causam mal à humanidade. Nas redes sociais pode-se difundir conhecimentos e emitir ou, até mesmo, afrontar opiniões, não se podendo cometer crimes ou mentir e criar teses sobre fatos históricos incontestes. Não pode um general da ativa e ministro de Estado no Brasil dizer que não sabe o que foi o AI-5, porque nascera posteriormente a edição desse ato. Se isso não é ignorância, é mesmo burrice.