Em meio à pressão de investidores, BC vai lançar agenda sustentável
O Banco Central deve lançar na próxima terça-feira, 8, um novo eixo da agenda estratégica de medidas voltadas ao desenvolvimento do mercado financeiro, chamada de Agenda BC#. A dimensão será focada na sustentabilidade. O programa inclui iniciativas que guiarão o Sistema Financeiro Nacional de olho na responsabilidade socioambiental e nos riscos climáticos. De acordo com nota...
O Banco Central deve lançar na próxima terça-feira, 8, um novo eixo da agenda estratégica de medidas voltadas ao desenvolvimento do mercado financeiro, chamada de Agenda BC#. A dimensão será focada na sustentabilidade.
O programa inclui iniciativas que guiarão o Sistema Financeiro Nacional de olho na responsabilidade socioambiental e nos riscos climáticos. De acordo com nota da autoridade monetária, na cerimônia, será assinado um acordo com a Climate Bonds Initiative. O BC, entretanto, não adiantou detalhes do acerto.
A medida ocorre em meio à pressão de investidores pela retomada econômica sustentável. Em julho, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (foto), chegou a participar de uma reunião na qual Hamilton Mourão apresentou a instituições financeiras o que tem sido feito para aumentar a proteção à Amazônia.
Naquela ocasião, o vice-presidente pediu que os investidores financiassem projetos na área de meio ambiente. Os empresários gostaram do discurso oficial, mas deixaram claro que precisariam de resultados concretos para garantir novos investimentos.
Participarão do evento de terça-feira, às 14h30, além de Campos Neto, diretores do BC e representantes da Organização das Nações Unidas; da gestora de recursos Blackrock; da agência de classificação de riscos Moody´s; da Climate Bonds Initiative; da Organização Brasileira de Cooperativas; e da Federação Brasileira de Bancos, a Febraban.
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Comentários (2)
Getulio
2020-09-04 16:50:10Em qualquer contexto, só se dilapidam e dissipam recursos naturais qdo a liderança é néscia, irresponsável, inconsequente ou simplesmente estúpida. Com as pressões demográficas cada vez menores (a taxa de fecundidade total anda em torno de 1.7 filhos por mulher), não há desculpa para situar o País entre os párias do atraso. O Vice, que é capaz de ler artigos sobre o tema em pelo menos três idiomas, sabe do esforço internacional para conter desastres ambientais, cujos sequelas são irreparáveis.
Claudio
2020-09-04 16:49:25BorAA ! P cima !!!