O beneficiário é outro

03.01.20

Um despacho recente do Conselho Nacional do Ministério Público, o CNMP, ordenou que a Promotoria de Fundações do Rio de Janeiro deixe de punir entidades cujas contas foram reprovadas e, além disso, suspenda a análise de balancetes de outras fundações que possam resultar em novas reprovações. A decisão, do conselheiro Luciano Nunes Maia Freire, foi tomada a partir de um recurso movido por uma agremiação ligada à área de educação. Os promotores que atuam na área estranharam a extensão da medida. E desconfiam que seu objetivo real seja bem outro: travar as investigações que envolvem algumas frentes de operação da Fundação Getúlio Vargas, em especial a FGV-Projetos, intimamente ligada a importantes magistrados de Brasília.

A sede da FGV no Rio: contratos sob investigação

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