Fernando Frazão/Agência Brasil

O mensageiro do Apocalipse

As histórias de Glenn Greenwald, o parceiro de Edward Snowden e Julian Assange que vazou as mensagens roubadas de Dallagnol e Moro
14.06.19

Um mês antes das eleições americanas de 2016, no dia 9 de outubro, o advogado americano Glenn Greenwald publicou com um colega uma matéria no site The Intercept, criado por ele em 2013. Com o título “Exclusivo: novo vazamento de e-mails revela relação próxima da campanha de Clinton com a imprensa”, o texto expunha o conteúdo de mensagens trocadas entre a equipe da candidata democrata Hillary Clinton e jornalistas. Entre as táticas usadas para manipular a imprensa, citava-se o oferecimento de bebidas e comida para jornalistas em reuniões para transmitir informações e sugestões de entrevistados para os programas de televisão. A fonte dos dados, segundo o The Intercept, identificava-se como Guccifer 2.0.

Guccifer 2.0 já era um nome conhecido. Dois dias antes, o Departamento de Segurança Interna e o diretor de Inteligência Nacional dos Estados Unidos soltaram um comunicado dizendo que eles estavam convictos de que o governo russo estava por trás dos roubos de e-mails de cidadãos e instituições americanas, incluindo de organizações políticas. “As revelações recentes de e-mails supostamente hackeados em sites como DCLeaks.com e Wikileaks, e pela identidade online Guccifer 2.0, são consistentes com os métodos e motivações russos”, dizia a nota. “Nós acreditamos que somente oficiais de alto nível da Rússia poderiam ter autorizado essas atividades.” O alerta não deteve Greenwald, mesmo em plena campanha eleitoral. Na matéria do Intercept, ele se explicava: “Na sexta-feira, autoridades do governo (de Barack) Obama alegaram que os funcionários de alto nível da Rússia foram responsáveis por este e outros ataques, embora não tenham fornecido nenhuma evidência para essa afirmação”.

Nem a origem criminosa dos documentos nem o interesse evidente de quem forneceu os dados – agente russos – evitaram a publicação da matéria. O padrão parece ter se repetido no Brasil. Na divulgação das conversas entre Sergio Moro e os procuradores da Lava Jato no domingo, 9, Greenwald também não se importou com a forma como as conversas foram obtidas (se é mesmo que ele não sabe) ou com o óbvio direcionamento dos alvos: somente juízes e investigadores envolvidos em decisões desfavoráveis aos acusados pela Lava Jato tiveram seus dados vazados. Ao ser perguntado por Crusoé sobre essa seletividade (leia a entrevista ao final da matéria), Greenwald respondeu: “Qualquer sugestão de que eu me oponho à Lava Jato é totalmente ridícula”.

Os métodos de Greenwald, de 52 anos, se encaixam naquilo que é conhecido como “jornalismo ativista”, “jornalismo de oposição” ou “jornalismo de choque”. A prática usa as premissas que regem a profissão – como a preservação da fonte e a busca do interesse público – para atingir apenas rivais. Seu sobrenome até deu origem a um verbo em inglês: “greenwalding”. Em 2016, o termo entrou no site Urban Dictionary, em que os leitores elencam acepçōes para as palavras e votam nas melhores. Uma das mais populares é: “pinçar um conteúdo e tirá-lo do contexto com o objetivo de difamar alguém”.

Os alvos de Greenwald são todos aqueles que, em sua visão de mundo, abusam de sua condição de poder. Trata-se de um grupo eclético, que inclui o Partido Democrata, as elites, o jornal Washington Post, a Globo, os ricos (embora seja financiado por um bilionário), o FBI, a CIA, Israel, o Reino Unido, o ex-procurador especial dos Estados Unidos Robert Mueller, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro e a operação Lava Jato quando o alvo é o PT. “Moro e os procuradores da Lava Jato são figuras altamente controversas aqui e no mundo – tidos por muitos como heróis anticorrupção e acusados por tantos outros de ser ideólogos clandestinos de direita, disfarçados como homens da lei apolíticos. Seus críticos têm insistido que eles exploraram e abusaram de seus poderes na Justiça com o objetivo político de evitar que Lula retornasse à Presidência e destruir o PT”, diz o Intercept no texto elaborado para justificar a publicação das mensagens roubadas de Deltan Dallagnol.

O gosto pelo enfrentamento, que Greenwald destila quase diariamente em sua conta do Twitter com mais de 1 milhão de seguidores, aflorou ainda em 2005, quando ele criou um blog e começou a criticar a presença militar americana no Iraque. No ano seguinte, ainda na condição de advogado constitucionalista e blogueiro, publicou o livro Como um patriota deveria atuar. O título fazia referência ao Patriot Act, criado pelo presidente George W. Bush como resposta aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. A obra tornou-se um best-seller. Nos anos seguintes, Greenwald escreveu mais quatro livros. O sucesso editorial abriu as portas para a autoria de colunas no site americano Salon e, mais tarde, no jornal inglês The Guardian.

No final de 2012, Greenwald foi procurado por Edward Snowden, um hacker que havia trabalhado na Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos, a NSA. Snowden entregou a ele documentos que mostravam como as agências americanas vigiavam cidadãos nos Estados Unidos e no resto do planeta, inclusive o Brasil. O material foi publicado por diversos veículos do mundo. Um jornalista do The Washington Post também recebeu material para produzir uma matéria. A experiência, contudo, incomodou Snowden. No livro Sem lugar para se esconder, Greenwald conta como Snowden reagiu ao ver o Washington Post executando seu ofício.

“Em vez de reportar a história rapidamente e de forma agressiva, o Washington Post montou um grande time de advogados, que estava fazendo todo tipo de pedido e dando todo tipo de advertências terríveis. Para a fonte (Snowden), isso mostrou que o Post, em relação ao que ele acreditava ser uma oportunidade jornalística sem precedentes, estava sendo dominado pelo medo em vez de convicção e determinação”, escreve Greenwald. Snowden então fez um pedido: “Agora eu realmente quero que você seja a pessoa que vai reportar isso. Eu o tenho lido há muito tempo e sei que você será agressivo e não terá medo em fazer isso”. Greenwald respondeu: “Eu estou pronto e ansioso. Vamos decidir agora o que preciso fazer”.

Pela divulgação do material de Snowden, Greenwald ganhou o Prêmio Pulitzer de jornalismo em 2014, ao lado do Guardian e do Washington Post. Mas a má experiência em negociar a publicação com veículos da imprensa o levou, ainda em 2013, a pensar em fundar o site The Intercept, em que ele teria mais liberdade para divulgar seu material (os contratos assinados para as colunas no Salon e no Guardian estabeleciam que Greenwald publicaria sem ter de se submeter a um editor).

A empreitada digital começou muito bem. Em 2013, o Intercept recebeu 500 mil dólares do bilionário iraniano Pierre Omidyar, fundador do site de leilões eBay e do PayPal. Nos primeiros anos de vida, os salários da equipe do Intercept foram custeados por Omidyar e pelo rendimento das ações de suas empresas. Entre 2014 e 2017, Greenwald recebeu 1,6 milhão de dólares da First Look Media, de Omidyar. Seu salário em 2015, segundo matéria do jornalista Charles Davis, publicada na Columbia Journalism Review, chegou a 518 mil dólares ao ano, ou 43 mil dólares por mês.

Três anos depois da divulgação dos materiais de Snowden, o Intercept ganhou os holofotes com a divulgação dos e-mails da campanha de Hillary Clinton, juntamente com o Wikileaks, do australiano Julian Assange — que recentemente foi obrigado a sair da embaixada do Equador, em Londres, onde estava refugiado desde 2012, para evitar ser extraditado ou para a Suécia, onde é acusado de estupro, ou para os Estados Unidos, onde é acusado de espionagem. A Justiça do Reino Unido deve enviá-lo para os Estados Unidos. Com Snowden e Assange, Greenwald forma um trio decidido e sempre disposto a defender Vladimir Putin. Snowden hoje vive refugiado na Rússia e mantém contato frequente com Greenwald. “Eu acho que a razão para que Putin tenha aceitado Snowden na Rússia é porque ele simplesmente gostou da ideia de aparecer como um protetor dos direitos humanos contra os Estados Unidos”, disse Greenwald a Ian Parker, jornalista da revista The New Yorker.

Reprodução/RuptlyReprodução/RuptlyAssange é retirado da embaixada do Equador: ele deve ir para os EUA
Dos três ativistas, Greenwald é o que tem a língua mais afiada. Para cada abuso ou crime cometido a mando de Putin, o americano cria uma história para relativizar o fato. Ou, então, afirma que as evidências não são suficientes para culpar Moscou. Um ex-expião russo e sua filha foram envenenados com Novichok, na Inglaterra, no ano passado? Para Greenwald, os cientistas britânicos mentiram quando disseram que a substância havia sido produzida na Rússia. E atacar rivais políticos é o que fazia também o ex-presidente americano Barack Obama com o uso de drones militares no Oriente Médio. Russos derrubaram um avião de passageiros da Malaysia Airlines que sobrevoava a Ucrânia, em 2014? Greenwald tuitou que a Marinha americana também abateu um avião iraniano em 1988.

No afã de livrar os russos, Greenwald, que é de esquerda, chegou até mesmo a se aproximar de veículos de imprensa favoráveis ao presidente americano Donald Trump. Tudo para argumentar que não houve conluio entre os russos e a campanha do republicano, em 2016. Greenwald chamou as matérias sobre um possível conluio de “histeria russofóbica”. Ao mesmo tempo, passou a atacar impiedosamente o ex-procurador-geral Robert Mueller, que foi responsável pela investigação do caso. “Mesmo que ele (Trump) tenha feito acordos estranhos com a Rússia, eu ainda acho que é do interesse geral não ensinar uma geração inteira, que está se interessando por política pela primeira vez, que os russos são demônios”, disse ele à New Yorker.

Casa BrancaCasa BrancaTrump encontra Putin em 2018: para Greenwald, nos EUA há uma “russofobia”
Além de preservar Putin, Greenwald é simpático a grupos terroristas muçulmanos, como o Estado Islâmico, a Al Qaeda, o Hamas e o Hezbollah. Em uma conferência de socialistas em Chicago, em 2012, ele disse: “Nós temos organizações na lista de terrorismo que não são nem remotamente uma ameaça para os Estados Unidos, como o Hezbollah e o Hamas. Eles não estão de forma alguma tentando ferir americanos. São devotados a proteger seus cidadãos contra o estado de Israel. Apesar disso, é um crime nos Estados Unidos fazer qualquer coisa que seja entendida como apoio material ao Hezbollah e ao Hamas”. Em 1983, só para lembrar, membros do Hezbollah explodiram dois caminhões-bomba no Líbano e mataram 307 militares que estavam no país como força de paz. Desses, 241 eram americanos.

Para Greenwald, terroristas são as democracias do Ocidente. “Os Estados Unidos, o Reino Unido e seus aliados mataram repetidamente civis muçulmanos na última década (e antes disso), mas os defensores desses governos insistem que isso não pode ser ‘terrorismo’ porque são os combatentes, não civis, que são os alvos. Será que está certo pensar que, quando nações ocidentais matam continuamente civis muçulmanos, isso não é terrorismo, mas quando os muçulmanos matam soldados ocidentais, isso é terrorismo?”, escreveu ele no Guardian, em maio de 2013.

O Brasil entrou na vida de Greenwald principalmente por questões pessoais. Em 2005, o americano conheceu o jovem David Miranda, então com 20 anos, na região da rua Farme de Amoedo, na praia de Ipanema. Casaram-se pouco tempo depois. Miranda, que deixou a escola aos 13 anos, fez supletivo e depois se formou em comunicação, tornou-se mundialmente conhecido por ter sido interrogado por nove horas no aeroporto de Heathrow, em Londres. Ele foi pego transportando documentos de Snowden para Greenwald. Ao chegar ao Brasil, Miranda começou uma campanha pedindo para a então presidente Dilma Rousseff conceder asilo a Snowden, sem sucesso.

ReproduçãoReproduçãoO brasileiro David Miranda, em campanha para que a então presidente Dilma Rousseff concedesse asilo a Snowden: ele chegou a ser detido no Reino Unido
Em 2016, Miranda elegeu-se vereador no Rio de Janeiro pelo PSOL. No ano passado, tentou a Câmara dos Deputados. Com 17 mil votos, tornou-se primeiro suplente da bancada do PSOL. Quando o deputado federal Jean Wyllys, também do PSOL, decidiu deixar o Brasil alegando ameaças de morte, Miranda ocupou seu lugar. Miranda e Greenwald compartilham uma casa perto da favela da Rocinha e a mesma visão de mundo. “Eu e meu marido estivemos juntos no caso do Snowden e nós lutamos contra os governos mais poderosos do mundo e a CIA, a NSA, o Reino Unido… Estávamos sendo ameaçados o tempo todo”, disse Greenwald, em entrevista para o site Agência Pública, na terça-feira, 11, dois dias depois da divulgação das mensagens roubadas do celular de Deltan Dallagnol e que teriam sido entregues ao Intercept por “fonte anônima”.

Na mesma entrevista, Greenwald aproveitou para atacar veículos de imprensa brasileiros. Ele afirmou que a “grande mídia” estava trabalhando para a Lava Jato. Não é um argumento muito diferente do que ele usou contra a imprensa americana, mas com sinal trocado. Ele diz que os veículos do seu país estavam a serviço dos democratas, em 2016. “Quando a grande mídia transforma Moro e a força-tarefa em deuses ou super-heróis, torna-se inevitável o que aconteceu. Os jornalistas pararam de investigar e questionar a Lava Jato e simplesmente ficaram aplaudindo, apoiando e ajudando”, disse ele. “A Globo foi para a força-tarefa uma aliada, amiga, parceira, sócia. Assim como a força-tarefa da Lava Jato foi o mesmo para a Globo.”

No dia seguinte, a Globo emitiu um comunicado. E revelou que, apesar dos ataques, Greenwald procurara a empresa no dia 29 de maio para propor uma nova parceria: divulgar as mensagens de Dallagnol a Sergio Moro. O advogado e a TV já tinham trabalhado juntos em 2013 na publicação dos documentos de Snowden. Mas, numa conversa na redação do Fantástico, Greenwald se recusou a dar informações sobre o conteúdo do material que dizia possuir e da sua origem – “uma grande bomba a explodir”. Sim, ele queria fechar a parceria sem que a Globo soubesse antes o que ele tinha em mãos. Por isso, a conversa não foi adiante.

Uma vez publicadas as matérias no Intercept, prossegue o comunicado, um representante do site ainda procurou a emissora para oferecer uma entrevista. Também não deu certo. Na sequência, vieram os ataques de Greenwald à Globo. “O comportamento de Greenwald nos episódios aqui narrados permite ao público julgar o caráter dele”, diz a nota. Nesta quinta-feira, Greenwald respondeu a algumas perguntas de Crusoé. Eis o que ele disse:

O senhor chegou a negociar com a Globo a publicação do diálogo entre Sergio Moro, Deltan Dallagnol e outros juízes e procuradores? Por que essa negociação não rendeu frutos?
Não deu frutos porque seis meses atrás (mais ou menos), quando conversei com eles sobre trabalhar em um assunto diferente, eles me disseram que João Roberto Marinho tinha proibido a Globo de trabalhar comigo de qualquer forma. Ele tinha ficado ofendido porque eu critiquei a reportagem da Globo depois que trabalhei com eles no caso de Snowden. Quando falei com a equipe do Fantástico sobre a possibilidade de trabalhar junto, eu disse que eles precisariam saber se essa proibição ainda se aplicava. Mas eles se recusaram. Até hoje, enquanto a maioria dos grandes jornais e revistas no Brasil pediram para trabalhar conosco para divulgar o arquivo, a Globo nunca solicitou isso porque eles não têm interesse em divulgar nada sobre Sergio Moro ou Deltan Dallagnol.

Por que publicar mensagens que foram obtidas de forma ilegal? Essa maneira de fazer as coisas não compromete o jornalismo?
Você não tem ideia se nossa fonte cometeu algum crime para obter esse material. Você está afirmando isso sem qualquer base. Mas os maiores exemplos de jornalismo na história – os Pentagon Papers, o Watergate, o Caso Snowden, a reportagem do WikiLeaks sobre os crimes de guerra dos EUA – foram realizados por jornalistas no New York Times, no Washington Post, no Guardian e nos maiores jornais do mundo usando materiais que foram obtidos por uma fonte que quebrou a lei pra obter a informação. Jornalistas de verdade não são policiais e nem são padres e não julgam moralmente as ações de suas fontes. Eles fazem apenas duas perguntas. Esta informação é autêntica? É de interesse público? Se as respostas a essas duas perguntas são positivas, então os jornalistas de verdade – do tipo que ganham os mais prestigiosos prêmios no jornalismo e derrotam a corrupção dentro de poderosas facções usando o jornalismo – reportam e publicam o material. A principal obrigação do jornalismo é informar ao público sobre o que as facções mais poderosas da sociedade fazem às sombras, usando as informações fornecidas pelas fontes. Um jornalista de verdade não faria a pergunta que você fez.

Os diálogos publicados até agora só comprometem juízes e procuradores envolvidos em decisões desfavoráveis aos acusados da Lava Jato. Os que tomaram decisões favoráveis aos acusados da Lava Jato não apareceram no vazamento. As matérias também não comprometem ninguém da esquerda. Por quê? Há um direcionamento ideológico na publicação do material?
Nós publicamos as reportagens mais importantes que encontramos até agora e que estavam prontas para serem divulgadas. Muitas vezes, no passado, publicamos materiais críticos ao PT, à esquerda e a qualquer outra pessoa. Somos jornalistas, não servos de ministros da Justiça ou dos procuradores. Publicaremos todo e qualquer material que mostre corrupção por parte de quaisquer políticos poderosos, independentemente de ideologia ou partido. Qualquer sugestão de que eu me oponho à Lava Jato é totalmente ridícula.

Em 2016, ao divulgar o conteúdo de e-mails da campanha de Hillary Clinton que tinham sido entregues por Guccifer 2.0, o sr. não se preocupou em estar servindo aos interesses do governo russo?
Como você não entende como os jornalistas de verdade pensam, vou encaminhá-lo para essa explicação de David Barstow, que ganhou dois prêmios Pulitzer pelo The New York Times. Em 2016, ele publicou as declarações de impostos de Donald Trump, apesar de não ter ideia de quem deu a ele ou quais eram seus motivos. Barstow explicou que os verdadeiros jornalistas não se importam com os motivos de uma fonte ou mesmo com sua identidade. Eles só se preocupam com duas questões. A informação é autêntica? É do interesse público divulgar? Eu, junto com todos os outros jornalistas reais, utilizo os mesmos princípios.

Greenwald, o jornalista de verdade, foi acusado de mentiroso pelo diretor de jornalismo da Rede Globo, Ali Kamel, sobre João Roberto Marinho ter vetado que qualquer jornalista da emissora pudesse trabalhar com o dono do Intercept. Disse Ali Kamel: “Greenwald mente e queria um cheque em branco da Globo. Não damos cheque em branco a ninguém, especialmente a Greenwald”.

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