A vez do caixa um

22.06.18

Depois de a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal absolver a senadora paranaense Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e fazer duras críticas às delações, os ministros devem analisar em breve um dos pilares da Lava Jato. Ao julgar o caso do também senador Valdir Raupp, do MDB de Rondônia, eles vão discutir se doações eleitorais via caixa um podem ser enquadradas como pagamento disfarçado de propina. A situação concreta envolve uma doação da Queiroz Galvão, no valor de 500 mil reais, para a campanha de Raupp em 2010. O resultado do julgamento terá efeito em diversos processos similares envolvendo parlamentares cujas campanhas receberam doações que, para a Procuradoria-Geral da República, encobriram repasses de propina. Valdir Raupp foi o segundo senador a se tornar réu no Supremo em decorrência de investigações da Lava Jato. Para ser apreciada, também pela Segunda Turma, a ação ainda precisa ser liberada pelo revisor, ministro Celso de Mello.

O plenário da Segunda Turma do STF na terça-feira: um dedicado front contra a Lava Jato (Adriano Machado/Crusoé)

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