O plano de Asfor

21.02.20

César Asfor Rocha, o ex-presidente do STJ que virou alvo da Lava Jato pela suspeita de receber propina para enterrar a Operação Castelo de Areia, move-se para levar a investigação de São Paulo para Brasília — de preferência para o STF, onde cultiva sólidas amizades. No esforço para transferir o caso, Asfor Rocha tem buscado enredar colegas que se alinharam a ele na decisão que mandou para o arquivo as apurações sobre o propinoduto da empreiteira Camargo Corrêa. Se a estratégia colar, a menção a ministros ainda na ativa no STJ obrigaria a remessa dos autos para o Supremo. Se não der certo, o plano B é que o inquérito ao menos vá para a primeira instância da Justiça Federal de Brasília. Um recurso de Asfor Rocha deverá ser julgado em breve pela Sexta Turma da corte que ele integrava. Recentemente, ele contratou para defendê-lo o também ex-ministro Gilson Dipp.

STJSTJAsfor Rocha tem se esforçado para levar seu caso para o STF

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