Adriano Machado/Crusoé"Na verdade, o acordo é para salvar o país. O país está em uma crise econômica muito intensa"

‘Acordo de engajamento’

Jorge Oliveira, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, fala da existência de entendimentos do Planalto com o STF e o Congresso para "tirar o país do buraco" e diz não haver conflito entre Bolsonaro e Moro
06.09.19

Jorge Oliveira, atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, trabalha com a família Bolsonaro há uma década e meia. A aproximação, porém, começou muito antes. Seu pai, o capitão do Exército Jorge Francisco, prestou serviços para o agora presidente da República de 1998 até o ano passado, quando morreu, vítima de um infarto, em plena pré-campanha do chefe. Ambos davam expediente na Câmara dos Deputados. Jorge Francisco, o pai, era o chefe de gabinete de Jair Bolsonaro. E Jorge Oliveira, o filho, era o chefe de gabinete de Eduardo Bolsonaro. Major da reserva da Polícia Militar, o agora ministro chegou ao governo para tomar conta de uma cadeira que, em poucos meses, já havia tido dois donos, ambos demitidos pelo presidente — Gustavo Bebianno, o primeiro a cair, e o general Floriano Peixoto.

No posto, Jorge Oliveira tem a missão de auxiliar diretamente o gabinete presidencial em questões administrativas ligadas ao palácio, na elaboração de subsídios para a tomada de decisões de governo e, em especial, nos assuntos jurídicos e legais que dependem do aval de Bolsonaro. É o caso, por exemplo, do processo de escolha do novo procurador-geral da República e das canetadas do presidente sobre a polêmica Lei do Abuso de Autoridade – nesta quinta-feira, 5, o Planalto anunciou o veto a 36 itens do texto.

Na semana passada, o ministro, de 44 anos, recebeu Crusoé em seu gabinete. Na entrevista que segue, ele falou da aproximação do Planalto com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, de quem é próximo, negou que haja um conluio para travar a Lava Jato, mas admitiu a necessidade do que chamou de “acordo de engajamento”, destinado a “tirar o país do buraco”. Para ele, é preciso ceder e negociar com os demais poderes em nome de uma convivência pacífica. “Tem coisa que tem que compor. Nem tudo na vida, nem na nossa vida particular, é do jeito que a gente quer”, afirma. Eis os principais trechos.

O presidente ficou entre a cruz e a espada, como disse sua líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann, para definir se vetava ou não o projeto de lei de abuso de autoridade?
É natural que haja um clamor público sobre essa demanda, como sobre várias outras. Ele sempre entendeu o veto como sendo uma exceção. Então, dentro do possível, a gente prestigia o Parlamento. Mas, obviamente, havendo a indicação, seja da parte jurídica, pela inconstitucionalidade de algum dispositivo, ou uma avaliação de caráter político, que é pertinente também pelo interesse público, o presidente considera. Vejo isso com muita normalidade. O presidente não ficou entre a cruz e a espada.

Houve uma avaliação se era o caso de agradar o Congresso ou de agradar a base de apoiadores de Operação Lava Jato?
Não houve, nesse caso específico, uma avaliação política nesse sentido. O veto é uma possibilidade para que o presidente faça a revisão de algo que o Parlamento aprovou. E, feito o veto, obviamente, o Parlamento tem que ratificar ou não essa manifestação do presidente. O que tem se falado aqui é que o veto não é uma afronta ao Parlamento. Ao contrário. É uma previsão constitucional. A Constituição prevê esse mecanismo de revisões, seja por parte do presidente, seja por parte do próprio Parlamento, que detém a palavra final sobre isso.

Houve uma negociação para que o Congresso não derrube os vetos?
A eventual derrubada do veto também entendemos como sendo legítima. Faz parte desse diálogo, digamos, institucional. A gente não vê problemas em relação a isso. É uma visão do presidente, ele tem outorga para fazer isso.

Em oito meses de governo, foi a decisão sobre sanção mais delicada para o presidente?
Não. Tivemos outros temas que foram igualmente intensos em termos de sensibilidade, como a questão das armas (refere-se ao decreto do presidente flexibilizando a posse de armas). Foi, talvez, até mais intensa do que essa lei de abuso.

Por que o presidente adiou por várias vezes a escolha do novo procurador-geral da República? Os nomes cogitados não agradaram?
Em regra geral, a dificuldade não é por não termos bons nomes. Muito pelo contrário. Todos os nomes postos eram excelentes.

Inclusive os da lista tríplice?
A lista subsidia, sim, a tomada de decisão. É importante pela legitimidade conferida entre os pares. Em momento algum o presidente disse que não aceitaria a lista. Ele apenas disse que não se vincularia a ela, o que é uma coisa bem distinta. Todos os nomes apresentados podiam agradar em alguns aspectos e desagradar em outros. Por parte do presidente, ele acolheu todas as manifestações. Acho que a demora se deu por prudência do presidente, no sentido de fazer a melhor escolha.

Que perfil exatamente ele buscava?
Na visão dele, e eu concordo, o procurador-geral da República não pode ter uma posição de ser antagonista permanente do que o governo quer realizar. Por exemplo, na questão ambiental. Tem que ter um equilíbrio com o desenvolvimento. Se for algo radical em termos ambientais, o ministro (da Infraestrutura) Tarcísio (Gomes de Freitas) não constrói mais nenhuma rodovia. Não podemos ter uma rodovia importante na Amazônia há 20 anos dependendo de uma autorização ambiental. O presidente tem falado muito isso nas conversas com os procuradores. Ele fala: não quero alinhamento comigo, quero um alinhamento com o país.

Foi difícil encontrar esse perfil?
Muito pelo contrário. O presidente ficou muito impressionado. Na verdade, ele vem confidenciando internamente que ele se surpreendeu muito com a posição de boa parte deles.

Inclusive com Raquel Dodge?
Num primeiro plano, havia a possibilidade da recondução da doutora Raquel. Por que isso? Mandatos são de dois anos. A pessoa chega, são seis meses ali até compreender o funcionamento, implementar seu modelo de gestão e de repente já está acabando seu mandato. A doutora Raquel hoje tem uma maturidade no cargo e uma postura institucional que daria, sim, uma tranquilidade na sua recondução. O presidente a recebeu recentemente. Foi uma conversa excelente. Eu conversei com ela também sobre o assunto. Uma pessoa extremamente elegante, extremamente cordata no trato. A conversa foi muito agradável, ela tem uma visão muito positiva em relação a essa proposta de desenvolver o país. Seria um excelente nome.

E o subprocurador Augusto Aras (que acabou escolhido)?
O presidente conversou com ele em algumas oportunidades. Eu também. É uma pessoa que tem uma visão ampla do Ministério Público, um histórico de atuação dentro do MP.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/Crusoé“O acordo não passa por nenhuma questão que seja contra a lei. Esse acordo… Na verdade não existe um acordo escrito, nem verbalizado, é um acordo de percepção, de engajamento”
Ele sofreu fritura internamente após a revelação de que defendeu MST e foi anfitrião de um jantar para políticos de esquerda em sua casa?
O presidente até brincou nesse dia que qualquer nome que ele coloque alguém vai (fritar).

Como o sr. enxerga os problemas apontados nos candidatos? Paulo Gonet, por exemplo, que chegou a ser apontado como favorito, é ex-sócio do ministro do STF Gilmar Mendes.
Pô, mas isso, por si só, é suficiente para desgastar a pessoa? Não sei. Discordo. Ele foi recebido aqui, conduzido pela deputada Bia Kicis (do PSL do Distrito Federal), pessoa que tem proximidade com o presidente, apoiada abertamente pelo presidente. Infelizmente, não participei dessa audiência porque estava em uma reunião paralela. Não o conheci pessoalmente, mas o presidente também ficou satisfeito com ele.

Ser ex-sócio de Gilmar não era um problema para o presidente?
Olha só, para ser bem franco aqui: a pessoa com que a gente tem uma excelente relação hoje, tanto em termos pessoais quanto em termos institucionais, é o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. E ele, todo mundo soube, foi secretário de Assuntos Jurídicos e advogado-geral da União do governo do PT. Tinha uma proximidade com o governo do PT. Hoje, faz uma condução, a meu ver, republicana como presidente do Supremo. Tem auxiliado o governo em pautas importantes, naquilo que obviamente permite a autonomia de cada uma das instituições. E tem um nível de diálogo muito bom com a gente. Eu mesmo já fui recebido várias vezes por ele. Já veio aqui, inclusive. Fez a gentileza até de ir lá na minha sala lá quando eu era secretário de Assuntos Jurídicos, num gesto de humildade até. Conversou bastante. Então, essa questão de “Ah, tem vínculo com isso, com aquilo” acho que está superada. O presidente nunca foi uma pessoa de partido. Passou 28 anos na Câmara, sem ser pessoa de partido. Ele dialoga bem com todas as legendas.

A decisão do ministro Toffoli sobre o Coaf, que suspendeu a investigação contra o senador Flávio Bolsonaro, ajudou a aproximá-lo do presidente da República?
Vou testemunhar o seguinte: eu, obviamente, já conhecia o ministro Toffoli, mas tinha tido pouquíssimos contatos. Na transição do governo, teve um evento aqui na Casa Civil em que o ministro Toffoli veio. Fui apresentado de maneira a poder conversar com ele. Na sequência, ele me convidou e também o ministro da AGU, André Mendonça, para uma visita ao Supremo. Ele nos recebeu no gabinete dele e falou que passou pela SAJ, passou pela AGU. E tivemos uma conversa muito boa. Desde a transição, o ministro Toffoli tem dado sinais de boa vontade, de colaboração, de aproximação com o Executivo. E o presidente retribuiu isso. O presidente já esteve com ele em algumas oportunidades também. Já o recebeu diversas vezes. E todas as vezes que esse encontro ocorreu foi muito bom, foi muito aberto, muito franco. Ele e o presidente estão num nível muito mais acima das questões partidárias e ideológicas. Não que elas não sejam importantes, que não sejam consideradas. Mas hoje chegamos ao ponto de falar que ou todo mundo se une ou o Brasil afunda.

Afinal, há um acordão em curso?
Não. Acho que é razoável que se tenha essa percepção, mas eu particularmente discordo. Até porque tenho observado em que termos isso tem se dado. Na verdade, o acordo é para salvar o país. O país está em uma crise econômica muito intensa. O ministro Paulo Guedes tem feito um trabalho hercúleo para tentar equilibrar as contas. Estamos num período em que todos os ministérios estão enxugando ao máximo o orçamento, em todos os sentidos. Os governos dos estados estão asfixiados, os prefeitos estão asfixiados. Esse acordo, sim, há. É um acordo pelo qual a gente tem que superar questões importantes, mas menores, em prol de temas maiores para o país. É esse que é o acordo. “Ah, mas isso vai beneficiar A, B ou C”. Não. O propósito não é esse. O que a gente tem que entender é que o país tem que deixar de gastar energia com esses temas menores para focar em temas maiores, em relação aos quais todo mundo vai se beneficiar.

Quais temas menores? A Lava Jato seria um desses temas, na sua opinião?
De forma alguma. A Lava Jato é um tema muito importante, é um símbolo para a gente.

Mas nesse acordo entram questões que afetam as investigações. Se a Receita é enfraquecida, se o Coaf é remodelado, se a cúpula da Polícia Federal do Rio sofre mudanças…
O acordo não passa por nenhuma questão que seja contra a lei. Esse acordo… Na verdade não existe um acordo escrito, nem verbalizado, é um acordo de percepção, de engajamento em temas maiores para o país. Começa por aí. Em momento algum está se querendo transigir a lei. É para fazer o que está dentro da lei, o que a lei permite. O que a gente percebe é que há um propósito de desenvolvimento, de salvar o país da crise econômica. É isso que está se propondo. Então, acho que esse propósito o presidente (da Câmara) Rodrigo Maia tem, o presidente (do Senado) Davi Alcolumbre tem, o presidente (do Supremo) Toffoli tem, o presidente Bolsonaro tem, a doutora Raquel Dodge tem. E quando falo desse propósito, não vejo de maneira pejorativa como sendo um acordão para todo mundo se livrar e tal. Não é isso. O problema é que a gente tem que pensar que existem coisas muito maiores. Se o país não se unir em um propósito maior, todos nós vamos para o buraco.

A Lava Jato não corre risco com esse “acordo de engajamento”, como o sr. prefere chamar?
De forma alguma. Pelo contrário. O presidente apoiou isso durante a campanha toda. Trouxe o Sergio Moro para cá para ser ministro. Como é que tem risco para a Lava Jato? Moro é o maior símbolo da Lava Jato no país.

Mas o presidente ora o prestigia, ora o cutuca.
Vamos falar abertamente sobre tudo? Olha só, vocês são da imprensa e, como todo segmento profissional, sem exceção, a imprensa tem bons e maus profissionais. Qual é o grande problema da imprensa? Que aquilo que você publica, que você expõe, você nunca consegue voltar atrás na mesma medida. Muita coisa do que aconteceu entre o presidente e o ministro Moro foi fomentado nitidamente pela imprensa. “Fontes me disseram não sei o quê, não sei o que lá…” Existem fontes? Às vezes, existem. Às vezes, existe gente de dentro do governo que quer desestabilizar alguém aqui, por algum motivo. Vocês sabem como isso funciona. Ou para queimar alguém ou para testar alguém. Há visões diferentes do ministro Moro sobre temas de governo algumas vezes? Há. Em relação à questão das armas, por exemplo. Assim como em outros temas de governo. Isso é natural? É. Isso torna o presidente antagônico ao ministro Moro? Não.

O que parece é que o presidente trouxe Moro, mas não deu 100% os instrumentos que ele precisa para atuar. É o caso do antigo Coaf.
O presidente deu o Coaf. Quem tirou foi o Congresso.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/Crusoé“Há visões diferentes do ministro Moro sobre temas de governo algumas vezes? Há. Em relação à questão das armas, por exemplo”
Mas o presidente poderia vetar.
Se vetasse, o Congresso derrubaria o veto. Chegou num momento ali de inflexão, o presidente não quer ser intransigente. A gente tem que ser realista. Vamos supor que o presidente vetasse, o Congresso derrubaria o veto e criaria uma ruptura com o Parlamento. A gente com reforma de Previdência, com um monte de coisa para tramitar lá. Tem coisa que tem que compor. Nem tudo na vida, nem na nossa vida particular, é do jeito que a gente quer. Nem em casa é assim. Então você vai compondo.

E o pacote anticrime?
O presidente deu carta branca total. Ele redigiu, mandou para presidência, a presidência encaminhou ao Congresso do jeito que o ministro Moro mandou.

Mas o presidente, aparentemente, não o encarou como prioridade.
O presidente não pode pautar o Congresso. Presidentes pautavam o Congresso em outros governos, quando eles tinham mecanismos de cooptação. Neste governo aqui o presidente falou: “não vou cooptar o Congresso”.

O próprio presidente mandou um recado ao ministro Moro de que ele tinha que entender que o pacote anticrime não era prioridade.
Não precisava mandar recado. O ministro Moro tem essa compreensão. O Congresso entendeu por bem não trabalhar os temas concomitantemente. A pauta prioritária foi a Previdência? Foi. Porque é uma questão que não é de governo, é de estado. Nem tudo na vida é como a gente quer o tempo todo. Nem para o presidente é assim. O presidente não faz tudo o que ele quer, no tempo que quer, na hora que quer.

O presidente vê Moro como possível adversário em 2022?
De forma nenhuma. E desconheço que ele tenha essa pretensão de ser candidato.

O presidente, afinal, é candidato ou não?
A reeleição é quase uma obviedade (a entrevista foi feita antes de o próprio Bolsonaro declarar, nesta quarta-feira, 4, que não deseja disputar a reeleição). Qualquer um que chegar ao cargo vai ter projeção para isso. Eu particularmente gostaria que ele fosse.

O Senado vai aprovar Eduardo Bolsonaro para a embaixada em Washington?
Acho que sim.

O que se diz é que o governo não está seguro de que a indicação passa.
Ele fez questão de ir se apresentar aos senadores, colocar as razões dele. Se sentir que haverá rejeição, não vai também.

O sr. acha correta a indicação?
Entendo a polêmica. Mas, particularmente, concordo com a nomeação. Tem pessoas próximas a mim que discordam e eu respeito. Acho razoável quem discorda. Sou um pouco suspeito em relação a isso porque tenho uma amizade com ele. Fiquei quatro anos trabalhando no gabinete dele, sou padrinho de casamento dele. E, sobretudo, o conheço como pessoa. Sei da integridade dele, é um cara obstinado. Mas tem gente que discorda e acha que ele só vai lá porque é filho do presidente.

Não é isso?
São pontos de vista. Qual a finalidade de ser um embaixador? Alguém que vai representar um país em outro país. Hoje está claro que o presidente quer ter um alinhamento principal com os Estados Unidos. E Eduardo, por “n” motivos, tem proximidade com os filhos do (presidente dos Estados Unidos, Donald) Trump, tem acesso ao próprio Trump. Quem vai cumprir melhor o papel de falar em nome do país? O Eduardo, que é filho do presidente. Pegue o melhor quadro do Itamaraty em termos de currículo. Com racionalidade, sem paixões. Quem vai representar melhor a fala do Brasil? O Eduardo que é o filho do presidente ou o mais qualificado quadro do Itamaraty?

E se Trump não for reeleito?
Se eventualmente o próximo presidente for uma pessoa que tenha dificuldade na comunicação com o Eduardo, o presidente vai ter que ter sensibilidade para reavaliar. Mas no cenário atual é o melhor nome. Com todo o respeito com os que pensam diferente. Se vocês pararem para pensar de forma muito isenta, tem inúmeras outras formas de favorecer um filho, como outros presidentes fizeram. E aí não houve o mesmo estardalhaço. O Eduardo tem uma vida bastante confortável aqui. É policial federal, teve 1,8 milhão de votos, se reelegeria sem fazer força. Falar que está se dando bem? Ele está beneficiando muito mais o país. Agora, quando outros presidentes trouxeram benefícios aos filhos de maneira escusa, não houve grita.

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  1. Seria tudo se as coisas pudessem ser resolvidas com um estalar de dedos, mas a vida não é assim tão fácil. É necessário que se dê o tempo e o espaço que os CORRUPTOS precisam para semear ainda mais sua corrupção diante de toda a nação, para que então venha o tempo de que colham a sua própria destruição. Quem quiser continuar indo na conversa de CORRUPTO, que faça isto às suas expensas e não da sociedade.

  2. Se Toffoli estiver envolvido no atentado a Bolsonaro, então junto fará o diabo para fugir da cadeia junto com Gilmar e o resto dos CORRUPTOS. Isto pode e deve ser utilizado contra eles, enquanto o governo Bolsonaro está "fraco" os CORRUPTOS vão se sentir em total liberdade para fazer o que sempre fizeram: quebrar a lei. "Para tudo há uma ocasião, e um tempo para cada propósito debaixo do céu: tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou".

  3. Todas as ações dos corruptos para fugir da cadeia, os favores cobrados, as sabotagens, as chantagens, tudo isto embute uma série de potenciais crimes contra a administração pública. Como a corrupção é a norma e não a exceção, os CORRUPTOS se colocam acima da lei e acham que ela não se aplica a eles. A miopia deles simplesmente impede que vejam os crimes que cometem enquanto tentam escapar das consequências e da cadeia.

  4. Independentemente disto, da mesma forma que a corrupção não nasce do dia para a noite, ela tb não desaparece do dia para a noite. É preciso que se dê o tempo necessário para que o processo se dê da melhor forma possível. Com ou sem colaboração, Toffoli, assim como Gilmar e o resto dos CORRUPTOS, é uma fonte inesgotável de indícios e atos espúrios. Os CORRUPTOS sofrem de miopia, eles estão sempre tentando correr atrás do prejuízo e, enquanto fazem isto, cometem mais um monte de crimes.

  5. O único tipo de acordo que deveria haver com Dias Toffoli é ele se render, entregar tudo o que sabe e tem de evidências, além, claro, de renunciar ao cargo. Bom seria se as coisas pudessem ser resolvidas facilmente, pega-se os CORRUPTOS, prende-se, julga e executa-se. Este seria o método mais simples de todos e, portanto, o mais irreal. O valor de um CORRUPTO que delata seus cúmplices está no quanto a colaboração dele pode reduzir o esforço e o tempo para se atingir o resultado esperado.

  6. Um único observação. Porque fizeram essa fiscalização só para o filho do Bolsonaro. Todos nós sabemos que grande maioria dos políticos eleitos, a começar pelos vereadores, deputados estaduais, deputados federais, etc. fazem isso. Pergunto? CADÊ OS OUTROS? SÓ PORQUE É FILHO DO PRESIDENTE.

  7. Será que o Eduardo Bolsonaro fritou tanto hambúrguer para os filhos de Donald Trump a ponto de se tornar amigo tão próximo deles?

  8. A mídia, inclusive a crusoé, cria fatos, desentendimentos entre os componentes do governo. Isso era natural e não é mais. Crusoé se enfraquece quando cria fatos baseados em suposições. JB escolheu pessoas técnicas e patriotas, que realmente querem mudar o estado de coisas, e vão conseguir, aos trancos e barrancos, por suas virtudes. Enalteçam as virtudes e isso vai nos ajudar a melhorar muito o Brasil.

  9. Nesse acordão, está claro que o governo está capitulando às investidas do Congresso Nacional e STF para engessar a Lava-Jato, ou permanecê-la com ações seletivas, ou seja, apenas empresários poderão ser investigados e condenados, enquanto políticos e membros do judiciário ficariam imunes a investigações com desmembramento e arquivamento de nomes, a exemplo do que fez Raquel Dodge. Todo mundo (político/judiciário) feliz e nós, o povo, mais uma vez sendo PALHAÇO.

  10. Gostei das perguntas, muito inteligente, quanto às respostas, bem, foram apenas formais, o entrevistado não iria se colocar de jeito nenhum em uma arapuca, se falasse realmente o que acontece. Se fizesse as mesmas perguntas a alguém isento o resultado seria completamente antagonista

  11. O ministro Jorge Oliveira,que por uma "coincidência",trabalha para a família Bolsonaro há uma década e meia,nem precisava perder o seu "precioso"tempo,dizendo que não existe um acordo escrito nem verbalizado...não somos acéfalos!!!...e também não precisamos de uma percepção tão aguçada,para percebermos que esse acórdão já está em pleno andamento e também que as promessas de campanha do presidente,já foram esquecidas... Nos lembraremos delas em 2022!!!

  12. Não consegui ler a entrevista até o fim, me deu ânsia. Pq? Ora, qdo a extrema direita se junta ao adevogadozinho do PT pq a pauta é a mesma, um acordão para calar a Laja Jato. Mais claro do que esse Queiroz II impossível. Só espero que os eleitores aprendam de uma vez por todas que em política não há mito, não há super herói, não há salvador da pátria. Nas próximas eleições façam a lição de casa, estudem o passado dos candidatos, duas pautas, sua presença, seu engajamento, suas alianças, etc.

  13. É o maior e mais nefasto problema do Brasil: necessidade de "compor" , "engajar", "sair do buraco". Isso significa que pode roubar e deixar roubar, pois isso é que leva ao crescimento econômico. JB decepciona ao não combater a corrupção e se unir ao que há de pior só para salvar o Flávio.

  14. Apesar do que o Ministro alega, os fatos mostram que a Lava Jato passou, sim, a ser vista como questão de menor importância pelo governo, que resolveu priorizar a pauta econômica. É um erro. Não existe, no mundo, país que tenha se desenvolvido economicamente em meio à corrupção e à violência. E não nos esqueçamos de que as decisões do STF, embora mirem diretamente a Lava Jato, também beneficiam outros bandidos do tipo violento, como os integrantes do PCC, CV, Família do Norte, etc...

  15. Esse ministro é do time do Bibiano. Já encontrou-se com o diretor da Globo. Por trás dos panos está promovendo complô esquerdista.Trata-se de um vaselina traidor das pautas de direita.

  16. É a maldição dos Jorges. Eduardo Jorge, secretário-geral do FHC foi massacrado pela imprensa e pelo PT. Teve sua vida pessoal devassada. Nada foi provado. É provável que o militante petista que vazou seus dados ainda esteja trabalhando na Receita Federal. Cuidado, Jorge!

  17. O fato é que o Toffoli engavetou o inquérito contra Flávio Bolsonaro (que se eu tivesse que jurar que está na lama até o pescoço, juraria sem piscar), e TODOS os processos que estavam sendo investigados com dados do Coaf. Um nojo! Mas aguardemos.

  18. Então o acordo parece ser o seguinte: “Sr. Presidente, esqueça esses bilhões roubados pelos nossos companheiros, e até por nós mesmos, deste povinho já acostumado com a bagaça. Aí a gente aprova tudo que o Senhor quiser para dar uma melhoradinha para esses pobres coitados. Lembre-se, nós vivemos na Ilha da Fantasia, e aqui todos os nossos sonhos são possíveis. Os seus também, mas para isso, lembre-se das coisas importantes para manter a ilha funcionando.

  19. Acho oportuno e gratificante o desmonte e a queda da Lava Jato perpetrada pelo Jair Bolsonaro. De tal forma que caem junto sua máscara e o seu mandato. Jamais será reeleito, mesmo que tire o Brasil do buraco. O povo não tolera mais corruptos. A Lava Jato ressurgirá em 2022 com Sérgio Moro na presidência. O mal de agora proverá o bem de amanhã.

    1. Concordo inteiramente com os comentários de vocês. Tivemos mais um estelionato eleitoral. Mas em 2022 retiraremos a faca que Bolsonaro nos enfiou pelas costas.

    2. A Edna, abaixo, resumiu bem as consequências do acordão: Bolsonaro tirou a Carta Branca que havia declarado publicamente ao Moro e a entregou ao seus "novos amigos": o quarteto do mal (Tófolli, Gilmar, Maia e Alcolumbre). E agora se une ao quarteto o "quinto elemento" (o novo PGR, Aras), para continuar e "melhorar" o trabalho de travamento da lava-jato feito pela Raquel Dodge. Tá tudo aparelhado!

    1. Quem dá luz a cego é bela preta e Santa Luzia. Mesmo que se reporte aos fatos do Coaf, da Receita Federal, da cúpula da PF e do AGU... Quer mais? Trata-se de fatos e não de pontos de vista... Acorda Maria! Fomos todos traído pelo Capitão.

    2. Vocês se lembram que há uns 3 meses foi falado sobre um acordo entre os presidentes dos 3 poderes para aprovação das medidas econômicas, a fim de destravar o país? Então, é a isso que o ministro está se referindo. Lembro-me muito bem da notícia sobre esse acordo, em quase toda a mídia. Isso não tem nada a ver com a Lava Jato.

  20. PARABENS SECRETARIO DA PRESIDENCIA . O acórdão entre o presidente , o congresso e o STF é para salvar o país da crise econômica . E não tem nada contra a Lava Jato . A briga entre Bolsonaro e Moro foi inventada pela mídia para desestabilizar o governo . A lei de abuso de autoridade foi vetada visando o interesse público . E não para fazer média com o congresso e o povo . E na escolha do PGR , Tofoli e Maia queriam Dodge , e Bolsonaro nomeou Aras pra fazer obras impedidas pelos ambientalistas🇧🇷

    1. Sugiro ao Fábio e a Crustiani que, a exemplo de Bolsonaro, fiquem amigos do "amigo do amido de meu pai" (Dias Toffole).

    2. Foi exatamente isso que eu entendi. O Bolsonaro, pra tirar o Brasil da beira da falência e agilizar a economia aprendeu a “articular” e entrou em acordo com o centrão do Legislativo e com o STF. A Carta Branca que ele tirou do Moro, deu para o trio Maia/Alcolumbre/Toffoli pra fazerem o que bem quiserem. Imperdoável.

    3. Isso mesmo!!! Faço das suas as minhas palavras!!! Como vocês gostam de interpretar, é impressionante!!! Moro será esquecido em 60 dias??? Me poupem!!! Vocês estão numa campanha feroz para insuflar o povo contra o governo! Meu Deus do Céu, que horror isso tudo!!! Chega de ouvir e ler vocês!!! Vocês têm sempre uma fonte aqui e ali para contar o que lhes interessa! E vivem bradando aos quatro ventos que fazem jornalismo?? Chega viu! Está na hora de falar a verdade! Não inventem!

  21. Mudou o governo, porém, com tristeza, percebo que seguem tratando o povo como imbecis...votei em Bolsonaro por falta total de escolha mas com certa esperança. Após esta entrevista vergonhosa, deveria ter votado em branco. Toffoli?, Maia?, Aras etc?, fora o resto...família!

  22. Um ponto de vista do entrevistado está correto. Os filhos do Luladrao se beneficiaram - e muito - do pai presidente, e muito pouco se dedica a imprensa a investigar. Por que não houve até agora uma investigação séria da imprensa a respeito da situação patrimonial dos filhos do Luladrao?

    1. By my own knowledgeI think it has nothing to do concerning the meaning of "coalescense of power".

    2. Os americanos tem uma expressão muito interessante sobre esse tal de engajamento. Chama-se “coalescense of power”. Os poderes preferem se entender do que se enfrentar. Estamos em pleno processo...

    3. Viva a Flavia! Pode roubar desde que roube pouco. Será que o nome não é Flavio. Voltamos a democracia relativa dos tempos da ditadura. Chegou a vez do roubo relativo. Pouco ou muito, a favor ou contra Lula e o PT, queremos ladrões na cadeia...

  23. O Jorge Oliveira é muito vaselina. Quando fala da lei de abuso de autoridade diz que tanto o presidente vetar como o congresso derrubar os vetos são da lei. Mas quando fala do veto à transferência do COAF fala de uma possível crise com o parlamento. Tenha dó.

    1. Exatamente isso!!!! Nossa quanto desrespeito a nossa inteligência!!!! JM never more..Moro2020!!!

  24. Dupla dinâmica: Caio & Igor. Os dois da dupla estão ganhando fama e esperiência para para no futuro bem próximo se firmarem como escrivinhadores investigativos na Folha ou Globo da vida. Aqui houve retrocesso ideológico ou de caráter mesmo?

  25. Não se enganem. Por baixo do clima de cordialidade entre o presidente da república e o presidente do supremo há movimentações tectônicas. O problema é que a imprensa só noticia o que lhe interessa. Por exemplo, toda a imprensa (inclusive este pasquim) ignorou a divergência que há entre os dois chefes dos referidos poderes com relação à Justiça do Trabalho, uma jabuticaba que só existe no Brasil.

  26. Confirmado o acordão! Pra salvar o pimpolho o cara entregou o país de volta para as mãos da orcrim e de seus integrantes corruptos e assassinos de nossas esperanças. O documento da entrega se cristalizou na escolha do PGR, no desmonte do Coaf e a queda do Valeixo na chefia da polícia federal. Brasil acima de tudo e Deus acima de todos, não passa de retórica política. Se diminuir a ponto de ser ungido pelo semi deus Edir Macedo, é o fundo do poço. Torcer pra caserna acordar e limpar a sujeira.

  27. Dá NOJO Acordão com esses ministros da banda podre do STF como Toffoli, GM é decepcionante!!! Canetada para fazer média com o Bolsonaro e proteger a sua mulher como Toffoli fez "" Muita c a n a l h i c e a sociedade não é cega, o combate a corrupção será jogada para debaixo do tapete, escolheram um PGR na medida para abafar a operação. Se o presidente substituir o diretor-geral da PF para colocar um indicado , a sociedade espera que a corporação se posicione. Isso é inadmissível.

  28. Não acredito em mais nada deste desgoverno, votei e trabalhei como um condenado para eleger o Bolsonaro, decepção é pouco, ESTELIONATO PURO, nunca vi um sujeito rasgar tudo que falou tão rápido, nos enganou, tenho nojo destes desgraçados mentirosos, pode juntar com todas as igrejas evangélicas do mundo que não vai enganar mais ninguém, ou muda 360° e volta o que era ou será considerado o pior mentiroso do mundo, pior que o lula ladrão, quanta falsidade meu Deus!!

  29. Achei a entrevista esclarecedora, mostrou aspectos que devem ser levados em conta no governo que eu não dava importância, e fiquei um pouco mais tranquila com a nomeação do no procurador

    1. Cuidado! A matéria tem um duplo sentido. Note que o título está entre aspas. Pode-se entender tanto como relações institucionais com o objetivo maior de harmonização entre os poderes, quanto como relações espúrias, que é o que a revista parece sugerir conforme sua linha editorial.

  30. Sr Jorge tira a MÁSCARA. O SILÊNCIO fala mais do QUE AS PALAVRAS. 80% da população enxerga e pensa diferente do SENHOR. Não dá MAIS para engolir pô .

  31. Eu não vejo de outra forma . O acorde passa longe dos interesses do País . O acordo passa dentro dos interesses dos TRÊS PODERES. Me Ajuda que te ajudo e tudo fica bom para NÓS. O resto é conversa fiada. Nunca vi UM PT DEIXAR de ser PT. Ponto FINAL. José Antônio Torres.

  32. Acordo de Engajamento? É apenas outro nome pra engambelar a nação com um acordão que visa salvar corruptos poderosos da cadeia, com a falsa promessa de fazer o país crescer. Crescer para os corruptos poderem roubar em paz e enriquecerem ilicitamente, do pai aos filhos e comparsas. Fomos enganados.

    1. Realmente. Parece um apelido novo para formação de ...

  33. As máscaras estão caindo.Tropa de traidores da Pátria Amada é corruptos irrustidos.Havia 30 anos que anulava o voto.Pensei que não mais seria enganado.Aprendi o que ouvia "político é mentiroso"

  34. Brasília favorece conspirações intrigas porque parlamentares e autoridades estão distantes do povo eleitor Não comem divertem se nem despacham não andam nas ruas.

    1. Mais liso e ensaboado que o Paulo Maluf. Esse cara tem futuro na Política.

    1. Mário, fique peixe. Deus é brasileiro , com muito orgulho e muito amor. Devemos agradecer aos céus por sermos um povo feliz, honrado e honesto . Aleluia,Aleluia, Aleluia...................

  35. A entrevista é válida na medida em que desmascara ainda mais a farsa. Não deixa espaço para se pensar diferente. Obrigado Crusoé. Acabar com essa fraude toda em que se transformou o governo Bolsonaro é questão de honra para os peões♟ Picaretagem tem limites e essa última versão já não engana mais ninguém.

  36. Realmente, como diversos comentários aqui, "preocupar-se com questões maiores" é senha para: "se recuperarmos a economia, ninguém vai se importar com a corrupção". Triste.

  37. As entrevistas de pessoas muito "chegadas" ao Palacio do Planalto não vai dar em nada. A mesma lenga lenga de sempre e sem conclusão. O que devemos fazer é continuar lendo de tudo e observando para que lado o governo vai direcionar suas ações. Continuarei torcendo !!!

  38. Todo esse discurso cheira a cinismo petista Ça fini ça recommance.... Duro ser brasileiro Viva Macunaíma o herói sem caráter

  39. Bolsonaro nos traiu! Esse senhor se esqueceu que o povo não entra no acordão porque exige coragem para combater a corrupção!

    1. Queiroz, Milícia e o clã Bolsonaro . JB não nos traiu , apenas está fazendo o óbvio : protegendo a si mesmo e aos seus . Apenas trocamos seis por meia dúzia . Só nos resta o consolo de sabermos que não tínhamos outra opção.

  40. Esta é a prova que Boçalnaro é o maior traira da nossa historia. Um crapula q nao mereceu nossa confiança. Temos que trabalhar para remover este traidor do Planalto. As passeatas agora devem ser para tirar este Judas do governo.

    1. Para quem foi capaz de se unir a milícia , fica muito fácil de se unir até ao sete peles. Com certeza , essas pessoas venderam a alma ao satã.

  41. E aí, os insensatos não têm o que comentar!!!??? Posições cristalinas colocadas nessa entrevista. Sem ser direita ou esquerda. Ponderações normais e muito plausíveis. Parabéns ao entrevistado e ao entrevistador.

    1. Ruy, com todo o respeito à sua opinião, mas por mais que torçamos, insensatez é não enxergar o que está acontecendo. Acho que até os Bolsominions têm enxergado o Acordão em curso e isso não tem nada a ver com intriga da imprensa etc.

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