A segurança de Lewandowski

07.12.18

Alguns ministros do Supremo Tribunal Federal têm se cercado de cuidados ao viajar em aeronaves comerciais. Luiz Fux, por exemplo, se faz acompanhar de um assessor, ex-policial, que embarca armado. Foi assim dias atrás, em um voo entre Belém e Brasília. As precauções costumam ser redobradas sempre que há algum tema candente em discussão na corte. No auge do julgamento do mensalão e depois, quando ocupou a presidência do STF, Ricardo Lewandowski movimentava um verdadeiro séquito para protegê-lo nas viagens. Àquela altura, um pedido especial para que os seguranças pudessem acessar a área de embarque portando armas sem ser importunados pela Polícia Federal causou desconforto entre agentes baseados no aeroporto de Brasília. Passada a tormenta, ele relaxou. Agora, depois de protagonizar o episódio em que mandou comissários de uma companhia aérea acionarem a polícia para prender um passageiro que lhe dirigiu palavras de protesto, o ministro deve retomar a rotina de andar acompanhado por guarda-costas.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéO ministro em sessão no STF: nem Gilmar manda prender quem protesta contra ele

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