Adriano Machado/Crusoé

É preciso reduzir o tamanho do Estado

O procurador que investigou as pedaladas fiscais de Dilma Rousseff defende a privatização de estatais como um atalho para reduzir a corrupção, tornar os serviços públicos mais eficientes e evitar problemas como o que deflagrou o levante dos caminhoneiros
01.06.18

Quando o impeachment de Dilma Rousseff era apenas uma ameaça nos bastidores do Congresso Nacional, no início de 2015, o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, hoje com 49 anos, apresentou ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma representação cujos desdobramentos acabaram por fundamentar juridicamente a queda da petista, no ano seguinte. Representante do Ministério Público junto à corte, o procurador deu a partida no processo que eternizou na história brasileira o termo “pedaladas fiscais”, usado para definir a manobras orçamentárias que permitiam ao governo fazer caixa atrasando repasses aos bancos públicos.

Passados dois anos da saída de Dilma, o procurador diz que os problemas estruturais da gestão anterior persistem no governo Michel Temer. Ele vê alguns avanços pontuais, como na gestão da Petrobras, estatal que foi virada do avesso pela Lava Jato e, nos últimos dias, esteve no epicentro de mais uma crise. Mesmo assim, defende a privatização da companhia, de outras estatais e de bancos públicos como um atalho para reduzir a corrupção endêmica no país. Para ele, é preciso reduzir o tamanho do Estado e concentrar investimentos em áreas como educação e saúde. “Qual o sentido hoje de o país ser dono de uma petroleira estatal? Por que não ter aqui cinco petroleiras, abrir o mercado, gerar competição na exploração no refino na distribuição?”, diz. Eis a entrevista.

O que a crise atual, causada pela greve dos caminhoneiros, tem a ver com a ineficiência do Estado brasileiro?
Há um caldo de insatisfação da sociedade com um governo que cobra muito imposto, que custa caro e não entrega um serviço de qualidade. Basta ver a falta de segurança, os hospitais públicos caindo aos pedaços e a educação que não avança e está longe de ser uma alavanca de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, há o Poder Judiciário com esses habeas corpus em escala industrial, especialmente do ministro Gilmar Mendes, que acabam ajudando a aumentar a sensação de impunidade, de que há certas pessoas e grupos protegidos. Isso gera descrença na democracia e nas instituições. A credibilidade do Supremo nunca esteve tão em xeque, e isso faz parte do caldo de insatisfação da sociedade brasileira. Se as pessoas não acreditam nas instituições, por que vão mantê-las? Por que vou manter um sistema que não me devolve o que espero dele?

O senhor enxerga descrença na democracia? Qual seria a alternativa?
Eu não tenho descrença na democracia. Para mim, ela é um valor absoluto. O que vejo em grande parte da sociedade é uma descrença na democracia em razão de as pessoas não perceberem nas instituições uma resposta adequada ao problema que é apontado pela população como o mais grave do país hoje — a corrupção. Se o Congresso Nacional e os partidos políticos não expurgam nem mesmo os já condenados e se alguns ministros do STF concedem habeas corpus em escala industrial, a percepção da sociedade é de que nossa democracia não funciona. E assim as pessoas ficam perdidas, procurando uma alternativa que possa ser melhor, mas que não existe. Temos de consertar nossa democracia, não jogá-la fora. Democracia é incompatível com impunidade. O Judiciário é o fiador da democracia, tem de garantir o seu funcionamento, porque deve proteger a lei e punir quem a viola. Em vez de pedirem o fim da democracia, essas pessoas devem exigir intolerância com a corrupção nos três poderes, o STF incluído.

Em que medida a má gestão contribui para agravar o problema?
Os números mostram que a má gestão e o desperdício causam até mais prejuízos que a corrupção. Mas uma coisa está amarrada à outra, porque você tem a ocupação dos cargos públicos por pessoas incompetentes para gerir, mas competentes para arrecadar, para abastecer o caixa das campanhas dos partidos políticos. É por isso que é tão tão grande a sede dos partidos pelo loteamento dos cargos na Esplanada. É por isso que o número de cargos em comissão é altíssimo. E é por isso que instituições como a Caixa são troféus, e que os partidos procuram fazer indicações para diretorias dessa e de todas as outras grandes estatais.

O tamanho do Estado brasileiro atrapalha que se chegue a uma solução?
Atrapalha muito e gera ineficiência. Nosso país até hoje é patrimonialista. O Estado é visto como um meio de conseguir recursos, privilégios, benefícios fiscais, ocupação de cargos. Um Estado maior favorece isso. Um Estado menor dificulta. Por isso não se conseguiu privatizar mais na era Fernando Henrique. Recentemente, ele mesmo disse que não conseguiu privatizar Furnas porque era um condomínio de indicações políticas. O Estado é muito ineficiente. Não defendo Estado mínimo, mas pergunto: por que o Estado tem que ser empresário? Ele tem uma dívida imensa com a sociedade brasileira na saúde e na educação pública. Essas áreas, sim, podem alavancar nosso desenvolvimento. Na educação pública você investe e daqui a 15, 20 anos tem uma geração de pessoas educadas, bem formadas, com alta produtividade e capacidade de inovação. Isso hoje está restrito a quem pode pagar escola particular ou a um mínimo de escolas públicas de qualidade. Isso é que tinha que ser considerado estratégico pela população. As crianças brasileiras é que são nosso ativo estratégico para desenvolver o país, não é o petróleo.

Qual é a saída? Privatizar?
Por que não?

O senhor defende, então, a privatização de estatais como a Petrobras?
Qual o sentido hoje de o país ser dono de uma petroleira estatal? Por que não ter aqui cinco petroleiras, abrir o mercado, gerar competição na exploração, no refino, na distribuição? A gente só tem a ganhar.

E por que não se privatiza?
Porque no imaginário do brasileiro a Petrobras é estratégica. Se foi, lá na década de 50, hoje já não é. Petróleo já não é mais estratégico. Daqui até 2030, os países não vão ter mais combustível fóssil sendo queimado por tantos veículos. Vai ser quase tudo elétrico. Quanto mais a gente gerar de exploração de petróleo agora, aproveitar de geração de riqueza enquanto ele tem valor, melhor. Por que tratar isso como se fosse uma questão de soberania nacional? O Brasil precisa se abrir.

Dilma Rousseff ao deixar o Planalto: um impeachment sustentado nas “pedaladas fiscais” apontadas por Júlio Marcelo (Adriano Machado/Crusoé)
A Lava Jato expôs uma Petrobras bastante útil aos políticos. Vem daí a maior resistência à privatização?
São várias resistências. Primeiro, dos funcionários que vão sempre dizer que aquilo é um patrimônio do país, estratégico, que não pode ser vendido de jeito nenhum, como diziam da Vale. Segundo, tem esse imaginário popular que precisa ser desconstruído. A população precisa ver que tem muito mais a ganhar com a privatização. Enquanto o imaginário da sociedade achar que o petróleo é estratégico e que a Petrobras é fundamental para o futuro do país, políticos vão ficar com medo de tocar nesse assunto. E sempre há a resistência daqueles outros que usam a empresa para fortalecer o seu grupo.

Não seria mais interessante esperar pela plena recuperação da empresa?
A Petrobras já vinha recuperando seu valor. As ações estavam subindo até a greve dos caminhoneiros. Em qualquer lugar, fazer uma gestão boa dá trabalho, leva tempo, mas para destruir é muito rápido. Tem que pegar a empresa enquanto está boa e vender enquanto ela vale algo, enquanto está em boas condições. Um próximo governo com viés ideológico equivocado pode destruir a Petrobras, pode acabar com ela.

Acredita que o desastre pode se repetir?
(Pode) Querer que ela seja utilizada para controlar a inflação, impondo o prejuízo de comprar gasolina mais cara do que ela vende. Essa política causou 60 bilhões de reais de prejuízos na Petrobras e fez da empresa uma máquina de investimento sem capacidade de retorno. Essas refinarias que ela começou a construir no governo passado, várias simultaneamente, foram um absurdo. Sem orçamento, com orçamento chutado, com obras que custaram muitos bilhões a mais do que o inicialmente previsto, com outras que foram abandonadas, gastaram-se alguns bilhões e não haverá retorno nenhum. Esse dinheiro foi todo perdido.

O senhor vê os mesmos problemas da Petrobras nas outras estatais?
Há níveis de governança diferenciados. Percebemos diferença nítida, por exemplo, entre Caixa e Banco do Brasil. O Banco do Brasil conseguiu criar cultura de diretorias ocupadas por servidores de carreira de uma qualidade técnica maior e um senso de proteção da instituição, mas isso também não impede que esses funcionários de carreira não sejam ligados a partidos políticos e procurem nos partidos os vetores que lhe vão dar a oportunidade para ascender. Mesmo assim, o nível de qualidade da governança é melhor. A Caixa, por sua vez, é explicitamente vulnerável, como deixou claro a Lava Jato. Também é evidente a utilização da Caixa como instrumento político do governo para atender as suas bases.

O senhor defende a privatização dos bancos públicos?
Qual sentido faz a União ser dona de dois bancos (Caixa e Banco do Brasil) desse porte? Tem sentido o Estado ter uma instituição financeira quando o mercado é incipiente. Quando não há outras instituições financeiras, o Estado vai lá e ocupa esse espaço. Com o mercado financeiro sofisticado como o que temos no país, não tem sentido o Estado ser dono de metade do crédito do mercado financeiro. Não tem sentido ser dono do Banco do Brasil e ser dono da Caixa.

Michel Temer: governança melhorou, mas está longe do ideal (Adriano Machado/Crusoé)
A privatização das teles trouxe resultados, os brasileiros passaram a ter telefone, mas o processo foi controverso.
Não é porque você vai privatizar que vai privatizar mal. Privatização não pode ser um fetiche que se justifica por si só. Ela pode ser melhor para o país se for bem feita. No caso das teles, houve erros. Mas é fácil avaliar olhando para trás.

Em que medida o trabalho do Ministério Público aqui no Tribunal de Contas decorre da ineficiência da máquina pública?
Vejo instituições públicas sendo levadas a fazer maus negócios para atender orientações políticas. A Caixa Econômica libera empréstimos para município e estados que têm dificuldade, que têm capacidade de endividamento comprometido a ponto de não conseguir o aval do Tesouro. Bradesco e Itaú não iriam emprestar dinheiro para município sem aval do Tesouro. Por que a Caixa tem que fazer isso? Se o Tesouro não está dando aval é porque esse município e esse estado já estão com capacidade de endividamento esgotada, já estão devendo muito. Agora, em ano eleitoral, o prefeito e o governador querem gastar e o negócio é feito. Isso é uma disfunção.

O senhor fala de indicações políticas, mas o próprio TCU é formado por ministros escolhidos politicamente.
Defendo publicamente o fim das indicações políticas para ministros e conselheiros dos tribunais de contas. Isso tem que acabar. Tem várias propostas de emenda constitucional nesse sentido. Mas a questão cultural é muito forte. Na cabeça dos políticos brasileiros, tribunais de contas são para nomear, para ter indicação política.

E nos estados é ainda pior, não?
É bem pior por duas razões. Primeiro, porque nos estados você tem uma elite menor e acontece de haver um mesmo grupo político dominando o estado por 20, 30 anos. Acaba que todos os conselheiros fazem parte do mesmo grupo político e têm uma visão afinada. Isso prejudica ainda mais a independência e a liberdade.

Com a investigação das pedaladas fiscais, o senhor teve papel relevante na queda de Dilma Rousseff. No que diz respeito ao loteamento da máquina, vê mudanças no governo Temer?
Na Petrobras, dado o seu estado crítico, houve a sensibilidade de que ela tinha que ir para a UTI e ser recuperada, blindada desses critérios de indicação política que a corroeram. Agora, no resto do governo, a lógica continua sendo a mesma de loteamento político. O BNDES hoje é mais transparente. Quando Maria Silvia (Bastos Marques) assumiu, a postura foi de abrir a base de dados para os órgãos de controle. Ainda assim, estamos longe do ideal.

O que poderia tornar mais eficiente a ação dos órgãos de controle?
Quando se tem transparência, isso facilita muito a atividade. Hoje se trabalha melhor com o paradigma de transparência nas empresas estatais e nas agências reguladoras. O grande desafio de um órgão como o TCU, que tem que ter seletividade na sua atuação, é fazer um mapeamento de risco, de relevância. Não tem como controlar tudo o tempo todo. O controle tem que ser eficiente e gerar expectativa. É como a Lei Seca. Não dá para ter um policial para cada cidadão. Agora, se o cidadão sabe que existe o risco de ser parado em uma blitz, ele é estimulado a cumprir a lei. É fundamental que exista a certeza de que tudo pode ser fiscalizado.

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  1. Sou fã de Carteirinho do Julio!!! Ele é UM CARA MUITO BOM !!! Sensato, Digno, Inteligente, Culto e Muito Bonito, na minha modesta opinião.

  2. impressionante a agudez deste procurador! de uma pessoa assim é que precisamos no stf! o trabalho dele quando do impeachment da dilma foi extraordinário. parabens!

  3. E se ocorrer lucros, atrelar por lei todo o lucro em saúde educação e segurança e não ao pagamento da dívida como hoje, inclusive todos os lucros das privatizações hoje vão para essa tal divida que não importa se é interna ou externa, mais infelizmente é um sistema que existe para que seja "eterna"!

  4. Em vez de privatizar, criar um acompanhamento continuo do MPU e TCU em todas as licitações e contratos, acabar com o imposto e vender o combustível barato para o povo, comprar a parte do mercado de volta, acabar com lideranças indicadas por partido, os lideres seriam todos por eleição e dentre os concursados da empresa, em vez de lucro para os acionistas, um combustível pela metade do preço!

  5. Com todo o respeito ao Dr. Júlio, o problema não é a Petrobras, mas a maneira como a coisa funciona, a Noruega transformou a riqueza do Petróleo em riqueza para o povo, a Petrobras não tem servido a este propósito, o lucro das estatais no Brasil vai tudo para pagar a dívida, divida essa que deveria ser auditada e nunca foi, metade de nosso PIB é para rolagem dessa dívida, da qual não sabemos nem quem são os credores, deveríamos imitar a Noruega, o problema é a corrupção, e não a empresa!

  6. De fato, e isto já escrevi no Twitter diretamente para ele, o Júlio Marcelo foi brilhante em todos os momentos. Não apenas pelo domínio técnico dos assuntos, mas principalmente pelo auto controle, bom senso e serenidade num momento crítico e sendo atacado na arena das hienas, leões, lobos, cobras, e outros animais que o politicamente correto me incita poupar.

  7. EXCELENTE ENTREVISTA. CONCORDO PLENA MENTE COM O ENTREVISTADO. SE QUISERMOS UM BRASIL MELHOR, TEM QUE PRIVATIZAR TODAS ESTRATAIS, A PRIMEIRA SERÁ A PETROBRAS

  8. Durante todo este período pós ditadura, fomos induzidos a acreditar que o voto é o maior conquista do processo democrático. Errado: a maior conquista do processo democrático é a JUSTIÇA. O voto é um dos instrumentos do processo democrático. Se não fosse assim o voto deveria ser obrigatório em todos países democráticos, e não é. E tem países que possuem o voto e não são democráticos. No nosso país predomina o sentimento de injustiça e impunidade, portanto a nossa democracia é incipiente e frágil.

  9. No Brasil nunca houve democracia... Os grupos silenciosos com grande poder político e principalmente econômico sempre mantiveram a pseudo democracia brasileira debaixo de seu sovaco. E de acordo com interesses do momento a manipularam e manipulam indiscriminadamente sempre a seu favor. Jamais em beneficio da população. Então conclui se q quanto pior for a qualidade da educação mais fácil será perpetuar está condição q só interessa a esses grupos dominadores... Povo esclarecido é povo liberto!

  10. Bela entrevista. Para alguém que não é de direita e nem de esquerda como eu, mas que quer um país melhor para seus filhos e netos, não deixa de ser prazeroso ler Crusoe e ter alguma esperança no futuro desse país. Basta de falar de país do futuro. O futuro tem que ser já.

  11. Perfeito!!Essa seria a solução para o nosso país,pois o que leva os nossos parlamentares à corrupção é exatamente o poder financeiro das empresas estatais,se não tiver elas,acabou os corruptos!!!

  12. Nossa (do povo) questao nao é uma descrença na Democracia. Ao contrario, é a constataçao de que VIVEMOS EM UMA DEMOCRACIA FICTICIA!

  13. Colocações sensatas de quem deveria estar no STF contribuindo para recuperar a credibilidade perdida desse letárgico tribunal. Concordo com as privatizações (bem conduzidas) das estatais. O governo deve se ater as questões básicas: Saúde, educação, segurança e transporte público, só!

  14. TContas de estados ou da União só fiscalizam o que não tem importância. Na estrutura atual devem ser extintos, ninguém sentirá falta.

  15. Ser dono ou sócio majoritário de empresas, ainda mais deficitárias e inoperantes, é algo assustador. Os exemplos são muitos, mas descobri recentemente que o Estado Brasileiro fundou a NATEX, fábrica de camisinhas. O único cliente da empresa é o Min. da Saúde que compra toda a produção, 100 mil unidades anual, ao custo de R$- 0,18 cada. O terrível é que o Min. tem uma demanda de 1,2 milhões de unidades ano, então importa 1,1 milhão a R$- 0,07 a unidade. Parece piada, mas não é. Isso precisa ter

  16. Excelente entrevista, o Procurador Júlio Marcelo é um brasileiro que nos orgulha! Admiro sua seriedade e seus argumentos sempre precisos.

  17. A mais de vinte anos eu falo sobre isto! Ninguém tem coragem de colocar um plano de privatização em prática! Penso que devemos levantar uma bandeira de plebiscito/referendo para a população decidir!!!

  18. Excelente entrevista. Júlio Marcelo fala de uma forma simples, que todos entendem. É um exemplo. Compartilho de suas idéias sobre privatização, pois os recursos advindos daí seriam investidos na educação e saúde do povo. Precisamos acabar com os "covis" das empresas estatais.

  19. A entrevista explica claramente como se controí e se mantém uma estrutura governamental totalmente voltada para garantir a corrupção e a impunidade daqueles que a praticam. Fica cada vez mais claro que o sistema democrático brasileiro está corrompido e que, portanto, não serve como alternativa para solucionar a profunda crise em que o pais se encontra.

  20. PARABÉNS , ao procurador Júlio Marcelo de Oliveira pela elucidativa entrevista. Este senhor mostrou conhecimento e coragem no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Como o juiz Sérgo Moro ele é sem dúvidas alguma, um servidor público que merece os maiores elogios e ter cargo de relevo no país. É de homens como ele que o Brasil precisa.

  21. sensacional a entrevista. pensamento irretocável do procurador. Júlio Marcelo de Oliveira, um nome a ser guardado para o futuro do País.

    1. Maria, ainda bem que você voltou aos comentários. Ontem ficou chateada com a reportagem sobre os militares, né? Não ligue. É bacana o que você escreve. Não cancela, não, viu?

  22. Excelente a entrevista. Foi uma aula de civismo e cidadania infelizmente tão ausente em nossas escolas. Mas aí eu pergunto: podemos ter alguma esperança?

  23. Muito clara a entrevista. Deveria ser tema obrigatório nas eleições deste ano. Sem melhoria da gestão pública não há saída para o país.

  24. Eu admiro demais a clareza de pensamento do procurador Júlio Marcelo e de sua honestidade intelectual em apontar acertos e erros sem proteger governo algum. Nunca esquecerei de sua capacidade de concentração e autocontrole durante o impeachment da Dilma. Ele, do alto de seu conhecimento sobre o assunto, convenceu e provou por a mais b, a culpabilidade do governo nas pedaladas, apesar de todo ataque pessoal, pelos senadoderes petistas e seus asseclas.

    1. Concordo plenamente, seu poder de concentração e seu auto controle, fizeram a diferença, em nenhum momento alterava seu tom de voz, resistiu incólume aos ataques com seu conhecimento e sua visão técnica.

    2. Lembro bem da participação dele, com inteligencia e fortes argumentos para derrubar os comentários dos defensores da Dilma, alguns deles com ataque pessoal, mas ele foi brilhante e indispensável no processo de analise das famosas pedaladas fiscais, dando inclusive aula para muitos senadores (as) sobre a legislação.

  25. Sensacional a postura do Júlio Marcelo, enfrentando a bancada da chupeta no senado. Postura impecável, que acabou por inspirar os demais..sofreu tortura ao vivo, e não perdeu a classe...Parabéns!!!

  26. Existe um problema sério no Brasil é estabelecer a falta de prioridade, ataca em varias frentes ao mesmo tempo com níveis de interesse e resistência diferentes.

    1. Completando,... ataca varias frentes ao mesmo tempo com niveis de interesse e ressistencia sem concluir.

  27. Difícil mudar esse país, com as cabeças corruptas que estão no governo e outros que querem entrar no poder para fazer parte da quadrilha de assaltantes. Uma solução seria termos varias Julios Marcelos nos tribunais. Esse Procurador faz a diferença, mas falando sozinho quem escuta? Infelizmente nossa democracia vem sendo ameaçada pelos arruaceiros que desejam o quanto pior, melhor. Sem investir na educação não há saída. E qual político quer um eleitor crítico e consciente de seu papel?

  28. A revista digital Crusoé poderia traçar para nós, seus leitores, o perfil aproximado de um candidato ideal à Presidência do Brasil? Sabemos deduzir, mais ou menos, o que vocês pensam sobre isso. Porém temos muito interesse em ver escrito ou desenhado (hehehe) um protótipo de candidato com as características principais necessárias para minimizar tantos problemas. Fica a sugestão para a próxima Crusoé.

    1. Ângelo, a Maria me chamou de analfabeta. Não entendi.

    1. Sei não o mercado aqui no Brasil é bem corrupto também. Deve ser o ar do hemisfério sul, abaixo da linha do Equador. Aqui todo mundo quer mamar, dos políticos aos empresários. Os empresários daqui adoram um estado materno.

    2. Entrega isso para o mercado também amigo! Ele é mais eficiente!

  29. Excelente entrevista com o procurador Júlio Marcelo. Penso exatamente como ele, Educação de qualidade seria a única saída para começarmos a pensar em ser um País desenvolvido. Há anos busco um candidato disposto a fazer isso e nunca o encontrei. Teria o meu voto Procurador!!

  30. TUDO deve ser privatizado. Monopólio e estatal: eis o atraso. Qualquer empresa privada tem que gerar lucro ou fecha. Gera empregos e estimula a concorrência, que estimula o mérito, que estimula o estudo.

  31. A que ponto chegamos!... O discurso do entrevistado é coerente com a ideia de estado mínimo e transparência. Contudo, a cultura brasileira de usar as demandas para fazer palanque, naturalmente gera desconfiança... Kkkkkk.... Tem que rir para não chorar...

  32. Interessante, a maioria das pessoas se lembram da corrupção que o PT instituiu na Petrobras, mas se esquecem do papel das grandes empreiteiras (empresas ditas privadas e eficientes) no mar de lama.

  33. Parabéns à Crusoé pela entrevista. Conheço o eminente Procurador Júlio de longa data. Um grande brasileiro. Um dos que pode mudar "a cara" do Judiciário (e do país) se um dia chegar ao STF, caso tenhamos um Presidente com visão de futuro, e não mais um daqueles que já conhecemos e estamos cansados.

  34. Concordo plenamente com o Procurador, o governo existe somente para administrar saude, educação e segurança. Ao privatizar as empresas ele estaria lucrando, já que não teria despesas e ainda receberia os impostos gerados pela empresa privatizada.

  35. Ótima entrevista. A privatização de tudo é o caminho correto. O problema da Petrobrás é ser monopolista. Se houvesse concorrência as estruturas de custos da empresas petroleiras seria de 1/3 ao menos do que tem a Petrobrás.

  36. Ótima entrevista valorizada sobretudo pelo entrevistado por suas lúcidas e sensatas opiniões. Deveria haver mais pessoas como ele no Congresso.

  37. Eu como Getulista e Brizolista que sou de início fico puto da cara com este pensamento Liberal mas pensando com calma e todos os males que fizeram para as estatais é de se pensar.

  38. Esse senhor é uma exceção no gigantismo ineficiente, vagabundo e corrupto do Estado e do funcionalismo público. Ele está no século 21 enquanto o resto do país fica sentado lá atrás, no getulismo anacrônico esperando que o Estado e as oligarquias políticas resolvam seus problemas. As soluções são óbvias e exaustivamente cantadas. Mas elas não acontecem. No Brasil, é cada um por si e que se dane o país.

  39. Sabemos que as estatais são o maior chamariz para a corrupão, a Petrobrás, a Caixa e Furnas, ainda fazem parte do Estado Empresário; empresário esse que tem um sócio rico que sempre o supre, ou seja o Tesouro. Ter um Estado Mínimo num pais com a cultura dominante da desinformaão e da mal educação que temos será muito difícil e, apoiado nessa dicotomia, vamos nos aproximando mais e mais do ralo,

  40. Não conhecia o Marcelo ate o dia que assisti o depoimento dele sobre as pedaladas...nossa assim que ouvi ele se colocar... que calma, lucides,segurança... nossa nunca mais me esqueci dele... adorei a entrevista quando vi que era ele me interessei demais...

    1. Eu assisti ao programa Roda Viva e tb às sabatinas no Senado. Assisti com atraso. Foi o começo de uma longa investigação pessoal a descortinar as mentiras. O trabalho dele é fenomenal e soube expor muito bem ao Brasil a gravidade dos crimes cometidos.

  41. Muito boa a entrevista. A atuação do Dr. Júlio Marcelo no impeachment da Dilma ficará na história, lembrarei sempre com gratidão.

  42. Parece-me que está surgindo mais um bom nome para o futuro STF, além dos dois conhecidos juízes de 1ª instância, né não?

  43. O Procurador será essencial para o próximo governo, caso queira de verdade acabar com muitas das atuais mazelas nacionais. Torço para que seus valores e competência possam contribuir efetivamente para um Brasil melhor.

  44. Temos tantos jovens com pensamento moderno avançado que não cabe mais nesse Brasil anacrônico que esses políticos representam. Antes eu pensava que eram poucos mas pouco a pouco vejo surgir uma turma que não aceitará ver os destinos de sua pátria ser decidido por imbecis como aecios, gilmares, lulas, maias, renanços, jucas, etc. Sai caterva! Voltem para os buracos de lixo de onde vocês nunca deveriam ter saído. Deixa arejar o Brasil.

    1. Concordo. Eu tb estou vendo motos jovens interessados em votar em pessoas que realmente vão acabar com essa quadrilha de corruptos que destruiu o nosso Brasil.

  45. Devemos sempre aplicar o que dá certo em países sérios, a história dos USA é exemplo a ser seguido. Estimular ambiente para livre concorrência, criar severas leis antitruste, punições exemplares Antes de privatizar Petrobras, criar condições para que ela seja fatiada em diversas empresas, em todas áreas: extração, refino e distribuição. Com concorrência, todos saímos ganhando, não será preciso de interferência do Estado. O petróleo como a soja e o açucar é uma commodity, tudo funciona. NOVO-30

    1. O petróleo é uma commodity mesmo, igualzinho à soja. Tanto é que guerras são travadas pelo controle da soja no mundo! Ou quem sabe pelo controle do trigo? Eu acho que o interesse dos EUA no Iraque, no Kwait e na Síria deve ser por causa do açúcar! Por que será que os EUA tentam controlar as reservas de petróleo do mundo? Será que é porque 50% da energia mundial é consumida por eles e eles não são autossuficientes? Acho que eles vão fazer o mesmo com o suco de laranja ou com o corte da carne...

  46. Muito boa a entrevista com Dr. Júlio! Uma pessoa com ideias progressistas e uma visão de Estado, que com boa gestão, será mais transparente e eficaz.

  47. Excelente entrevista! Caso tivéssemos 3 milhões de brasileiros com esse nível de pensamento e responsabilidade, talvez o país funcionasse melhor.

  48. Para quem não teve o privilégio de assistir o Procurador do TCU , Julio Marcelo de Oliveira, sendo sabatinado pela defesa da então ex presidente Dilma, não tem noção da capacidade e inteligência dele.Ele é brilhante.Um orgulho para o Brasil ter um homem sério e tão competente neste cargo de máxima importância.Assistam ele com Gleisi Hoffman.Devastador!! Entrou pra história,

  49. Entrevista de quem possui uma visão ampla sobre os problemas da Nação. Valeria ser chamado para ocupar cargo de alta importância no próximo governo.

  50. Realmente o procurador foi bastante claro em suas palavras. O Brasil, digo governo tem que ser mais enxuto e deixar de ser dono. O Brasil pertence a seu povo, e não a grupos que só pensam em seus interesses. O Brasil tem que voltar vos seus olhos para a Educação. Vejam por exemplo o que aconteceu após a última guerra mundial. Alemanha e Japão arrasados pela guerra para se reerguerem investiram na educação e hoje são modelos para o mundo. Pergunto: por que não fazemos o mesmo?

  51. Belíssimo discurso. Mas gostaria se o Exmo. procurador renunciou aos seus 88 dias de férias, ao auxílio moradia e a aposentadoria integral de R$ 34.000,00. Aí eu direi se ele tem legitimidade ou não pra fazer as colocações que elenca. No Brasil, macaco senta em cima do próprio rabo e critica o rabo alheio. Probidade tem de começar por si mesmo....

    1. comentário sem qualquer lógica. Por que o procurador deveria renunciar a salários e vantagens legalmente previstos para seu cargo ? O que isto tem a ver com probidade ? Por que a legitimidade de suas opiniões - aliás, muito bem expostas - só é reconhecida se houver renúncias ?

  52. Passei pela mutação do paternalismo em empresas multinacionais com a chegada da globalização, vivo em uma pequena cidade onde o paternalismo ainda é forte, onde a prefeitura não faz cumprir a lei em função da pobreza e em consequência o paternalismo prevalece, enfim uma distância enorme da civilidade. Eu imagino estas estatais cabides de cupins e administradas por pessoas ambiciosas!

  53. Os salários absurdos desses tribunais?Os privilégios absurdos do ministério público?Isso pode? Nos Estados TCU é uma vergonha.

  54. Muito lúcido e claro com Sempre! Parabéns ao Dr. Júlio Marcelo e à Crusoé por entrevistá-lo. Se o próximo presidente do país for esperto o bastante, terá o eminente doutor em posição estratégica!!!

  55. Há uma tendência da revista Crusoé e dos Antagonistas a verem a privatização das estatais como a panaceia para todos os problemas nacionais. Desta forma encaminharam a entrevista. A má gestão do dinheiro público é acentuada nos ministérios loteados entre partidos. As estatais têm que dar resultados e têm dado resultados. Já o mesmo não se pode apurar nos ministérios em termos tão concretos como o lucro. Sim, o estado brasileiro é imensamente patrimonialista e aí reside nosso problema.

  56. Ótima entrevista, sobretudo pela qualidade do entrevistado. Um reparo importante, porém. O procurador federal repetiu uma falácia, a de que "mercados incipientes" exigem a presença do Estado. Nada mais falso. O Estado sempre foi um óbice à formação dos mercados, sobretudo quando se forma um. Tivéssemos tido maior liberdade econômica no Brasil desde o golpe que pariu esta República indigna do nome, não estaríamos ainda mergulhados na incivilidade.

  57. Apoio completamente as indicações do proc. Julio Marcelo. Privatizar tudo que não seja ligado diretamente à ação social do governo deve ser a meta.

  58. Pedro Parente, caiu na real e se demitiu. É tanta bandalheira, é tanto descaso com o bem pública, que estamos sem leis, cada um, tipo Gilmar, fazendo as leis segundo o seu proceder. É por estas e outras, que que passamos de: PAGADORES DE IMPOSTOS; sem direto a Saúde, Educação, Segurança Publica, com um mínimo de qualidade.

  59. Esse imbecil mostra que não conhece nada da geopolítica do petróleo. Deve ser um recalcado que nunca passou no concurso da Petrobras. Ele precisa saber que até Estados Unidos e Europa possuem estoques estratégicos de petróleo, em mãos do Estado. Se o petróleo, não é estratégico, é só ver a bagunça que a falta dele gerou no país nos últimos dias...

    1. Bom, para finalizar, não chamei você de imbecil, mas o entrevistado. Tenho dúvidas se isso o autoriza a ofender-me. De qualquer forma, sou engenheiro, com especialização em petróleo, mestrado em gestão estratégica na quebra do monopólio do petróleo e 35 anos de carreira profissional da área. Talvez você tenha razão em xingar-me sem me conhecer. Fui muito deselegante com o procurador "especialista" em petróleo...

    2. Ah, tem mais: a Noruega tem um dos maiores fundos monetários do mundo, o fundo soberano, com US$ 1 trilhão de saldo, para assegurar o estado de bem-estar social da nação escandinava. Graças a uma estatal, a Statoil. Por sinal, das 30 maiores empresas de petróleo do mundo, 24 são estatais. As seis restantes são chamadas de majors (as antigas 7 irmãs)

    3. Confesso que "imbecil" é um termo forte. Mas o problema é que qualquer leigo acha que pode dar opinião num assunto tão complexo quanto a geopolítica do petróleo. Não duvido da competência do procurador em seu campo de atuação, mas passar a metade da entrevista defendendo a privatização de uma empresa que ele conheceu apenas por seus desvios éticos, causados pelos tresloucados "companheiros" é demais!

    4. Querido Dênio, por acaso você sabe que nenhum país produtor do mundo abre mão do controle estatal de suas reservas? Você sabia que a Noruega era o país mais atrasado e corrupto da Europa há 40 anos, e a descoberta do óleo do Mar do Norte, a criação do fundo soberano e a criação da estatal Statoil transformaram o país nisso que ele é hoje?

    5. Como utilizou a palavra imbecil, tomo a liberdade de usá-la também. Acacio, seu imbecil, o estoque é estratégico, não necessariamente sua exploração, refino e distribuição. Entendeu seu imbecil, ou quer que desenha?

  60. É simples,e a balela é sempre a mesma:não podemos "leiloar" nossas empresas!! vá vá..CHEGA!! Eletr Petr e Etc é só para roubar pesado...

    1. Dênio, Parabéns pela resposta ao Acacio. Ele mereceu, pois podemos errar em analisar algo, porém, chamar um profissional como o Júlio Marcelo de Imbecil é demais.

  61. Concordo plenamente. Em um País, principalmente como o nosso nada pode ficar sobre a administração do Estado e muito menos pelas indicações Políticas para Cargos Públicos. Ou seja Cargos Públicos somente se for especialista e por concurso.

  62. Só existe uma soluçao pra esse pais...privativar para acabar com essa dilapidaçao do erario e concurso publico para o TSE.

  63. O procurador Júlio Marcelo tem sido uma voz ativa e combativa da corrupção que assola o Brasil. Que continue assim e que outros como ele despontem. Mas, ao mesmo tempo, o povo, os brasileiros, tem se mostrado inerte, preguiçoso, indiferente a toda essa roubalheira, a atuação criminosa dos três poderes. Quando será que os brasileiros vão acordar para a realidade (se é que isso vai acontecer um dia)? Por que não vão para as ruas protestar? O que mais falta acontecer? Pelo amor de Deus!

    1. Isto é a questão do exemplo. Ninguém é obrigado a morrer de fome para defender o ponto de vista de que isto não deveria acontecer com ninguém. Talvez a comida não dê para todos.

    2. Não há relação de causa - efeito entre as declarações do procurador e seus vencimentos...

    3. Gostaria de saber se por acaso o procurador renunciou aos 88 dias de férias, ao auxílio moradia e aposentadoria integral. Belo discurso. Mas a própria prática é bem diferente.

  64. Gosto muito do posicionamento e a clareza como fala.Concordo com tudo que foi dito.Ouvi lo é um momento de sair da mesmice dos políticos e governos.

  65. Muitos (principalmente os "vermelhos") dizem que o Brasil entrega quase que de graça as estatais quando de suas privatizações. Mesmo se fosse de graça, o país só teria a ganhar: elimina empregos de cabide, elimina salários de "aspones", elimina corrupção (ativa e passiva), ganha produtividade. Essa história de algumas serem "estratégicas" não passa de estória. Que Deus nos proteja.

  66. Excelente entrevista , e não menos Excelentes colocações ! Parabéns Sr Procurador Júlio Marcelo Na Sociedade deveríamos ter DUPLICATAS do Procurador para que as Abjetas e Hipocritas direções do desgoverno de hoje e de ontem fossem sanadas e corrigidas! A tal de Dilma se foi ( ufaaa ainda bem ) mas , infelizmente permanece o resto. Baita abraço Sr Procurador🇧🇷 e a Crusoe

  67. Adorei os HCs em escala industrial. E agora, tem outro modo: HC kinder ovo! Pede pro pai, vem a filha de surpresa! Vi essa definição na Internet! ÓTIMA entrevista!

  68. Ele é um cara realista em um país com bandidos, com donos no poder, ninguém quer abrir mão de mamar nos peitos da viuva. Somos um país de merdas pois não temos coragem de produzir essa mudança, vivemos de migalhas e sem oportunidades.

  69. Ótima entrevista! Precisamos de mais profissionais como o Júlio Marcelo de Oliveira, atuando nos órgãos de controle do governo. Concordo com ele quando diz que é preciso mudar as regras de nomeação dos juízes dos tribunais de conta. É um absurdo secretários de governo serem conduzidos aos TCU’s dos estados pelos próprios governadores!!! E por falar em Maria Sílvia Marques , tenho curiosidade de saber a razão dela ter saído do BNDES. Que tal uma entrevista da Crusoe com ela?

    1. Achei ótima a ideia, Fernando. Acho que a Maria Silvia tem muita coisa para nos revelar

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