Os quatro presos pela Polícia Federal: ao menos uma parte do grupo pode pegar pena pesada

Cana dura no horizonte

Ao atacar os celulares de chefes dos Poderes da União, incluindo o do presidente da República, os hackers aumentaram as chances de serem enquadrados na Lei de Segurança Nacional
02.08.19

Chelsea Manning, ex-analista de inteligência do Exército americano no Iraque, foi acusada, entre outras coisas, de ter “ajudado o inimigo”. A preocupação dos procuradores era com o grupo terrorista Al Qaeda, que perpetrou os atentados contra as Torres Gêmeas em Nova York, em 2001. Eles entenderam que Chelsea, ao divulgar documentos sigilosos para o site Wikileaks, de Julian Assange, teria beneficiado diretamente os terroristas sunitas cuja fixação é matar americanos nos Estados Unidos, no Oriente Médio ou em qualquer outro lugar do planeta.

No tribunal, contudo, essa acusação se diluiu por falta de evidências. Apesar de absolvida da imputação de ter auxiliado o inimigo, Chelsea pegou 35 anos de cana por outras vinte acusações, incluindo a de espionar o seu próprio país. “Apesar de os juízes não terem estabelecido uma conexão direta com um inimigo, ficou claro que ela aumentou dramaticamente o risco de uma informação ser usada pela Al Qaeda ou por qualquer outro grupo”, diz o jurista Scott Anderson, professor da Universidade Georgetown, especialista em questões de segurança nacional. “Entre os documentos que ela revelou havia dados sobre onde se desenrolavam operações militares americanas e quais eram as regras de engajamento em um conflito”.

Brasil e Estados Unidos são regidos por leis distintas em questões de segurança nacional. Ainda assim, o julgamento de Chelsea Manning traz lições para o caso dos hackers de Araraquara. A primeira é a de que, em um mundo em que as informações podem ser facilmente arquivadas e distribuídas digitalmente, conta tanto saber quem recebeu os dados sigilosos e de que forma foram usados, como verificar qual brecha foi aberta no sistema eletrônico utilizado pelo país.

Reprodução/redes sociaisReprodução/redes sociaisChelsea Manning pegou 35 anos de prisão por conspirar contra os Estados Unidos e por espionagem, mas foi absolvida da acusação de ajudar o inimigo
Graças a Chelsea Manning, tornou-se possível conhecer em que momento um soldado americano está ou não autorizado a agir. É óbvio que as Forças Armadas americanas foram afetadas, ainda que nenhum evento concreto possa provar isso. No caso do Brasil, alvos da Lava Jato podem ter tomado conhecimento do que se discutia internamente na força-tarefa. Além disso, podem ter operado para bloquear as ações da operação. Se por um lado se constrói a narrativa de que houve conluio entre os investigadores e o juiz do caso, por outro há uma constatação incontornável: atingiu-se o Ministério Público, cuja missão é defender os direitos sociais e individuais, a ordem jurídica e o regime democrático.

O estrago que uma brecha no celular do presidente e de outros representantes do estado brasileiro pode causar levou a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann, a tomar a dianteira na tentativa de enquadrar os hackers de Araraquara na Lei de Segurança Nacional, de 1983. “É óbvio que quem invade o celular de uma autoridade como o presidente da República está em busca de informações sigilosas e de interesse nacional”, diz a deputada. No seu artigo 1º, a lei versa sobre os crimes que lesam ou expõem a perigo de lesão a integridade territorial e a soberania nacional, o regime representativo e democrático, a federação e o estado de direito e os chefes dos Poderes da União.

Na condição de chefes dos Poderes da União cujos telefones foram invadidos, estão o presidente da República, Jair Bolsonaro, o  presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o do Senado, Davi Alcolumbre. Como ocupantes de cargos de cúpula, eles lidam com dados que dizem respeito a um número muito maior de pessoas ou da nação inteira. “No caso de Bolsonaro, além de chefe do Executivo, ele é o Comandante Supremo das Forças Armadas. É alguém que está na condição de declarar ou não uma guerra”, diz o advogado Wilson Furtado Roberto, especialista em direito internacional e digital, em São Paulo. “Não dá para argumentar que questões sensíveis para o país não estariam em jogo.”

Marcos Corrêa/PRBolsonaro tentou amenizar o ataque ao seu celular: “Perderam tempo comigo”
Ao informar sobre a invasão do celular do presidente da República, em nota oficial distribuída na semana passada, o Ministério da Justiça afirmou que se tratava de “questão de segurança nacional”. Bolsonaro, em seguida, tentou minimizar o tema. “Sempre tomei cuidado nas informações estratégicas, essas não são passadas via telefone. Não estou nem um pouco preocupado. Perderam tempo comigo”. Errou, evidentemente. Primeiro, porque deu um argumento para os hackers, que poderão alegar que o crime contra a segurança nacional não chegou a ser concretizado porque a vítima — no caso, o presidente — admitiu não haver em seu telefone informações sensíveis. Segundo, porque o fato de ele não usar o telefone para “informações estratégicas” não suaviza o delito.

De toda sorte, a opinião de Bolsonaro sobre o conteúdo das suas mensagens tem pouco valor. O importante é que houve a invasão — como Crusoé informou na última edição, a ação dos hackers nos telefones do inquilino do Planalto foi bem-sucedida. O presidente, aliás, poderia até mesmo estar blefando. Se ele afirmasse o contrário, dizendo que várias informações estratégicas foram roubadas, a comoção seria certa. “As declarações do presidente não impactam na configuração do crime ou na sua punição”, diz o especialista em direito digital Renato Opice Blum. “Não vejo nenhum tipo de atenuação possível”.

Parte da explicação para o atual problema é o descaso de presidentes do mundo com os aparelhos criptografados estatais. Apesar de esses equipamentos darem toda proteção necessária, eles são pouco eficientes ou atrativos. Além disso, não permitem a instalação de aplicativos comerciais como o Instagram, o WhatsApp, o Telegram, o Twitter e outros de redes sociais. Para se comunicar com os cidadãos, com políticos ou familiares, a maioria dos governantes tem escolhido celulares comuns. Bolsonaro já ganhou um aparelho com tecnologia da Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, mas segue usando um celular normal. Dilma Rousseff fazia a mesma coisa.

Nos Estados Unidos, o presidente americano Donald Trump utiliza um iPhone, ignorando os alertas de seus assistentes. Em matéria publicada em outubro, o New York Times afirmou que russos e chineses escutam rotineiramente suas conversas. Os chineses teriam até montado uma lista de pessoas que regularmente falam com Trump e que poderiam ser acionadas como uma maneira de influenciar o presidente.

Casa BrancaCasa BrancaTrump: contrariando conselhos de assessores, ele usa um iPhone
Voltando ao Brasil, para a Lei de Segurança Nacional, o conteúdo das mensagens hackeadas e o uso que é feito delas depois pouco importam juridicamente. Apenas a tentativa de expor uma alta autoridade já é passível de punição. Bastaria um hacker “expor a perigo de lesão” um dos chefes dos Poderes da União. Há, porém, um certo viés contra a aplicação da Lei de Segurança Nacional. Essa relutância se explica, em parte, porque a atual legislação data de 1983, do governo de João Figueiredo, durante o regime militar. Mas a lei está em vigor na sua plenitude. O artigo 4º diz que a pena pode ser agravada se o crime for praticado com “auxílio de governo, organização internacional ou grupos estrangeiros”. O hacker Walter Delgatti Neto, o Vermelho, afirmou à Polícia Federal que “o conjunto das informações está devidamente resguardado por fiéis depositários, nacionais e internacionais”. Espera-se que a investigação possa desvendar quem são essas pessoas ou entidades. “No Brasil, há uma aversão a toda e qualquer legislação feita durante o regime militar. Mas vale lembrar que essa lei foi reconhecida como compatível com a Constituição de 1988. Ela está em vigor e, como tal, deve ser cumprida”, enfatiza o advogado Dorival Guimarães Pereira Júnior, professor de direito internacional do Ibmec, em Belo Horizonte.

Ao final, a forma que será escolhida para punir os hackers de Araraquara será um medidor importante de quanto os brasileiros estão dispostos a se defender no futuro de ameaças contra o país. “Minha impressão é a de que não estamos preparados para nos proteger de hackers que, de fato, queiram prejudicar a nação”, diz o também advogado Eduardo Felipe Matias, especialista em direito internacional. “Isso é preocupante, principalmente em um momento em que diversos países procuram se armar para uma guerra virtual”. Em tempo: a Lei de Segurança Nacional prevê penas que, isoladamente, vão de um a vinte anos de prisão.

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  1. Os presidentes não agem contra a lei (de segurança nacional) ao utilizarem um celular vulnerável, preterindo a solução tecnológica de criptografia mais segura que é disponibilizada?

  2. Cadeia para o Verdevaldo também, pois o sigilo da fonte, não pode ser excludente de ilicitude, ainda mais quando ela sabia da origem criminosa das interceptações, se não foi ele que as patrocinou.

  3. Depósito muita fé na inteligência do MP para ofertar a denúncia. A punição tem que ser dura, inflexível. Esse pessoal não mede esforços para prejudicar o Brasil. Óbvio o envolvimento da esquerda, dos investigados e futuros investigados da Lava Jato.

  4. Estou chegando agora a este convívio, espero que continuem com editorial diferenciado das grande emissoras e jornais, imparcialidade.

  5. Entendo que um país que tem um governo eleito democraticamente pelo povo tem o direito de se proteger dos ataques ilegais nacionais e/ou internacionais que perturbam seu mandato. Se não agir com rigor com base na legislação vigente, seja ela da data que for estará incentivando a continuidade dessa afronta à soberania do país. Simples assim.

  6. Espero que tenha um "INTERROGADOR" a altura para que seja conhecida a fonte de onde partiu a ordem e o pagamento para desencadear a ação

  7. Como ainda não se conhece os mandantes por trás do hackeamento nem por trás de Adélio, então eles devem ser considerados os mesmos para que o calor sobre os BOLIVARIANOS seja maior (independentemente de serem os mesmos). Ao mesmo tempo, a Venezuela deve servir de contraposição para demonstrar que por pior que a DITADURA tenha sido, ela cada vez mais se comprova um mal necessário, não sendo nem ao menos comparável ao que Chávez e Maduro fizeram na Venezuela, que é exaltada pelos BOLIVARIANOS.

  8. Os hackers e Verdevaldo são os elementos necessários para se construir a trama que será utilizada para se aplicar a lei de Segurança Nacional, mas ela precisa ser tecida e a narrativa revelada. Enquanto isto, eles devem servir de espelho para aqueles que estão por trás deles, a punição para os mandantes do hackeamento e para o atentado à Bolsonaro deve ser sempre exigida com a exigência de punição para Verdevaldo e os hackers.

  9. A rede anti-corrupção deve começar a se preparar para exigir a queda dos BOLIVARIANOS, no que devem ser auxiliados pelo presidente, mais do que a TRAIÇÃO À PÁTRIA, deve entrar o mote do AMOR À PÁTRIA. O slogan de Bolsonaro na campanha é perfeito para isto, DEUS ACIMA DE TUDO, BRASIL ACIMA DE TODOS, ou seja, Bolsonaro não está acima do Brasil nem de Deus, mas o mesmo não vale para Lula, os adoradores dele colocaram ele acima do Brasil e de Deus, isto deu a eles o direito de saquear o país.

  10. É possível que se monte uma rede em tempo real para acompanhar os trabalhos no Congresso de forma a alimentar a rede anti-corrupção dentro do Congresso com as informações e recursos para que os BOLIVARIANOS aos poucos sejam colocados contra a parede e revelem suas reais intenções. Os hackers não são o verdadeiro alvo, eles são o reflexo do que deve acontecer com aqueles que estão por trás deles, toda ameaça contra eles deve ser tb direcionada aos mandantes e BOLIVARIANOS no Congresso.

  11. A partir do momento em que o Congresso voltar ao trabalho e os BOLIVARIANOS tentarem criar um fato político com as msgs roubadas, abre-se a oportunidade de que ao mesmo tempo eles tenham liberdade para se expor e tb sejam provocados a revelar sua reais intenções. O Congresso pode ser importante campo de batalha para produzir elementos e evidências que depois serão enquadrados na lei 7170 e servirão para prender e condenar os BOLIVARIANOS.

  12. Outra questão que pode ser suscitada a depender das evidências é a tentativa de mudar o regime vigente ou do Estado de Direito. Vejam que mesmo que nenhum dos artigos da lei 7170 esteja ainda configurado, as ações da rede anti-corrupção podem ser exatamente de ir nesta direção, enquanto ao mesmo tempo se dá espaço para os integrantes da matrix se exporem e revelarem seus verdadeiros propósitos. A "desobediência" dos órgãos de investigação e de controle entra na linha de provocar a exposição.

  13. Em se comprovando o verdadeiro intuito do hackeamento, trata-se de claro ato de hostilidade ao Estado e à Constituição, o que dobra a pena. Além disto, dado à extensão e os alvos do hackeamento, trata-se de claro ato de sabotagem visando agentes de Estado e públicos que em virtude de suas funções públicas tornaram-se alvo de um grupo corrupto-terrorista que visa impedir o Estado de exercer suas obrigações pq isto contraria os interesses deles.

  14. Os hackers são a brecha para que se ataque quem está por trás deles, qq coisa que possa ser imputada a eles teoricamente pode ser imputada até com mais rigor a quem está por trás deles. Não há dúvida que se constitui tentativa de subversão da ordem política e social, a natureza do hackeamento comprova que há clara tentativa de lesão à Soberania Nacional impetrada por agentes de Estado e privados que vivem de explorar a máquina pública.

  15. Parte da estratégia da matrix certamente inclui o Congresso como arena de combate, não basta só a imprensa para gerar AUÊ, eles precisam fazer o que sempre fizeram: politizar a coisa. Os corruptos certamente veem as msgs como alguma forma de trunfo político ou no mínimo tentarão transformá-las em um, a prisão do hacker entra dentro deste contexto, algo elas ganharam um certo selo de legitimidade, mas é necessário mais. Dentro do jiu-jitsu, a vantagem que eles acham ter deve ser usada contra eles

  16. É risível essa discussão de que uma Lei, em vigor constitucional, pode ou não ser aplicada. Um bando de marginais, acionados e protegidos por altas personalidades sentenciados, alguns cumprindo penas e outros na lista de espera, não possam ser enquadrados da LEI DE SEGURANÇA NACIONAL, após granpearem toda a República. Parece sermos mesmo, não um País sério, mas uma grande piada de gosto duvidoso.

  17. E o que estamos esperando para se fazer uma reforma constitucional que corrija e atualize os tempos em que vivemos. A CN de 88 já está totalmente ultrapassada. Nova Constituinte com Intervenção Institucional já. A Nação brasileira tem pressa.

  18. Eu acho que eles têm que ser punidos sim com a Lei de Segurança Nacional! Eles hackeada telefones das maiores autoridades dot país, e se não for feito isto estaremos permitindo que isto se repita em qualquer ocasião ! O Renan Calheiros e o Lula que comandaram as invasões, tem que ser punidos junto ! Mais uma vez o STJ será posto à prova perante o povo brasileiro ! Gostem ou não da data em que foi feita a lei ! Eles que se danem! Ela é válida e tem que ser aplicada!

  19. muitos agentes devem estar preocupados porque operações complexas podem ter sido atingidas, incluindo nomes de policiais que deveriam ser protegidos e agora podem receber ameaças e chantagens. Não se pode pensar apenas nas altas autoridades... Existem outros níveis que foram atingidos. A dinâmica e métodos de investigação da inteligência podem ter sido decifrados.

  20. Talvez uma pena severa dê aos infratores motivos para uma delação premiada e assim, quem sabe a coisa pode feder para o lado do Sr Verdevaldo que gosta de jogar um verde para talvez colher maduro

    1. Aqui no Brasil temos "pena" de aplicar a lei em todo o seu RIGOR!

  21. Estes caras tem que aprender a respeitar autoridades, já que sempre viveram de roubos e foram pagos para isto ! Tem que explicar que os pagou e quem os ajudou ! Cana Neles! É

  22. Sou amplamente favorável a "cana dura" para os 4 hackers mais o Gleen Greenwald, a Manuela D´Avila, Jean Willis e quem mais estiver envolvido. Uns 100 anos de prisão para cada traidor da Pátria seria razoável.

  23. Está claro que ao hackear o Presidente e as mais altas autoridades e disseminar essas informações para um pseudo jornalista envolvido em caso semelhante nos EUA se trata de atentado à segurança nacional. Vamos ver se nossas autoridades sabem defender o Brasil desses marginais.

    1. Mariano certas "autoridades" também estão envolvidas. Veja quem agora está querendo saber do CONTEÚDO do roubo: o PRESIDENTE do STF!!! Imagine pra quê.

    2. As brigas políticas e de poderes, entre chefes de cada poder, membros de altas cortes, MPs, falam muito mais alto no Brasil do que a defesa da pátria, da nossa honra, da nossa dignidade.

  24. Como enquadrá-los FORA da Lei de Segurança Nacional ? Assaltaram a comunicação privativa dos Chefes do Executivo, Legislativo e Judiciário e não são réus primários, não são jovens inocentes, sabiam exatamente o que faziam e, apostaria com 99,9% de certeza, que os mandantes tinham claro objetivo de destruírem Moro, Lava Jato e tornar refém toda a cúpula do poder, exceto políticos da esquerda. A quem interessaria se não a esquerda ? Conclui-se que foi um atentado da esquerda, não é Manoela ?

  25. Não é importante o que já foi divulgado e sim o que ainda existe e não foi descoberto... não adianta destruir, esconder os arquivos...os hackers os têm guardados em outros lugares. Os 3 poderes nacionais deveriam se unir para tentar destruir essa monstruosidade. O país parece estar à beira de uma guerra civil devido à esses criminosos que continuam a disseminar discórdia institucional! A coisa é muito mais grave do que as contas "rastreadas "das dondocas!

    1. Você tem toda razão, veja em que eles transformaram os três poderes! É Lei de Segurança Nacional neles!

    2. O STF É O INIMIGO N°1 A SER COMBATIDO. Imagine para q o TOFOLLI quer saber do CONTEÚDO!!!

    3. O que me assusta é que o STF já está considerando as conversas hackeados como “provas”... e deveriam sim ser destruídas.... . além de ser um absurdo .. além de dar “moral” ao Verdevaldo.. . isso vai estimular mais hackeamentos.

  26. A atual Lei de Segurança Nacional é branda e deveria ser revista. Nesse caso, a condenação máxima de 20 anos é muito pouco. Deveria ser prisão perpétua! Esses hackers, a começar pelo Gleen espalharam o terror no país, principalmente em os 3 poderes institucionais, onde todo mundo desconfia de todo mundo... a insegurança generalizada põe em risco a própria democracia! E o americano que detonou essa bomba anda livremente pelo país! Ele já deveria ter sido expulso do Brasil...

  27. Não existe dúvida que os crimes que esses hackers cometeram se enquadram na Lei de Segurança Nacional vigente,assim sendo antes de se pensar em qualquer possibilidade de soltalos para responder o processo em liberdade tem que se verificar muito bem quem poderia estar em conluio com os mesmos,nem que isso demore digamos 20 anos.

  28. Esses hackers precisam de uma punição severa! Quem conspira com estrangeiros para prejudicar seu país , não merece piedade.

  29. Se esses crimes não agridem a Segurança Nacional quais a agredirão ? O que nossa justiça deve visar é o que está por vir. Se forem dadas penas brandas será um convite irresistível para os próximos, e os próximos, e os próximos... A própria esquerda não se esqueça que virão "jornalistas" de direita e farão a mesmas invasões de formas diferentes e seus advogados dirão que já existe jurisprudência de minimizarem suas invasões a cúpulas de partidos, a grandes empresas e até mesmo ao cidadão comum.

  30. Não há dúvida de que todas as autoridades ficaram vulneráveis! A Lei de Segurança Nacional deve ser aplicada. São criminosos que merecem a cadeia.

  31. Escrevi sobre o enquadramento na LSN no primeiro vazamento. Não importa o que foi divulgado, mas sim o que não foi e é do conhecimento de um número ignorado de pessoas.

  32. O texto está perfeito, mas numa coisa estes hackers foram bem sucedidos, tiraram a máscara da idoneidade e da imparcialidade de membros do poder judiciário e do Ministério público, hoje se dizer "agravo de orelha no juíz" deixou de ser uma inverossímil.

  33. O Verdevaldo também poderá ser enquadrado na LSN, pois, divulgar tais informações também é caracterizado como crime pela LSN .

  34. Com a ajuda de um Gilmar Mendes, Dias Toffoli e outros bandidos do STF, logo estarão todos livres gozando os milhões que receberam dos comunistas que nos roubaram. É apenas uma questão de tempo.

  35. Muito boa esta lição sobre a nossa Lei de Segurança Nacional, sobretudo pela exemplificação real - caso da Chelsea Manning! Que se leve a sério toda esta situação vivenciada aqui, no Brasil.

  36. Dizem por aí que o Brasil é rico em leis, mas que também pouco se empenha em fazê-las cumprir. Tomara que neste episódio gravíssimo, a lei de segurança nacional exista e seja devidamente cumprida.

    1. Pena máxima pra eles é o cumprimento de 1/6 da pena no fechado, depois 1/6 no semi-aberto e depois, em casa com mamãe. O Brasil tá todo errado. Mas, continuo sonhando e acreditando. Um dia muda.

  37. É preciso endurecer as penas para este tipo de crime. Alem de hediondo precisa ser enquadrado como crime de Segurança Nacional e fim de papo.

  38. Mete todos na Lei de Segurança Nacional e acaba logo esse inquérito. Instaura outro contra o Glen( verde) e manda de volta para o seu país, levando o marido e os filhos.

    1. Nem precisa outro. Entra no mesmo inquérito. É membro de grupo estrangeiro que auxiliou ou participou com os quatro já presos. Agravante nas penas de todos eles.

  39. Espero que a cana seja dura mesmo . Mais que isso gostaria de saber sobre as escutas do STF. Aquela gente é inconfiável.

  40. Não creio que Bolsonaro e Trump sejam tão negligentes assim passando "informações sensíveis" por meio de aparelhos de comunicação com pouca segurança. Se há uma virtude em ambos é o sincerismo quase suicida. São transparentes. Assim o enquadramento na Lei de Segurança Nacional me parece querer forçar a barra no punitivismo. Delegados, promotores e juízes diram. São especilistas pagos para isso. De qualquer forma Delgatti é um criminoso e Verdevaldo um possível coautor e falso jornalista

  41. Tem que por no pau de arara, choque, afogamento, etc. Quero ver não falar! Mas como vão falar que essas técnicas são antiquadas sugiro então, uma delação premiada.

  42. só não sei pq as nossas autoridades, que estão na mira da esquerdopatia do país q não se conforma em ter perdido as eleições, não usam telefones criptografados.

  43. Só leio atualmente Crusoé e Antagonista, mas tenho uma preocupação: acho que TODA a imprensa presta um desserviço ao país quando divulga detalhes das investigações da PF. Por ex., que interessa ao leitor comum saber que o hacker esqueceu de apagar o IP do aparelho e, com isso, foi possível chegar à origem dos vazamentos? Assim, futuros hackers estarão mais atentos na hora de praticar seus crimes! Nem mesmo a Polícia Federal deveria passar a quem quer que fosse os passos que está dando...

    1. Acompanhe também o "Os pingos nos Is", com Augusto Nunes e Felipe Moura Brasil. Um oásis nesse lamaçal da imprensa brasileira.

  44. E as conversas dos ministros do STF? O povo brasileiro tem o direito se saber sobre o quê conversavam, do mm modo que a petralhada expôs a LavaJato!!!

  45. O mínimo que o povo brasileiro espera, como grande nação que dizem que somos, é que o país dê a devida seriedade ao caso e a justiça não seja como aquela feita na casa de “Maria Joana”, típica das repúblicas de banana!

  46. A punição desses hackers deve ser exemplar! E deve incluir os seus cúmplices do The Intercept que mesmo sabendo se tratar de material proveniente de crime, divulgaram. Na verdade, o gringo e seus comparsas da extrema imprensa brasileira se tornaram receptadores de material roubado.

  47. Discordo da análise do repórter. O que importa é que invadiu o celular dele (Presidente) e Não se tinha informação A ou B!! Pode-se até alegar isso mas não vai emplacar...

  48. O importante disto eh que se um hacker de araquara a serviço do partido dos vagabundoes foi capaz de fazer isto, imaginem as milhares de pessoas dos serviços secretos norte-americano, russo, chinês,.... Abram os olhos forças armadas!!!! O país tá escancarado!!!!!

  49. Não acredito que ficarão presos nem por 10 dias. É bom não esquecer que o Tribunal ao qual está vinculado o ótimo juiz Vallisney aceita todas as protelações possíveis e imagináveis em nome do direito de defesa e impede, com isso, que a pena do presidiário mais famoso de Curitiba seja aumentada.

    1. Tudo bem. Sou um decepcionado porque acho que fui traído (ou bobo demais por acreditar) Nosso Presidente deixou cair a máscara. Slogan — menos Brasília mais BRASIL. A máxima - NENOS — FAMILIARES — MAIS BRASIL..

  50. A PF, além de mandar copias de toda a investigação dos hackers ao STF, também deveria divulgar tudo para a imprensa em geral. Imprensa livre já, o povo tem direito de saber tudo a esse respeito e não só o que os supremos advogados togados querem.

  51. Costumo dizer para mim mesmo (mentalmente, não que eu fale sozinho) que eu sei 5% dos 10% daquilo que os jornalistas sabem. A impaciência para elevar os índices assola até os supremos magistrados, que rejeitando meras “notícias” (10%) açambarcam (quem tem poder, se apodera) para si as “informações”. Contudo, pela sua natureza etérea o fundamental nelas pertence à fábula: “Qual é o animal mais esperto? É aquele que nunca foi visto”. Nunca foi nem nunca será (daqui pra frente é só faits divers).

  52. As leis brasileiras são muito frouxas permitem que crimes como estes estejam ainda em apreciação.Se estivéssemos em um país sério estes bandidos já teriam sido condenados. Hackearam telefones de altas autoridades do país com intuito de usarem tais informação contra a estabilidade da república.Alguem tem dúvida disto?

    1. Em qualquer país democrático no mundo, existem prazos e o respeito a investigações conclusivas. Se fosse em país também totalitário, como islâmicos e comunistas, talvez já teriam sido executados. O que se tem das investigações são fortes indícios de culpa e canalhices. Mas fortes indícios não são o mesmo que provas. Fortes indícios não são suficientes para condenar.

    2. O esquema tem começo, meio e fim: os que financiaram, os que perpetraram, os intermediadores e finalmente os receptadores dos produtos roubados, no caso, a imprensa envolvida e coligados.

  53. O julgamento balizado pela piada "estado democrático de direito" vem depois. Investigação rápida e eficiente se tem durante uma sessão de pau-de-arara. Para males cavalares, remédios cavalares. E coloca o Adélio na lista!

  54. Nós estamos é fodidos! Muitíssimo atrasado na questão de TI, segurança de rede e espionagem. É uma ação importante ser parceiro militar extra-Otan. Talvez poderemos também compartilhar tecnologias e estratégias nessas áreas.

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