Romero Cunha/Vice PresidenciaMourão no gabinete: sobre a mesa, livros que dizem muito sobre o momento do vice e do país

O vice em versão light

Hamilton Mourão revela que recebeu um pedido de Jair Bolsonaro para agir com mais moderação e rechaça a desconfiança do entorno do presidente de que os militares estariam interessados em tomar o poder
05.07.19

Hamilton Mourão agora foge de confusão. Se na campanha ele fazia coro às ideias mais radicais dos apoiadores de Jair Bolsonaro, depois de assumir a cadeira de vice-presidente, o general de 65 anos passou a se comportar como uma espécie de reserva de equilíbrio em um governo afeito a cabeçadas e estridências. Por diversas vezes, entrou em rota de colisão com o próprio Jair Bolsonaro. Quando partidários do presidente, especialmente os evangélicos, defendiam meios para se combater o aborto, ele disse que cabe a cada mulher decidir se deve ou não abortar. Quando o presidente baixou o decreto das armas, afirmou que armar a população não é o melhor caminho para se combater a violência. Quando Bolsonaro fez o ministro da Justiça, Sergio Moro, voltar atrás na nomeação de uma cientista política para um conselho, por diferenças ideológicas, o vice declarou que o país perde quando pessoas que divergem não podem sentar-se à mesma mesa. Quando Bolsonaro afagava Israel e o premiê Benjamin Netanyahu, ele se reunia com o embaixador da Palestina. A sucessão de divergências públicas fez Bolsonaro e seu núcleo mais próximo desconfiarem. Não faltaram suspeitas de que o vice estaria pavimentando um caminho alternativo para alcançar o poder. Mourão passou a ser atacado frontalmente pelas alas mais radicais do bolsonarismo. A relação entre ele e o presidente, que nunca foi das melhores, só fez piorar. Até que, recentemente, Bolsonaro lhe pediu para falar menos e agir com mais moderação.

Na terça-feira, 2, o vice-presidente recebeu Crusoé em seu gabinete, no andar térreo de um dos anexos do Palácio do Planalto. Pela primeira vez, ele admitiu publicamente ter ouvido do presidente o apelo para se expor menos e adotar um perfil, digamos, mais light. “Vamos diminuir um pouco a exposição, vamos manter um perfil moderado nas coisas. Foi um pedido dele”, afirma. Embora não diga, Mourão claramente se ressente por não receber do presidente atribuições claras na máquina do governo. E não esconde a contrariedade por ser, com alguma frequência, alvo de ataques de gente muito próxima do presidente, como Carlos Bolsonaro, o filho 02 de Bolsonaro. “Não sei o que deu na cabeça desses caras. Mas o presidente já entendeu há muito tempo que sou uma linha auxiliar dele.” Sobre a mesa do vice, livros que dizem muito. Um deles, a leitura do momento de Mourão, é Leadership: In Turbulent Times (Liderança em tempos turbulentos, em tradução livre), em que a historiadora Doris Kearns Goodwin, a partir da experiência de quatro dos mais proeminentes presidentes da história americana, discute de onde vem a ambição pelo poder e se líderes são construídos ou já nascem líderes. Logo ao lado, repousa Apelo à razão – A reconciliação com a lógica econômica, no qual os economistas Fabio Giambiagi e Rodrigo Zeidan defendem que o Brasil “deixe de flertar com o populismo, com o atraso e com o absurdo”. Mesmo na nova fase, mais comedida, o vice-presidente não deixa de surpreender. A seguir, ele também conta o motivo pelo qual o general Carlos Alberto Santos Cruz foi demitido por Bolsonaro: “O Santos Cruz ficou chateado com aquela história das mensagens montadas e pediu para abrir um inquérito. Acho que ali eles andaram se estressando”. Eis o que ele disse a Crusoé.

Como o sr. enxerga a leitura de que haveria intenção do governo de pressionar, por meio de seus apoiadores nas ruas, os outros poderes?
Não vejo que a coisa ocorra dessa forma. Não vejo que o governo atue nesse sentido. Se o governo atuasse nesse sentido, teria que dar dinheiro. Nessa militância que, digamos, é mais aguerrida, que tem ido à rua nessas últimas manifestações, vejo uma coisa mais espontânea. Vem desde aqueles movimentos que foram criados em 2013, e aí eles ficaram mais organizados depois. O MBL, o Vem Pra Rua, o Nas Ruas…

Não há, então, a intenção de emparedar o Supremo e o Congresso?
Não. Se houvesse, o governo estaria sendo antidemocrático, e o governo não é antidemocrático. Agora, eu falo sempre: o governo tem três vetores em que temos que atuar o tempo todo. Um deles é a clareza. Temos que demonstrar por que nós viemos, a situação que estamos enfrentando, todo mundo tem que entender isso. Também é preciso ter determinação para superar isso aí. E tem que ter paciência. É um jogo de paciência. Paciência no sentido que você tem que negociar, conversar, ir lá para dentro do Congresso. Não adianta você se exasperar e dizer: por que não aprovaram a Previdência até agora? Eles vão aprovar. Mas vão aprovar no tempo que lhes convêm.

Falta jogo de cintura do governo nessas relações?
Acho que não. Acho que, por exemplo, o coitado do Onyx (Lorenzoni, ministro da Casa Civil) sofre muita crítica, mas tem procurado fazer o trabalho dele. Fala com os ministros para que atendam os parlamentares. Em toda reunião ele volta a esse tema: olha aí, minha gente, vamos atender os parlamentares, vamos conversar, vamos receber.

Há quem diga que Onyx está com a cabeça a prêmio…
Não, acho que não. Pelas demonstrações que o presidente tem dado, ele não está com a cabeça a prêmio, não. Não vejo dessa forma. Não vejo.

E o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, será demitido?
O ministro do Turismo é aquela história: o presidente já foi claro, já conversou com o (ministro da Justiça, Sergio) Moro, chamou o Moro, e (não demitirá) enquanto não houver a culpabilidade ou indício realmente forte de que ele está metido nisso aí. Na realidade, vamos colocar assim, os valores envolvidos são muito pequenos. É aquela velha história: se você desviou mil ou um milhão, o desvio é igual. Mas são valores pequenos envolvidos nessa guerra toda. Então, enquanto não houver provas conclusivas sobre o ministro, o presidente vai mantê-lo.

De alguma forma, isso não é seguir a cartilha que o PT adotava?
Não. A Dilma, por exemplo, passou o rodo ali no começo daquele segundo governo dela. Pegou oito caras ali e mandou tudo para a rua. Virou a faxineira. No caso do Marcelo, o presidente tem os elementos dele, eu não disponho dos elementos que o presidente tem. O presidente me perguntou a respeito. Eu emiti a minha opinião, que vou me reservar de falar aqui para vocês.

A posição do sr. foi pela demissão?
Não. Não foi por aí, não. Então, o presidente vai decidir quando achar necessário. Ele já respondeu isso.

Como está sua relação hoje com o presidente?
Nossa relação é ótima. Tivemos aqueles problemas ali na época que o Olavo de Carvalho resolveu me atacar, (o deputado Marco) Feliciano, não sei mais o quê. Não sei o que deu na cabeça desses caras. Mas o presidente já entendeu há muito tempo que sou uma linha auxiliar dele. Que eu tenho uma tarefa aqui com determinados segmentos, que eu posso levar a mensagem dele de uma forma bem clara. Ele já entendeu isso.

O presidente lhe deu alguma missão específica, como, por exemplo, ajudar na aprovação da reforma da Previdência?
Não, ele não me deu nenhuma missão nisso porque essa missão está nas mãos do Onyx.

Qual foi o momento mais crítico desse período de estresse com o presidente?
Não tivemos conversa estressante, na realidade. Mas o que aconteceu? Quando você é bombardeado por gente que seria nossos aliados, você fica preocupado com isso aí. E aí as únicas coisas que tratamos ali foi: vamos diminuir um pouco a exposição, vamos manter um perfil moderado nas coisas. Foi um pedido dele.

Romero Cunha/Vice PresidenciaRomero Cunha/Vice Presidencia“Eu deixo o Carlos falar. Fala. O cara quer falar, quer emitir suas críticas, emite. Deixa para lá”
Como recebeu esse pedido?
De forma normal. Essa é uma orientação que o comandante passa para seu subordinado. É normal isso aí.

Como enxergou a demissão do general Santos Cruz e de outros militares? O presidente quer evitar sombras ao poder dele?
Não. O que vejo é que há uma interpretação errada de parte da imprensa como um todo sobre a questão de núcleo militar. Não existe esse núcleo militar. Existem militares que foram convocados pelo presidente. A imensa maioria de vocês não consegue fazer uma leitura correta do que é o pensamento militar, porque não tiveram vida de caserna. Durante muito tempo os militares estiveram afastados da política. Então, não era preocupação para ninguém saber como é que a gente é formado, como é que vivemos. Então, há essa leitura errada. Quando você chama um militar, coloca o cara lá de ministro-chefe da Secretaria de Governo, ele está focado naquilo ali. Ele não está olhando para os lados. É diferente do político. O político está sempre olhando assim, porque daquilo depende a sobrevivência dele, do prosseguimento dele dentro da carreira política. Nós, não. Nós já temos uma carreira. Então, o cara foca naquela tarefa que ele recebeu. O caso específico das demissões não passou por mim. O presidente, em nenhum momento, discutiu comigo a saída do general Santos Cruz, a saída do (general) Juarez dos Correios e aí o Floriano Peixoto ter ido para lá (para os Correios). Mas, ele tirou o Santos Cruz e está trazendo o (general) Ramos. O que vejo é que ele procurou, num segundo momento, organizar melhor, dentro da visão dele, aquele núcleo duro que fica em volta dele no palácio.

Chamou atenção o sr. ter tomado conhecimento da demissão do general Santos Cruz pela imprensa. Não gostaria de ter sido consultado?
Olha, é aquela história: o presidente é o decisor. Se ele quisesse a minha opinião, ele me consultava. Acho que ele vinha amadurecendo essa ideia. Ele conversa muito com o general Heleno, tem outros conselheiros dele ali mais próximos. Eu não fico preocupado com isso aí, não.

Mas gostaria de ter sido ouvido?
Não era o caso. Não era o caso de eu ter sido ouvido, porque não fui eu que o escolhi. Se fosse uma pessoa escolhida por mim, acho que aí sim.

Mas houve críticas de alguns colegas, militares, pela forma como se deu a demissão.
Ministro é aquela história. Você chama o cara e diz: “Olha, não estou mais gostando do seu trabalho, você, por favor, apresenta uma carta de demissão”. E aí o cara, normalmente, diz assim: “Eu não vou me demitir, você que me demita”. A coisa, mais ou menos, rola dessa forma. Não sei como foi a conversa entre eles. Então, não posso fazer nenhuma ilação sobre isso.

Fica a percepção de que o presidente estaria tirando do próprio entorno militares que poderiam criar sombra para o poder dele.
Não. Do entorno dele, ele só tirou o Santos Cruz. Acho que a questão que pode ter havido entre o Bolsonaro e o Santos Cruz foi que o Santos Cruz ficou chateado com aquela história das mensagens montadas e pediu para abrir um inquérito. Acho que ali eles andaram se estressando. Era montagem. A Polícia Federal está com inquérito aberto, investigando.

Na última segunda-feira, o vereador Carlos Bolsonaro voltou a criticar os militares, com foco agora no GSI. Como o sr. enxerga essa desconfiança?
Olha, eu não conheço o Carlos Bolsonaro. Nunca tive a oportunidade de conversar com ele. Os outros dois filhos conheço superficialmente, e não posso emitir uma opinião sobre eles. Então, o Carlos, ele, pô, é um vereador, está há 20 anos na política. Ele tem as opiniões dele. Então eu deixo o Carlos falar. Fala. O cara quer falar, quer emitir suas críticas, emite. Deixa para lá.

Incomoda essa leitura do Carlos de que há um movimento de militares para usurpar o poder do pai dele?
Acho que, talvez, isso esteja na cabeça dele, do Carlos. Mas, se existe um grupo leal, é o grupo militar, pô. Esse ele pode ter certeza que estará com ele até o último dia, não importa o que acontecer.

Há alguma razão na crítica que ele faz ao GSI?
Não. Ele desconhece. Porque o episódio da droga era algo afeito à Força Aérea. A Força Aérea é que era responsável pelo controle do pessoal que embarca na aeronave. Não era uma aeronave onde o presidente estaria. Era uma aeronave que estava levando a turma de apoio. Então, é um controle que a Força Aérea tem que estabelecer. Não tem nada a ver com o GSI. O GSI não controla essa aeronave. Ele controla quem vai embarcar na aeronave do presidente. Inclusive, a coisa funciona da seguinte forma: o VC1 levanta voo, faz um circuito de 10 minutos para ver se está tudo bem, toca o solo, e aí ele é lacrado. É chamado de “o voo da bomba” (refere-se ao procedimento de rotina adotado antes das viagens do VC1A, o avião que transporta o presidente da República).

Mas todos que viajam em aviões da FAB passam por revista?
Não. Pois é. A nossa visão é que todo mundo que for embarcar numa aeronave da Força Aérea tem que passar. Quando tu vai embarcar na TAM, na Gol, não tem que botar tua malinha no raio-X? Então, bota a malinha no raio-X.

Mas todo mundo tem passado? O sr., como vice-presidente, não é obrigado a passar, certo?
Agora começa por mim. Passa por mim primeiro. O burro puxa a fila.

O governo já tem alguma informação se o sargento faz parte de um esquema maior?
Não. Isso aí está dentro de um inquérito. Tem um inquérito que a Força Aérea está conduzindo, que é para olhar o lado de cá. E a polícia espanhola está conduzindo a parte dela lá, para saber para quem que o cara ia entregar essa droga. Agora, vocês já viram que o cara é todo enrolado, né? Todo enrolado. O cara tinha se separado da mulher, deixou a mulher morando com os filhos no Próprio Nacional Residencial (PNR, como são chamadas as residências oficiais destinadas a militares), o que não podia, se juntou com outra criatura e foi morar lá em Taguatinga. Ou seja, é um poço de problemas. É um alvo fácil.

Romero Cunha/Vice PresidenciaRomero Cunha/Vice Presidencia“Se existe um grupo leal, é o grupo militar, pô”
Fale um pouco das delícias e também dos desafios da vida de vice-presidente da República.
Vivemos uma vida de presos albergados. Eu ainda tenho mais liberdade que ele (o presidente). Mas, realmente, em qualquer lugar que você chega, daqui a pouco o pessoal começa a tirar foto. Hoje você atrai a simpatia das pessoas. Vamos ver quando começarem a vaiar e jogar pedra (risos).

Qual foi o momento mais desafiador desse seu período na vice-presidência?
É você entender a tarefa. A partir do momento em que entendi perfeitamente qual era a minha tarefa e qual era, vamos dizer assim, o canal que eu tinha para prosseguir, ficou tranquilo. Sem mistério.

O que o sr., como vice-presidente, já sabe a respeito da onda de invasões de celulares de autoridades da Lava Jato?
Não sei de nada. Porque é aquela história: a área de inteligência trabalha de forma compartimentada. Quem está investigando isso aí não está vazando ou falando aos quatro cantos. Eu não tenho necessidade de conhecer, não sou escalão decisório para isso. Não preciso saber de nada.

Aposta que será possível chegar ao hacker?
Acho que sim.

É a Lava Jato que está sob ataque?
Olha, não sei se é a Lava Jato ou as pessoas que compõem a Lava Jato. Não sei se é a operação em si ou as pessoas que a compõem. Agora, uma coisa é muita clara: existe um crime continuado sendo executado. Vejo muito claro: se eu tomo conhecimento de coisas que poderiam ser irregulares que chegam para mim, eu vou ao Ministério Público e digo: “Está aqui, investigue isso aqui. Era isso que teria que ser feito” (refere-se à informação de que Sergio Moro indicou uma testemunha aos procuradores). E você vê nitidamente que existe um vazamento de mensagens que você não sabe se são verdadeiras, não sabe o contexto em que elas foram trocadas. E mesmo as que estão sendo divulgadas não indicam conduta irregular por parte dos ministros e dos procuradores. Ou seja, está se fazendo uma celeuma política em torno de um crime.

O sr. vê uma segunda intenção por trás desse movimento? Libertar o ex-presidente Lula, por exemplo?
Pode ser que o Lula seja, vamos colocar assim, o efeito colateral disso aí. Mas acho que talvez a maior coisa é destruir a imagem do ministro Moro. É um ataque ao maior patrimônio dele, que são a honra e a integridade dele.

O sr. confia no ministro Moro?
Plenamente.

Agora que o presidente já anunciou que poderá disputar reeleição, o sr. já conversou com ele sobre repetir a chapa?
Não. Vamos lembrar o seguinte: o presidente Bolsonaro buscou vários parceiros antes para compor a chapa dele. Sempre me disse: olha, você fica em condições porque posso precisar de você. Foi sempre o nosso acerto. Na hora em que ele precisou, muito bem. Se em 2022, ele efetivamente for concorrer e não precisar de mim, tranquilamente volto para minha vida, sem problema nenhum.

O sr. considera que foi um acidente de percurso na vida de Jair Bolsonaro?
Não, acidente de percurso não porque ele vem falando comigo há cinco anos. Então, não houve acidente de percurso. Eu não tenho ambições políticas. Nunca tive.

Em que medida a reforma da Previdência, se aprovada, vai contribuir para solucionar a crise econômica?
A reforma da Previdência, o Paulo Guedes explica bem isso aí, e a gente fala também, não é a solução dos nossos problemas de hoje para manhã. Pelo contrário. Ela é a solução de médio prazo. A imagem melhor é a de o país que está dentro de uma garrafa. Estamos presos nessa garrafa e tem um gargalo para a gente sair dela. O gargalo é a reforma da Previdência. Então, a gente passa a reforma da Previdência e você sai da garrafa, e aí tem campo aberto para as outras reformas que serão colocadas. A (reforma da) Previdência vai te dar uma previsibilidade. Este ano, por exemplo, o déficit da Previdência é de 370 bilhões. A partir do momento em que você diminui esse déficit, vai pagar menos juros da dívida. Estamos pagando 400 bilhões. Se eu pagar menos 30 bilhões, são mais 30 bilhões que tenho para investir. A lógica é essa.

O governo está fazendo toma lá, dá cá para aprovar a reforma da Previdência?
Isso não passa por mim. Então, não posso chegar e responder que isso daí está sendo feito, que foram prometidas emendas, porque estou tomando conhecimento disso pelas próprias publicações da imprensa. Essa negociação não é afeta a mim. Agora, acho que a liberação de emenda… A emenda é uma coisa obrigatória, foi colocada como uma coisa obrigatória. A liberação de emendas faz parte do jogo político.

E os cargos?
Eu sei que o presidente sofre pressão por cargos. Mas ele tem procurado se manter dentro da linha de ação que traçou de não entregar o governo de mão beijada.

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  1. Muito boa a entrevista. O general é muito inteligente e articulado. Podia ter evitado muito problema se tivesse decidido ser discreto desde o princípio. Precisou o presidente pedir pra ele se tocar.

  2. A esquerda viu no companheiro de ocasião a oportunidade para criar o "novo Temer" para substituir Bolsonaro após sua queda. Por isso lustram tanto o ego do vice-presidente Mourão. Danou-se...

  3. Muito boa e lúcida a entrevista do general. Ele é um democrata que entende do seu papel. Dá para ver que só entrou na política diante do descalabro existente antes das eleições e o perigo do Brasil se tornar uma Venezuela. Está colocando sua experiência e conhecimento do Brasil no sentido de termos um país melhor! A sua presença no governo é importante para a turma da ladroagem saber que não derrubarão o governo para instalar o crime e a anarquia.

  4. Este sim deveria ser o presidente. Culto e preparado intelectualmente e emocionalmente. Bolsonaro foi um erro de percurso e uma opção anti petismo. O povo só viu ele como opção e é claro que tinham outros candidatos melhores como Álvaro Dias por exemplo.

    1. Passou a vez do Alvaro Dias, porque nao se candidatou antes de 2018?

  5. Como que um vice-presidente da república fique à margem de decisões importantes tomadas pelo presidente? Por ventura não é ele a segunda pessoa no governo da nação, substituto direto do presidente? Na entrevista as suas declarações deixou-me a impressão de que ele está segregado. Bem parecido com o Gen. Adalberto Pereira dos Santos no governo do Gen. Ernesto Geisel.

    1. Desculpem-me a redação da revista e os comentaristas pelo erro de colocar a locução “Por ventura” separada quando na verdade é junta posto que se refira a “Por acaso” e não “Por sorte”.

  6. Gosto demais do sr general Mourão. Acho que foi uma otima escolha. Ele e o presidente são bem diferentes, mas acho que de certa forma isto só traz vantagens. Equilibra os pratos da balança.

  7. O vice-presidente é uma figura admirável. Profissional extremamente bem preparado, poliglota, sabe se expressar com tranquilidade e segurança. Grande quadro do governo que poderia ser melhor/mais utilizado a serviço do país.

  8. Apoio o general Mourão ! Especialista em sua área , com mestrado e doutorado, poliglota , e já representou o país muitas vezes como militar da ativa ! Moderado, equilibrado e muito educado!! Eu o conheço pessoalmente! Sou sua fã !

  9. Parece uma pessoa bem equilibrada. Se mantiver o estilo low profile, deixando a vaidade de lado, não causará problemas. Vice é pra isso: um estepe que fica guardado, pronto pra uso. Dizer que é o Fiel da balança é típico de analfabetos políticos que ficam repetindo termos igual papagaio.

  10. General Mourão passa integridade, seriedade, confiança! Isso é fundamental para o atual momento. E, assim como Bolsonaro, é um verdadeiro patriota, que ama o país e tudo fará para o engrandecimento da nação. Orgulho de ser brasileiro é o seu lema.

  11. General Mourão, quando aceitou ser vice me deixou sem alternativas de voto. Não conseguiria votar em outro candidato. Outro candidato não tinha Mourão. Só não me arrependo do meu voto por esse motivo. Bolsonaro só levou meu voto pelo Mourão.

  12. Orgulho do Vice do Brasil... Pela primeira vez estamos bem de Vice (e for necessário) , o último vice BOM para o Brasil foi Itamar Franco ... Sarney e Tremer em nada prestaram.

  13. Esse General Hamilton Mourão é um dos melhores membros da equipe do Presidente. É muito inteligente, carismático e capaz. Um homem de total confiança. Se o presidente Bolsonaro "perder" esse digno aliado, minha opinião é que ele (o capitão) levará muitas "boladas pelas costas". Parabéns General, fiquei seu fã há tempos.

  14. Observei as declarações: "... olha, vc fica em condições pq posso precisar de vc"; "... foi sempre o nosso acerto"; "...acidente de percurso,, não, pois há 5 anos vínhamos conversando".....são afirmativas que denotam uma ação fechada entre ambos. Não pensem que estão hoje separados: não. JUNTOS MAIS DO QUE ANTES!!!esperem e verão....

  15. Uma boa chapa para 2022 será Mourão como vice de Moro. Sendo o Doria indicado para ministro do turismo (o cara vive viajando)!

  16. A inteligência, competência e coerência do gen. Mourão é admirável, e sorte do Brasil poder contar com esse quadro no auxílio da presidência e no comando do país.

  17. Um subordinado do Mourão é meu amigo de infância e esteve ano passado aqui em casa. Falou do General e honrado por servir a Pátria com um militar de alto quilate. Como se diz aqui no Sul, o Mourão é uma personalidade que pode vir aqui em casa tomar chimarrão e contar uns causos. Isto não é para qualquer um.

  18. O Vice é uma pessoa correta por tudo o que li até o momento. Valores republicanos sem ser radical, mas mantendo seus conceitos coerentes e, antes de mais nada, apostaria todas as fichas, que é totalmente leal ao presidente. O que existe, e seria bom que fosse menos, é um certo radicalismo, a meu ver, de uma pequena parcela dos eleitores do presidente. Mourão é tão apto que a esquerda o testou dando-lhe espelhos e já não o procura mais porque constatou que é fiel a Bolsonaro, o que sempre soube

  19. Eu não sou um comentarista político,sou apenas um pequeno produtor rural,mas me intereço pela política e amo o meu PAIZ. Aninha o pinião é que o Mourão estava pegando muito embalo, é-o Capitão cortou na hora çerta e sem muito Alarde. É pra terminar o assunto. ( MEXEU COM CAPITÃO MEXEU COMIGO)

  20. Preparando-se e a cada dia melhor Gen Mourão, militar que sabe negociar, e, melhor, tem interesse em aprender. Extremos não servem ao país, somente a interesses próprios e mentes atrasadas.

    1. tem cada dia mais meu respeito e admiração. É este perfil inteligente, sensato, coerente que precisamos para nosso Brasil. Parabéns pela escolha Bolsonaro...tire um temponho para conversar e aprender mais com ele.

  21. Esse é o Vice que conheço e admiro do fundo do coração!Lúcido,sereno .correto no seu posicionamento!Um patriota acima de tudo!

  22. Parabéns General Mourao, entrevista ótima, centrada, bem explicada, apesar de algumas perguntas serem inconvenientes, foi muito boa. Acho que o Senhor é o melhor vice que já tivemos.

    1. Concordo contigo, Maria. Astuto, inteligente e preparado. Ele sentiu que estava sendo usado pela mídia extrema e encolheu-se - e esse recolhimento o fez ainda mais notável.

  23. Em nenhuma das manifestações verde-amarelo houve uma plaquinha com o nome do general trapalhão. A esquerda bajulou Mourão porque achava que iria derrubar JB. Ambos quebraram a cara!

  24. A respeito da pergunta: “É a Lava Jato que está sob ataque?” E a resposta de Mourão: “Está aqui, instigue isto aqui”, a informação que está entre parênteses de que se refere ao fato de que o juiz Moro indicou uma testemunha aos procuradores, está desconexa do contexto. Percebe-se claramente que Mourão se refere ao fato do Greenwald ter receptado dados obtidos por meio criminoso.

    1. exatamente, tendenciosa a "informação" entre parêntese.

  25. Parabéns vice Mourão o presidente precisa de companheiros neste molde,sua entrevista passou uma mensagem digna de quem não quer derrubar ninguém. Só assim conseguiremos por os metralhas para fora.

  26. Mourão tem um excelente preparo e tem muita lealdade ao presidente Bolsonaro. Parabéns pela entrevista!! 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

  27. Mourão tem um preparo intelectual de fazer inveja e é um militar que coloca o País acima de tudo.Pena o Presidente não reconhecer esse viés positivo do seu vice,que já mostrou obediência quando dos ataques do descompensado Olavo é sua trupe,aos militares e a ele principalmente.Mourão pode representar Jair em qualquer missão,além da confiança a sapiência, fará o Brasil confiável lá fora e aqui.

  28. Mourão, vice no Brasil é figura decorativa, só aparece quando o titular morre ou é retirado do poder, vide a jumenta da Dilma Desastre. O Sr. não tem ambição política???? Mas, seus atos acusam o contrário.

    1. Um ótimo vice- presidente, fino, culto, diplomático

  29. Tenho 71 anos e me lembro de todos os Presidentes, desde Getúlio. Tinha 6 anos qdo ele se matou e me recordo da comoção que tomou o País, a partir de minha casa onde meus pais choraram. Vice não lembro de nenhum mas pelos anos que me restarem (Deus é quem sabe) não vou me esquecer do General Hamilton Mourão. Culto e articulado dá gosto ler ou ouvir suas entrevistas, seja em Português, Inglês ou Espanhol. Esta em Crusoé foi um primor. Um Patriota com P maiúsculo.

    1. Nelson,me ví nos seus comentários,meus pais,como os seus, choraram com o "suicídio" de Vargas.Lembra da revista Riders D,que tinha,uma coluna,"Meu Tipo Inesquecível"? Pois é, este Mourão para mim.

  30. Considerando que a formação dos militares é a MELHOR do País em diversas áreas... se for pra acabar com essa baderna nacional ok! Pra mim tanto faz. O problema é que de pano de fundo temos PESSOAS e essas gostam e fazem tudo pelo poder. Então, se correr o bicho pega e se ficar o bicho come!! Socorro! E vem o BNDES???

    1. Ótima entrevista. Cultura, História, política, etc. Parabéns!

  31. Até o momento, o Mourão só trouxe prestígio a esse governo, mais parece que isso incomoda, principalmente aos “aliados”.

  32. Os brasileiros e suas paranóias e passionalidades. Se o vice se comportar como um mero subalterno e anônimo, cobram dele mais participação e protagonismo; se tem opiniões próprias e deseja colaborar mais com o titular, é um exibido e até “conspirador”. Não há que fazer nenhum pré-julgamento sobre a fidelidade ou infidelidade de um substituto eventual do PR,esperando dele o papel de ser um “zero à esquerda” e ficar no sofá,de prontidão,e calado, de preferência.Um boi de presépio. Alvaro Costa/df

  33. Ele só deu essa entrevista, porque o presidente pediu que fosse mais light e deixasse de aparecer tanto. Se Bolsonaro pedir, mais uma vez, ele irá desfilar de sunga na rampa do Palácio do Planalto. Isso é que é gostar de falar. Putzgrila!

    1. Os pontos de desequilíbrio do governo são o próprio presidente, seu filho doente e seus amigos desequilibrados como aquele velho caquético, com sede de holofotes, como o "astrólogo" (nem isso ele é) lá dos EUA.

  34. Excelente entrevista.Nos mostra vice presidente, homem sensato e superequilibrado, importante personagem na estrutura da melhor equipe de governo desde JK.Morão, um grande nome para suceder Bolsonaro em 22.Sinceros cumprimentos aos dois jornalistas da melhor revista brasileira

    1. Mourão jamais terá peso político para tanto. Como teve o cuidado de fazer oposição ao Bolsonaro, questionar o programa que foi eleito, se aproximar do Centrão e da extrema imprensa, conseguiu rápidamente a imagem de traidor, deslumbrado e ameaça à democracia. Já era...

  35. Como têm sido importantes as mídias sociais e nossas manifestações. O povo existe e sintonizar com a sociedade é o único caminho factível.

  36. Resumindo: Mourão e militares que achavam que iriam tutelar ostensivamente o Bolsonaro com apoio da extrema imprensa - inclua Crusoé - perceberam que o custo político da traição estava comprometendo a imagem das FFAA na medida em que forçam a agenda da esquerda e ignoram os eleitores. Com a demissão de generais sem noção, de viés autoritario e sinsicalistas, até Mourão teve que se recolher...

    1. Renato, respeito sua opinião, mas é fato que muitos militares que agora compõe o governo, combatem o que chamam de "ala ideológica" e atuam para manter o viés progressista como pragmatismo positivista, o mesmo que entregou o pais à esquerda e culminou com o aparelhamento das forças armadas que garantiu a criação e permanência de um Ministério da Defesa dirigido por notórios terroristas e esquerdistas e alinhamento com a agenda globalista da ONU, incluso o protagonismo indesejável de Mourão e SC.

    2. Renato, respeito sua opinião, mas é fato ampalmente documentado q

    3. Permito-me discordar de seu comentário. Sou militar da reserva e conheço os generais que estão no governo Bolsonaro quando ainda estavam na ativa. Todos, todos sem exceção, são homens comprometidos com os valores que são caros a sociedade brasileira. Família, justiça, honestidade, patriotismo, etc.

    4. Perfeito! Bolsonaro se impôs com a força das ruas! E podem falar mal do Olavo e do Carlos, mas eles sempre acendem a luz amarela...e, pasmem, acertam!!!! Aceitem que dói menos...kkkkkk

    5. Perfeito. Essa foi também a minha leitura. O lugar do vice é atrás do palco e não na frente.

  37. Grande General Mourão, saindo com paciência e inteligência das armadilhas montadas por este esquerdista Gadelha, fofoqueiro travestido de jornalista.

  38. Esse é craque. Naturalmente. Faz parte de uma equipe espetacular. A nossa confiança em que serão derrubadas as barreiras que vêm impedindo um ciclo de desenvolvimento é certa Bela entrevista.

  39. Mourão estava entrando no jogo sujo dos grupos Globolixo, Foice/SP, Veja Quebrada entre outras. Mourão não é um vice confiável não. É um cara super inteligente e culto mas do que adianta essas qualidades se tem tendências a trair se orientado por poderosos grupos empresarias e de imprensa. Digo, o vice presidente que se comportou como vice em toda sua trajetória foi o vice de FHC, Marco Maciel, um vice confiável e sábio que sabia e entendia seu limite no cargo. Os de hoje só pensa em conspirar

    1. Vc escreveu exatamente o que também penso sobre Montão. Inteligente e culto, mas não é confiável.

  40. Agora sim, general Mourão. Foi pra isso que votei na chapa. Bolsonaro deve ser apoiado em tudo que fizer, pq ele estará fazendo aquilo que foi prometido e combinado com seus eleitores e o melhor para o Brasil. Nenhum outro presidente pós regime militar ouviu e colocou em prática a voz das ruas e Bolsonaro vem fazendo isso sistematicamente e por isso apanha diuturnamente da mídia maistream e do pântano burocrático político de Brasília. Rumo a reeleição e ao futuro digno para nós.

    1. General Mourão demonstrou ser inteligente e saiu bem das perguntas ácidas dos repórteres.

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