Operação em São Paulo investiga empresários que sonegaram R$ 10 bi
Uma operação deflagrada nesta quinta-feira, 10, em São Paulo, investiga crimes de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal, que teriam causado prejuízos de 10 bilhões de reais aos cofres do estado. O Ministério Público de SP, a Polícia Civil, a Secretaria de Estado de Fazenda e a Superintendência da Receita Federal realizam a segunda fase...
Uma operação deflagrada nesta quinta-feira, 10, em São Paulo, investiga crimes de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal, que teriam causado prejuízos de 10 bilhões de reais aos cofres do estado. O Ministério Público de SP, a Polícia Civil, a Secretaria de Estado de Fazenda e a Superintendência da Receita Federal realizam a segunda fase da Operação Monte Cristo.
Policiais e promotores cumpriram 88 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Criminal de São José dos Campos. Entre os alvos estão cinco distribuidoras de medicamentos de grande porte e duas redes varejistas de farmácias, que controlam mais de 300 lojas. A Justiça também determinou, a pedido do Ministério Público, o sequestro de 17 imóveis.
O prejuízo de 10 bilhões de reais identificado pelos investigadores foi acumulado ao longo de seis anos. A apuração do caso começou em 2017 e teve como alvo uma rede de farmácias da região do Vale do Paraíba. Após a celebração de acordos de delação premiada, que renderam a devolução de 340 milhões de reais, as investigações se expandiram.
Segundo os colaboradores, outras empresas adotaram os mesmos mecanismos de fraude fiscal estruturada no setor farmacêutico. Sem recolher ICMS, os empresários conseguiam reduzir o custo final dos produtos.
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Comentários (10)
CLAUDIO
2020-10-02 09:55:55A questão não atacada nunca: a carga tributária escorchante leva a isso. Numa quitanda, açougue ou armarinho, ninguém emite Nota Fiscal. Quem agir estritamente nos limites da imposição tributária quebra. Ficamos impressionados com esse pelo volume de dinheiro, mas a sonegação é fruto da hipocrisia estatal, do estelionato contínuo contra o contribuinte. Pretextam uso a favor da sociedade, cobram o tributo e usam a arrecadação com orgias de gastos (camarões, carros top, classe executiva)...
Armando
2020-10-01 23:42:26Onde esta o nome dos fraudadores.
José
2020-10-01 17:21:06Os alvos são as distribuidoras de medicamentos Medicamental, Navarro, Dismed, TFarma e Divamed, as redes varejistas Bifarma e Campeã, e a associação de distribuidores Abradilan.
José
2020-10-01 17:18:02GRUPO RM FARMA
José
2020-10-01 15:17:32CONCORDO PLENAMENTE COM O LEITOR PAULO. EMPRESAS ENORMES LIGADAS AO SETOR DE MEDICAMENTOS QUE SONEGAM MILHÕES DE REAIS EM IMPOSTOS, TÊM SIM QUE TER SEUS NOMES PUBLICADOS NA GDE MÍDIA. ORA, GANHAM RIOS DE DINHEIRO DO NOSSO POVO, ENTÃO TEMOS QUE SABER O NOME DESSES CRIMINOSOS! JOSÉ ROBERTO. am
Silvino
2020-10-01 13:18:07Dá pra contar nos dedos que controla 300 lojas. O setor fatura bilhões e ainda comete crimes financeiros. Sem houve sonegação o nome de quem praticou que ser mostrado ao público em geral. Remédios caros e sonegação presente, só faltava essa agora.
Odete6
2020-10-01 13:12:49Cumprimentos, agradecimentos e aplausos para o MPSP, para a RECEITA FEDERAL, para a SEFSP e para a POLÍCIA CIVIL SP pela competente OPERAÇÃO MONTE CRISTO!!!! Esses sim, são profissionais competentes que fazem valer a pena confiar e financiar!!!! Isso mesmo, essa é a *receita* para o país: "passar o rodo" nessa facção de criminosos sangue-sugas repugnantes, resgatando o erário roubado devolvendo-o à população, libertando o sangue e o suor dos cidadãos da exploração desses vampiros marginais!!!
Arlete
2020-10-01 11:33:55Por que o nome das redes de farmácia não é divulgado???
Volf MS
2020-10-01 11:31:49Parabéns a polícia civil ao MP, receita federal, secretaria de fazenda enfim todos que que ajudaram a destruir essa quadrilha de colarinho branco. Agora é só não aparecer aqueles ministros que tem mania de dar HC pro pessoal.
ELOI
2020-10-01 11:13:08esse país não tem solução