Juiz proíbe sessão presencial na Assembleia de SP após bolsonaristas tirarem máscara
O juiz Valentino Aparecido de Andrade, da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, proibiu as sessões presenciais na Assembleia Legislativa paulista por causa da pandemia do novo coronavírus. As sessões haviam sido retomadas no início de agosto graças a um protocolo que exige o uso de máscaras nas dependências do parlamento, incluindo o plenário....
O juiz Valentino Aparecido de Andrade, da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, proibiu as sessões presenciais na Assembleia Legislativa paulista por causa da pandemia do novo coronavírus. As sessões haviam sido retomadas no início de agosto graças a um protocolo que exige o uso de máscaras nas dependências do parlamento, incluindo o plenário.
O magistrado acolheu um pedido de liminar feito pela deputada Mônica Seixas, do PSOL, que acionou a Justiça depois que deputados bolsonaristas se recusaram a utilizar os itens de proteção facial no plenário. Segundo a ação, o deputado Douglas Garcia, do PTB, negou-se a colocar a máscara em uma sessão no dia 18 de agosto.
O então presidente da sessão, Gilmaci Santos, foi questionado sobre a conduta do deputado, que desrespeitava o protocolo interno e o decreto do governador João Doria, mas disse que não poderia obrigar o parlamentar a usar o item de proteção. Em seguida, a deputada Letícia Aguiar, do PSL, também retirou sua máscara em solidariedade ao colega bolsonarista.
Na decisão, o juiz lembrou que as atividades presenciais no Poder Judiciário não foram retomadas porque elas ocorrem em ambientes fechados, o que aumenta o risco de transmissão do coronavírus e afirmou que "há sério risco de uma onda de contaminação pela Covid se as atividades presenciais puderem ocorrer no ambiente da Assembleia Legislativa de São Paulo".
"A propósito, por estes dias a imprensa noticiou uma onda de contaminação que atingiu o senhor presidente do STF e outras autoridades, quando estiveram expostas ao vírus em um local fechado, no caso, no ambiente do STF, durante a posse da presidência daquele tribunal", destacou o juiz, lembrando da contaminação por coronavírus na posse de Luiz Fux, neste mês.
Pela decisão, a Assembleia só poderá discutir e votar projetos em sessões virtuais, como ocorreu entre abril e o início de agosto, sob pena de pagamento de multa de 100 mil reais. O magistrado determinou ainda que a Alesp adote um "rigoroso controle" de acesso às suas dependências, medindo a temperatura corporal de pessoas e exigindo o uso de máscara de proteção, além de fornecer álcool em gel.
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Comentários (8)
Antonio
2020-09-23 09:05:32Só podia vir do PSOL! Tantas coisas mais importantes para discutir na Assembleia e a deputada vai travar as sessões presenciais por conta de um cabeçudo que não quis usar máscara! pura hipocrisia!
Lucia
2020-09-23 08:27:23A burrice contamina, assim como o Covid!!
Vera
2020-09-23 08:19:45Esse tipo de atitude vindo de um parlamentar é imperdoável. E pra completar a incoerência, a coleguinha retira a máscara em solidariedade. Burrice ao quadrado!
Lilian
2020-09-23 03:06:11Quem não usa máscara deve ser chamado de brasileiro burro narcisista. A pior corja da América Latrina.
Maria
2020-09-22 17:17:28Eita gente nefasta sem respeito, é esta corja que se recusa usar máscara
Antonio
2020-09-22 17:12:31Realmente não faz sentido chamar de bolsonarista quem não usa máscara. O termo bolsonarista não faz sentido. Por quê não chamar de anti petista?
Rosangela
2020-09-22 16:39:58Deveria só proibir a entrada de quem tirou a máscara .
Oswaldo
2020-09-22 16:39:29Por favor, multe e os faça trabalhar, eles querem de fato é nada fazer