Após alta de preços, governo se mobiliza para negar interferência no mercado
Após rumores gerados pela atuação da Secretaria Nacional do Consumidor contra supermercados, o governo quer convencer o setor de que não haverá interferências do governo para conter a alta do preço de alimentos. O Ministério da Justiça deu prazo de cinco dias para que os supermercados informem todos produtos da cesta básica que tiveram variações...
Após rumores gerados pela atuação da Secretaria Nacional do Consumidor contra supermercados, o governo quer convencer o setor de que não haverá interferências do governo para conter a alta do preço de alimentos. O Ministério da Justiça deu prazo de cinco dias para que os supermercados informem todos produtos da cesta básica que tiveram variações no último mês e, diante de críticas, negou que a medida represente uma intervenção.
Na noite de quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro negou qualquer possibilidade de ação do governo. “Não vamos interferir no mercado de jeito nenhum, não existe canetaço para resolver o problema da economia”, garantiu o chefe do Planalto.
Na manhã desta quinta-feira, 10, o ministro das Comunicações, Fábio Faria (foto), corroborou a fala de Jair Bolsonaro. “Encerrada a discussão”, afirmou o chefe da pasta, sobre as especulações em torno de uma intervenção.
Na semana passada, Bolsonaro pediu “patriotismo” dos donos de supermercados para eliminar a margem de lucro de alguns produtos e, assim, ajudar a conter a alta de preços. Itens como arroz, óleo e tomate estão entre os que tiveram maior alta nas últimas semanas.
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Comentários (9)
Eduardo Duprat
2020-09-11 09:13:04Oferta e procura: essa é a regra. Tarifa para importação também é uma interferência no mercado.
Jose
2020-09-10 16:02:04Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. O bozismo não sabe o que faz, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!
Odete6
2020-09-10 13:40:03Qual é o problema de se solicitar aos gananciosos que tenham um mínimo de consciência para com o POVO BRASILEIRO, sobretudo nesse momento tão crítico???!!! Isso não é interferir no mercado, é negociar e convocar para a solidariedade participativa. Todos têm sim que, obrigatoriamente, fazê-lo, é lógico, já q o problema é comum a todos nós. Não há ""ungidos""nessa fase tão dramática da vida nacional!!! É evidente para toda a população q os oportunistas estão em ação e se aproveitando da situação.
AIRTON
2020-09-10 13:39:43Cadê o super capitão Bolsonóquio pra resolver o problema? Vai se acovardar mais uma vez.
Leandro
2020-09-10 13:35:00Se envolver o Min. da Justiça num assunto de comércio não é intervenção, isso é o que? Bolsonaro que intervenção é ato como 1964? Espero que o Bolsonaro saia logo de lá. Precisamos de republicanos no governo, liberais verdadeiros e não capitão do exercito esquerdista.
Decio
2020-09-10 13:11:51Acima está ocorrendo um erro Escreveram na manhã desta 6:a feira quando o certo é desta 5.a feira dia 10
Eduardo
2020-09-10 13:11:33Não entendo a preocupação do governo em não querer parecer intervencionista. Investigar, fiscalizar e impedir quaisquer práticas abusivas é obrigação básica da administração pública. As leis existem, até mesmo em abundância, para coibir situações de desequilíbrio no abastecimento e evitar a exploração da população.
Manuel
2020-09-10 13:10:02Fique em casa pois economia se resolve depois.
Vimar
2020-09-10 13:03:05A INFLAÇÃO é muito mais doida e incontrolável que Bolsonaro, Tófoli, Gilmar, Lewandowisk , Alcolumbre, Maia, etc. O executivo distribui, mas não gera riquezas.