Divulgação"O povo amadureceu. Aliás, eu diria que a sociedade brasileira é muito mais avançada do que a classe política"

‘O PT é linha auxiliar do bolsonarismo’

Para o professor Denis Lerrer Rosenfield, Bolsonaro precisa dos petistas para tentar a reeleição. Apesar de defender o amigo Michel Temer, ele diz que a Lava Jato acabou com a ideia de que o crime compensa
30.08.19

Professor de filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Denis Lerrer Rosenfield dedicou seus últimos dez anos a incursões pelo mundo da política. Aproximou-se, por exemplo, de Michel Temer. Também estreitou laços com generais. No governo Temer, foi um dos articuladores da reforma trabalhista. Viajou pelo Brasil negociando com organizações patronais e sindicatos. Dos bastidores, acompanhou episódios capitais da história recente do país, como a própria queda de Dilma e a ascensão do amigo emedebista, que pouco depois de deixar o Palácio do Planalto seria preso pela Lava Jato.

Atualmente, Rosenfield passa boa parte do tempo em viagens entre Porto Alegre, São Paulo e Brasília. Consultor de entidades empresariais, faz análises e escreve artigos. Trabalha, ainda, no projeto de um livro sobre Temer, de quem, por lealdade, como ele mesmo diz, não se afastou após a prisão. “Sou uma pessoa leal e não vou deixar um amigo porque, por acaso, ele foi preso”, diz ele. Embora faça ressalvas à prisão do ex-presidente, nesta entrevista a Crusoé o professor de filosofia diz que a Lava Jato acabou com a ideia de que o crime compensa e defende que a ética não pode ter partido. A seguir, os principais trechos.

O sr. já fez uma leitura filosófica do atual governo?
Uma das coisas centrais para Jair Bolsonaro é a distinção que ele faz de amigos e inimigos. O tempo todo, o presidente precisa demarcar quem são as pessoas de confiança, as quais foram reduzidas a um grupo de fiéis e familiares, e quem são os adversários. Dessa forma, Bolsonaro se enquadra muito bem no que um filósofo e cientista político alemão, Carl Schmitt, escreveu no livro A concepção do político. Schmitt foi um dos teóricos do nazismo, é verdade, mas também tem seguidores na esquerda, incluindo maoístas. Para Schmitt, um dirigente político precisa procurar inimigos. Se não os tem, então deve inventá-los. O confronto deve ser buscado sempre, o que deixa a política em constante movimento. Nós ainda estamos no oitavo mês do governo Bolsonaro, mas é como se estivéssemos na iminência de novas eleições. Só que ainda faltam mais de três anos para o próximo pleito presidencial. Essa antecipação do calendário eleitoral não faz o menor sentido.

Quem são, afinal, os inimigos de Bolsonaro?
Todos aqueles que discordam dele, de uma maneira geral. Mas, principalmente, o PT. A sigla é importantíssima para Bolsonaro. Ele tem plena consciência de que, se nas eleições de 2022, ele for para o segundo turno com o PT, vencerá de novo. Para o presidente, eles são o inimigo ideal. O partido está desorientado e fraco. Não tem programa algum. Tudo o que eles querem é tirar Lula da prisão, mais nada. É um partido que não se apresenta. Para Bolsonaro, se o PT não existisse, seria preciso criá-lo.

Demarcar amigos e inimigos é uma necessidade nova no Brasil?
Não. O PT tinha essa mesma concepção de política. Era o nós contra eles. Amigos e inimigos. Conservadores e os chamados progressistas. Essa forma de atuar pode ser de direita ou de esquerda, pode ser usada na democracia ou em regimes autoritários, não importa.

E o governo, como fica?
Para o presidente, governar tornou-se um ato paralelo, que não é o centro de suas preocupações. Ele se recusa a fazer articulação política, a negociar com o Parlamento. Quando faz isso, é de uma maneira muito tangencial. O diálogo não faz parte da concepção política dele. O que concentra suas energias é o seu projeto político para 2022.

Como o sr. vê a indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada brasileira nos Estados Unidos?
Do ponto de vista da sua lógica de poder, faz todo o sentido. A intenção é, mais uma vez, demarcar amigos e inimigos. Eduardo Bolsonaro já estava empenhado em fazer essa distinção no plano mundial. Foi ele quem organizou uma subsidiária internacional do conservadorismo em um evento em Foz do Iguaçu, no final do ano passado. Em Washington, ele poderá continuar esse projeto de atrair amigos, aproximando-se de conservadores americanos e do presidente Donald Trump. Do ponto de vista da lógica de Estado, por sua vez, a nomeação de Eduardo não faz nenhum sentido. Trata-se de um presidente favorecendo o filho, um flagrante claro de nepotismo.

As críticas de Bolsonaro à chapa peronista de Alberto Fernández e Cristina Kirchner também entram nessa estratégia?
Bolsonaro poderia ter demonstrado uma preocupação de estado ao comentar as eleições no país vizinho. A questão a ser levantada, então, seria parecida com a do ministro da Economia, Paulo Guedes. O próximo governo vai favorecer o Mercosul? Seria uma pergunta justa, porque a Argentina é um dos nossos principais parceiros. Mas, para Bolsonaro, o que importa é se a Cristina ganhará ou não as eleições. Ela está incluída no mesmo grupo de inimigos, com Lula e o Foro de São Paulo. Bolsonaro quer unir o inimigo externo ao inimigo interno.

Quais são os principais obstáculos ao projeto de Bolsonaro de se reeleger em 2022?
O problema para ele será se surgir uma candidatura forte de centro. São dois os maiores perigos à espreita. Um deles seria se o vice, Hamilton Mourão, saísse como candidato. Por enquanto não há indicações disso. O outro seria se o ministro da Justiça, Sergio Moro, se aproximasse de João Doria, governador do estado de São Paulo. Esses dois acabariam dividindo os eleitores de Bolsonaro.

DivulgaçãoDivulgação“Para se reinventar, o PT teria de fazer um movimento para o centro do espectro político, assim como o Lula fez na sua primeira eleição, em 2002”
O ex-juiz Sergio Moro personifica o combate à corrupção. O que seria de Bolsonaro sem ele?
Bolsonaro deverá continuar empunhando a bandeira da moralidade pública, mesmo com as investigações contra familiares e pessoas próximas a ele. Tem muita gente que acredita no presidente e que vai continuar dando apoio, independentemente do que estiver ocorrendo na prática. O que pode mudar isso é se acontecer uma ruptura forte com Sergio Moro. Se ela ocorrer, a bandeira de moralidade do presidente ficará prejudicada. Mas se Moro seguir no governo, o presidente não será muito afetado.

Por que a bandeira da moralidade pública se tornou algo tão importante nas eleições brasileiras?
Esse é um valor republicano. Não é algo que possa ser de um partido ou de outro. Quem historicamente fez campanha falando em ética na política foi o PT. Quando o PT perdeu essa bandeira por causa dos escândalos de corrupção, a sociedade manteve esses valores. Esse foi o grande ganho social que o Brasil teve. Apesar da decadência do PT, a sociedade civil seguiu lutando pelos valores de ética na política. O povo amadureceu. Aliás, eu diria que a sociedade brasileira é muito mais avançada do que a classe política.

Como assim?
Veja o sucesso da Crusoé, o sucesso de O Antagonista. Por que isso aconteceu? Hoje temos uma sociedade que acordou, que tem valores muito claros. Não são princípios que estão em um partido ou em outro. Eles estão na sociedade, nos organismos e nos movimentos que ela criou. Em época eleitoral, como os partidos querem votos, é natural que eles usem a bandeira da moralidade para conquistar eleitores.

Por que a sociedade brasileira está mais avançada que a política?
O Brasil tem uma tradição patrimonialista muito forte. Isso significa que muita gente se apropriava dos recursos públicos em proveito próprio, da família ou de sua empresa. Isso faz parte da nossa história. A mudança que aconteceu é que hoje vivemos em uma sociedade cada vez mais regida pelos contratos. Quem assina um simples contrato de aluguel sabe que precisa fazer o combinado, respeitar as cláusulas. São inúmeras as relações privadas entre as pessoas, em que é preciso seguir o que se determinou entre as partes. A partir do momento em que essas pessoas veem na televisão que aqueles que foram eleitos não têm qualquer respeito pelos contratos, isso cria uma discrepância, que gera uma revolta.

O objetivo da lei de abuso de autoridade é enfraquecer a Lava Jato?
Boa parte dos deputados que está apoiando essa lei quer se proteger, é claro. Mas o problema não é esse. A questão é ver se o projeto está ou não de acordo com o Estado de Direito. Ele fortalece a democracia? As instituições? Se as respostas forem afirmativas, então as intenções desaparecem. São circunstanciais. A meu ver, foram cometidos abusos no passado. No âmbito da Lava Jato, entendo que foi necessária uma atuação ao arrepio da lei. Até defendi isso, porque era imperativo mudar a realidade. O problema é que a exceção não pode virar a regra. Algo que funcionou não precisa necessariamente ser usado no presente. Temos instituições. Não faz sentido recorrer à prisão preventiva se o caso não segue os critérios para tanto ou só porque deu na telha do juiz ou do promotor. Se não há o risco de o acusado fugir do Brasil, de ele destruir provas, então não há como justificar esse expediente. Pegar alguém e colocar algemas só para fazer uma foto também não está correto. Colocar uma pessoa três dias na prisão para forçá-la a confessar não é prisão preventiva, é coerção. Não é uma questão de ser contra ou a favor da Lava Jato. É preciso ver o que é bom para o Estado de Direito.

O sr. não faz essas críticas por ter sido uma espécie de conselheiro do ex-presidente Michel Temer, que também acabou tolhido pela operação?
Primeiro, essa expressão de “conselheiro do presidente Temer” é de uso apenas do O Antagonista. No ano passado, eles repetiram várias vezes isso referindo-se à minha pessoa. Dito isso, o segundo ponto é que eu acredito e continuo acreditando que o Temer foi o melhor para o Brasil. Ele tirou o país da recessão. Baixou a inflação e os juros. Fez a reforma trabalhista, a terceirização do trabalho. Realizou a reforma do ensino médio. Saneou a Petrobras. Tornou a discussão pública sobre a Previdência algo transparente, o que ninguém tinha feito. O governo atual está concluindo esse trabalho feito pelo Temer, que infelizmente não pode concluir isso por causa daquela delação, entre aspas, do Joesley (Batista) com o (ex-procurador-geral da República Rodrigo) Janot que terminou inviabilizando a reforma da Previdência. Ou seja, tiraram uma frase de contexto, falaram de um tal porão (no Palácio do Jaburu) que não existe. Eu conheço bem lá. São salas de reuniões. E terminaram prejudicando o país. O que vamos observar no futuro será um resgate do governo Temer. Nesse sentido, eu diria que trabalho, sim, para ele. Mas informalmente. Eu não tive nenhum cargo. Recusei, inclusive. Mas trabalhei para o Brasil. Minha posição é republicana. Para mim, não interessa se o culpado é o Temer ou o Lula. Quero que a lei seja aplicada.

O sr. recebeu por trabalhar para Michel Temer?
Não recebi nada por isso. Foi apenas um apoio informal. Eu falo “trabalho” no sentido metafórico da palavra. Quer um exemplo? Fui bastante ativo na reforma trabalhista. Na época, não quis falar sobre isso porque eu operava também. Negociei a reforma trabalhista com interlocutores. Viajei pelo Brasil a pedido do presidente. Fiz isso juntamente com o (ex-ministro do Trabalho) Ronaldo Nogueira, visitando os sindicatos de trabalhadores e as confederações patronais. Visitamos a Confederação Nacional da Indústria, a Confederação Nacional da Agricultura e sindicatos como o Conlutas no Centro do Rio de Janeiro. Foi uma atitude absolutamente republicana.

O que mais o sr. fez no governo Temer?
Fui uma das pessoas que aproximaram o presidente do Exército. No final do período dele como vice-presidente e depois na Presidência, quem estabeleceu a mediação fui eu. Não ganhei nada por isso. Trabalhei para o Brasil, a fim de tirar o país do período de instabilidade que foi criado pela administração anterior.

Divulgação/Nilton SantolinDivulgação/Nilton Santolin“O crime compensava. Isso acabou com a Lava Jato”
De onde vem a sua boa relação com o Exército?
Vem de dois episódios. Há quase dez anos, o general Eduardo Villas Bôas era chefe do Estado-Maior do Comando Norte. Fui para uma conferência no Pará, em que ele também participava de uma mesa, e nos conhecemos. Outro episódio foi quando o Sérgio Etchegoyen me convidou para uma conferência na Escola do Exército. Ele me conhecia dos meus artigos e perguntou se eu gostaria de visitar a Amazônia. Respondi que sim e visitei boa parte dos pelotões de fronteira.

O sr. foi mesmo cotado para o Ministério da Defesa?
Sim. Fui convidado para ser o ministro da Defesa em um jantar na casa do general Villas Bôas. Não aceitei por razões pessoais e familiares. Apoiei diretamente o general Joaquim Silva e Luna.

O que há de mais surpreendente nas entrevistas que Temer lhe deu e que servirão de base para um livro sobre a passagem dele pelo governo?
A ideia de um livro foi suspensa temporariamente, mas pretendo conversar novamente com o meu editor. O Temer tem interesse e eu quero retomar o processo. Nós continuamos amigos e jantei com ele há alguns dias. Sou uma pessoa leal e não vou deixar um amigo porque, por acaso, ele foi preso durante três dias de forma arbitrária. Da mesma forma, isso vale para o ex-ministro Moreira Franco.

O que o sr. descobriu de interessante conversando com o Temer?
Ele estabeleceu uma afinidade muito boa com o presidente russo, Vladimir Putin. Havia uma empatia muito grande entre os dois. Quando Temer estava na Rússia, Putin o acompanhou no ballet Bolshoi. Depois eles estabeleceram relações bastante diretas entre os dois países. Quando surgiam temas como o boicote à carne brasileira, ele reportava diretamente ao Putin, que sempre o atendia. Uma vez, em um jantar na casa do Temer em São Paulo, ele me mostrou uma vodca que o Putin tinha lhe dado. Como eu sou um apreciador de vodca, olhei a garrafa e disse: “Mas Michel, essa vodca é polonesa!”.

Qual era a marca da vodca?
Belvedere, uma marca bastante conhecida.

Como era a relação entre Temer e Dilma Rousseff?
Era bem complicada. De quebra de confiança recíproca. Mas o que levou ao impeachment da Dilma não foi isso. Uma segunda-feira, ele me disse: “O processo (de impeachment) não vai acontecer. O Eduardo Cunha (então presidente da Câmara) se entendeu com o PT”. Segundo ele, o PT iria retirar a representação contra o Cunha no Conselho de Ética e iria defendê-lo na presidência da Câmara. O negócio, então, estava tranquilo. Em seguida, fui fazer uma visita ao general Villas Bôas, então comandante do Exército. De repente, um auxiliar legislativo nos contou: “O Eduardo Cunha vai dar início ao processo de impeachment”. Todos fomos olhar a televisão para ver alguma notícia. Peguei o telefone e liguei para o Temer. Aí ele me disse: “O PT rompeu com o Cunha, que acabou de me contar que vai reabrir o processo de impeachment”.

Em depoimentos para a Lava Jato, delatores alegaram que se renderam à corrupção porque não havia outra forma de fazer negócios. Eles foram sinceros?
Não é bem assim. As pessoas agem por imitação. Isso foi teorizado por um criminalista e filósofo do direito francês do século 19 chamado Gabriel Tarde. No seu livro A filosofia penal, ele mostra que as pessoas repetem o comportamento das outras por afinidade, gosto ou tradição. Se os bons exemplos prevalecem, a sociedade se organiza bem. Se os maus exemplos predominam, então a sociedade se desestrutura. Se um menino de uma favela vê o traficante ganhando dinheiro e saindo com todas as meninas do bairro, ele vai querer imitá-lo, é claro. Muitos empresários e políticos brasileiros olharam em volta e viram que outros estavam ganhando contratos e enriquecendo. Também constataram que ninguém era preso. Então eles copiaram isso, porque também queriam ser bem-sucedidos. O crime compensava. Isso acabou com a Lava Jato. Nas últimas eleições, Bolsonaro foi o bom exemplo. Na história dele, não havia nada de corrupção. Pode-se discutir o seu histórico como parlamentar, mas Bolsonaro era um homem íntegro. As denúncias em relação aos filhos vieram depois e agora precisam ser investigadas. Mas não se pode condená-los antes do fim do processo.

Se a economia não voltar a crescer, as pessoas continuarão dando importância para a moralidade pública?
Se a economia continuar precária, isso vai prejudicar muito Jair Bolsonaro nas próximas eleições. O brasileiro vai votar com o bolso, sim. Há 13 milhões de desempregados. Muita gente não tem o que comer. Não vai adiantar ficar falando de moralidade para pessoas de barriga vazia. O discurso da moralidade pública ficará totalmente de lado.

O senhor vê alguma possibilidade de o PT retornar ao poder?
É muito difícil isso acontecer. O PT não tem projeto nenhum para a sociedade brasileira. Está completamente atrelado à figura do Lula, que está preso e condenado. Para se reinventar, o PT teria de fazer um movimento para o centro do espectro político, assim como o Lula fez na sua primeira eleição, em 2002. Mas eles continuam radicalizando. A Gleisi Hoffmann (presidente do partido) continua respondendo ao Lula. Do ponto de vista partidário, essa política é autoritária, porque historicamente o PT sempre se caracterizou por decisões colegiadas. Agora, só segue o Lula. Ele está inviabilizando o partido e, ao fazer isso, está ajudando Jair Bolsonaro. O PT é uma linha auxiliar do bolsonarismo hoje.

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  1. O bolsonarismo só é mal se estiver contra eles, mas tudo mudo quando eles se aliam. Gilmar não era a encarnação do mal? E não passou a ser a personificação da justiça e do bem quando se aliou ao PT? Eles não tem eixo moral, pois quem se prostitui não pode se deixar tolher por coisas comezinhas como princípios e valores, isto é para os fracos e decrépitos que não tem coragem de fazer o que é necessário para prevalecer. Vale a lei do mais corrupto, pois a verdadeira força está nela.

  2. Daí vem tb a lógica de que o bem não está na ação, mas na retórica. Basta ver o discurso deles contra Sérgio Moro e a Lavajato, o problema não está na corrupção, mas sim na transparência, na lisura, na licitude, são estas que os impedem de fazer o "bem" que é o que eles assim definem. Como bons populistas eles são a fonte de todo o bem, enquanto o oposto representa a fonte de todo o mal. E mais uma vez se vê pq eles não tem problema em se aliar ao bolsonarismo.

  3. Quem faz tudo pelo poder não pode ser deixar inibir por aspectos de caráter menor. Se o que importa é o poder, que diferença realmente faz com quem eles se aliam? Eles se prostituem pelo poder e quem faz isto não pode se apegar a valores e princípios morais, pois se a mentira é a forma mais fácil e simples de se chegar ao poder, então integridade, honestidade e probidade são todas barreiras para que se alcance este.

  4. Resumindo, todo este blá blá blá é para demonstrar uma só coisa, o lulopetismo, assim como todo bom populismo, se caracteriza por uma coisa: a prostituição e o laxismo moral. Se os fins exigirem, se deitam na cama com o inimigo, isto não é nem nunca será problema. Não se deitaram na cama com o PMDB? Depois que a Lavajato chegou, não se deitaram na cama com o PSDB? Pq não se deitariam na cama agora com o bolsonarismo? O importante é fugir da cadeia e continuar roubando, o resto não interessa.

  5. Pode parecer estranho o PT se aliar e se transformar em linha auxiliar do bolsonarismo, mas basta pegar a lista de aliados dele para ver que eles realmente não têm muita seletividade. São promíscuos e se vendem para quem pague o preço ou ofereça o que eles demandam. Se levantarem a capivara do PT, vão ver que Bolsonaro não é a pior coisa com a qual já se aliaram, eles estão sempre dispostos a baixar o nível se acharem que o retorno compensa.

  6. Se o PT defende Maduro e o BOLIVARIANISMO, se são capazes de se aliar ao inimigo fidagal de ontem, pq não se uniriam a BOLSONARO se as circunstâncias assim ditarem? Afinal, se o que interessa é fugir da cadeia, aliado é qq um que os ajude a fugir dela. Se o que interessa é continuar roubando, qq um que lhes permita fazer isto é um aliado. O único inimigo real dos petistas é a verdade, pois desta não podem fugir, quanto ao resto? Tudo depende do preço.

  7. Mas a maior prova de que o PT se transformou em linha auxiliar do bolsonarismo é a indicação de Augusto Aras para a PGR. Cumprindo à risca a lógica de que os fins justificam os meios, os petistas agora estão infiltrando um de seus homens no governo Bolsonaro. Na guerra santa vale tudo, até mesmo se associar ao inimigo, independentemente de se é ou não para traí-lo logo em seguida. Tudo depende das circunstâncias, não importam os meios, só os fins.

  8. Basta observar o anacronismo deles, estamos em pleno século XXI, mas eles ainda estão lutando contra o imperialismo do século XIX, que é encarnado pelos EUA, nação que praticamente não se engajou no imperialismo por fatores históricos. Uma coisa que pode ser observada no populismo puro é a concepção de que os fins justificam os meios, como eles não se orientam por valores e princípios, não precisam se preocupar com questões de caráter mundano.

  9. Diante da corrupção humana, este processo pode ser repetido continuamente, pois nem o corrupto nem o ignorante estão dispostos ou tem a capacidade de seguir a leis, restando somente seguir a homens. O petismo é baseado em inimigos, reais ou imaginários, da mesma forma que o BOLIVARIANISMO e o próprio bolsonarismo. Uma distinção que pode ser feita entre os dois é exatamente o tipo de inimigo. Por enquanto quem se engaja em lutar contra inimigos imaginários é sobretudo o lulopetismo.

  10. O populismo ao mesmo tempo mantém um pé na realidade e outro na distopia, precisa se equilibrar entre os dois e é aí que ele se perde, quando começa a se desviar da realidade e passa a viver somente da distopia, quanto mais este processo se aprofunda, menos saída há, pois admitir as contradições significa a morte de um populista. Por isto que qq o populista da gema acabará por optar pelo suicídio ou acabará morto pelos seus inimigos, reais ou não.

  11. Para o populismo sair das franjas e se instalar na sociedade ele precisa de um inimigo ou de inimigos, estes podem variar, mas o princípio e sempre o mesmo, para um herói existir é necessário que exista o anti-herói e o triunfo sobre este, vale na literatura, vale na política. Desta forma, todas as formas de populismo que se opõem na verdade se alimentam e dependem uma das outras, o bolsonarismo se alimenta das contradições do lulismo e vice-versa.

  12. Lula não nasceu do dia para a noite, ele foi gestado por toda uma classe de indivíduos que já estava ou foi se instalando dentro da sociedade e, sobretudo, dentro da máquina pública. Uma vez que alcançou o poder central, não só ele, mas todos seus adoradores trabalharam para reforçar seu domínio e controle, neste momento o homem deixou de ser tal para começar a ser elevado a condição de herói, tal como Getúlio e tantas outras figuras históricas.

  13. Sendo assim, nazismo e fascismo podem facilmente ser classificados como populismo, só que com um caráter mais específico dentro do contexto no qual se deram. A maioria do nazismo era baseada primeiro no quesito racial, que aí transbordava para a questão da riqueza, com os judeus como personificação desta. O motivo pelo qual o PT precisa combater a Lavajato e Sérgio Moro é pq ambos destroem a narrativa lulopetista, o Petrolão destrói a imagem de defensores do povo.

  14. É por isto que o populismo se chama populismo, pois sem se colocar como representante maior da população ele não poderia ser populista. Neste contexto, o marxismo é o manual do populismo em sua versão mais elaborada e potente, pois se baseia no elemento mais universal desde o início dos tempos: a separação entre ricos e pobres. Onde houver ricos e pobres haverá uma porta para o populismo. Mas ele tb pode ser dar através de outras formas: raça, cultura, religião, qq coisa que forme uma maioria.

  15. O lulismo não tem valores, princípios ou um eixo moral, ele se orienta pela oposição a pautas dentro da sociedade, buscando se vender como o legítimo defensor da maioria. Isto não é exclusivo do lulismo, ele não nasceu majoritário, começou a partir de um franja e foi crescendo, da mesma forma que o bolsonarismo, da mesma forma que o nazismo e praticamente qq movimento populista. O populismo não pode se dar sem uma força majoritária dentro da sociedade que sobrepuje as demais.

  16. Huummmm, “amigo do Temer”, esse professor heim! Aliás essa reforma trabalhista bolada por esse professor, só favoreceu os péssimos empresários. Uma pergunta professor. Pq os encargos tributário decorrentes das verbas trabalhistas não foram reduzidos? Isso sim geraria empregos. Professor, Professor.

  17. Depois da décima terceira linha pulei até aqui só para dizer que não valeria mais a pena continuar com esse tipo de leitura, que nada diz em si mesma, e que vá além da encenação e da dissimulação oportuna. Só não compreendo a intenção da revista de nós dar esse purgante editorial.

  18. Mas uma "viúva comportada" com as suas "profundas análises" de um governo "tampão" que quis mudar para lugar algum ... Aos amigos tudo , sem excessão ... e aos outros somente os defeitos ... Se o Brasil dependesse desses "medalhões" que se auto-elogiam estaríamos pior do que já estamos ...

  19. Concordo quanto ao governo Temer, excelente!. Quando se perdeu? Ao não reconhecer seus pecados e se unir ao Gilmar Mendes, o que não o redimiu. Buscou uma saída fácil, porém a pior. Uma pena.

  20. Mais um esPSOLista em "Bolsonarismo"... Enquanto isso, País decola e essa corja fica pelos cantos procurando velhas migalhas de fisiologismo...

  21. Não fui com a cara desse entrevistado por defender Michel “Tem De Manter Isso, Viu?” Temer, parceiro de bandidagem do Coronel “Laranja” Lima. Professor Rosenfeld, não fui com a tua cara.

  22. Um bandido a serviço do crime organizado. Como todos que se aproximam do poder. Aliás do poder corrupto que vigora nesse país de merda desde 1500.

  23. “Comentarista” que ignora a evolução patrimonial de amigo, totalmente fora do eixo normal, não merece nem meu respeito e nem minha leitura. Ele e Cora Ronai são tipos de cegos que prejudicam a pátria.

  24. Acredito mesmo que exponha seu nome, que ñ sei se preza, de gracinha, por um bandido declarado. Se numa entrevista faz uma defesa digna do Zanin ao Temer, acabou de se habilitar ao livro sobre o Santo Lula da Silva. Esse "filósofo" tem faro por dinheiro roubado. Vai fazer o livro da Dilma e um novo do FHC, chegará ao Sarney com um círculo virtuoso de grandes amigos facínoras.

  25. Parei de ler quando respondi pelo "melancia", a pergunta que Crusoé não o fizera: Lula foi preso justamente? Brincadeira esse imbossal!!!

    1. Idem. Mais um que apoia o combate à corrupção, DESDE que não seja um amigo meu preso. Ah! Pára!!

  26. Nada sobre o abjeto indulto de Temer à criminosos de colarinho branco nem da afirmação da Lava Jato que Temer é chefe de quadrilha há 40 anos. Que mudança do Denis ao se atribuir virtude ou superioridade moral e ética baseadas na fidelidade a Temer. Também se gaba, sub-repticiamente, pela amizade com gente poderosa. As "eruditas" citações psicológicas explicativas do comportamento empresarial e ou bandido não chegam a valer um simplório esquema de Estímulo-Resposta.

  27. Muito boa a entrevista. Só penso que o PT, se se pode chamá-lo de linha auxiliar do Bolsonaro, o é por causa da sua natureza politica e pela sua burrice de não querer muda'-la; e, tomara que não mude, e suma do mapa político brasileiro, para o bem do Brasil. Quanto a Temer, apesar de eu pensar estar ele envolvido com corrupção, não fez um mau governo, considerando o pouco tempo de exercício do mandato.

  28. Que professor?Temer também foi.Mas de corrupção. Interessante, aproximou- se de Temer e de generais.É leal a bandidos, mafiosos etc.Dar espaço para esse tipo de "professor"É brincar de ser aluno.

  29. O PT teve oportunidade de fazer do Brasil referência mundial em muitos aspéctos, mas limitou-se a saquear os cofres públicos e prejudicar a nação. Ninguém é perfeito, mas a honestidade de Bolsonaro lhe deu credibilidade.Até prova em contrário, apesar dessa perseguição ferrenha da esqueda, ele fará um governo voltado para o povo.Nesses poucos meses de governo ele já fez muita coisa,apesar das calúnias e mentiras que espalham a seu respeito, mas o povo amadureceu e busca informação.

  30. Muito bom! Não conhecia o professor Denis, mas percebe-se um altíssimo nível intelectual e muita firmeza em seu raciocínio. O Brasil precisa dos brasileiros qualificados e honestos para sair desse marasmo. Temos muitos pés de chinelo em nossas instituições públicas. Gente despreparada e corrupta que quer acabar com a Lava Jato. Isso tudo, no Legislativo, Executivo e Judiciário. Tá difícil!

  31. O filósofo trata de organizar um punhado de ideias que coletou no senso comum da mídia, e fazendo citações e frasismo sofisticado nada diz de novo.

  32. Perda de tempo ler esta reportagem. Querer negar a conversa gravada do Temer e Joesley batista foi de um cinismo impressionante.

  33. Excelente entrevista, mas o professor plantou a semente da deconfiança ao afirmar que nada recebia para ficar trabalhando, viajando e conversando com sindicatos e entidade patronais. Até agora só existe um homem correto no cenário político brasileiro: Sérgio Moro, que seria eleito no primeiro turno se saísse do governo e ficasse em um partido limpo e NOVO

  34. A entrevista serviu apenas para confirmar que mentiras repetidas começam a virar verdades, principalmente no meio de frases inteligentes. A Lava jato não usou de ilegalidades e BOLSONARO foi eleito sem Moro: esta é a verdade.

    1. Essa é a sua meia verdade. Sem A lava jato, cujo maior papel coube ao Moro, nenhum candidato venceria com a bandeira anti corrupção. Muito trabalho realizado até que a sociedade soubesse dos bastidores do poder e mais que isso, acreditasse na punição desses crimes.

    2. O Mensalão e muito mais a Operaçao Lava Jato cimentaram a vitoria de Bolsonaro. Muito bom que tenha sido assim.

  35. Excelente entrevista. Parabens a Crusoe. Entretanto, o entrevistado, peca num ponto fundamental, que trabalhou para o governo e para o Temer "DE GRAÇA" Ai caiu na DESGRAÇA. Mordeu a propria lingua. Lamentavel a tal "repeticao de comportamento", de Gabriel Tarde, que neste caso esta mais para hipocrisia.

  36. É verdade, o PT hoje já é cotado como o melhor adversário, pois está no fundo do poço, voltou ao patamar do século passado, tem agora somente o apoio de seus partidários, que segundo estatística, não passa de 25% do total do eleitorado brasileiro. ajuda nesse sentido somente.

  37. Esse professor está muito equivocado. Dizer que Bolsonaro precisa do PT é piada. Ele foi muito infeliz. O eleitor odeia o PT. Aqui mesmo no Norte do Paraná raramente se encontra um votante nos vermelhos.

  38. Isso é que é ser amigo de verdade, apesar de tudo, e não recebendo nada por isso. Parece um filme de ficção, amigo de um homem que participou oficialmente da estrutura Petista, que comprou parlamentares para poder vender o Brasil, que presenciou a outorga de ministérios no STF para sustentar o regime, que usufruiu do poder enquanto exportavam nossos recursos públicos via BNDES, tão necessários para nossos problemas mais urgentes. Desculpe a ignorância do macaco...

  39. Quando o entrevistado pondera que a sociedade está muito mais avançada que a classe política, que o povo amadureceu na questão da ética na política, ele se fundamenta na busca crescente pela nova imprensa isenta e de qualidade. Aqui estamos nós, assinantes , para provar que essa luta é muito nossa mesmo.

  40. O amigo do entrevistado não foi, por acaso, preso. É um daqueles que não só copiou os demais como comandou seu esquemazinho de corrupção apostando na impunidade.

  41. Deviam ter perguntado o que ele acha da cena do Rocha Loures correndo com uma mala de dinheiro para entregar para o Temer. E se ele mudará seu conceito sobre o Temer se este for condenado. Ou vai dizer que o processo foi ilegal? Pura hipocrisia !

  42. A entrevista é boa mas não podemos esquecer que ele é amigo do Temer e amigo fiel como ele mesmo diz. Isso, dem dúvida, dificulta uma análise crítica e isenta sobre o governo do Temer

  43. Um cara que diz que não abandona um amigo só porque ele foi preso é o que? Corrupto também ou idiota. A revista tinha gente melhor pra entrevistar. Este cara foi indicado por qual esquerdista para esta entrevista .

  44. Rosenfield é linha auxiliar do PT , critica a Lava Jato , é contra a prisão preventiva de corruptos , é contra algemar corruptos , defende Temer e trabalha para Temer . 🇧🇷

  45. Governar , fazer as reformas , é a maior preocupação do governo . Para fazer isso a Esquerda e o Centrão querem que o governo "articule" , ou seja , troque votos por cargos e verbas . Mas o governo resiste ao fisiologismo e a corrupção . 🇧🇷

  46. Ao querer proibir a amizade do governo com Trump e as críticas do governo a Cristina , Rosenfield só mostra que é um esquerdista que quer excluir a direita da política no Brasil e no mundo . 🇧🇷

  47. Não sou especialista em nada, mas desde a eleição de Bolsonaro digo que ele deveria ajoelhar-se aos pés de Haddad e agradecê-lo por ter sido seu concorrente, do contrário jamais teria sido eleito. A facada também ajudou um pouco, mas o petista foi mais importante.

  48. Só gostaria que ele apontasse, especificamente, o que considera sobre a lavajato ter "atuado ao arrepio da lei". Ficar repetindo narrativa, sem demonstração empírica de casos específicos, com motivos é um despropósito. O Procurador Deltan Dallagnol já cansou de desmentir essas falácias de "prisão para delatar", "preventiva genérica" e demais narrativas cunhadas pelos "criminalistas".

    1. É isso aí. Narrativas estas que, a rigor, só favorecem os corruptos, os que se deixaram corromper e os lavadores de dinheiro roubado do Estado, de acionistas e da sociedade. A operação Lava Jato e seus métodos em todas as instâncias (exceção do STF) quebraram o paradigma de impunidade da justiça brasileira e ajudaram no esclarecimento e alerta dos brasileiros em relação à política e à administração pública.

  49. Esse filósofo é mais um globalista disfarçado! Amigo do Temer e critica o PT como se fossem inimigos para parecer isento quando critica o atual governo! Tá me chamando de besta, só pode!

  50. Um emedebista enrustido que fala mal do PT -- MDB é um aliado do partido das trevas desde 2002!-- e quer sair limpinho. Que piada!

  51. Eu não gosto de Denis Rosenfield, ele perdeu muito da credibilidade que possuía no passado ao se aliar com Temer e o centrão corrupto do PMDB. Agora, ele vir a público continuar defendendo o Temer e criticando o governo Bolsonaro é muita cara de pau. Quanto a "Bolsonaro precisar de inimigos", Rosenfield está totalmente errado. Não é Bolsonaro que cria e mantém inimigos, é a sociedade decente e que trabalha que possui inimigos fortíssimos no país todo e no resto do mundo - com ou sem Bolsonaro.

  52. É realmente bizarro ver alguém defender com tanta cara-de-pau um bandido como Michel Temer. Lamento que tenha espaço em uma revista tão conceituada como esta, mas entendo o lado da publicação, o que vale é chamar a atenção, o conteúdo pouco importa para esta gente.

  53. Eu sinto um DESPRAZER muito grande ao LER uma matéria de uma pessoa LEAL A TEMER. Amigo PARA SER ( HONESTO) É necessário saber SEPARAR O JOIO do TIGRO . TEMMER É uma VELHA RAPOSA. O SR comunga dos mesmos princípios. Quem com porcos anda farelo COME.

    1. Concordo totalmente. Rosenfield não tem moral para criticar Bolsonaro nem ninguém, após ter se juntado a corruptos notórios como o Temer. É muita falta de vergonha na cara querer ainda vir aqui posar de "analista crítico".

  54. Análise muito lúcida de um dos melhores intelectuais brasileiros, um dos poucos, que não é de esquerda. Aquilo que fala sobre o governo Temer é fato- e nesse caso, converge com.a opinião dos economistas sérios.

    1. Exatamente isso. O Temer pode ter cometido seus pecados antes de ser presidente, mas foi um ótimo presidente. Pena que o pouco tempo de governo não tenha lhe proporcionado condições de fazer um Brasil melhor. Quanto aos empresários, é fato que a maioria foi obrigada a pagar propina ou do contrário levaria as suas empresas à extinção.

  55. Entrevista fraca. Mais um palpiteiro que se esconde por trás do título de professor mas não acrescenta absolutamente nada ao debate. Pura enrolação. Ele poderia explicar essa mágica de viajar pelo Brasil todo sem cobrar nada, pelo menos.

    1. Entrevista esclarecedora. Só o PT e Bolsonaro não vão gostar.

  56. "Apesar de fazer ressalvas à prisão do ex-presidente"kkkkk Qual a credibilidade de um suposto "analista político" que defende o chefe do quadrilhao do MDB, que não passa de extensão natural do projeto Lulo-petista de manutenção do poder? Quem será o próximo entrevistado? Gilberto Dimenstein?

  57. Não sabia dessa relação do filósofo com Temer. Um dos pais fundadores da nova direita no Brasil. Pai do pai do Insper. Deve estar muito feliz de ter sido um filósofo influente, que fez algo prático. Ninguém o chama de "guru" de Temer. Safatle: Dilma, Haddad; Olavo: Bolsonaros; Rosenfeld: Temer. Quem era o filósofo do Itamar?

  58. Rosenfield como todo esquerdista , acha que só a centro esquerda pode criticar a extrema esquerda , e só a extrema esquerda pode criticar a centro esquerda . A direita deve ser excluída da política , taxada de extrema direita , e a centro esquerda deve ser considerada como direita . 🇧🇷

  59. Bolsonaro não precisa de inimigos , ninguém precisa de inimigos , inimigos só atrapalham as reformas que o Brasil precisa . Os inimigos de Bolsonaro não são quem discorda dele , são os radicais de esquerda . Bolsonaro faz acordos com a centro direita e a centro esquerda . 🇧🇷

  60. Durante a campanha do segundo turno cheguei a dizer para alguns amigos bolsonaristas que o Brasil logo sentiria saudades do governo Temer. Infelizmente eu tinha razão.

  61. Mais um para subestimar o PT... O projeto do PT para o Brasil é transformá-lo numa província cubana. Não é o que acontece na Venezuela hoje? Atualmente, a esquerda latino-americana está sob a hegemonia do comunismo cubano, que dá a última palavra. Nos últimos trinta anos, quem representou a esquerda na fase final das eleições presidenciais? O potencial eleitoral de Lula não deveria ser subestimado. O projeto do PT é totalitário: trata-se de substituir o Estado pelo partido.

  62. Rosenfield é de esquerda , é socialista , é social democrata . Carl Schmitt é um ideologo nazista , o nazismo é o socialismo racista , é uma ideologia de esquerda , de esquerda como o Rosenfield . 🇧🇷

  63. Está coberto de razão. Bolsonaro está jogando o jogo petista. A PSL gradualmente está percebendo isso, já vem dando sinais de que não aceita a fritura de Moro, que foi eleito como intocável pelo partido. Bolsonaro se isola politicamente e da populacão que o elegeu. Coloca os interesses de filhos acima dos interesses do país. Ou muda radicalmente ou não chega no cargo até a metade do ano que vem.

  64. Sim, Temer demonstrou competência na economia e em outras áreas do governo. Porém, a corrupção está no seu DNA. Até um exame de sangue seu deve revelar que é corrupto. Estudou e se formou na mesma escola do Collor, do Sarney, do Orestes Quércia, do Eduardo Cunha. Então, o sr. filósofo prestou inestimáveis serviços ao seu grande amigo corrupto sem receber nada em troca? Tempo, viagens, contatos, tudo por amizade? Para mim, amigo de corrupto corrupto é.

  65. ótima entrevista. quanto ao conteúdo, num sentido mais profundo, em particular a relação dele com temer não sei avaliar bem, todavia... tenho amigos sérios que afirmam:- Temer, dentro do possível, fez um bom governo. a conferir, a história o fará.

  66. Lembro ao filósofo que diante de questões morais os empresários, por serem pessoas de maior nível de educação, podem sim tomar decisões diferentes das que tomariam meninos de favela. Há casos de empresários que se negaram a participar do esquema, tem um que foi perseguido e está fora do Brasil. E também, a necessidade de uma lei contra abuso de autoridade não é só por causa de supostos abusos da Lava-Jato. Servidores públicos que vazam dados sigilosos devem ser punidos com todo o rigor da lei.

    1. Duda Teixeira e um excelente quadro de Crusoé. Nao necessariamente por essa entrevista, mas pelo conjunto do seu trabalho!

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