Adriano Machado/CrusoéO novo presidente no dia da posse: o discurso agora virou missão

O que os brasileiros querem de Bolsonaro

Uma pesquisa exclusiva encomendada por Crusoé mostra onde estão as maiores esperanças da população em relação ao novo governo. Para a maioria, a segurança pública deve ser prioridade, seguida por melhorias no sistema de saúde e pelo combate à corrupção
04.01.19

As eleições de 2018 foram as mais imprevisíveis desde a redemocratização. O candidato vitorioso, Jair Bolsonaro, empossado nesta semana, contrariou as previsões do universo político e quebrou paradigmas. Com pouco tempo de televisão, sem marqueteiros e sem alianças, desafiou os partidos que há mais de 20 anos controlavam a política nacional e chegou ao poder. Desde as 15h16 da última terça-feira, quando assinou o termo de posse no Congresso Nacional com transmissão ao vivo para todo o país, ele é o novo presidente do Brasil – e, para além da faixa de seda que atravessou no peito minutos depois, ao chegar ao Palácio do Planalto, passou a carregar consigo a missão de cumprir suas promessas de campanha. Como mostra uma pesquisa exclusiva encomendada por Crusoé ao Instituto Paraná, a expectativa dos brasileiros em relação ao novo governo é grande.

O ambiente é de otimismo, principalmente em relação aos setores que Bolsonaro elegeu como plataformas centrais de sua estratégia eleitoral. A segurança pública é, de longe, a área que mais desperta expectativas. E aquela que, no entendimento da maioria dos brasileiros, o novo presidente deve tratar como sua prioridade número um. Em seguida, na opinião dos entrevistados, devem vir melhorias no sistema público de saúde e o combate à corrupção. Bolsonaro inicia seu mandato com forte apoio popular a algumas de suas principais causas – inclusive as mais controversas, como o plano de aprovar uma lei autorizando a execução de criminosos que portam fuzis em lugares públicos, como favelas. E também com a responsabilidade de responder positivamente a alguns anseios dos brasileiros, que dele esperam uma postura diferente daquela dos políticos tradicionais – mais de 60% acreditam, por exemplo, que o novo ocupante do Planalto conseguirá reduzir o toma lá dá cá impregnado na vida pública brasileira.

Para 76%, o ano de 2019 será melhor do que 2018. Uma parcela praticamente igual a essa dos entrevistados acredita que Bolsonaro conseguirá reduzir o desemprego, aumentar a taxa de crescimento do país e diminuir a criminalidade. Os entrevistadores do Instituto Paraná Pesquisas foram a campo na segunda quinzena de dezembro. Ouviram 2.006 pessoas nas 27 unidades da federação. A seguir, os principais resultados (baixe aqui a íntegra).

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Segurança Pública

A segurança pública é a área em que o brasileiro deposita mais esperanças em relação ao novo governo – e também aquela em que, acredita-se, Bolsonaro conseguirá colher os melhores resultados. Para 43,4% dos entrevistados, é na segurança que o novo presidente terá seu melhor desempenho. Esse é também o setor apontado pela maior fatia dos entrevistados como o que deverá ser tratado com prioridade absoluta: 21,9% consideram que reduzir a violência tem de ser a meta precípua do novo governo — 17,3% responderam que a prioridade deverá ser melhorar a saúde e outros 15,5% apontaram o combate à corrupção como objetivo principal.

Algumas das medidas prometidas pelo novo governo para o setor contam com forte apoio da população. O endurecimento da legislação penal é um exemplo, assim como o plano de dar mais poderes às forças de segurança para combater os criminosos. Perguntados se a polícia precisa ser mais enérgica no combate ao crime organizado, 90,9% dos entrevistados responderam que sim. Penas para estupradores, homicidas, sequestradores e traficantes de drogas devem ser endurecidas? 91,3% acham que sim. A maioridade penal deve ser reduzida de 18 para 16 anos? 79,5% são a favor. Condenados que pertençam a organizações criminosas devem ter benefícios reduzidos? 73,4% apoiam. Até a planejada autorização para que agentes policiais possam matar, sem abordagem prévia, quem estiver portando armamento pesado, como fuzis e metralhadoras, conta com o apoio da maioria, embora a diferença seja mais apertada: 54,1% disseram ser a favor, e 41,2% responderam que são contrários.

Corrupção

Assim como a bandeira da segurança pública, o combate à corrupção também foi um dos temas centrais da campanha de Bolsonaro. A promessa de endurecer o jogo contra os corruptos não foi esquecida pelos eleitores, que dizem acreditar que Jair Bolsonaro conseguirá ter sucesso nessa área. Para 66,6%, o novo governo vai diminuir o nível de corrupção no setor público – outros 22,2% disseram que os níveis de corrupção continuarão iguais e 7,7% acreditam que o problema irá aumentar. Embora a grande maioria dos entrevistados (62,6%) tenha respondido que não conhece o pacote anticorrupção que deverá guiar a gestão do ministro Sergio Moro à frente do Ministério da Justiça, 80,4% disseram apoiar as medidas – entre elas está a possibilidade de execução da pena após prisão em segunda instância. Indagados especificamente sobre essa questão, 79,4% afirmaram que o Congresso deve, sim, aprovar uma lei que autorize, de uma vez por todas, a prisão de réus cuja condenação seja confirmada por um tribunal.

Reformas

A economia é a terceira área na qual os brasileiros acreditam que Bolsonaro terá seu melhor desempenho. Fica atrás apenas da segurança pública e do combate à corrupção. Até a teoricamente impopular reforma da Previdência não parece assim tão impopular: 68,6% responderam que a reforma deve ser feita, enquanto 24,5% responderam ser contrários a mudanças no sistema de aposentadoria. O modelo preferido do ministro Paulo Guedes, o da capitalização (no qual cada trabalhador contribui apenas para a sua própria aposentadoria), aparece com ótimo respaldo entre os entrevistados: 63,2% o apoiam. A maioria (65,6%) também avalia que servidores públicos devem se aposentar seguindo as mesmas regras dos demais trabalhadores. Nesse tema, aparece uma divergência relevante entre a opinião dos entrevistados e o pensamento do novo presidente. Ela diz respeito à aposentadoria dos militares. Bolsonaro defende que integrantes da caserna devem continuar a ter um regime de aposentadoria diferenciado, mas a maioria dos brasileiros ouvidos na pesquisa respondeu que não deve haver um sistema especial para militares.

Os principais resultados da pesquisa

Privatizações

Outro tema sensível constante dos planos do novo governo e que divide a população é a privatização das estatais. Trata-se, segundo o próprio Paulo Guedes disse nesta semana em Brasília, do “segundo pilar” do programa econômico, vindo logo depois da reforma da Previdência. A maior fatia dos entrevistados, 41,5%, se disse contrária a qualquer privatização, enquanto 38,1% declararam aceitar que apenas uma parte das estatais seja vendida. Outros 15,2% responderam que todas as estatais devem ser privatizadas. A rejeição às privatizações cresce quando são mencionadas as chamadas joias da coroa, como a Petrobras e os bancos públicos. A Caixa Econômica Federal é a instituição que conta com o maior índice: 59,8% dos entrevistados se dizem contrários à venda do banco. A privatização da Petrobras é rejeitada por 52,3%.

Política

Bolsonaro venceu a eleição apresentando-se como um candidato avesso às velhas práticas do sistema político. E a maioria dos brasileiros segue acreditando que ele cumprirá a promessa de ser diferente. Para 63,7%, o novo presidente conseguirá reduzir os níveis de fisiologismo e o toma lá dá cá. É mais alto ainda o percentual dos que defendem medidas extremas diante de situações constrangedoras. Nada menos que 87,2% dos entrevistados avaliam que o presidente deve denunciar os pedidos de favores em troca de apoio político, expondo assim os seus autores – apenas 7,2% acham que ele deve atender os pedidos em nome da governabilidade.

A escolha da equipe do presidente ganhou a aprovação da maioria. Para 21,7%, os ministros são ótimos e para 35,2%, são bons. Outros 21,8% responderam que os consideram regulares, 5,5% disseram que são ruins e 7,3%, que são péssimos. Para 53,2%, Bolsonaro deve acabar com a reeleição. A área social é a que menos anima — é a mais citada entre aquelas que, na opinião dos entrevistados, o presidente terá seu pior desempenho.

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Os próximos quatro anos dirão se a expectativa dos brasileiros será recompensada pelo primeiro presidente assumidamente de direita a sentar, depois da redemocratização, na cadeira mais importante da República. O discurso já se transformou em missão — e a história cobrará resultados.

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  1. O governo tem que agir rápido. Expor de uma vez em choque vão vupt desde o início do governo porque mostrando com ações e agindo em planejamento o choque ficará menor. Faz assim 57/62 anos no primeiro ano e aumenta um ano a cada ano assim no final do mandato ficaria bom. Separar todos os tipos quem contribuiu quantos são e quanto por mês e o que recebe e quem não contribuiu quantos são e quanto. Tudo exposto. Equipar distribuições e benefícios aos poucos. Doa a quem doer.

  2. Eu quero um país capitalista com estabilidade. A chave de tudo está na educação - ensino fundamental forte. Outra coisa - educação familiar - campanha nacional para que as pessoas só coloquem no mundo os filhos que são capazes de criar. Usar o sistema de saúde e distribuir camisinhas, pílulas, fazer vascetomias e laqueaduras. Eu oro para que todas as crianças do país possam ter a chance que minha filha tem - só tive uma pq sou capaz de criar uma filha bem.

  3. Natural que a Segurança Pública apareça em primeiro lugar na pesquisa, pois estamos vivendo, literalmente, uma situação de emergência nacional, praticamente um estado de guerra. Estranho é que a Educação não seja lembrada, ao menos no mesmo nivel da saúde.

  4. Logo 53,3% são a favor das Privatizações antes que maiores explicações sejam dadas e apesar da resistência da Velha Mídia acostumada a mamar verba estatal de propaganda, mesmo em se tratando de monopólios que não precisam de propaganda.

  5. Bolsonaro deveria parar de falar o que pensa o tempo todo. Ele não é mais deputado, que fala demais e sem cuidados. Ele é presidente da republica. Tudo o que ele fala é levado a sério ou usado pelos contrários para criticá-lo. Ele deveria fazer mais reuniões, ouvir mais sua equipe e falar o estritamente necessário, nem mais, nem menos. O governo é longo, são 4 anos. Vai ter tempo de dizer tudo o que pensa, de uma forma organizada e combinada com sua equipe.

  6. Penso como a maioria dos brasileiros. Não deve ser diferenciado. Os militares devem ter seu tempo de serviço igual aos civis, ter direito a horas extras sempre que passar de oito horas em quartel, e quando embarcar em um exercício, mesmo os de longa duração deverão receber as diárias correspondentes. Deve também contar com o FGTS, como os civis e ter direito a greve se sindicalizando, entre outras benesses. Só em horas extras os vencimentos mais que duplicariam, fora o adicional noturno.

    1. Acho que uma reforma da previdência séria deveria abandonar preconceitos e basear-se em dados técnicos. Obviamente, o regime dos militares tem de ser diferenciado, levando em conta suas peculiaridades. Não só os militares, mas todas as outras atividades que tenham peculiaridades que justifiquem a diferenciação. Se queremos nos afastar do socialismo, podemos começar não confundindo igualdade com igualitarismo.

  7. Graças a Deus que a equipe econômica tem mais conhecimento técnico que esse povo palpiteiro daqui dos comentários e do que a imprensa palpiteira e tendenciosa de modo geral.

  8. Basta ele deixar o Guedes e o Moro trabalharem além de ouvir os militares em assuntos geopolíticos. Se ele continuar com esta agenda de costumes e dando benefícios aos ruralistas, ele quebrará o país mais rápido do que se imagina. A nossa reputação no exterior está péssima.

  9. A mim , as eleições presidenciais não foram nenhuma gota uma surpresa. Sigo Bolsonaro há mtos anos e sonhava com sua candidatura. Sabia que ele seria uma esperança tangível ... mas sempre vejo a imprensa surpresa com isso ... a imprensa me surpreende ... falta sensibilidade ...

  10. Como brasileiro que quer ver o pais melhorar, nesse instante gostaria que JB seguisses o conselho do Caco Amtibes (imortalizado pelo talentoso Miguel Falabella) para a Magda.

  11. Se a Reforma Previdenciária não começar cortando os privilégios e mordomias do Legislativo, do Judiciário e até do Executivo ficará bem difícil acreditar nas propostas de mudança! Deve ser um sistema único de previdência!

    1. Ou o novo governo encara a questão dos privilégios no funcionalismo público ou fracassará. sou eleitor mas os primeiros movimentos do presidente são pouco firmes e desdiz em público seus ministros da segurança pública e da economia! Preocupa!

    2. Principalmente o judiciário,que parece intocável, monárquico e fora da esfera da própria justiça....taí o aumento de 16%,como falar de toma lá dá cá nos outros poderes....

  12. Está aí a cartilha para Bolsonaro seguir e de execução não tão difícil,o maior obstáculo é a grande mídia, portanto ele deve se conectar com a população e denunciar quem trabalha contra os anseios da população que aposta nele

  13. A Reforma Previdenciária terá um pouco mais de chance de ser aceita popularmente se começar cortando as mordomias e privilégios do Legislativo, do Judiciário e até do Executivo, e incluindo-os no sistema único de previdência.

  14. Não creio q bolsonaro irá alterar a aposentadoria dos militares. É um verdadeiro escárnio q o tempo de estudo na academia militar conte para a aposentadoria. por exemplo. O nosso "astronauta" aposentou aos 43 aninhos, um mês após o passeio de foguete russo patrocinado pelo Lula: seria engraçado se não fosse trágico

    1. As pessoas adoram criticar aquilo que não conhecem. O cara tá lá tendo dupla jornada estudando e trabalhando, tem compromisso de cumprir anos de serviço em troca do estudo e fica esse povo criticando o que não sabe. Pessoas como Luiz não querem melhorar, querem todos na merda. Reivindicam pioria pra todos ao invés de melhoria pra todos. Esse é o Brasil de mente de desnutridos.

    2. Um aluno de academia militar é tão militar quanto um oficial formado, com diversas responsabilidades de carreira e não meramente um estudante. Digo isso porque já fui um. Entretanto não adoto uma postura corporativista. Acho que em nome de uma reforma previdenciária efetiva deveria haver ao menos esse sacrifício do tempo de serviço nas academias. Fragmenta-se os sacrifícios, sem sobrecarregar determinado setor.

  15. Acho que Bolsonaro deveria entrar de licença médica por 90 dias e deixar para o General botar ordem na casa. Parece que a “tropa” não está satisfeita em receber as primeiras ordens do capitão.

    1. É...e vc que é um superanalista deduziu isso com 4 dias de governo. Ridículo.

  16. O pessoal está se animando, que representa 50% das chances do êxito de um projeto. Falta a outra parte cumprir a parte dela. Eu acredito no sucesso desse governo.

  17. Se a reforma da previdência não passar pelo funcionalismo público, em especial pelo legislativo, acabando de vez com previlégios de deputados e senadores, não trata-se de reforma, mas sim de mais uma EMPULHAÇÃO .....

  18. Sou a favor de 100% de privatização. Acho importante o Estado diminuir. Foi muito triste ver que os apoiadores do PT, que eu conheço, serem TODOS funcionários públicos que não estavam nem um pouco preocupados com causa social ou outras questões quaisquer relacionadas ao país e sim só queriam garantir o que era tocante aos próprios salários e benefícios. Como se o Estado fosse ter dinheiro pra sempre, ignorando que uma parcela importante da população nao tem nenhum benefício do Estado.

  19. Essa foto é um exemplo de amor filial. Observem onde se colocou o filho do Presidente....atrás do pai para cobri-lo com seu próprio corpo de um eventual tiro.....isso se chama amor verdadeiro, alguém que daria a própria vida por alguém que amasse. Mais um mérito pra a família BOLSONARO !!!!!!

  20. Por que a reportagem diz que a maioria é contrária às privatizações das estatais com 41,5%, quando na verdade a maioria é a favor 53,3% (38,1% para algumas estatais + 15,2% referente a todas as estatais)?

    1. Se é favorável à privatização de algumas empresas, então não é contra as privatizações em abstrato, oras! Silogismo básico. E, 38,1%, dos que defendem isso + 15,2% favoráveis à venda de todas as estatais = 53,3%, aritmética pura. Antes de ser acusado de ‘wishful thinking’, não sou favorável à privatização de todas as estatais e, mesmo assim, me considero a favor dessa ‘desmobilização de ativos’.

    2. O texto é bem claro: 38% são favoráveis à privatização de "parte" das estatais. Dizer que a maioria é a favor seria induzir a erro.

    3. Porque a análise foi feita por quem "deseja" o mesmo que sua conclusão. É o jornalismo "opinioso", mais para militância do que noticiário.

  21. Uma missão árdua, que ele terá pela frente. Os brasileiros, que querem realmente uma mudança, precisam estar atentos para isso acontecer. Não basta eleger.

  22. Para o Brasil andar para frente três assuntos deverão que ser debatidos urgentemente: 1 - O ataque ao bem público deverá ser encarado como o maior crime hediondo, pois seus efeitos se perpetuam no tempo e não se consegue medir quantos serão atingidos. 2 - O réu e seu defensor deverão dizer a verdade, acabar com o doutrina romana em que o réu pode fazer qualquer coisa para se defender, colocar crime de perjúrio. 3 - Todo e qualquer funcionário público só poderá usar o SUS, inclusive judiciário.

  23. os brasileiros querem que ele cumpra o que prometeu. q trate de assumir as pautas que são caras aos brasileiros a começar pelo combate à corrupção e não ficar de mimimi se Moro atendeu rápido um pedido do Ceara ou se vai ou não conseguir fazer passar a prisao em segunda instancia. fora disso é prova de q perdeu os colhões que dizia ter

  24. Sou totalmente a favor da privatização. A Vale é um bom exemplo de sucesso, com crescimento e melhoria em todos os sentidos após privatizada. Falo com conhecimento de causa, onde trabalhei por toda minha vida profissional, antes e depois da privatização.

  25. A Prioridade das prioridades é tirar o Estado da vida das empresas e dos cidadãos. É muita interferência. Muita burocracia. Muito peso em cima das empresas que geram emprego, renda e crescimento econômico. O Estado tem que ser mínimo! Acabar com a justiça do trabalho. Dar corretivo drástico nos cartórios, nas juntas comerciais dos Estados. Todos estão trabalhando contra o desenvolvimento do País! Chega de excesso de direitos e poucos deveres!!

    1. E mais, saúde, educação e bem estar social não será alcançado sem crescimento econômico. Nada se faz sem dinheiro! Governo não gera riquezas! Sãos as empresas, a iniciativa privada, que geram recursos. Basta que o Governo não atrapalhe, saia do meio do caminho, e apenas cumpra o seu papel no processo!!!

  26. Não ganho um real sequer com as estatais. Ao contrário, sempre sou chamado a cobrir os rombos provocados pela ladroagem que opera dentro dessas empresas. Vide a Petrobras. Por mim, PRIVATIZA TUDO!

  27. A violência nunca vai ser reduzida sem investimento maciço na educação básica. O simples aumento de recurso para a segurança não vai resolver o problema da violência no Brasil. Esqueceram do principal: a educação. Continuaremos a formar meliantes se a educação básica não tiver investimento maciço. A formação de bandidos se dá na base e não na ponta. Vamos continuar a enxugar gelo, ou seja, menosprezando a educação básica e gastando mais em segurança. Optaram pela equação inversa. Lamentavelmente

  28. No quesito privatização, temos a estatal “trem bala”, que drena anualmente bilhões de reais dos nossos impostos, empregando petistas e seus asseclas!! Não tem como privatizar algo que não tem qualquer propósito produtivo. Tem que simplesmente ser extinta essa organização consumidora de riqueza!

  29. É uma boa pesquisa e servirá de base para avaliar o Governo de Bolsonaro no final de 2019. Por outro lado, é bom lembrar que nós também fazemos parte deste trabalho, principalmente nós que o elegemos. O Governo não pode fazer tudo sozinho e também é necessário, principalmente, o nosso apoio.

  30. Contra a privatização de TODAS as estatais e a favor da privatização de PARTE das Estatais não significam a mesma coisa?

    1. Não. A favor da privatização de parte das estatais podemos aglutinar com os que são a favor da privatização de todas elas.

  31. Gostei do artigo, mas faço uma correção: Bolsonaro não fez "promessas", mas "propostas" para a melhoria do Estado Brasileiro. Trocar "promessas por propostas" ajusta este artigo.

    1. Esses pequenos "deslizes" estão pegando muuuuito mal a credibilidade da linha editorial da Crusoe... Querem substituir a Veja?? Paraquetafeio!!!

  32. O Governo começou, de fato, dia 01/01/19 Eu, eleitor de Bolsonaro, assumidamente Conservador, falo aos que estiverem lendo. Sem fanatismo e sem idolatrias, vamos acompanhar o novo governo. Faço parte desse bolo que tem boas expectativas, não obstante, fazendo ressalvas e críticas ao governo quando for mal e fizer negociações escusas. Não façamos o Bolsonarismo o novo Lulismo.

  33. Na questão privatizações, o Ministério da Economia deve publicar a lista de empresas classificadas. De conhecimento público que centenas de empresas públicas foram criadas nos últimos 15 anis com finalidades duvidosas, que geram gastos anuais altíssimos sem qualquer resultado comprovado. Combate à corrupção passa certamente pelo fechamento ou privatizações de tais empresas. Algumas são tão ineficientes que duvido que alguém queira comprá-las , serão simplesmente encerradas

    1. corretíssimo! começar por essas empresas estatais inúteis eliminando-as já!!

  34. Senhoras e Senhores, abrimos em 01/01/2019 Um novo capítulo na história do país, onde teremos com toda certeza... um final feliz! Parabéns Brasileiros, foi uma excelente escolha!

  35. Meu pensamento vai de encontro c esses dados! faltou dados sobre atuação de câmara e senado q no meu entendimento ainda quer continuar as práticas fisiológicas em desacordo c democracia ... através dela foram eleitos e recebem p isso.

  36. No que diz respeito a rejeição das privatizações, bebite-se à baixa escolaridade somada às champanhas massivas na grande mídia enaltecendo estes feudos. Até a própria reportagem citou as "jóias" da corôa. Tudo que precisamos é que ralos como BNDES, CEF, BB, Petrobrás e tudo mais que terminar em "bras" vá pra o saco. Governar é apenas recolher impostos e governar, simples assim. O resto é apenas blá-blá-blá, meios pra roubar fazer maracutaias e cabide de empregos.

    1. Perfeito, e tem que ser rápido, antes que os interessados em cabides comecem o mimimi...

  37. Acho que poderíamos divulgar suas publicações. Além de incentivar mais assinantes daríamos mais credibilidade e força ao jornalismo sério.

  38. A Crusoé sai da mesmice da mídia em geral com essa matéria que mostra a preocupação da sociedade. Chama a atenção o grau de ignorância a respeito das privatizações, talvez falta de informação do povão.

    1. Também concordo que a Crusoé deve explanar os benefícios das privatizações. E sei que o Núcleo da Crusoé tem esse ensejo por serem liberais, façam isso! vamos desmitificar que Privatizar é "Ruim". Hoje todo mundo lê Crusoé no celular graças a Ela! Só não pode privatizar nos moldes Fabianos/Keynesianos, no estilo Social Democrata, que foi a privatização do FHC.

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