Adriano Machado/CrusoéPara Lasier Martins, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, não parece disposto a encampar a agenda de mudanças

‘Decepção em cima de decepção’

Um dos cabeças do movimento de renovação do Senado, o gaúcho Lasier Martins diz que Davi Alcolumbre vem repetindo o modelo de seus antecessores, os notórios Renan Calheiros, José Sarney e Eunício Oliveira
13.03.20

Senador de primeiro mandato desde 2015, o advogado e jornalista Lasier Martins estabeleceu como uma de suas pautas prioritárias a defesa de mudanças nos velhos vícios do Congresso. Até 2018, porém, via poucas chances de conseguir emplacar suas ideias porque os velhos caciques do MDB ainda reinavam por lá, especialmente no Senado. Com o resultado das últimas eleições, Lasier viu uma janela de oportunidade. Naquele pleito, em que estiveram em jogo dois terços de suas cadeiras, a casa teve a maior renovação de sua história: das 54 vagas em disputa, 46 foram vencidas por nomes novos. A esperança de Lasier se ampliou com o apoio à candidatura vitoriosa de Davi Alcolumbre à presidência do Senado, derrotando o emedebista Renan Calheiros. Veio, então, a decepção. Três meses depois, o senador gaúcho percebeu que o colega do Amapá não parecia disposto a encampar a agenda de mudanças.

A insatisfação com Alcolumbre levou à criação, em meados do ano passado, do movimento “Muda, Senado”, grupo de cerca de 20 parlamentares que atua como contraponto ao comandante da casa e foca, especialmente, na defesa da pauta anticorrupção. Desde então, a relação com o novo presidente só piorou: o grupo o acusa de se render à velha política ao rejeitar temas como a abertura de uma CPI para investigar supostos crimes no Judiciário e abrir processos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. Nesta entrevista a Crusoé, Lasier Martins diz que Alcolumbre mantém a “mesma diretriz” de Renan, Eunício Oliveira e José Sarney, seus antecessores. A seguir, os principais trechos da conversa.

O sr. tem sido um crítico do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. O que está errado na gestão dele?
Há muitos anos, desde meu período de jornalismo crítico de política, que o Congresso Nacional está viciado em muitos comportamentos que contrariam o próprio progresso do país. São questões muito elementares que dizem respeito ao desenvolvimento econômico, social, à demora em votação de matérias de repercussão social… Tudo isso é muito lento. Então, como o Congresso vinha de uma sucessão de gestões viciadas, estagnadas, desde Sarney, Renan, Eunício, quando eu cheguei aqui, entendi, sempre consciente de que não poderia ser um Dom Quixote, que precisávamos de uma reviravolta nesses hábitos, nesses vícios, para que se respondesse às necessidades do país.

O que era necessário fazer?
Havia dois candidatos em luta para concorrer à presidência do Senado: o Eunício (Oliveira, do MDB), que queria ir para reeleição, considerando que mudava a legislatura e ele teria direito, e o Renan, que queria voltar. Então, começamos a debater nos bastidores, precisávamos de candidatos. O Onyx, meu amigo de muitos anos, me disse: “olha, o governo vai apoiar o Alcolumbre”. Falei: “escuta, mas ele não é conhecido”. Ele respondeu: “ah, não, mas com a força nossa ele vai se eleger”. Aí, falei com Tasso e chegamos à conclusão de que, se mantivéssemos aqueles candidatos todos, o Renan ganharia. Então, fizemos uma reunião e convencemos Álvaro, Esperidião, Ângelo Coronel e mais a Simone a desistir, para que não houvesse risco. E começamos a campanha. Entrei com mandado de segurança no Supremo para conseguir o voto aberto, aquela história toda, e conseguimos fazer com que o Alcolumbre ganhasse a eleição, com a promessa de que faria mudanças. Ele esteve no meu gabinete e eu disse: “Olha, Davi, queremos que você faça mudanças, que você abra essas grandes ambições, como voto aberto, redução de gastos do Senado, reforma do regimento interno”. Tudo isso foi pedido, mas nada disso foi atendido.

O sr. se decepcionou?
Aí começou a decepção. A decepção se deve ao fato de que o Davi manteve a mesma diretriz do Eunício, do Renan, do Sarney. Não mudou nada. Se não bastasse tudo isso, o partido em que estou, que é o Podemos, tinha direito à segunda vice-presidência. Fui indicado para a segunda vice-presidência. Já no começo de abril, um mês e meio depois da eleição (para Mesa Diretora do Senado), mandei uma carta para ele: “Prezado presidente, a fim de concretizarmos os projetos que falávamos de reformas, venho lhe pedir que compartilhe a sua administração. Nós queremos ajudá-lo na gestão”. Ele nunca respondeu. Tivemos, em maio, uma viagem a Porto Alegre em avião da FAB para uma cerimônia de uma entidade israelita. No avião, falamos: escuta, Davi, queremos ajudar, tem que fazer reunião da Mesa. Ele dizia: “Vou fazer, vou fazer”. Nada disso. Não fez nada. Disse que ia mudar os secretários do Senado, não mudou nada. E assim transcorreu o ano. Decepção em cima de decepção. Três vezes ele me convidou para um café da manhã lá na residência oficial, e todas foram canceladas na véspera.

Em reunião recente, Alcolumbre confrontou o “Muda, Senado”, dizendo que não aceitará mais ataques públicos e que era difícil dialogar com os integrantes do grupo.
Não é difícil dialogar. É que ele não atende nada do que nós pedimos. Então, com isso, o diálogo ficou inviabilizado.

Há saída, já que ele ainda tem praticamente um ano de gestão na presidência da casa?
Ele prometeu que vai retomar agora as reuniões da Mesa, com a normalidade de uma por mês. A próxima já está marcada, mas vai ser exclusivamente para discutir o caso Selma (Arruda). Depois, na subsequente, é que vai tratar de outros assuntos. Gostaríamos de discutir, por exemplo, os pedidos de impeachment (de ministros do STF), porque tem um artigo do regimento interno que diz que, quando houver pedido de impeachment, recebido o requerimento, a Mesa tem que decidir o que fazer. Se deferir ou indeferir, cabe recurso para o plenário. O que ele fez? Sem previsão regimental, ele recebe o pedido e manda para o advogado do Senado. O advogado dá parecer contrário, e ele referenda. Com isso, não cumpre aquela determinação do regimento, que é para submeter à avaliação da Mesa. Ou seja, além de nunca se reunir, a Mesa nunca foi nem chamada para esses casos específicos que são previstos pelo regimento.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/Crusoé“Alcolumbre dizia ‘vou fazer, vou fazer’ e não fez nada. Não mudou nada”
Também pretendem retomar a defesa da CPI da Lava Toga?
Confiamos ao Alessandro Vieira, que é o autor do primeiro pedido, a decisão sobre o novo pedido. Aquele outro pedido feito precisava de 28 assinaturas, e conseguimos 29. Mas dois senadores retiraram as assinaturas, e caiu a possibilidade. Como recém-começou o ano legislativo e como há esse turbilhão de assuntos aí se precipitando, não houve tempo ainda. Tínhamos marcado para antes do Carnaval uma reunião de todo o grupo, não foi possível por falta de quórum, todo mundo viajou.

Em café com jornalistas, Alcolumbre disse que não abrirá a CPI.
Se conseguirmos 29 assinaturas, tem que cumprir. Temos que procurar bem duas, para não correr o risco de novas desistências. Ele não pode decidir sozinho, porque existe um princípio de colegialidade. E o Senado Federal é um colégio. Ele não pode tomar uma decisão por todos, senão é ditadura. Então, ele tem que respeitar o que a maioria quer. Agora, por exemplo, estamos com um manifesto pronto de 47 assinaturas, de autoria do (Major) Olímpio, e o pedido de requerimento de urgência para o projeto da prisão em segunda instância, que está com 44 assinaturas.

Por que Alcolumbre priorizou a PEC da Câmara sobre a prisão em 2ª instância, em detrimento do projeto do Senado?
Tem uma diferença fundamental: a PEC da Câmara, no meu entendimento, com o propósito de não deixar acontecer, ampliou o que era matéria puramente de processo penal, para as esferas cível e trabalhista. Não termina nunca essa PEC. É uma PEC para não deixar acontecer. Só para debater a mudança do artigo 283º do Código de Processo Penal já é necessária uma discussão interminável. Imagina se ampliar para questões indenizatórias do poder público…

Mas houve um acordo entre Maia e Alcolumbre para priorizar a PEC.
Não houve. Houve uma encenação na casa dele muito astuta. Porque, como a Câmara dos Deputados tem muito mais líderes, ele levou líderes da Câmara que querem a PEC. E levou um pequeno grupo de líderes do Senado que aceitaram participar. E somou todos no bolo, aí deu o tal acordo.

O “Muda, Senado” vai ter um candidato próprio para disputar a sucessão de Alcolumbre em 2021?
É cedo ainda. Que o “Muda, Senado” vai apoiar alguém, isso vai. Não sabemos ainda quem. Mas será alguém que se comprometa com as grandes mudanças do Senado. Sabemos que a Simone quer. Sabemos que o PSD, que agora tem uma bancada bastante grande, já fala do Anastasia. E tem o nosso movimento que tem vários nomes. Mas não há nenhum nome confirmado nesse momento.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/Crusoé“O ‘Muda, Senado’ vai apoiar alguém para a sucessão de Alcolumbre”
O que acha dessa articulação do Alcolumbre para tentar reeleição?
Não tem fundamento legal. Eles entendem que a proibição de reeleição era para quem tinha o poder na Câmara, que é de quatro anos, e que não há previsão para o Senado, que tem oito anos. Se ele se candidatar, nós vamos para a Justiça.

Como avalia a relação do presidente Jair Bolsonaro com o Congresso?
Ele tem mágoas com a imprensa e tem mágoas com o Congresso. Com o Congresso, porque realmente demoram a discutir e votar as propostas dele. E acho que a última gota, no desespero, na aflição, na mágoa dele, foi agora a questão da emenda dos 31 bilhões (do Orçamento). Num primeiro momento, ele estava a favor de repartir: 15 bilhões para aqui e 15 bilhões para o governo. Mas, quando descobriu que tinha um movimento que dava força para o veto, aí ele recuou. Ele até foi influenciado pelo general Augusto Heleno, que tomou conhecimento que o movimento “Muda, Senado” daria força para manutenção do veto. Ele se reanimou, viu que tinha perspectiva de manter o veto e entrou em conflito.

E nos outros assuntos, o sr. vê como adequado o comportamento do presidente?
Tem que ver os motivos disso daí. Ele sempre foi um inconformado com o rumo das coisas. Moralista, religioso, evangélico (Bolsonaro se declara católico, embora venha prestigiando os evangélicos). E, quando se elegeu, teve campanha contra ele dos principais órgãos de imprensa do Brasil. Quando assumiu, cortou os patrocínios. Quando cortou os patrocínios da Globo, da Veja, da Folha, ele detonou a guerra. Aí cresceu a animosidade, que está hoje num ponto quase insustentável. Na medida em que ele briga com a imprensa e vê que uma parte do Congresso defende essa imprensa e o ataca, ele disseminou adversários demasiadamente. Como ele vai sair dessa, eu não sei.

Há no Congresso quem veja risco de Bolsonaro dar um golpe. O sr. enxerga esse risco?
Nenhum. Ele não tem respaldo militar nenhum. Quando houve o movimento de 1964, ele vinha sendo articulado. Desde 1961, foi crescendo. General Mourão, que era o outro Mourão, Castelo Branco, Geisel, Figueiredo, Magalhães, governador de Minas. Aquele movimento foi se estruturando com mais de um ano de preparação, mais o apoio americano. Então foi um movimento muito solidificado. Quando houve o discurso do Jango na Candelária, ali foi a última gota. Tenho uma amizade muito boa com o general Pujol (atual comandante do Exército), de vários anos. Comparecemos a um jantar no domingo, 1º de março, e ele dizia: “não, isso é conversa, não vai acontecer nada.” Eu disse para o Pujol: “e aí, há comentários, há rumores”… Ele: “Não, não tem condição, ninguém”. Então, quem é que vai dar respaldo a golpe? Não há nenhuma cogitação, não há espaço.

Como vê o processo de frituras a que o presidente costuma submeter o ministro Sergio Moro?
Isso é lamentável. É um negócio complexo.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/Crusoé“Sergio Moro quer ser ministro do Supremo e tem todas as condições”
Acha que tem a ver com o temor de Moro ser adversário dele em 2022?
Não, porque ele sabe que o Moro não quer nem pensar em Presidência da República. O Moro quer ser ministro do Supremo, isso ele não nega e tem todas as condições. É que o Bolsonaro se viu acuado de tudo que é lado e sofreu muitas pressões. E uma das pressões foi para diminuir o poder do Sergio Moro. Aí surgiu por fora a questão de Flávio Bolsonaro, a descoberta em relação a receitas que o Coaf descobriu. Então, ele enfraqueceu (Moro) tirando o Coaf, que, para mim, foi a maior injustiça e o maior prejuízo para o Brasil.

De onde vêm essas pressões que levam o presidente a enfraquecer o próprio ministro?
Há pressão de várias forças. Ele (Bolsonaro) precisa de apoio para votar as reformas, precisa ter um pouco mais de apoio externo, e não apenas do eleitorado dele, e não está encontrando. Então, às vezes cede. Ele tem um defeito: o Bolsonaro é muito impetuoso, decide sem pensar e depois se arrepende e volta atrás. Esse é o maior defeito dele. E com isso está se dando mal. Tinham esperança de que, quando mudasse o ano, ele ia mudar. Mas é o contrário. Ele piorou. Ele mandou um comediante distribuir bananas para os jornalistas. Isso é a suprema provocação. Mas para que isso? O que ele ganha?

O sr. vê risco futuro de impeachment do presidente, dependendo da situação?
Não quero dizer isso, porque isso é muito ruim, comprometedor. Não quero eu assumir, mas que corre risco, claro, mas não quero assumir essa frase.

O sr. escuta isso de colegas?
É desejo principalmente da petezada, né? Claro que, se ele não se cuidar, começa aquele negócio, começa a ir a conta-gotas. Não posso assumir essa colocação, que é muito grave.

Pessoalmente, o senhor preferia ver o ministro Moro como ministro do STF ou presidente da República?
Acho ele muito importante no Supremo Tribunal Federal, para prosseguir a obra de depuração e de combate a corrupção no Brasil.

Mas como presidente ele também não poderia?
Mas não é o ideal dele. E ele não tem perfil para presidente da República. É um magistrado a vida toda. Ele não pensa nisso, quer ser ministro do Supremo, e acho que o Bolsonaro deveria indicá-lo.

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  1. A Crusoé está perdendo a imparcialidade(se já houve?), são entrevistas semelhantes as dos jornalistas lacaios da mídia interesseira e inimiga do Brasil.Começam bem a entrevista mas,insistem em perguntas sobre o presidente que exigem juízo de valor. e inoportunas; Se ele vai dar golpe? Se ele irá sofrer impeachment?Se ele faz o certo com a imprensa?Se o filho esse ou aquele fez isso ou aquilo?Se ele tem ciúmes do Moro? -E os grandes temas nacionais,não importam...importante é intriga e fofoca?

    1. Estou contigo,isto já se tornou enfadonho,caricato e inconsequente. Sabe quando o Presidente será impeachmado? Nunca!

  2. Verdades cristalinas: Alcolumbre foi comprado ( com dinheiro ou promessa de reelieção); Toffoli fez acordos pra não investigar os filhos; Bolsonaro é ciumento, incompetente e...podem escrever...não termina o Governo. O povo já tá de saco cheio. Hoje (18/03) começou a revolta popular com o "panelaço"

  3. Vejam só, partindo de um presidente do Senado uma atitude autoritária e ditatorial como essas, creio que poderá haver impeachment do Presidente sim, seguido de um bem-vindo ( somente neste momento) contra golpe militar, novamente com apoio da nação. e não me venham com falsos pudores.

  4. Governar o Brasil com esta legislação feita por corruptos para corruptos ? Com este eleitorado de arquibancada ? Esqueça . Todo mundo sabe dos erros mas ninguém consegue mudar patavinas. Fim de papo. O Brasil vai ser sempre esta merda.

  5. Não está fácil para o Bolsonaro governar este País, tendo Dias Toffoli, Alcolumbre e Rodrigo Maia, respectivamente no STF, Senado e Câmera Federal. Ademais, o Toffoli tem o apoio de Gilmar Mendes, Lewandovsky, Marco Aurélio, Rosa Weber, Celso Mello e Alexandre Morais. Os outros dois conta com os parlamentares do centrão e dos esquerdistas. Não vejo outra saída: intervenção militar.

    1. Concordo plenamente,estamos num barco sem leme e mar de sargaços. Ou as FFAA batem os coturnos e põem a onça pra beber água,ou o Brasil se transformará num grande Sindicato de ladrões.

  6. Senador, vocês já tiraram da Presidência do Senado figuras muito mais fortes e importantes do que esse batoré, como ACM, Jáder e Renan. Por que, então, não afasta esse BOLO CRU?

  7. Enquanto o Presidente do Senado tiver pendências a ser julgadas pelo STF, como o Alcolumbre, o País não sai desta merda. Não entendo como a Simone ou Álvaro Dias não jogaram pesado para assumir o comando da Casa.

  8. enquanto o povo não deixar de eleger a escória dos caciques que destroem o país e todas as tentativas de mudar , porque eles são justamente os mais enterrados em maracutaias , não tem como mudar nada é só nas próximas 2 eleições ainda pois os corruptos do senado ficam lá por oito longos anos destruindo o Brasil e posando de parlamentares.

  9. Por que será que o Onyx Lorenzzoni apoiou o Alcolumbre e não o senador Álvaro Dias ou a senadora Simone Tebet?? Tem caroço neste angu.

    1. Por que Alcolumbre não tinha tantos inimigos declarados como os demais citado

    2. Eu me fiz a mesma pergunta. Não esclareceu esse apoio ao Alcolumbre, um desconhecido!

  10. O grupo Muda Senado tem que ser fortalecido pela população. Essa entrevista desse sério Senador da República reitera o que a população brasileira pensa do Alcolumbre e dos políticos em geral. Se eles não fizerem as mudanças que queremos, elas virão na MARRA, com ou sem apoio dos militares. Agora quem quer e começa a tomar as rédeas desse processo de mudança é a população. O Brasil vai mudar apesar dos políticos podres.

  11. Decepção tivemos com o Sr. Senador, Álvaro Dias !! Típicos isentões. Fazem muito barulho, mas na hora de votar decepcionam. Fale menos, chore menos e trabalhe pelo país MAIS! Esse batoré não decepcionou, foi previsível pois sempre foi assim. Traíra nível master.

  12. O grupo Muda Senado, como sugestão, poderia criar um Button Personalizado para distinguir aqueles que pensam no Brasil daqueles que pensam no bolso.

  13. Parabéns Senador. Só espero que ao assumir o “comando” do Senado o grupo “Muda Senado” não se transforme em “Volta Senado” , como de costume.

  14. Senador Lasier, ponderado, sensato, consciente e extremamente correto nos posicionamentos políticos. Um Senador que orgulha não só o Rio Grande do Sul.

  15. O sendo, Grupo muda senado, é o caminho mais provável pra mudar o legislativo. Nas próximas eleições temos que eleger mais dez senadores com esse perfil.

  16. Moro vai bem, sim, como ministro do STF, mas é bem vindo tambem como vice de Bolsonaro em 2022 e, depois, como Presidente em 2026. Se gente desqualificada, corrupta já comandou o país, por que uma pessoa tão qualificada como o juiz não seria competente para tal? Ele está à altura de qualquer cargo na República.

    1. Se o STF não mudar, nada mudará no Brasil! Independente de quem seja o Presidente! #Moro no STF!

  17. Alcolumbre enganou e traiu todos os Senadores bem intencionados que o ajudaram na eleição . Com certeza tem rabo preso , mantém apenas pautas favoráveis a defesa da corrupção fisiológica. No final vai se complicar

    1. Bostanaro prometeu indicar o Moro pro STF. Simples assim. Mas o cara é um b.o.s.t.a

  18. O grupo Renova Senado é a grande esperança de mudança daquele manicômio. Coisa surpreendente no país onde não havia 3 senadores com voz de protesto contra os vícios que ainda insistem em dominar pautas e atrasar o Brasil. Esse Alcolumbre é um clone moral do Renan. Verdadeiro balde de água gelada nos que acreditaram nele.

    1. Essa é a minha esperança, o caminho da mudança no legislativo. Precisamos de mais dez senadores nesse perfil.

  19. É interessantíssimo como parlamentares denunciam as atrocidades políticas de Alcolumbre e Maia e nada muda. Depois dizem que os intervencionistas são anti democráticos. Canalhas. Lasier Martins, o povo está com o Senhor.

  20. Senador Lasie e os outros senadores bons do muda senado tem que indicar um nome para presidente do senado, pois só assim conseguirão mudar o senado e o Brasil, tenha certeza com isso os senhores senadores que querem de verdade mudar não serão esquecidos pelo POVO Brasileiro, nota que o POVO almeja mudanças.

  21. Parabéns a CRUSOÉ por ter sido assertiva na escolha do Senador Lasier. Oxalá prossigam com entrevistas com o GRUPO MUDA SENADO. Como nem tudo que reluz é ouro, temos hoje Onix no Planalto, confrontando o Pres. BOLSONARO e ALCOLUMBRE no Senado, confrontando o eleitorado. Estamos sentindo muita falta de MODESTO CARVALHOSA.

  22. Continuo seguindo com prazer sua linha de pensamento e considerações. Já no final de meus tempos, tive a sorte de encontrá-los. Sinto-me, pois, agradavelmente amparada.

  23. Parabéns a Crusoé pela oportunidade de divulgar o trabalho de um ótimo Senador. Que a próxima eleição majoritária possa promover a renovação, de fato, da banda podre do nosso parlamento.

    1. Os senadores do muda senado dão dignidade ao nosso ato de votar.

  24. Esta é a principal matéria desta edição. Deveria ter sido a capa. Tive a oportunidade de conhecer o Senador em uma situação privada e conversei longamente com ele. Não o conhecia antes. Fiquei positivamente impressionado com suas ideias.

  25. Como um Senador desse quilate faz a diferença entre tantos medíocres. Esse vale por 10. Queria ter orgulho dos senadores do meu Piauí. Infelizmente são uma lástima.

  26. Lasier tem toda a razão. E em breve o Muda Senado terá eleição na casa. Esta, oportunidade de retirar aqueles de pouca qualificação, e colocar um senador envolvido com o povo do Brasil ( quarto poder). Oportunidade a ser costurada desde já, a não se perder jamais.

  27. Parece que o Brasil não tem jeito. Mesmo com as renovações havidas no congresso, osx bandidos continuam mandando, capitaneados pelo Alcolumbre e o Botafogo. Será que serão necessárias medidas mais drásticas, com o fechamento dessa pocilga ?

  28. ALCOLUMBRE É COM TODA RAZÃO UM DOS 🐀ENGAVETADORES DO DEM :A LISTA JÁ É GRANDE : LAVA TOGA ,PRISÃO EM 2 INSTÂNCIA ,FRAUDES DAS ELEIÇÕES DO SENADO (QDO ELE FOI ELEITO ) E AGORA LUTA PARA SE PERPETUAR COMO PRESIDENTE DO SENADO : O TEMPO TODO DA MOSTRAS DO CARÁTER 🤮

  29. Ótima entrevista,políticos perdem o contato com o povo da planície,não sou radical ,não pertenço a grupos,mas posso afirmar que o Pr. Bolsonaro cresceu muito junto a população enquanto o ódio ao Rodrigo Maia e o centrão já está revalizando com o PT

  30. Resido há 41 anos em Brasília e conheço a maioria dos deputados e senadores que aqui estão ou estiveram ! Esse senador Lasier Martins é um dos melhores que já conheci ,um orgulho para os gaúchos e para nós brasileiros ! Em tempo a maioria dos políticos não presta para nada ,só querem é se arrumar !

    1. Concordo! Se tem Senadores bons, então está faltando diálogo é ação entre eles para mudar o Senado. Vamos bons! Mostrem a cara e deicem de mínimo...

  31. Não acredito! O Igor Gadelha foi capaz de fazer uma entrevista! Puxa, então há esperança. Ótima matéria Igor. Aproveite e pare de publicar fofocas e fake news. Consulte diretamente as fontes, vá atrás de contraponto, procure fontes independentes. Enfim, seja jornalista. Esta entrevista pode ser um recomeço.

  32. Impedimento de Bolsonaro? Duvido que esses "congressistas podres" tenham coragem. Eles sabem que os militares não o abandonariam às hienas.

  33. Senador não esqueça que o presidente da República tem poder para destituir qualquer indivíduo prestador de serviço a nação, inclusive o comandante do Exército brasileiro... Espero não ter que chegar a esse ponto..

    1. concordo. só não sei porquê o presidente não faz uso de suas prerrogativas. Será falta de coragem de enfrentar os inimigos? estamos numa guerra tem que enfrentar os que estão contra o regime.

  34. Excelente entrevista. O Muda Senado inevitavelmente se ampliará, pelo desejo da maioria da sociedade, cansada d artimanhas e rasteiras

  35. Excelente entrevista. A existência de grupos como o "Muda Senado" e outros de atuação na câmara, embora longe de ser maioria, indica que nem tudo está perdido e o voto é o único caminho para tentar melhorar o nível das duas casas. Tomara nosso povo adquira lucidez no exercício do voto!

  36. Único caminhos para acabar com essa velha política é fecharem o congresso, mas daí falam que isso depõe contra a democracia. Que democracia é essa que está repleta de corruptos mandando o pais ladeira absixo?

  37. O próximo presidente do senado, tem que sair do grupo “muda senado”. Se o governo não apoiar nenhum nome desse movimento, sinceramente, vou começar a perder as esperancas...

  38. Quanto mais se conhece do batoré e do botafogo mais nojo e aversão a eles e ao congresso como um todo a gente tem. Escória.

  39. Há que se continuar pressionando o Renanzinho publicamente. Isso parece ser o único golpe que ele acusa. Se um presidente de uma casa não cumpre o regimento que jurou seguir, a que estaria sujeito? Essa recusa, para mim é no mínimo, prevaricação. Não há nada que se possa fazer contra quem não cumpre a norma legal? Parece que, no Congresso, há a banda conivente e a banda frouxa, covarde. Nas duas casas.

  40. O Lasier é uma pessoa maravilhosa e tem defendido projetos que a maioria da população deseja. Ele está certo: o atual congresso tem os defeitos de sempre.

  41. o CONGRESSO precisa APENAS de pessoas como LASIER !! Convoquemos as FFAA, fechemos o STF, afastemos os CONGRESSISTAS CORRUPTOS e sejam julgados pelo STM!! O congresso continuará funcionando sem sua "banda podre" !!!

  42. O comentário do Antonio é pertinente. O que precisa mudar e o povo . Da forma que agimos, jamais alcançaremos sucesso, e é disso que os mais políticos se prevalecem para manter seus privilégios....

  43. O Senador Lasier Martins é uma das gratas surpresas que tive nestes últimos anos. Mente clara e com ideias combativas da corrupção e sempre na linha de frente com seus pares. Precisamos de políticos como ele para continuarmos a luta contra estes babacas que habitam Brasília. Quanto ao Alcolumbre é como o Frota que se elegeu na base do grito e depois abandonou o barco debandando para a mediocridade.

  44. Muda isso, muda aquilo, muda Brasil...e no final não muda nada. Quem precisa mudar mesmo é o povo. Deixar de ser rebanho e ser cidadão, deixar de fraudar IR, de fraudar carteirinha de estudante para pagar meia, deixar de fazer gatonet, gatoenergy e outros. Nosso problema é que a matriz é defeituosa. Enquanto não mudá-la todos esse programas de mudança só vão mudar de nome.

  45. Acho que o que ele diz faz todo sentido. O mandato de Bolsonaro se apoia no enorme desejo do povo de ver as reformas prometidas serem cumpridas. O Congresso já deu provas de que jamais irá mudar. Lamentável!

    1. Não conheço pessoalmente o senador Lasier MARTINS, mas pelo seu posicionamento nos seu discursos, nas suas entrevistas vê-se com muita clareza que ele é um patriota, não é um político mentiroso e merece todo nosso respeito e um tratamento respeitoso, ele é V.Excelência. Temos muitos senadores que merecem tal tratamento, posso até citar alguns Esperidão Amim, senador major Olímpico e outros tem o meu respeito, o Senador Jorge Kajuru começou bem vamos acompanhá-lo para ver se mantém a coerênci

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