As companhias de Aragão

01.03.19

As incursões do ex-ministro Eugênio Aragão por gabinetes de tribunais superiores têm incomodado alguns ministros. Não exatamente pelo que diz, mas por suas companhias. Um dos pontas de lança da estratégia jurídica de Lula e do PT em Brasília, o ex-ministro é sócio há alguns meses do advogado Willer Tomaz, que chegou a ser preso pela Lava Jato sob suspeita de subornar um procurador da República. Mais recentemente, ele se associou a um ex-juiz que foi exonerado do Judiciário local por suspeita de participação em desvios. Eugênio Aragão costuma levar os parceiros nas visitas que faz aos ministros, para tratar de processos de interesse de seus clientes. Depois das visitas, fica o constrangimento. Em nota enviada a Crusoé, o ex-ministro afirma que realiza “despachos regulares” nos processos em que trabalha em parceria com Tomaz e que sua atuação se dá “tão somente dentro dos preceitos da lei” e com “rigorosa conduta ética”.

Zeca Ribeiro/Câmara dos DeputadosZeca Ribeiro/Câmara dos DeputadosEugênio Aragão é um dos homens fortes do PT na advocacia

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