Zanone Fraissat/Folhapress

O calcanhar de Doria

Pretendente ao Planalto em 2022, o governador de São Paulo defende a Lava Jato, mas terá de lidar com uma carga pesada até lá: aliados íntimos dele que caíram na malha da operação
06.09.19

Quando anunciou Gilberto Kassab, do PSD, e Rodrigo Garcia, do DEM, como pilares do seu governo apenas oito dias após vencer uma eleição marcada pela rejeição à “velha política” e pela retórica anticorrupção, o governador João Doria, do PSDB, deixou claro que escolheu ignorar fatos pretéritos, tapar os olhos para suspeitas do presente e apostar as fichas em seu plano para o futuro. Apresentados como hábeis articuladores políticos pelo tucano, Kassab e Garcia ganharam, respectivamente, o comando da Casa Civil e da Secretaria de Governo, pastas que conciliam programas de gestão com projeto de poder. Mas Doria não esperava que tão logo fosse “traído” pelas pontas soltas que ainda restam na Lava Jato paulista, que contamina o núcleo político do seu governo bem no momento em que o tucano já rivaliza com o presidente Jair Bolsonaro, do PSL, de olho na sucessão presidencial de 2022.

Kassab foi o primeiro alvo. Treze dias antes de assumir a cadeira, sofreu busca e apreensão da Polícia Federal em sua casa no inquérito que investiga supostos pagamentos de 58 milhões de reais feitos a ele e ao PSD pela JBS. Mantido por Doria, de quem é amigo há quase 40 anos e por quem é chamado de Giba, o ex-ministro se recolheu para não constranger o chefe. Faltou à própria posse em 1º de janeiro e, desde então, segue licenciado do cargo, atuando apenas nos bastidores. Em seu lugar, deixou um aliado. Garcia, o vice-governador, não fica atrás. Na semana passada, ele acabou alvejado por uma nova delação. Foi apontado pelo ex-diretor do Metrô Sérgio Corrêa Brasil como seu “padrinho” político na estatal, para operar um esquema de pagamentos ilícitos a partidos aliados, uma espécie de “mensalão” da Assembleia Legislativa, semelhante ao que funcionou em Brasília nos governos do PT. O Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, calou-se.

O silêncio talvez seja explicado pelo fato de que essa não foi a primeira vez que os caciques do núcleo político de Doria foram vinculados a supostos crimes. Tanto Kassab quanto Garcia foram delatados por ex-executivos da Odebrecht, em 2017, como destinatários de propina ou caixa 2 da empreiteira em campanhas. Identificado pelo codinome “Suíça” nas planilhas do setor de operações estruturadas, o vice-governador conseguiu, no ano passado, que a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal arquivasse seu inquérito, à revelia da Procuradoria-Geral da República, por falta de provas sobre o suposto pagamento de 200 mil reais na eleição de 2010. Kassab não teve a mesma sorte. Os inquéritos que apuram pagamentos de 21,3 milhões de reais entre 2008 e 2014 por meio dos codinomes “Kibe”, “Chefe Turco” e “Projeto” foram enviados para a Justiça Federal de São Paulo. Atualmente, ele está com os bens bloqueados pela Justiça em uma ação de improbidade administrativa movida pela Promotoria paulista e na qual é réu.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéKassab: ele é um dos articuladores da estratégia de Doria para chegar à Presidência
A convergência em torno da candidatura de Doria reaproximou os dois antigos aliados, que haviam rompido relações em 2011, quando o ex-prefeito de São Paulo deixou o DEM para criar o seu próprio partido, o PSD, e migrar da oposição para a base do governo do PT. A história deles tem início em 1997, quando Garcia foi trabalhar como chefe de gabinete de Kassab na Secretaria de Planejamento da Prefeitura na gestão do ex-prefeito Celso Pitta (morto em 2009). No ano seguinte, lançaram a primeira dobradinha eleitoral, que ficou conhecida pelo jingle “Quem sabe, sabe/ Vota comigo / Federal é Kassab / Estadual é Rodrigo”. Ambos se elegeram. Um para a Câmara dos Deputados e outro para a Assembleia Legislativa. Na sequência, levaram a parceria para o campo dos negócios e enriqueceram juntos.

Em aproximadamente um ano, ficaram sócios em quatro empresas. Três delas, que antes tinham os irmãos de Kassab no quadro societário, passaram a levar as iniciais de cada um no nome — R&K Indústria Gráfica, R&K Comércio de Combustíveis e R&K Engenharia e Empreendimentos. A quarta empresa, Centroeste Participações e Agropecuária, que havia sido criada pela família de Garcia em São José do Rio Preto, berço político do cacique do DEM, não sofreu alteração de nome. A parceria empresarial durou até 2007 e deu lucro. Só a R&K Engenharia elevou seu capital de 215 mil reais em 1998, quando a sociedade começou, para 2,4 milhões de reais em 2007, alta de 1.000%. Depois os negócios voltaram a ser tocados apenas pelas respectivas famílias, mas os laços políticos foram mantidos.

Foi nesse período como deputado estadual (1999-2007) que Garcia se aproximou de dirigentes das estatais do sistema metroferroviário, principalmente quando presidiu a Comissão de Transportes da Assembleia, encarregada de fiscalizar as ações do governo no setor. Em sua delação, homologada no mês passado pela Justiça Federal, o ex-diretor do Metrô Sérgio Brasil afirma que Garcia e o ex-deputado estadual e hoje deputado federal Arnaldo Jardim, do Cidadania, haviam implantado um “esquema de contribuições político-partidárias” dentro da estatal. Ele relata ter feito entre 15 e 20 entregas de até 100 mil reais em dinheiro para ambos no escritório político de Jardim, na capital paulista. Segundo o delator, que antes de virar diretor em 2008 era gerente de contratos e tinha interlocução direta com os executivos do cartel de empreiteiras que construíam as linhas de Metrô, esquema semelhante também abastecia as lideranças do PSDB e do PTB na Assembleia.

Depoimento do ex-diretor do Metrô Sérgio Corrêa Brasil: “repasses políticos”
Coincidentemente, os nomes citados por Sérgio Brasil agora são os mesmos que vieram à tona em 2013, na delação do ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer, que relatou um esquema semelhante de propinas pagas, desta vez, pelo cartel das empresas do setor elétrico nas linhas de Metrô de São Paulo. Como Crusoé já mostrou, apesar de uma série de indícios, incluindo um repasse de 1,2 milhão de reais de um operador para uma empresa de Marco Aurélio Garcia, irmão de Rodrigo Garcia, as investigações da Promotoria paulista e do Ministério Público Federal nunca chegaram aos políticos. Sem quebrar sigilos, o inquérito que investigava parlamentares delatados foi arquivado em 2015 pelo STF.

A dupla R&K ascendeu conjuntamente na política. Foi em 2005, quando Kassab, ainda no DEM, elegeu-se vice-prefeito de São Paulo na chapa do tucano José Serra, que Rodrigo Garcia obteve seu maior feito político até então, elegendo-se presidente da Assembleia com uma candidatura alternativa que desbancou o candidato do governo na ocasião, Edson Aparecido, do PSDB, por uma diferença de apenas dois votos (48 a 46). A vitória conferiu envergadura ao então deputado estadual, que emplacou, no ano seguinte, seu terceiro mandato consecutivo. Paralelamente, os negócios cresciam. Entre junho e setembro de 2008, quando Garcia já tinha se tornado secretário municipal de Desestatização, pasta criada por Kassab para abrigá-lo na Prefeitura, a Centroeste Participações abriu quatro filiais em Goiás e Mato Grosso do Sul, para administrar fazendas adquiridas nessas regiões. A Crusoé levantou na central de registro de imóveis do Mato Grosso do Sul que a empresa, cujo capital é de 2 milhões de reais, possui atualmente nove propriedades nos municípios de Parnaíba e Inocência.

As empresas que retornaram à família Kassab também prosperaram. E de forma suspeita. Rebatizadas de Yape, iniciais dos nomes dos pais do ex-ministro de Dilma e Temer, elas são alvo de investigação do MPF por suspeita de lavagem de dinheiro. Segundo delatores da JBS, entre os quais o ex-executivo Ricardo Saud, o grupo pagou uma mesada de cerca de 350 mil reais a Kassab entre 2010 e 2016 por meio de contratos fictícios com a Yape Transportes, antiga R&K Comércio e Combustíveis, e Yape Consultoria, que se chamava R&K Indústria Gráfica quando Rodrigo Garcia era sócio. Relatórios de inteligência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, anexados pela Polícia Federal ao inquérito de Kassab, rastrearam repasses de 23,1 milhões de reais da JBS às duas empresas. Kassab sustenta que os serviços contratados pelo grupo dos irmãos Joesley e Wesley Batista foram prestados.

Aloisio Mauricio /Fotoarena/FolhapressAloisio Mauricio /Fotoarena/FolhapressRodrigo Garcia: sociedade e fazendas no Centro-Oeste
Até recentemente, as empresas eram administradas por Flávio Castelli Chuery, tesoureiro do PSD que, lá atrás, em 1997, também trabalhou ao lado de Kassab e Garcia na gestão do ex-prefeito Celso Pitta. Chuery foi apontado tanto pelos delatores da JBS quanto pelos da Odebrecht como interlocutor de Kassab nos supostos pagamentos ilícitos feitos ao ex-ministro e agora secretário licenciado do governo João Doria. Um relatório da PF apensado ao inquérito que investiga os repasses da empreiteira ao presidente licenciado do PSD mostra registros de uma série de visitas feitas pelo administrador de empresas e tesoureiro à sede da Odebrecht em São Paulo, em 2014.

Um outro relatório do Coaf identificou que as empresas da família Kassab receberam também repasses de pelo menos 1,6 milhão de reais das empresas Constremac e Copabo, que têm os mesmo sócios e são parceiras comerciais da Odebrecht. “Sendo a Constremac uma parceira econômica do grupo Odebrecht, é plausível que tenha ocorrido um fluxo financeiro entre a Constremac e a Yape que originalmente partia da Odebrecht”, afirma o relatório da PF. Um dos sócios da Constremac, Marcos Vinícius Borin, é amigo de Kassab desde os tempos da faculdade de engenharia da USP, no fim dos anos 1970. Em 1993, quando era vereador por São Paulo, Kassab aprovou um projeto para conceder uma honraria a Abílio Borin, pai de Marcos Vinícius e um dos fundadores do PL, primeiro partido do ex-prefeito. Outro sócio da Constremac, Fernando Borin Graziano, é genro de um ex-diretor da Odebrecht.

Arquivos da Transnacional, transportadora de valores usada pelo doleiro Álvaro José Novis para fazer os pagamentos ilícitos da Odebrecht, aos quais Crusoé teve acesso, mostram entregas de pelo menos 5 milhões de reais em espécie feitas no endereço da Constremac, em São Paulo, com as mesmas datas, valores e senhas vinculadas aos codinomes atribuídos a Kassab na planilha do setor de propina da empreiteira. Os pagamentos teriam ocorrido entre março e novembro de 2014. Nas conversas de Skype entre os agentes da transportadora aparecem como recebedores desse dinheiro os nomes de quatro sócios, incluindo Marcos Vinícius Borin, amigo de Kassab.

A Constremac e a Copabo negam qualquer envolvimento com os supostos repasses da Odebrecht a Kassab e afirmam, em nota, que “a relação com a Yape é estritamente empresarial e devidamente documentada, não existindo qualquer vinculação política”. As empresas alegam ter uma relação “unicamente comercial” com a Odebrecht há mais de 30 anos, como fornecedoras de produtos e serviços para diversos projetos, e que “todos os valores recebidos advém de tais fornecimentos”.

Rodrigo Garcia afirmou, por meio de sua assessoria, que é proprietário de empresas desde seus 18 anos de idade e que “recebeu propriedades e negócios de herança de sua família, fonte de seus rendimentos principais, tudo regularmente declarado aos órgãos de controle e tributação”. Portanto, diz o vice-governador, “não há ilegalidade ou relação entre as atividades empresariais e sua vida e conduta públicas”. Sobre a delação feita contra ele pelo ex-diretor do Metrô Sérgio Brasil, Garcia afirmou que “já foi inocentado no Supremo Tribunal Federal por falsas acusações em relação ao Metrô de São Paulo e, mais uma vez, lutará contra essa injustiça”.

Kassab, por sua vez, disse, também por meio de assessoria, que se licenciou do cargo no governo Doria por iniciativa própria, com perda dos vencimentos, “para se dedicar à organização e ao encaminhamento das informações solicitadas por sua defesa, que vem comprovando a lisura de seus atos”. A nota afirma que os valores movimentados pelas empresas das quais Kassab é sócio “são compatíveis com os contratos e com os serviços, que foram efetivamente prestados, em relações comerciais mantidas dentro da estrita legalidade”. O secretário licenciado de Doria afirmou ainda que desconhece as supostas entregas de dinheiro da Odebrecht vinculadas a ele na sede da empresa de um amigo.

Já o governador João Doria limitou-se a dizer, por meio de sua assessoria, que Kassab pediu licença do cargo para se defender das acusações imputadas a ele e que Rodrigo Garcia “foi inocentado duas vezes no Supremo Tribunal Federal (STF) por acusações em relação ao Metrô”.

Apesar das suspeitas que pairam sobre a dupla, Kassab e Garcia seguem firmes no barco de Doria. Kassab, segundo fontes do governo, tem aproveitado o “tempo livre” da licença para se reunir com lideranças políticas país afora, já costurando a candidatura presidencial do atual governador tucano, em 2022. Garcia, por sua vez, é considerado o sucessor natural de Doria daqui a três anos. Seria a primeira vez, em quase 30 anos, que o PSDB abriria mão da cabeça de chapa em São Paulo para apoiar um partido aliado. No ano passado, uma ala ligada ao ex-governador Geraldo Alckmin queria que o partido desistisse de uma candidatura própria para apoiar o então governador Márcio França, do PSB. Mas prevaleceu a tese de que São Paulo precisava continuar nas mãos do PSDB, sigla que comanda o estado desde 1995. Há quem diga que nessa ampla articulação Kassab teria recebido o apoio velado de Doria à candidatura de Andrea Matarazzo, do PSD, à prefeitura da capital do ano que vem, contra o atual prefeito tucano Bruno Covas, seu sucessor na capital. Publicamente, Doria tem dito, porém, que o ex-vice dele é seu único candidato em 2020.

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  1. João Dória que denomino como "metralhadora Dória", pois atira para todo lado com centenas, milhares de projetos, onde coloca pessoas que já estão condenadas por seus próprios atos. Parece um homem desesperado que acredita no poder da mídia para se eleger. Não percebeu que o povo mudou. Dória comete erros crassos quando se afasta de JB e nega que foi alavancado por ele. Comete erros crassos quando nomeia corruptos para tocar seus projetos. Abre as portas para a corrupção por um projeto de poder.

  2. Ahh, que personagem fascinante é o "Kibe", com sua dicção, sua estética... alternativa, seus cabelos pintados, seu jeitinho primaveril... digno sucessor dos Bandeirantes, de Adhemar de Barros, de Maluf, de O. Quércia, de C. Pitta... agora querem nos empurrar o João Agripino, cuja maior realização em favor de seu próprio povo é... NENHUMA! Quem sabe com as mordomias do Planalto Agripino completasse o mandato... e ainda podia apresentar talk-show desde o Alvorada entevistando A. Frota e Tiririca!

  3. Sêde muito precose ao poder, já se julgando o máximo ,o correto seria ajudar a tirar o pais deste atoleiro, dessa corrupção ,desta imprensa esquerdopata.Depois disputar a eleição que ainda esta longe.

  4. É governado, o senhor tem 3 anos para desovar estes esqueletos de seu armario. Ja pensou entregar São Paulo ao Marcio França, ninguém merece.

  5. Pois é governador, seu inferno astral começou cedo e com assunto difícil de explicar, a escolha de seu secretariado, seu primeiro escalão. Posso estar errado mas Brasília se distancia rapidamente. Talvez seja bom para não continuar dando pontapés no governo federal, na figura do presidente Bolsonaro.

  6. Esqueceram de colocar no calcanhar de aquiles do Dória, o filho da Miriam Leitão, da globo, atual secretario da cultura do estado. Deu problema no Ministerio da Cultura...

  7. Com raras e honrosas exceções, a política brasileira está um lixo. "Se ficar o bicho come, se correr o bicho pega". Até parece que a única saída continua sendo o aeroporto. Está difícil!!

  8. Li a reportagem até o final e achei esclarecedora. Ninho de ratos esta politica. O Doria tem suas qualidades e defeitos, excesso de ambição às vezes. Por que não se afasta destes 2?

  9. São todos bandidos. Só um IRA pra explodir essa merda toda. Quem sabe, começar a limpar toda essa sujeira que é nossa política.

    1. Defendo veemente a pena de morte para corruptos... não sobrava um. Bando de safados, ladrões, deveriam apodrecer na cadeia e todos os seus bens deveriam ser confiscados e devolvidos aos cofres públicos.

  10. Dória topa-tudo pra se postular candidato a presidente....., como disse a nobre "ex-presidenta", fará acordo até com o diabo!

  11. Vc já imaginou os populosos bairros de periferia de SP empolgados com a candidatura de um homem que chama Andrea ???? O vencedor em SP será alguém de fora de fora da política. E de direita.

  12. Excelente matéria sobre as falcatruas dos principais apoiadores de Dória. PSDB age nos mesmos moldes do PT e almeja o poder para praticar a velha política. Nas urnas poderemos dar o nosso recado - NÃO A CORRUPÇÃO!

    1. A maior parte das reportagens da Crusoe são desnecessariamente longas, e por isso tediosas. Por que não seguem o padrão do Mainardi?

  13. Parece que está se tornando praxe na Crusoé, hábito novo pelo que acompanho, de serem escritos textos confusos, mentalmente desorganizados...

  14. Doria elegeu-se com os votos dos paulistas que se recusavam em eleger o aliado dos petistas, Márcio França. Como Bolsonaro versus Haddad.

  15. Doria avalia corretamente a baixa qualidade dos políticos brasileiros o que, na sua visão, o tornaria uma excessão, um astro que empolgaria a nação. E aí, avaliou errado. A população não gosta dele. Ponto.

  16. O Doria e politico que não me convence Dentre outras coisas que ainda não sabemos, certo e que já abandonou a prefeitura,de São Paulo. Agora pretende a tão cobiçada presidência da republica. Só voto e faço campanha pra ele se não houver outro candidato melhor do que ele, como fiz com o Bolsonaro.

  17. Da enjoo ler sobre esse bando de salafrarios. Não adianta são todos iguais o “sistema” dá suporte e incentiva essas maracutaias...É só puxar a linha....

  18. Claramente identificamos que para o governador Dória, o que importa é angariar apoios, mesmo que enrolada com a justiça, atenha-se ao fato de não haver condenação...lamentável, pois o passado diz muito

  19. Dória está repetindo os erros do seu padrinho, Alckmin, quando se juntou ao Ciro Nogueira, na campanha presidencial, a despeito de a honrada Ana Amélia ter sido posta como sua vice. Desse jeito fica difícil de se colocar como alternativa ao Bolsofraude em 22. Sem contar o peso do Aécio, o apoio do Maia etc.

    1. Pobre BolsoDoria, não sabe mais a quem se aliar para da o colpe de misericórdia no país. Esse será o Alkmim de 2022. Não terá a menor chance de subir a rampa do planalto, nem mesmo devolvendo o seu jatinho.

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