Toffoli rejeita abertura de inquéritos baseados na delação de Cabral
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli (foto), rejeitou a abertura de três inquéritos baseados na delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, assinada com a Polícia Federal. As decisões, que atendem pareceres do procurador-geral da República, Augusto Aras, barraram a investigação de ministros do Superior Tribunal de Justiça e do...
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli (foto), rejeitou a abertura de três inquéritos baseados na delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, assinada com a Polícia Federal. As decisões, que atendem pareceres do procurador-geral da República, Augusto Aras, barraram a investigação de ministros do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal de Contas da União.
Há pouco mais de duas semanas, Crusoé mostrou que, no acordo, Cabral relatou a "compra de ministros" do TCU, com o objetivo de “proteção dos interesses da gestão de Orlando Diniz” na Fecomércio-RJ. Os integrantes da corte citados são: Vital do Rêgo, Bruno Dantas e Raimundo Carreiro.
O ex-governador ainda faz menção a outros casos e ministros. Valmir Campelo e Aroldo Cedraz, por exemplo, teriam recebido pagamentos indevidos "como forma de garantir a regularidade das obras realizadas no Rio de Janeiro" na gestão de Cabral.
Ao realizar o arquivamento,Toffoli reverteu autorizações dadas por Edson Fachin, que homologou a delação de Cabral. O ministro havia permitido que a PF abrisse doze novos inquéritos para apurar as acusações feitas pelo ex-governador contra autoridades e enviado os processos para que o presidente do STF os encaminhasse para o sorteio de um novo relator.
Toffoli, contudo, decidiu remeter os inquéritos à PGR para manifestação. Em três casos, Aras protocolou pareceres requerendo que os processos fossem sumariamente arquivados, antes mesmo do início das investigações, sob o argumento de que o órgão é contrário à delação de Cabral e de que a palavra final sobre os inquéritos seria sua e, não, da PF.
Além disso, o PGR afirmou que não há elementos mínimos para a abertura das investigações. Em resposta aos pedidos de Aras, Toffoli determinou o arquivamento desses três inquéritos. Os outro processos abertos a partir da delação ainda aguardam aval do presidente do STF.
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Comentários (10)
André
2020-07-28 19:24:45Quando esse infeliz vai morrer de COVID. Pelo menos isso né.
Alvaro
2020-07-28 19:20:51safado. e além de tudo não sabe nada de lei.
Rosileine
2020-07-28 16:44:38e porque ele seria a favor de abrir esses inquéritos se o nome dele esta no meio...
Mauricio
2020-07-28 14:55:40Porque Ministro? Chega de esconder os calhordas que já sabemos quem são. Vergonha isso tudo
Juarez
2020-07-28 14:36:16Desse jeito fica difícil fazer esse país ir pra frente. um ministro do stf suspeitissimo de corrupção dando as cartas até hj. assim não tem jeito.
Marco
2020-07-28 12:35:13Realmente vivemos numa nova espécie de "Ditadura" a do judiciário, a alta cúpula STF, STJ e PGR. Única esperança é o povo em massa apoiar os líderes da Lava-Jato, Moro, Deltan, Bretas.
Marco
2020-07-28 12:35:13Realmente vivemos numa nova espécie de "Ditadura" a do judiciário, a alta cúpula STF, STJ e PGR. Única esperança é o povo em massa apoiar os líderes da Lava-Jato, Moro, Deltan, Bretas.
Elaine
2020-07-28 11:53:32O PGR está só cumprindo à risca as incumbências recebidas quando de sua indicação .. Sob alívio geral de muitos . Verdadeiro pesadelo para quem apostou no combate à corrupção e à impunidade . Desalento maior , só mesmo o número silencioso das mortes que logo chegarão à 100.000 mortos e parece ... já faz parte do contexto !
Romildo
2020-07-28 11:31:53É o amigo do amigo do meu pai, continua firme e forte, infelizmente quem se calou foram os jornalistas.
Osvaldo
2020-07-28 11:30:18😂😂😂 Esse é o Brasil que eu quero. Semi deuses não podem ser investigados em país de analfabetos kkkkk