Carolina Antunes/PRBolsonaro em festa na embaixada americana, na quarta: dentro de casa, apelo à disciplina

Cada um no seu quadrado

Jair Bolsonaro e os generais no poder, tanto os da reserva quanto os da ativa, redesenham a relação. A ordem é evitar fazer sombra ao presidente
05.07.19

“Presidente, qual a importância dos militares no seu governo?”

“É igual à dos civis.”

Assim, de maneira direta e sucinta, Jair Bolsonaro respondeu a uma pergunta de Crusoé no Salão Nobre do Palácio do Planalto há duas semanas. Eram dias turbulentos. Bolsonaro estava em meio à maior onda de demissões de militares de seu governo desde a posse, em janeiro. Três generais haviam sido destituídos de seus postos. Para um presidente egresso do Exército, que lastreou sua carreira política na defesa de interesses corporativos da caserna e que na campanha eleitoral de 2018 buscou se associar à boa imagem das Forças Armadas, era um ponto de inflexão relevante. Para quem apostava em um governo tutelado por fardados, Bolsonaro dava sinais no sentido oposto: é ele, agora, que vem impondo limites às Forças Armadas para que não restem dúvidas sobre quem, afinal, manda no governo.

São vários os exemplos nesse sentido. O presidente não defendeu com ênfase os militares quando eles viraram alvo de ataques pesados do escritor Olavo de Carvalho. Tampouco ficou ao lado do general Carlos Alberto dos Santos Cruz no embate travado com o secretário de Comunicação do Planalto, Fabio Wajngarten. Pelo contrário, deixou-o sobre a frigideira palaciana até demiti-lo. Também não hesitou em contingenciar 44% dos recursos da área de defesa previstos para 2019, um bloqueio menor apenas do que o ocorrido com o Ministério da Educação. E não pensou duas vezes antes de responsabilizar a Aeronáutica pela prisão de um militar com 39 quilos de cocaína na Espanha, no dia 26 de junho.

Um dos casos mais expressivos desse novo padrão de relação envolve o vice-presidente da República, o general da reserva Hamilton Mourão. Após se incomodar nos primeiros meses com o que entendia como exposição excessiva de Mourão, ele pediu ao vice para submergir e se conter (leia entrevista). Para se certificar de que seu pedido seria atendido, o presidente também passou a contar com alguns olheiros no gabinete de Mourão. A começar pelo próprio chefe de gabinete da Vice-Presidência. César Leme é tido como alguém que faz mais o jogo de Bolsonaro do que o de Mourão. Em linha com o Planalto, ele tem tentado implementar um plano antigo do núcleo duro bolsonarista: fazer com que a área de comunicação que serve a Mourão passe a se subordinar à Secretaria de Comunicação do Planalto, comandada por Wajngarten – homem de confiança do presidente e de seus filhos. Seria uma forma, na prática, de controlar as ações (e a boca) do vice. O outro “olheiro” é um assessor especial do vice que, por sete anos, trabalhou com Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio — tanto é assim que ele teve a quebra de sigilo bancário e fiscal decretada pela Justiça do Rio na investigação iniciada a partir das transações suspeitas do ex-motorista Fabrício Queiroz.

Adriano Machado/CrusoeAdriano Machado/CrusoeLuiz Eduardo Ramos, o novo ministro da Secretaria de Governo: ele nem quer ser chamado de general
Desde que assumiu, Mourão vinha agindo com certa independência em relação ao gabinete do presidente. Isso, porém, começou a incomodar mais e mais o Planalto e o próprio Jair Bolsonaro. A viagem recente do vice à China é um bom exemplo. O presidente achou que Mourão não deveria ter ido ao país antes dele. E fez questão de deixar claro o seu descontentamento. A reação foi imediata. Não passou despercebido pelo vice, por exemplo, que o avião que lhe foi disponibilizado era incompatível com a complexidade de uma exaustiva viagem – como se tratava de uma aeronave de menor porte, Mourão foi obrigado a fazer nada menos que cinco escalas até chegar a Pequim. Uma vez na capital chinesa, o vice ocupou o espaço que costuma ocupar na imprensa brasileira. Ganhou, por exemplo, uma página no China Daily, principal jornal chinês em língua inglesa. O entorno do presidente, mais uma vez, irritou-se.

Quando Mourão voltou da China, o plano para que ele submergisse já estava em andamento. Por “recomendação” do seu chefe de gabinete, ele cancelou a entrevista que daria no congresso anual da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, a Abraji. Foi também por orientação do chefe de gabinete que um militar foi destacado para assumir a comunicação do vice, logo após a exoneração de um civil que vinha contribuindo para a grande exposição de Mourão. O receio do Planalto é de que Mourão comece a ganhar a preferência da imprensa, dos políticos e do empresariado, em uma equação parecida com a que ocorreu na relação entre Dilma Rousseff e Michel Temer. Além disso, há o temor de que ele acabe por dividir as Forças Armadas. Mourão e o presidente pouco se falam. Bolsonaro, em uma conversa com um parlamentar, já o chamou de “mala sem alça”. Também tem deixado circular a ideia de que o atual vice não deverá integrar sua eventual chapa em 2022. Mourão, por sua vez, reclama de Bolsonaro. A uma pessoa de sua confiança, já disse que o presidente “não consegue aprofundar nenhuma conversa”.

Não é só na Vice-Presidência, porém, que Bolsonaro tenta impor limites aos militares. Isso também tem ocorrido na coordenação do bilionário Programa de Parcerias e Investimentos, o PPI, um dos mais eficientes instrumentos para se relacionar diretamente com o setor produtivo nacional. Alguns militares não ficaram satisfeitos com a transferência do programa da Secretaria de Governo, controlada por militares, para a Casa Civil. Avaliaram que é muito dinheiro – são mais de 100 bilhões de reais em investimentos de infraestrutura — para deixar fora da lupa militar que, dizem, está empenhada em evitar desvios. Embora na  aparência tenham acatado a decisão, nos bastidores os militares querem indicar alguém de sua confiança para a missão. Hoje, o PPI é coordenado por Adalberto Vasconcelos, que está no posto desde o governo Michel Temer, por escolha do ex-ministro Moreira Franco. Até recentemente, Vasconcelos respondia a Santos Cruz. Com a queda do general e a migração do programa para a Casa Civil, os militares agora tentam destituí-lo e indicar alguém da sua confiança. Defendem o nome do atual secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, que vem a ser genro do novo ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos.

Aloisio Mauricio /Fotoarena/FolhapressAloisio Mauricio /Fotoarena/FolhapressSantos Cruz: demissão após entrar em rota de colisão com o presidente
Ramos, aliás, tomou posse nesta quinta-feira, 4. Mas se engana quem pensa que, por ser general (e da ativa) sua chegada ao primeiro escalão representa um reforço no poderio militar na Esplanada. Amigo de Bolsonaro há 46 anos, ele foi uma escolha pessoal do presidente. E diz que não quer nem ser chamado de general. “Tenho orgulho enorme de ter sido general. Eu ia até pedir, mas já começaram a me chamar de … (general). Eu nesse trabalho quero ser chamado de ministro Ramos, ministro Luis Eduardo. General era no Exército. É uma nova página na minha vida. É um novo capítulo. Eu escrevi um livro até agora. O cargo é político. Agora sou ministro Luiz Eduardo Ramos”, disse o novo ministro a Crusoé.

Nos quartéis, os comandos das Forças Armadas têm buscado manter certa distância do governo. A ideia, também nesse caso, é não misturar as estações e não criar ruídos desnecessários. Tudo para não projetar sombras sobre o poder do presidente. Os chefes militares comemoram o que chamam de “pausa operativa”, momento em que podem olhar melhor para dentro, cuidar dos programas estratégicos e do treinamento do pessoal. A postura do atual comandante do Exército, Edson Pujol, é emblemática dessa nova fase. À diferença de seu antecessor, o general Eduardo Villas Bôas, ele é discreto, evita a imprensa e as redes sociais – passa longe do Twitter, por exemplo.

Há um acordo tácito em vigor: enquanto os generais da reserva espalhados pela Esplanada fazem política, os generais da ativa tomam conta dos quartéis – onde Bolsonaro não quer turbulências, obviamente. No início do ano, quando nomeou o general Fernando Azevedo para o Ministério da Defesa, ao qual Exército, Marinha e Aeronáutica estão subordinados, o presidente fez um pedido: queria que ele evitasse a todo custo que as três forças pudessem lhe causar problemas políticos. A razão da preocupação era um tanto evidente. Em um governo comandado por um militar da reserva, qualquer ruído vindo dos quartéis teria grande repercussão. O próprio Bolsonaro retribuiria atendendo as demandas da caserna, sempre que possível. Como reflexo desse acordo, o presidente decidiu respeitar a decisão do Alto Comando do Exército de preterir seu porta-voz, o general Otávio do Rêgo Barros, na eleição que define os candidatos a um lugar na cúpula da corporação. Rêgo Barros esperava ser promovido a general quatro estrelas, mas, surpreendentemente, dos três candidatos a duas vagas, logo ele ficou de fora da lista. O presidente poderia, mesmo assim, nomeá-lo, mas entende que o assunto é da alçada do Quartel-General do Exército e achou melhor não interferir. A ideia central, disseminada como ordem unida não pronunciada, vale para todos os lados: cada um deve ficar no seu quadrado.

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  1. Acho que esse homem precisa sim, ser vigiado, fala e faz muitas besteiras, e trocou a bandeira anticorrupção por outra que me parece bem diferente do discurso de campanha.

  2. Se o que Toffoli disse na entrevista à revista Veja é verdade, compreende-se a preocupação de Bolsonaro com Mourão e alguns militares.Se eles pretendiam dar um golpe em um presidente recentemente eleito, o perigo está longe de ter sido evitado. . Estão feito lobos observando....Quem não quer saber os nomes dos generais, parlamentares e empresários envolvidos? eu quero!

  3. Todos sabem das limitações do capitão. Nem esperava ser presidente, sem planos, sem pai e sem mae. Foi com a apresentacao do Guedes, critico das aberracoes do PTralhismo, que as coisas mudaram radicalmente, certo apoio do mercado, passou a viabilidade e vitoria de sua candidatura. Sem o Guedes ele nao teria ido para o 2o. Turno.

  4. As limitações intelectuais do Sr. Bolsonaro são claras. O que pode ser irrelevante para o sucesso da sua missão, uma vez que se cerque de bons quadros e evite seguir o caminho de ex presidente Hugo Chaves e do sucessor caindo de Maduro. No exemplo da Venezuela, a corrupção e o tráfico de drogas envolveram as forças armadas e transformaram o Maduro em refém dos interesses perversos dos generais. No Brasil, o poder civil deve prevalecer e o presidente deve ter o respeito devido como comandante.

    1. A capacidade intelectual do gen. Mourão e dos ministros deve ser aplicada no apoio à missão e a capacidade gerencial natural dos generais deve se voltar para a eficiência e controle do serviço público, corrupção e avanço institucional. Melhor evitar que vaidade de alguns faça"sombra" no presidente. Se alguém quiser ser presidente da república, candidate-se nas próximas eleições! Simples assim.

  5. Geisel teve esse mesmo tipo de atitude, só que apoiado pelo Alto Comando do Exército ao demitir o Ministro do Exército Gen. Sylvio Frota. Será que o Presidente Bolsonaro terá esse apoio dos oficiais generais? . In dubio ipsum abstinendi. Não se mexe em vespeiro.

    1. Ou o presidente da república é o comandante em chefe das forças armadas ou há intenção de insubordinação. Prefiro pensar na disciplina dos níveis de comando e o respeito à hierarquia militar!

  6. Derrubaram e apagaram meu twitter quando eu mandei a seguinte mensagem mas eu vou repassar a vocês:“ Jos$ $erra continua blindado pelo Ministério Público de São Paulo. Quem dara o MPF assumisse as funções do MP/SP. Nos arquivos do Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo há material para 1 lava-jato. @MPF lava-jato de umas aulas aqui em SP para o MP/SP”. Não vão me calar. Farei uma campanha ferrenha para eliminar esse PSDB criminoso da política brasileira. Isso só me dá mais motivaçã

  7. E uma questão de lógica.Quem foi eleito foi o Sr. Jair Bolsonaro que tem direito aos Bonus e ônus de uma missão muito árdua de desintoxicar um País totalmente envenenado pela corrupção e desmandos de muitos e muitos anos.. Vencendo todas as glórias para o povo sofrido;fracassando,o que será uma desgraça, a fatura será paga pelos governantes, mas as Fôrças Armadas permanecem em seu trabalho de Estado de maneira inalterada. Manda quem pode ,obedece quem é obrigado a isso.

  8. Durante todo o governo, vai ser difícil manter a subordinação dos militares de alta patente à um presidente egresso da carreira militar, reformado numa patente inferior. A hierarquia será sempre um processo de tensão.

    1. Baseado nessa teoria então a subordinação dos militares ao presidente fica impossível. Se for civil nãos deve ser obedecido pois não é militar. Se for militar e não tiver 4 estrelas também não pode ser obedecido... me poupe!

    2. O presidente Bolsonaro é o Comandante em Chefe das FFAA. Todas as três forças estão subordinadas a ele. FIM. Os militares engoliram o Luladrão e a terrorista Dilmaladra. Chega, né?

  9. Se cada um no seu quadrado já é difícil com aquela corja no Congresso e no STF,imagina tendo bater de cabeça a equipe? Tem muita gente interessada no fracasso do governo e do país, não carece tanto amadorismo. Deus nos ajude pq o bando de ladrões é grande.

  10. seu antagonista ..registra o que vou dizer ....intervençao militar não tem unanimidade entre os militares : tem aqueles que não aceitam serem responsabilizados por tortura, outros simpatizantes do socialismo, outros muito pelo contrário. O único tema que todos concordam é a soltura de lula : se isso acontecer se inicia a intervenção militar. Capitão esta fazendo o governo que pode e que quer, não envolvam estamento militar nisso....

    1. Não, ele vê como vê os civis, é como começa o artigo, ele mesmo diz. Ou seja, presidente de todos.

  11. Cada um deve ficar no seu quadrado, mas todos trabalhando para o Brasil, com o mesmo propósito. Esse é o caminho para o crescimento.

    1. O filhote marrentinho já está enquadrado, mas observando.

    2. O Carlos já estar no seu quadrado, só q , com olhos de águia

  12. Excelente análise dos bastidores do poder Presidencial no país. A vaidade e ego das pessoas é incrível! Tenho admiração tanto pelo presidente Bolsonaro, como seu vice-presidente, General Mourão. Resumindo, o importante é colocar o Brasil nos trilhos e voltar a crescer.

    1. Eu já vejo Igor começando a admitir que Bolsonaro merece confiança.

  13. Razão e cautela se abrigam no prudente , mas a língua e o gesto sem recato, desnudam o peito e revelam o coração ambicioso.

  14. Nosso sincera torcida é para que,ao começarem a circular as notícias de bilionários empreendimentos,não circulem também as repugnantes notícias de corrupção q tanto nos enojam.Não interessa quem vai zelar pela probidade na república,se militares ou civis.Interessa que a probidade impere.

  15. Bolsonaro depois que ganhou seguidas eleições por 40 anos, prova-se que de idiota não tem nada.Quando indicou os ministros Paulo Guedes, Sérgio Moro , e outros que já estão surpreendendo positivamente, também tem acertado em cheio no seu objetivo de desmantelar a herança maligna do PT. A desmama vai ser difícil, mas deixa a bezerrada berrar, pois, terão que mudar de pasto!

  16. Eu fiquei intrigado com o que aconteceu no final da reunião de Tóquio. Aquele "desencontro", ou melhor atraso do Xi Jinping para uma reunião com o Bolsonaro que, em vista disto cancelou a reunião! Isso foi muito pouco explorado ou sou eu que estou a enxergar unicórnios?

  17. Fatos expostos vamos continuar informando e apoiando! Os militares têm em comum a disciplina e respeito à hierarquia. De burro o nosso PR não tem nada. Quanto aos filhos é só esquecer deles! Quanto aos seus Ministros, todos competentes, acompanhar o dia a dia e expor os números até agora atingidos em prol da nação e sendo baixos pressão para substituir! Nosso maior problema esta no barulho, já bem menor, que a esquerda tenta fazer em tudo que o PR quer mudar e ai cabe aos políticos mudar!

  18. A verdade é uma só: o nosso presidente é mais burro que uma porta. Um completo imbecil, comandado por dois filhos retardados e com o filho normal enrolado com a justiça.

    1. Jose sem acento sendo Jose, o esquerdista preconceituoso e machista...o grande imbecil!!!

    2. Vale para a Cristina puxa saco de Crusoé. Quem foi às ruas afinal? Vai gostar de Bolsonaro assim lá longe? És a putinha ou a mulher dele? Nós é q fazemos a realidade vai?

    3. Infelizmente você tem razão - melhor seria se calassem a boca e ficassem mais discretos

    4. Concordo com você. E, pior, acho que até eles sabem disso... Mas é o que temos para o momento e o que me tranquiliza um pouco é a equipe da Crusoé fazendo marcação cerrada nos veículos de comunicação tendenciosos que temos nesse país.

  19. É uma péssima ideia deixar os Bolsonaros sem a supervisão de adultos. Eles e os olavistas farão um monte de travessuras indesejáveis.

  20. Ok . fFrente a uma Reportagem de tal nivel, não ousaria comentar. Achei excelente a informação que nós trouxeram. Matéria de uma equipe equilibrada, expondo verdades aos seus leitores .Muito Obrigada.

  21. Difícil entender os meandros que acontecem entre nossos governantes . Mas tudo que tenho lido a respeito de nosso vice presidente Mourão, sempre foi com muita simpatia e sempre com muita vontade de ajudar nosso presidente Bolsonaro! É uma pena que a “vaidade” do nosso presidente e as “maldades” de seus filhos não tem ajudado em nada , pelo contrário, tem atrapalhado, e muito, as negociações importantes do nosso país!

  22. Caio Junqueira, preciso dizer que a sua matéria mais parece artigo de fofocas, pobre de conteúdo e repleta de inverdades sobre os generais. Antes de tudo, leia a entrevista que o Mourão deu aos seus colegas de profissão Igor Gadelha e Rodrigo Rangel para evitar passar vergonha e ser fiel a verdade dos fatos,

  23. Sou Bolsonaro mas também sou plenamente favorável aos generais, ao exército, não gostaria de ver o presidente se afastando das tropas, não seria bom para o país,

  24. Discordo do Presidente e digo mais está de pé por conta dos Generais,Moro e Guedes.Seu porta voz General ,é quem apaga a fogueira acesa por JB,muitas vezes por sinal,é de uma simpatia contagiante.Sossega Presidente,não deixe que os militares te abandonem,por exemplo,votei no Sr. por conta do Mourão e não me arrependo,muita infantilidade dizer que ele não fará parte de sua chapa pra 2022,isso não é bom.

    1. Maria q blábláblá danado. Quero que verse coerentemente: Bolsonaro tá dando um baile ñ está?

    2. Sirlei concordo com você, votei no Bolsonaro por conta das forças armadas e do Morão . E agora ele vem com estas conversas nada coerente com a posição que ocupa. Se tudo que está na reportagem e verdadeiro, me decepcionei pela primeira vez com o presidente.

  25. Acho que Bolsonaro, entre muitas outras coisas, não está sabendo aproveitar de fato o que os militares podem ajudar nesse governo. Uma pena, porque todos nós só temos a perder com esse comportamento infantil e narcisista do presidente.

  26. Excelente análise. O Presidente terá que aprender lidar com a sombra que se sempre lhe acompanhará: o seu despreparo para o cargo. De boas intenções o inferno está cheio. A sua tacada de mestre foi varrer o PT do poder. Agora terá que aprender a lidar com o talento do seu staff fardado, sem contudo sentir-se diminuído.

  27. Assentamento natural de debutantes políticos como os militares , todos prezam pela hierarquia e assim será . O governo só agregará neste caminho, pois assim suas melhores qualidades aparecerão e não perderão temos com intrigas fomentadas incessantemente pela mídia opositora. Todos que hoje fazem parte do governo tem seu lugar só sol .

  28. Parece que finalmente o bom senso de militares ativos e da reserva foi recuperado. Militares devem entender que o comandante supremo é Bolsonaro e que do alto de 28 anos de legislativo é quem tem competência política e legitimidade, ppmente depois de 25 anos de silêncio obsequioso ante ministros da defesa comunistas e descalabros de corrupção.

    1. 28 anos de Legislativo? Tem que aprender muito ainda, extremos não prestam, nem de um lado nem do outro.

    1. Acho que este rapaz tem problemas,não foi que ficou sem conversar com o pai por mais de 6 anos?JB tem que ter a paciênica de Jó com ele,de repente pode tornar-se um inimigo figadal.

  29. Votei no Bolsonaro mas confesso que sem os militares da reserva para colocar freio nele e nos filhos se é que conseguem um pouco eles não passariam de um quarteto perigoso a solta.

  30. Pessoal, a coisa toda é muito mais simples.Aos que acham estranho a qtdade de militares no staff do PR, é por conta,obviamente, do seguinte:1)o mentor-líder do governo é um gal. Exerc(heleno) responsável por 70% das indicações. 2) o PR é egresso da caserna e,portanto,tem nos seus congêneres, o grau de confiança reconendável para compor seu staf. Simples assim. Alvaro Costa/df

  31. torço para que haja uma sintonia entre o presidente e as forças armadas; afinal, é lá que está sua garantia do mandato se as coisas piorarem.

  32. O que o presidente JB precisa fazer é primeiro deixar os filhos em casa com a babá, depois evitar ir demasiadamente aos jogos de futebol (cuidado que o molusco tambem fazia isto), a vaidade pode ser o seu maior inimigo, e começar trabalhar sério e em sintonia com a equipa que comanda.

  33. A imprensa insisti em criar fatos e jogar uns contra os outros pra criar divisão interna e externa se tornaram especialista em criar crise onde não existe em quanto isso o governo vai bem reforma andando acordos acontecendo....mas isso pra vocês não é notícia por essas e outras que estou deixando de ser assinante

  34. Ajustes necessários e produtivos . Essa definição de papéis vai diminuir a impressão de que não falam o mesmo idioma . Brasil merece um governo unido , pois os desafios são grandes.

    1. A imprensa poderia ter um melhor papel na contribuição com a construção de um Brasil com menos fofocas. O poder da imprensa é de tal envergadura que ela possui forças para o bem e para o mal.Ao querer impressionar o público com vazamento desnecessários só traz prejuízos para o País

  35. É natural na equipe de qualquer governo que sempre haja jogo de interesses e daí surjam fofocas. Mas repórteres políticos deveriam fazer um esforço para evitar ser parte dos fofoqueiros. A matéria poderia ser nota 10 se evitasse os tons e algumas frases próprias de fofoqueiros.

  36. Um mundo humanamente estranho, comando e controle e interesse. Isto não constrói amálgama tão necessário à construção do país, ou acredito em papai Noel?

  37. É normal que um governo de ruptura como o de Jair Bolsonaro começasse com alguns tropeços, mas aos poucos as coisas vão se ajustando 👌🏻

  38. Em resumo: o Carluxo e os terraplanistas dominaram de vez o governo. O que acontecerá com um país que é dominado por pseudo-machos ciumentos? Apenas muito paetê e purpurinas. Nada mais.

    1. As fronteiras Brasil Venezuela estão abertas ao seu dispor José.

    2. Esse jose é insuportável, por seus textos, ideias e pensamentos (todos maus)! Vade retro satanás, pro inferno, Cuba ou Venezuela !!!

    3. A Venezuela é logo ali. Excelente reduto para covardes e traidores. Vá pra lá!

  39. Conversa demais atrapalha, simples, façam o melhor que puderem com o que têm disponível e deixem de tagarelar na mídia, a melhor propaganda de governo são as ações concluídas e bem sucedidas, que afetam positivamente o dia dia das pessoas

    1. Sem viés ideológico ou fanatismo pergunto: Quais foram as principais ações concluídas e bem sucedidas do governo Bolsonaro até então?

  40. A esquerdalha com seus tiros nos pés, em escala fulminante, vem facilitando o encaixe do novo governo. Será próspero em breve.

  41. Simples, cada um no seu quadrado. E foi por isso que a grande mídia diminuiu a histeria, as mentiras e as fofocas. Foi só o Mourão e outros colocarem-se no seu devido lugar que as coisas começaram a melhorar. O presidente está certíssimo em separar os poderes, mostrando quem manda no executivo e o general comandante das forças tb ajuda quando cuida somente daquilo que lhe compete. Sucesso presidente.

    1. Exatamente isto! O caminho é este mesmo. Agora, só precisa colocar os três irmãos metralhas também no quadrado deles. Quem são? Simples, Botafogo, seu par e o amigo do amigo do meu pai.

    1. Concordo! A imprensa esquerdista morde a língua de raiva e uma hora dessas vai morrer com o próprio veneno. Bolsonaro é isso: Ame-o ou odeio...

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