Para além de Bolton
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, foi o primeiro integrante do governo de Donald Trump a se aproximar de Jair Bolsonaro. Em novembro do ano passado, ele tomou um café da manhã na casa do presidente eleito, no Rio de Janeiro. Como retribuição, Bolsonaro foi aos Estados Unidos, em março. A viagem incluiu um jantar com um Bolton sorridente e à vontade. Com a demissão de Bolton por Trump na terça-feira, 9, era natural que se lamentasse a perda de um valioso interlocutor em Washington.
O papel de Bolton nas relações bilaterais, contudo, sempre foi relativo. Sua atuação não era central nos temas de interesse nacional. “Não era ele quem tomava as decisões em relação ao Brasil. Bolton foi muito mais atuante na crise da Venezuela, assunto no qual ele acabou discordando dos brasileiros”, diz o embaixador Rubens Barbosa. Bolton se destacou como um dos principais defensores de uma intervenção militar na Venezuela. Foi um dos arquitetos por trás do arranjo que levou Juan Guaidó a ser proclamado presidente interino, atuou nos bastidores em um levante militar fracassado e impulsionou a tentativa de ativação do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca, o Tiar, um pacto de ajuda mútua que poderia ser usado como pretexto para uma intervenção. Apesar das constantes ameaças contra o ditador Nicolás Maduro, o Brasil e outros países latino-americanos se negaram a participar de uma operação militar. Mesmo Trump admitiu, na semana passada, que Bolton havia passado do limite. Muita energia foi gasta para nada.
Nas questões comerciais, a despedida de Bolton não terá repercussão nenhuma. Pelo contrário. O fim da pressão que ele fazia para que o Brasil aderisse a um plano mais ousado na Venezuela tende a tirar do governo brasileiro o desconforto que a discordância em torno da iniciativa trazia. Com isso, o caminho fica mais aberto para que as outras agendas avancem. Do lado americano, as negociações para ampliar os negócios com os Estados Unidos são conduzidas pelo secretário de Comércio, Wilbur Ross, e pelo representante de Comércio, Robert Lighthizer. O Departamento de Estado ficou de fora. Entre os brasileiros, a expectativa é de que haja conversas em três níveis: para um acordo de livre-comércio, para a eliminação de dupla tributação e para um pacto de investimentos. “Para essas três metas mais ambiciosas, será fundamental que os presidentes deem o pontapé inicial, o que pode acontecer com uma visita de Bolsonaro aos Estados Unidos ou de Trump ao Brasil”, diz Diego Bonomo, gerente-executivo de Comercio Exterior da Confederação Nacional da Indústria, a CNI. Os dois presidentes já disseram que querem um acordo de livre-comércio, só falta iniciarem oficialmente as tratativas. Entre os americanos, o interesse cresceu após o anúncio do tratado entre o Mercosul e a União Europeia. Eles temem perder competitividade para os europeus na América do Sul.
Entre os assuntos na pauta de Ernesto Araújo em sua viagem para Washington na semana passada, estava exatamente o pacote de iniciativas que pode ser destravado já, antes de as negociações em torno do acordo de livre-comércio deslancharem. “Qualquer avanço comercial com os Estados Unidos teria um impacto muito relevante. Eles são os nossos principais compradores individuais de produtos industrializados, como aviões, máquinas e componentes na área de energia renovável”, diz Bonomo, da CNI.
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Se ninguém atrapalhar, o Brasil vai virar a bola da vez no comércio internacional, afinal, qual país não ia querer um mercado de duas centenas de milhões de consumidores?
Não sou expert em política internacional e pelo que li dos comentários, acho que ninguém tem esse diploma. Tirando fora a indicação do filho para a Embaixada (polêmica ), o Brasil tem uma meta de abertura comercial com o mundo invejável e está conseguindo , PÔ!!!
Ernestão é cheio de lero, MAS... pelo menos fala um bom inglês. Bozzonarito pode fritar hamburgueres para as comitivas brasil/US quando houver encontros de cúpula... é o que bozzonarito está capacitado a fazer. Ou corremos o risco de Bozzonarito ouvir Jesus e entender Genésio.
O comando é corrupto não tem o q fazer. Sugestãozinha análises sobre os interesses dos USA e o pacote fiscal. Fiscalização com força . Parabéns por não viver nos polos, e trabalhar pela nação analfabeta como eu.
O Mercosul representa um atraso para a política internacional brasileira. Chile está fora e tem acordos bilaterais com as maiores potências do mundo.
Verdade. Tomando como exemplo a frota automobilística do Chile é praticamente importada do Japão, Coreia do Sul, etc . E o mais interessante, a preços muito mais acessíveis do que os que se paga no Brasil.
O acordão está em curso.
parece uma vitrola quebrada
Verdade cumpanheru! É tudo pra protegê o fio do presidenti!
O Brasil tem q se abrir ao mundo de negócios e desburocratizar derrubando este entrave q nos tem colocado no atraso. Mas será possível com este acórdão a ser fechado entre estes políticos criminosos, debaixo dos olhos q não querem do Bolsonaro?
Putz.. ainda tem mta gente “inocente” neste paizeco. Ô cara, tem uma notícia aqui que não é fake. Procura aí saber os termos do “acordão” pra salvar o filhote 01 e inimaginariamente fazer vista grossa pra soltura do bandidaço preso em Curitiba,mês que vem. Tu não vai nem acreditar. Nosso ex-amado pdte vendeu sua pura alma aos vagabundos da Nação só pra salvar o filhote. Pode crer..Alvaro Costa(brasilia urgente)
GENTE! DIVULGUEM! DIVULGUEM! A MÍDIA ESQUERDALHA ESTÁ DISPARANDO INCANSAVELMENTE FAKES EM "MEIAS PALAVRAS", CONTRA BOLSONARO, PARA ENGANAR A TODOS NÓS. 💪💪💪 EX: O "GOVERNO"(SIC!) AUMENTA O VALOR DO FUNDO PARTIDARIO! OUTRO: VEJAM O QUE FIZERAM COM ALEXANDRE GARCIA EM SEU CANAL! VEJAM A VERDADE NOS CANAIS DO "DANIEL LOPEZ", RAVOX, ALAN FRUTUOSO, ETC. ESTES JÁ PERCEBERAM A ARMAÇÃO CRIMINOSA ESQUERDALHA EM CURSO!💪💪💪💪💪
Importantíssimo o Brasil pôr definitivamente a cara no mundo, sair da mesmice primitiva
Acórdão ou acordão? É o q o distinto MELANCIA e brasileiro tem feito para que não hajam acordões? Dia 25 próximo às 14horas na praça dos Três Poderes atendendo convocação dos senadores éticos e ñ cooptados p mecanismo, obrigaremos o Senado instituir o FIM do Foro privilegiado e a instalação imediata da LAVATOGA. Desde 2.013 insistimos prioritariamente nesta pauta anticorrupção.
O acórdão está em curso.