Lenta leitura

19.07.19

Raquel Dodge tem dito a pessoas próximas que ainda não despachou a delação premiada do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, em razão da quantidade de capítulos contidos no acordo. Ela estaria lendo e relendo o material antes de passá-lo para frente. Fechado no fim do ano passado, até hoje o acordo não foi enviado ao gabinete do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, encarregado de homologá-lo. Na semana passada, Dodge perdeu um de seus principais auxiliares, e um dos motivos foi justamente a lentidão dos processos da Lava Jato. Coordenador da operação na PGR, o procurador José Alfredo de Paula pediu para sair porque estava descontente, entre outras coisas, com o ritmo dos casos que dependem da assinatura da chefe. A delação de Léo Pinheiro, não custa lembrar, inclui políticos de primeira grandeza e gente da cúpula do Judiciário.

José Cruz/Agência BrasilJosé Cruz/Agência BrasilRaquel Dodge: um semestre com a delação de Léo Pinheiro na mão

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