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25.01.19

A chiadeira de diplomatas preocupados com a possibilidade de o novo governo diminuir o papel do Itamaraty nas negociações de acordos comerciais tende a aumentar. O plano da equipe de Paulo Guedes é, aos poucos, centralizar no Ministério da Economia tudo o que diz respeito ao comércio exterior, estabelecendo uma espécie de balcão único que seja responsável por tratar de acordos, negociar tarifas e promover as exportações. Durante anos, essas atribuições foram divididas entre diferentes setores da Esplanada. A aposta é que a pretendida centralização facilitará a vida do governo e de empresários e, assim, permitirá resultados melhores para a balança comercial brasileira.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéUma das sedes do novo ministério da Economia: mais poder à vista

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  1. Se foi detectada chiadeira entre os diplomatas, significa que faltou liderança. O líder tem por obrigação apresentar os objetivos, a estratégia e o trabalho a ser desenvolvido por cada time. E tem que saber motivar cada um, individualmente. Se não souber fazer isso, não é líder. Agora que a chiadeira se instalou é mais difícil reverter, bando de amadores irresponsáveis.

  2. Com certeza é melhor centralizar num órgão só tudo; aumenta a transparência, diminui ou constrange os balcões de negócios, desburocratiza, ganha-se em qualidade e eficiência e menores custos. Janela única. Aumenta também a produtividade. Cada macaco no seu galho. Acho que o MRE poderia continuar com a parte relativa a diplomacia propriamente dita. E a APEX poderia voltar para área econômico, seria muito mais racional.

  3. Ao Itamaraty, cabe o lançamento de pontes, pavimentação e manutenção de uma via de mão dupla entre o Brasil e as nações amigas. O resto, deixa com os especialistas fe cada área.

  4. Acho a medida correta. O que não impede os diplomatas de estarem cumprindo seu papel , deixando regras e acordos para a pasta da Economia com um discurso e um procedimento, Imagine descentralizar isso e cada um fazendo de um jeito, com regras e medidas diferentes a depender quem negocia . Não faz sentido !!!

  5. A Diplomacia do Brasil é igual "mentalidade do poder público" , fraca, despreparada e sem "REAL DEMANDA" de resultados para " o BraZil". Se fossem empresarios, investimentidores que mesmo com os impostos e a insegurança jurídica do País, fazem no com todo o mundo. Gente sem preparo para "brigar" na mesa dos negócios, serveriam mais os Brasil se fossem focados em entender demandas de marcado e movimentos de consumo humano.

  6. O Itamaraty tem que aparar as arestas. Q!uem tem que desenvolver a área comercial é quem entende do assunto. Eu me lembro das tentativas que o pessoal do Itamaraty fez no passado, que não deram em nada. Feiras internacionais, boletins com oportunidades comerciais. Um monte de burocracia sem grande efeito. Trabalhei em uma empresa onde os engenheiros ultrapassavam a área de suas habilidades e fechavam contratos absurdos, que depois tinham que ser renegociados por nós da área financeira, com

  7. Temos que estancar a sangria não só do dinheiro dps nossos impostos. Veja o Pimentel com a CAOA, as negociações que os "bandidos" do COAF fazem para recuperar dívidas de grandes empresas, et. etc. etc. etc. etc. etc. Não adianta pois corruptos sabem que existe para eles apenas tornozeleiras. Tem sim que tirá-los da fabricação. Aquelas embaixadas que os petralhas criaram já foram fechadas?

  8. Isso Guedes. Torneira fechada não vasa água. Diplomacia deve cuidar de “relações” e abrir portas e janelas, mas... para fazer comércio à praia é outra. Simples assim.

  9. Sempre achei que o Itamaraty tratasse de assuntos diplomáticos e não de economia. Será que esse interesse todo em assuntos comerciais no Itamaraty não merece um “Lava Jato Diplomática“ ?

    1. Tem fundamento toda e qualquer investigação em qualquer instituição brasileira. Primeiro tem-se que taxar de corrupta, para depois provado o contrário, dar o selo de fiscalizada e vacinada contra o Petismo.

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