MarioSabino
O suicídio do Brasil
23.11.18Os professores do meu filho caçula dizem aos alunos que eles deveriam andar mais por São Paulo. A pé, de bicicleta, ônibus ou metrô, é que se conhece verdadeiramente uma cidade. Eu também acho, óbvio, desde que você não tire o celular do bolso, não use relógio, leve consigo sempre o dinheiro do ladrão e fique atento ao menor movimento suspeito de gente querendo exercer os próprios direitos humanos sobre o próximo.
“Fui com a escola ao centro da cidade, lembra?”, perguntou-me o garoto. “Lembro, claro”, respondi. “Tem cheiro de xixi e um monte de mendigos”, ele disse. Era mesmo hora de levar o meu filho para dar uma longa caminhada.
Escolhi como destino a escola pública onde cursei boa parte do que é hoje o ensino fundamental. Pelo caminho, fui mostrando aspectos dos bairros que atravessávamos, as casas de antigos amigos, o prédio no qual morei logo depois de casar (pela primeira vez), a casa do meu avô paterno, o restaurante italiano frequentado por mim quando o dinheiro era bem mais curto (agora com um horrendo letreiro vermelho)… Até o posto de gasolina mereceu referência no meu itinerário sentimental. Chegamos, então, à escola.
Eu não esperava encontrá-la aberta num domingo, mas o que vi do lado de fora foi suficiente para imaginar o seu interior. Lixo se acumulava no quarteirão ocupado pelo edifício histórico (era uma escola modelo do estado de São Paulo). A entrada do ginásio onde jogávamos basquete e vôlei – e que servia de auditório para exibições de orquestras sinfônicas –, tornou-se abrigo de mendigos, com direito a varal. Ao olhar pela fresta de um dos portões, deparei com uma pilha de carteiras velhas na entrada de um dos prédios com vidros quebrados. Com ar desolado, ouvi: “Até que não está tão ruim, pai”.
Na volta, um pensamento insinuou-se na paisagem: o suicídio. Não o meu, não pretendo me matar, não se preocupe (ou não se alegre). Mas o do país. “O Brasil é suicida. Uma república das bananas de dinamite amarradas à cintura”, pensei. “Está matando de fome e ideologia a educação pública, está matando o meu passado e o passado de um monte de gente, está matando de morte matada 63 mil pessoas por ano (sem contar as 37 mil em acidentes de trânsito), está matando a paisagem (a favela da Rocinha voltou a expandir-se freneticamente num dos cartões-postais do Brasil), está matando de corrupção os doentes pobres. Tudo está despencando pelas nossas mãos, é um suicídio coletivo.” E me veio à cabeça o escritor Albert Camus. Não sei se ele continua a ser lido no Brasil, mas a moçada gostava bastante dos seus livros até a década de 1980. Pelo menos a moçada que andava a pé, de ônibus ou metrô, na qual eu me incluía.
Em “O Mito de Sísifo”, Camus (que morreu num acidente de carro) escreveu: “Só existe um problema filosófico realmente sério: o suicídio. Julgar se a vida vale ou não vale a pena ser vivida é responder à pergunta fundamental da filosofia.”
Tenho uma relação ambígua com esse ensaio. Ele é brilhantemente vertiginoso nos argumentos, mas parte de uma premissa que considero falsa – a de que o suicídio seria um problema filosófico que coloca o absurdo da existência no centro da discussão. O sentimento de absurdo, segundo Camus, surge quando constatamos ser impossível enquadrar a realidade universal num princípio racional e razoável. “Nasce desse confronto entre o apelo humano (por um sentido) e o silêncio irracional do mundo”, disse ele. Dessa impossibilidade, brotaria a angústia suicida, inclusive a filosófica. Fui ligeiramente suicida num artigo publicado na Veja, em 1995, sobre duas moças que se mataram em Brasília. Ao citar incompleta e elipticamente Camus, dei a entender que ele defendia o suicídio como solução. Fui criticado por gente letrada, porque se trata do contrário: Camus faz a defesa da vida, uma vez que o absurdo é uma criação humana. Sem o pensamento do homem, que busca dar sentido ao mundo, o absurdo não existiria. O mundo é o que é, independentemente de nós. Não se trata, portanto, de evadir-se do absurdo, por meio do suicídio, mas de enfrentá-lo na condição de homens que incorporam o absurdo como algo que os une ao mundo – como Sísifo do mito grego, condenado pelos deuses a empurrar eternamente uma pedra até o alto de uma montanha, para depois vê-la rolar pela encosta. “A própria luta para chegar ao cume basta para encher o coração de um homem. É preciso imaginar Sísifo feliz”, escreveu Camus.
Ele rejeita o suicídio, mas ao declarar que o tema do seu livro “é justamente essa relação entre o absurdo e o suicídio, a medida exata em que o suicídio é uma solução para o absurdo”, Camus acaba reconhecendo uma saída no gesto extremo, apesar de repudiá-lo. A citação ligeira no artigo da Veja se referia a esse ponto. A minha posição é prosaica: há várias causas para o suicídio e nenhuma delas é um problema filosófico. Até há certa lucidez em algumas dessas causas, mas sempre gerada pelo desespero mais visceral. Acho que tratar o suicídio como problema filosófico é tentar reduzi-lo a um princípio racional, embora irrazoável.
Como sou um “bostão que escreve bosta”, na amável definição de um leitor da Crusoé, dei toda essa volta, mais longa que a caminhada com o meu filho caçula, para concluir que o suicídio do Brasil ocorre porque nos falta a resiliência de um Sísifo. Na minha opinião, como qualquer suicídio, o nosso está longe de ser um problema filosófico. Muitos explicam a nossa escassez de resiliência, sem falar em suicídio, como questão sociológica. Não importa. Basta. Temos que superar essa questão, se quisermos viver. Construir — e manter — um país civilizado é carregar a mesma pedra até o alto da montanha todos os dias. E, ao verificar que ela rolou pela encosta, sentir felicidade em devolvê-la ao cume, como recomenda Camus. Saio de Saint-Germain, em Paris, e vou a pé para o nosso sertão. “Estamos condenados à civilização. Ou progredimos ou desaparecemos”, escreveu Euclides da Cunha. Alegremo-nos com essa sentença de vida. É absurdamente necessário cumpri-la. Rejeito o suicídio e quero a minha escola pública consertada, limpa e bem cuidada.
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Me junto a você na cobrança por conserto... de tudo!!!
Que tal convocar os exames alunos para restaurar a estrutura física e quem sabe doar seu tempo para dar palestras na escola e convencer as orquestras a voltarem a tocar no ginásio?
Massa de manobra é para isto, rolar pedra acima. Foque na pedra e você para consertar a escola.
Acabei de assinar a revista e este foi o primeiro artigo que selecionei para leitura. Adorei! A julgar pela estréia, acho que a revista promete! Voltemos à pedra, até o alto da montanha!
O Absurdo nós criamos e por isso temos que resolver. Viver em sociedade é lei natural. o que falta é o pensamento no bem do coletivo. O que vivemos é muitos criando o absurdo para poucos tratarem o arrazoado.
O nosso suicídio é provocado pela inércia, pela crença de que a ação não vale a pena. Falta-nos à cultura do confronto, sempre preterida pela crença equivocada de que todos somos irmãos, amigos, etc. Enfim, precisamos ser mais antagonistas - com perdão do trocadilho.
Senti a mesma coisa! Vamos em frente, pois ainda tem muito morro para rolar a pedra, mas o que às vezes desanimemos um pouco por causa doo nosso Supremo!
Senti uma melancolia imensa, mais ao final uma vontade de mudanças. Espero que venha com força total
Olá! vc. não é um bosta, vc é brilhante, só não precisa ficar filosofando para falar de política . Para que falar de Albert Camus, que para mim só gostava de complicar os fatos e idéias.
Lenira,permita-me discordar. Há muitos que podem aprender com pessoas como o Mário. Eu mesma venho aprendendo bastante. Lembre-se a cultura aqui está em estado terminal. haja vista o exemplo que deu da escola dele. Assim como esta há muitas. Mesmo aquelas que aparentam estar funcionando.
Muito bom, heim Sabino?
Também sou contra o suicídio e quero o meu BRASIL consertado, limpo e bem cuidado!
O que destruiu a sua escola não foi ideologia mas sim incompetência de quem administra! Cadê os órgãos de fiscalização e controle? Já está mais do que na hora de superarmos essa divisão do mundo em esquerda e direita!!!!!
Maravilhoso ensaio. Trabalho a ser desenvolvido em todas as escolas na idade certa, até que todos entendam o essencial.
Resiliência acho que o Brasil tem até demais...Até descobri um termo sobre os desempregados que não conhecia: desalentados!...Lamentável a deterioração do Brasil nos últimos anos comandada por uma acéfala sociopata com suas retóricas manjadas: Golpistas , Neoliberais fascistas, istas...istas...istas....Aff. Salve o liberalismo!
Agradeço a equipe da Crusoé por nos darem informações sensatas do que acontece no Brasil e no mundo. Parabéns.
Como sempre excelente matéria. Parabéns Mario Sabino !
Interessante, mais uma metáfora como fazia o engenheiro letrado(E.C) ligando Canudos por um canudo aos insurgentes da Vendéia.
O comentário é pertinente e conciso, dentro de uma reflexão sobre a revolta sobre o que os comunistas fizeram com o país, inscrita de forma velada e sutil no enunciado. Aceitar os comunas foi o maior erro de todos nós, sujeitos agora a reparar esse erro urgentemente. Ao abandonar a cultura da boa escola, eles conseguiram - quase - completar o suicídio.
Não. Não és um "bostão que escreve bosta". És um careca que - por ser careca - faz a cabeça reluzir. E brilha. Muitas vezes este brilho ilumina teus textos. Como este.
Seu artigo é antológico. O suicídio me é incompreensível, é um desestabilizador emocional certamente porque presenciei, quando criança, a morte de uma prima que ingeriu um veneno à base de cianureto (ela se vestiu e se preparou como se estivesse indo para um baile). Dois personagens de Dostoievski tem um impressionante diálogo sobre o suicídio no Os Demônios, a sua obra que classifico como "um soco na boca do estômago".
Muito bom ... Gostei muito !!!!
Excelente texto e uma triste constatação da realidade. Espere que esse cenário mude em breve e que as escolas possam se tornar um ambiente inspirador para um futuro melhor ao invés de inspirarem a degradação da sociedade.
Vim reler ...que supimpa!!!
Mario Sabino sábias a sua crônica sobre a vida é isso mesmo cada dia cada hora temos que levar a pedro até o cume e vê-la rolar pelo chão e voltar a fazer a mesma coisa.
Como professora de escola pública sei da triste realidade e do desmonte que aconteceu. Enquanto os professores das universidades federais eram agraciados com bolsas de estudos - nos criticados países capitalistas - mantendo seus salários integrais, nós, do baixo clero, estivemos relegados a baixo salários e sem nenhuma oportunidade de cursos de reciclagem e atualização. A não ser pagando do próprio bolso. Esperamos por mudanças!!!
É um belo e triste texto. Belo pelo teu talento narrativo e triste porque é real e não ficção.
Uma viagem de intelectalidade...sensacional, incompreensível aos estúpidos...Crusoé realmente é uma ilha de lucidez e inteligência. Parabéns!!!!
Doces reminiscencias que me levaram a lembrar do Grupo Escolar Visconde de Taunay no bairro do Limão. Pelo visto, já declinei que minha longa experiência de vida. Não importa. O que importa, é que a escola fazia grande diferença em nossas vidas. Ainda lembro de minha primeira professora, Dona Dudu. Como era amada pelos alunos. Na saída, de volta para casa, íamos alegres acompanhando a professora até os nossos destinos se dividirem. Ah que tempos...
Estado de São Paulo é diferente de estado de São Paulo...
Adorei o texto! Por coincidência, a minha antiga escola também está irremediavelmente se deteriorando. E bate uma tristeza danada vê-la daquele jeito, assim como o nosso Brasil. Abraços a todos da redação. P.S.: Não acho que você seja um "bostão que só escreve bosta", mas discordar de vez em quando, além de fazer parte da vida, é saudável.
Como exercíco mental me imaginei fazendo o percurso de minha juventude com meus filhos e netos e, pasmem, minha escola ainda está inteira, bem cuidada e, tenho certeza, bem administrada...era o COLÉGIO MILITAR DE BRASÍLIA...
Mario Sabino, volte imediatamente para a França. Sua alma é muito sensível.para morar no Brasil
eclair , para você está bom como está?
Mário brilhante esse artigo, sinto também uma desesperança toda vez que vou votar na minha antiga escola. Bate uma tristeza de ver tudo tão mau cuidado. Imagino que o conserto das escolas públicas é que trará um país melhor.
Que espetáculo! Melancólico mas perfeito!
Ótimo texto. Obrigada, Mario Sabino. Vou dormir em paz!
Feliz da Vera, nem dormir ou mais, desisti ao lembrar da última vez que passei pelo minha querida EEPSG .... Obrigado por nos incentivar a levar a pedra pra cima. Belo texto.
Afinal, qual o nome dessa escola?
"Falou e disse", Mário.
Me parece, posso estar errado, que quem se matou foi a saudade que o Brasil deveria ter de si mesmo. Tantas foram as glorias do passado que foram demolidas, em prol do "progresso", e aqui falo como arquiteto. O palácio do Visconde do rio Preto em plena praia de Copacabana, erguido para banhar-se nas aguas da praia por ordem médica, que até biblioteca tinha. O Palácio do Monroe, na Av. Rio Branco, a excrescência erguida em Ouro Preto, pelo mestre arquiteto das esquerdas. Não cabe mais. Até a próx
Querer escola pública consertada, limpa e bem cuidada na gestão PT/PSDB é paradoxal. Desse bostinha que escreve bosta, não vejo complexidade na causa raiz de nossas atitudes direcionadas ao suicídio. É simplesmente a união de QI baixo com uma opção aleatória da evolução humana que escolheu o caminho errado. Vamos desaparecer, vamos influencia pouco o DNA do mundo, por mais que nos reproduzimos em quantidade não o fazemos com qualidade. Estamos fadados à extinsão.
Sinto muito que você pense assim! É um dos fardados ao suicídio, pois nada do que você quer i irá acontecer! O Lula está na cadeia e de lá por mais manobras que sejam feitas, não Sairá! E no início de 2019, se vocês não matarem como tem tentado, o Brasil entrará numa nova esperança com a mudança destes polïticos corruptos que não pensam no povo e sim nos seus umbigos! Este país voltará a crescer e todos nós veremos as escolas como eram nas nossas épocas em que tínhamos prazer de frequentar!
Sabino, para te chamar de "bostão" e seus artigos de "bosta" é necessário ter um grave e irremediável problema cognitivo, agravado por uma ideologia que sabemos que beira a completa idiotização do indivíduo, com pitadas da "Sindrome Dilmanta" que sabemos gerar um problema entre as sinapses. Uma das colunas que eu e minha esposa mais gostamos de ler, do semanário mais importante e prazeiroso da midia isenta. Parabéns pelo artigo, concordo contigo.
É isto mesmo , Sabino! Esta é a sua função, nos fazer refletir e em alguns casos até a aprender! É a coluna que mais gosto da Crusoe !
Concordo. É evidente que o Sabino desperta os instintos mais primitivos em... primatas.
Sou assinante da revista há algum tempo e sempre leio e gosto dos artigos, alguns mais outros menos, mas nunca tinha parado para comentar, apesar de sempre ler os comentários. Dessa vez decidi comentar porque me associo ao desejo do escritor, ou anseio, ou sei lá o que, de que o país caminhe para melhor. Já chega de ficarmos nessa desesperança, ou nessa armadilha esquerdista de criminalizar a todos, principalmente a política, para roubar a esperança das pessoas. Iria continuar, mas acabou os Car
Precisamos imaginar um país feliz e talvez encontremos um sentido - ou uma pedra que mereça ser rolada!!😍
ótimo texto. nós como sociedade somos suicidas. deixamos gente como fhc, lula e aquela coisa. hoje personificada por temer nos conduzir. bandidos infiltrados em milhares de cargos na adm pública. milhares de profs de merda que fizeram a cabeça de desmiolados durante gerações... somos o culpados de deixar isso acontecer.
Sr.Mario, o pior é constatar o que se ensina às crianças e qual o método usado. Verifiquei e fiquei pasma: métodos de 70 anos atras.
Parabéns, Mário! Você redige muito bem. A sua escola “suicida” do fundamental deveria ter orgulho de você, porque lhe ensinou tão bem a redigir textos. Tem começo, meio e fim. E o conteúdo que parte da visita com seu filho à sua escola é brilhante.
Brilhante este artigo,logo, justo é que lhe considere Sabino, igualmente brilhante.Espero ter feito um contraponto com o elogio do leitor que você cita aqui.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
Simplesmente perfeito. Sinto, sempre que olho as ruas de São Paulo todas descuidadas com seus prédios todos pichados, uma tristeza tão grande que a ideia do suicídio coletivo me assusta.
Assusta-me a discussão sobre o movimento Escola Sem Partido, na verdade desconheço sua proposta, mas me incomoda a crítica, pois parece totalmente sem conteúdo, ou seja, a crítica pela crítica somente. Entretanto, a "escola", sinônimo de educação, perdeu-se nas últimas décadas em função de escolhas ideológicas que nos levaram a lugar algum. Talvez esse desastre perpetrado pela ideologia nefasta ao longo dos últimos anos seja a razão do "Escola Sem Partido", se for, já é um ponto de partida.
Artigo precioso. Gosto muito de seus textos.
Kkkkkk Sempre te achei meio melancólico mesmo, seu bostão kkkkk Para com isso, e continue sua (de todos nós) queda contínua e fantástica sob o abismo, sempre dançando e feliz, como definiu Nietzsche. Um forte abraço e ... pra cima kkkk
Quer tudo isso e escolheu o Bolsonaro como presidente? Suicidou-se duas vezes, se é que isso é possível. É verdade que o Bolsonaro será devidamente dirigido pelos militares, mas poderíamos passar sem essa, de presidente assistido. Porque ele sequer tem um bússola para orientar suas ideias inexistentes.
Simplesmente imprescindível de ler. Seus artigos são um diferencial em Crusoé. Parabéns, Mário sabino!
"O homem criou o absurdo". O homem criou a falta de sentido? Se não houvesse homem, ñ haveria falta de sentido? Não haveria consciência da falta de sentido, mas a falta de sentido haveria. Continuaria faltando sentido sobre a origem e o funcionamento dos organismos vivos. Apenas não haveria consciência.
Lindas ideias, autor, mas confesso que já me sinto uma sobrevivente de guerra com estresse pós-traumático causado por 39 anos de luta incessante no Brasil.
O PT sempre exaltou o feio. Em São Paulo tudo era pichado, de praças a paredes a monumentos. A admiraçāo ao feio, ao inculto abraçou muitos que nada oferecem à sociedade. Temos que ter uma política que enaltece o progresso e a cultura, a educaçāo e os deveres. Meu filho falou o mesmo quando foi ao Pateo do Colegio. Eu gostaria de poder caminhar um quarteirāo e admirar a beleza. Chega de cultura do Feio.
É isso que dá, a sociedade omissa deixando por conta de politicos que só pensam em dinheiro e poder e descuidar da educação
esta década do PT nos fez desanimar, desalentar... um quase suicídio. mas, surgiu uma LUZ, no fim do túnel. Será?????
Excelente texto . Faz refletir sobre o futuro , qualquer futuro . Quanto ao Brasil , basta de vitimização , vamos arregaçar as mangas e voltar a civilização , 12 anos de PT destruiu muita coisa , chega . Vamos reconstruir nosso País , senão essa esquerda desgraçada poderá voltar .
Ótimo artigo. Recentemente estive em Portugal e com muita tristeza percebi a visão das pessoas sobre política uma resiliência um conformismo que muito conhecemos ...frases... sempre foi assim e assim vai continuar ...todos os políticos são iguais não adianta querer saber de política ...não há como mudar...direita e esquerda são todos ladroes ...todos roubam ...não temos como mudar ...etc. Assustador pois a 3 ou 4 anos era o que escutávamos aqui no Brasil. Triste.
Sem dúvida, há uma resignação muito marcada nos portugueses e, no Brasil, essa resignação abriu as portas para a patifaria.
Leia Life 3.0 by Max Tegmark
Muito bom!
EXCELENTE MATÉRIA. POR FALAR EM EDUCAÇÃO, NÃO ENTENDO A RAZÃO DE A ELIANE CATANHEDE FICAR TÃO ENFURECIDA PELA NÃO ESCOLHA DO MINISTRO DA EDUCAÇÃO DOS SEUS SONHOS, MOZART NEVES RAMOS, DO INSTITUTO AYRTON SENNA, AQUELE QUE DEU O TÍTULO DE DOUTOR AO LULA. POR QUÊ SERÁ QUE ELA ESTÁ COM TANTA RAIVA? QUAL A RELAÇÃO DELA COM ELE? OU SERÁ ALGUEM DA FAMILIA DELA?
Compartilho de sua tristeza pelos rumos da nação. Também me sinto desolado ao ver abandonado o prédio da escola pública onde concluí o (então) ginásio, no interior de SP. É a nossa história, como cidadãos, como cidade, como Estado, como país, que se esvai pelo ralo da incompetência administrativa, da má aplicação dos recursos públicos, do desmonte ideológico da nação.
Estudei na escola Friedenreich, situado entre o Maracanã e o Maracanãzinho. Fiquei muito triste ao vê-la quase destruída pela prefeitura do Rio, quando um abaixo-assinado impediu a demolição. Não sei ainda o melhor a fazermos, mas temos que lutar para a melhora destas maravilhas que foram nossas escolas.
O suicídio é a solução dos covardes!
Covardia? É preciso ter muita coragem pra tirar a própria vida. E é preciso ainda mais coragem para enfrentá-la.
Artigo maravilhoso, um deleite! É esse o novo espírito de parte importante da classe honesta da sociedade: nossa luta tem que ser eterna. Nos decidimos a tirar o poder das mãos dos bandidos, participar da política, fazer diferença, aceitar as derrotas do caminho como incentivo para conquistar novas vitórias. Agora, com aliados poderosos em postos de poder. Esperança.
Se pensarmos racionalmente a conclusão é que não há saída para os problemas . Na desesperança, o suicídio é um caminho !
para todos os problemas há uma solução.
Tá certo, escola consertada, limpa, bem cuidada, disciplinada, com conteúdo científico humano e de exatas aplicados ao cotidiano das relações interpessoais, comerciais, econômicas e filosóficas e, fundamental, pública e obrigatória para todos os filhos de autoridades e servidores públicos, que se verão forçados a manter a excelência do ensino para todos os demais filhos de cidadãos que não puderem pagar. É o começo do caminho para a fortuna de uma nação.
Verdade, apesar de todos os pesares, temos que ser resilientes, a esperança nunca deve morrer.
👏👏👏👏👏👏👏 Parabéns pela clara complexidade do artigo.. Precisamos das escolas renovadas..
De bostão que escreve bosta você não tem nada! A reflexão é primorosa e o que menos temos no país são realmente pessoas resilientes.
Parabéns pela matéria.
Camus ficaria orgulhoso (ou com ciúme) de seu excelente artigo. Parabéns.
ótimo texto!!
Também quero uma escola pública melhor. Vai demorar, mas estamos caminhando.
Vc não nos disse o que seu filho achou do passeio... seu bostão...rsss
Um bom texto, Sabino, com saborosa esperança no recheio. Nada disso de bostão. Abraços.
O pior Mario Sabino é que as escolas publicas na Bahia alem do estado de degradação estão sendo FECHADAS!
"Bostão" é o mané que te provocou. Excelente suas publicações!
Texto instigante e cheio de verdades... Filosofias à parte, quase conseguiram "suicidar" o Brasil. Quase!
Gostei de seu artigo com a “ interferência” de Camus para analisar a questão da resiliência...Mas não creio que Sisafo era feliz...
Eu também quero a minha escola pública arrumada e concertada.
Você não é "bostão que escreve bosta", mas uma pessoa sensível e sensata quando fala de auto-extermínio e resiliência. Afinal, reduzindo as ideias para o plano individual, mais vale a resiliência de empurrar a vida para frente, a despeito de, do que desistir e matar o próprio instinto de sobrevivência em nós. Gostei do artigo.
Brilhante!!!!!!
Fico imaginando Sísifo, o desanimo a cada rolada de pedra morro abaixo abaixo. E a busca de forças para começar tudo de novo. A cada recomeço, seria a caminhada mais leve?
Nossa, que bela mensagem. Muito pragmática!
Muito bom texto!
Horroroso, como de costume.
Eu tenho certeza, Claudia.
Pessoal acho que achei o bostão !!!
A filosofia transforma tudo em conceito. Essa é sua força e sua limitação. Apesar do nobre esforço de Kierkegaard, a angústia escapa da simbolização. Mas, Camus talvez tenha razão quanto à importância primordial da relação entre mundo e pensamento para a filosofia. Mentalismo e fisicalismo digladiam-se, e a disputa ainda não acabou.
Muito bom!!!
Ainda bem que os Antagonistas não se suicidaram (O Diogo mudou para Veneza, mas não abandonou o Brasil). E este texto é ótimo, Mario Sabino. E eu acho que os acontecimentos dos últimos anos têm despertado muitos brasileiros a ter essa resiliência da qual você fala, a resiliência para cuidar do país. A montanha é íngreme, mas levar essa pedra vale a pena, pois é a única opção realmente ética, moral e justa.
Que texto maravilhoso!!
Como de costume a verve de cronista acaba sobressaindo às fronteiras da crítica política. Você é bom nisso cara. Muito bom.
Mario, não se sinta sozinho - muitos tiveram a mesma sensação o ao visitar a escola e as redondezas aonde crescemos. A resiliência e’ a irmã da perseverança e precisamos das duas para encarar as milhares de mazelas diárias. Quanto mais culta a pessoa, mais conhecimento sobre a vasta quantidade de problemas em todas as areas, por isso temos saudades da infância, porque éramos felizes e não sabíamos (de nada mesmo). Cada dia celebre as pequenas vitórias (ou as grandes: o Lula ainda está na cadeia)
Como sempre excelente texto. Parabéns.
Quando passo pela escola onde estudei tenho até depressão. Toda pichada, cercada por um matagal que alimentaria uma boiada. É muito triste constatar o abandono de uma instituição que um dia foi orgulho para seus alunos. EESG Prof. Antonio Alves Cruz (quando entrei, tinha vestibulinho e ainda primeiro e segundo graus).
Só cada um, cada indivíduo, pode sentir a seu tempo e a seu modo se rolar sua pedra faz ou não sentido. Por isto liberdade e oportunidades são tão importantes. E para as coisas fazerem sentido, precisa Coração. Só com o intelecto não vai, apesar de que sem ele fica muito difícil. Valorizar os dois, aceitando as limitações do raciocínio lógico assim como a de nossos egos ignorantes é um começo. Os idiotas ignorantes nos roubaram os dois. Eu também quero de volta.
Lindo. Encheu meus olhos de lágrimas.
Parabéns, Mario Sabino, excelente texto.
mais uma vez o texto é perfeito e pertinente. parabéns Mario Sabino
parabéns pelo artigo, Mario Sabino! Muitos parabéns mesmo! Seu texto foi absolutamente provocativo, no bom sentido. Chama à reflexão. Terei o prazer de cumprimenta-lo ao vivo, na segunda-feira. Aguardando minha fatia de panetone. 😉
Não só as escolas, o Brasil especialmente o Brasil petista promoveu o suicídio da preservação de todo o nosso patrimônio histórico-cultural , a última referência foi o incêndio no Museu Nacional.
Belíssimo texto.
Sempre me incomodou o fato de a escola na qual cursei o hoje fundamental, em São Paulo, estar lá, do mesmo jeito, quase 60 anos depois, sem que tenha sofrido qualquer conservação, reforma ou ampliação. Como ela, existem dezenas na cidade. Será que em 60 anos não tivemos Ministérios ou Secretarias da Educação para cuidarem de ampliações e reformas inclusivas para a juventude ? Que os governos a serem empossados em janeiro sejam instados a mapear suas escolas, revitalizando-as. Também a minha!
Sempre muito positivo ler essas bostas escritas por um botão. E a desta edição, em especial, era algo que eu precisava ler. Ainda que difícil de aceitar. Falta-me resiliência.😞
Gostaria de ler alguém escrevendo sobre cultura na Crusoé. Numa coluna específica pra isso, onde sempre houvesse referências de literatura, cinema e música.
Não entendi. Quer dizer que cultura é coisa da esquerda?
Aí terão que contratar um esquerdista.
Precisamos de esperança de novo,né?😘
Excelente artigo.Gosto do que vc escreve,Mário
Grande Mario :) a Crusoe e minha terapia a noite.
Há tempos não lia um texto dessa qualidade na imprensa. Sou jornalista, viajo muito por esse País e quero acreditar que o Brasil profundo é resiliente, vence todo dia a tentação do "suicídio" e também quer a escola limpa e reformada.
Que maravilha!!!! Vou dormir com o coração nutrido!!! 👏👏👏👏👏
Mário, além de instigante seus artigos trazem referências literárias que estimulam bastante minha curiosidade intelectual.
Mário, incluo entre as expectativas com a chegada da sexta feira, a leitura dos seus artigos, e destaco que as referências literárias neles contidas, Vem estimulando bastante minha curiosidade intelectual.
Inconstitucionalissimamente!
Boa Sabino! Confesso que estava na bronca com vc... via pouca direitice nas suas palavras! Eu sou radical confesso com muita honra , sou avessa a muro e você oscila em cima de um ... às vezes...
Foi por concordar com a necessidade de rolar a pedra até o cume da montanha, quantas vezes forem necessárias, que milhões de eleitores romperam a dualidade da mesmísse e elegeram alguém com proposta de botar ordem nessa Zona. Mais uma ótima coluna. Parabéns!
É sempre um prazer ler Mário Sabino.
Esse Sísifo é excelente personagem representativa da teimosia da vida, ainda que tenha que vivê-la eternamente conduzindo a pedra para o cume e tendo de descer novamente para recomeçar a tarefa. Ainda bem que é fictício. Na vida real, o melhor que fazemos é mesmo teimar em viver, manter projetos e insistir em realizá-los, mesmo aos 90 anos de idade, com saúde e recursos parcos.
Beautiful. Touching. Best thing I’ve ever read from you 💙
Mario ame o texto. Uma linda manhã eu estava com meu neto em casa quando ocorreu um suicídio no meu condomínio. O mundo se desfez com a dor daquela família. O rapaz antes bem de vida, despreparado para a crise, perdeu a esperança, perdeu a fé e desempregado se jogou. Muitos que nunca tinham sofrido estão agora deprimidos. Jovens e empresários estão deixando o país. Resiliência pede energia, projeto e ação. As palavras tem força nos une e nos transforma Acredito. O país pode e vai melhorar.
Parabéns! Belíssimo!
Mário vc e o Diogo recebem por tamanho de texto?Diogo é super econômico kkkkk.
Minha netinha Alice tem apenas oito anos. Na escola nesta semana houve redação com tema livre.Ela escolheu como tema o NADA.Isso mesmo:NADA. Em um dos parágrafos ela escreveu: "Um político com outro político é igual a nada. O futuro do nosso país será um nada." (Ela mora em Brasília).
😢😢😢 8 anos!!!!!
Sim, mas não basta querer. Tem que se empenhar para transformar...e aí tem que se expor, sair da acomodação.....só querer é pouco; e o suicídio não é necessariamente desespero, pode ser lucidez.....
Ótimo texto, mas acho que o Brasil se assemelha mais ao indivíduo autodestrutivo, autofágico, algo por aí, do que ao suicida. O suicídio não me parece também resultante de um problema filosófico ou sociológico. É, na gde maioria das situações, decorrente de um desequilíbrio na bioquímica do cérebro e é esse desequilíbrio que torna o absurdo da vida insustentável. O efeito é equivocadamente percebido como causa.
Rejeito o conformismo e vamos: Quero nosso país de volta, concertado, limpo e bem cuidado.. Este é o Brasil que quero!
Mas veja que a destruição, a anarquia, faz parte da estratégia do PT, copiada ignorantemente das idéias de Lenin, para implantar sua ditadura. Até militares cubanos estavam escondidos pelo Brasil. E esse suicídio, perda de vontade de viver, que vem assolando o país, tem causa objetiva, alvo, intenção nociva de submeter uma nação. E, de repente, o PT foi alijado do poder. Bora reconstruir a auto estima. Com os militares mesmo, meu. Bora lá!
E eu quero a minha escola particular de volta! Estudei na PUC MG nos anos setenta. Ainda vivo nas imediações da escola. A direção da instituição resolveu destruir a fachada do edifício já centenário. Sabe aquelas “intervenções” modernosas a que chamam de diálogo entre tradição e modernidade? Pois é. Estão fazendo uma. Mas não se trata de diálogo. É monólogo mesmo. Ficará irreconhecível. A estrovenga é um templo ecumênico. A Igreja Católica está ruindo. Má notícia não só para os católicos...
Eu tb quero!.
Continuarei a ler o "bostão que escreve bosta" com muito prazer. Ler o "bostão..." é cultura.
O capitão pode nos salvar!
Grande merda. Mas, pela cruel e tenebrosa obscuridade existencial do tema, em que quanto mais se rebusca pior fica, da velha, muita manjada, trajetória trágica pelo fio da navalha, do ser ou não ser, nada mudou. Foi um saco ler, mas gostei.
Eu não votei em uma colégio, votei num centro de depressão! Triste constatação.
Excelente, Mário. Estou como vc. Bom me lembrar de Camus...
Brilhante artigo. As citações de Camus e o mito de Sisifo interligando-se à nossa destrutividade são explendidas. Porém, o que me tocou profundamente e me deixou cheia de tristeza foi verificar o que tu constatas Mario, e que eu também constato: ver nosso país em frangalhos, destruido por tantos anos da esquerda no poder
Esplêndido, Mario!
Como sempre, muito bom. Também quero minha escola de volta, do jeitinho que a deixei, por volta de 1968.
Viva a vida! Ao progresso da civilização. O Brasil sempre terá vida. Gosto de seus textos, principalmente porque encontro sempre referências de outros autores e suas análises são claras e sem firulas.
Voto na escola em que estudei, triste ver.
Acredito que o seu sentimento seja compartilhado por milhões de brasileiros cansados de ver a pedra rolar montanha abaixo todo santo dia. Estamos desesperados por alguém que nos ajude a manter essa merda lá em cima!
Nosso herói mitológico não é Sísifo, é Macunaíma. Não tem como dar certo.
Vc disse exatamente o q pensei!
Faltou você dizer a seu filho que, na sua época, o regime de governo era militar e, por isso, havia ordem e disciplina nas escolas e nas ruas.
Sobre o Brasil: Vamos construir essa porra de novo!
Ótima leitura - obrigado Mario.
Belo artigo!Queremos nosso Brasil consertado,limpo e bem cuidado!!
Clap! Clap! Clap!
Estupendo. Ao lê-lo, todo o sentimento de desânimo dentro do vasilhame da “Vida Dura de Ser Brasileiro”, e que insistiu em nos abater durante décadas, vai se esvaziando, e sendo imediatamente preenchido com a substâncias encharcadas de patriotismo, colaboração com a nação, louvor pela família e amigos, e ainda da esperança em “ajeitar” não somente as nossas escolas, mas as nossas existências enquanto NAÇÃO. Que nossas caminhadaspelos quarteirões das cidades sejam Seguras e Agradáveis!!!
Fantastico !!!Como fez as referências !!!Nao o conhecia muito,mas agora procuro tudo o que vc escreve para ler.E meus netos aborrecentes tbm leem e discutimos.Vcs da Crusoe são tudo de bom!!!!
Parabéns!? A alegoria de Sísifo tende a mostrar nada está realmente pleno e realizado. Também as escolas e os países não estarão plenos nunca. Contudo espera-se minimamente o trabalho e a honestidade para termos todas as escolas limpas.
Mario, sempre o melhor texto da Crusoe.
Muito bom! Eu também rejeito e quero meu país com tudo funcionando.
excelente, parabéns
Legal, começou tétrico e acabou muito bem! Temos várias pedreiras para carregar morro acima! Esqueceu-se de falar que a bicicleta também será roubada!! Pelo menos, agora, estamos com um martelinho na mão para encarar a pedreira!
Excelente Mario Sabino. Parabéns pelo artigo.
Artigo fantástico e inspirador.
Excelente artigo.
Você escreve muito bem Mário para mim é uma bosta não ter o mesmo talento. Você pensa bem Mário mas escreve muito melhor.
A mim passou despercebido o comentário sobre a "bosta". Que pena ,o dono poderia ter aproveitado e tomado um banho no esterco que ela gratuitamente nos proporciona. Obrigada , Mário. É muito bom ter uma pedra todo dia que possamos conduzir. Com sorte ,esterco e chuva ,a montanha pode nos surpreender.
Minha memória retorna a um tempo em que a escola era um templo, a cidade desejada, sempre pronta para ser visitada e as pessoas mais humoradas, refratárias ao booling. Prefiro a remoção do lixo ao suicídio .
Queria entender, humildemente, por que nossa geração (incluindo Mários e Diogos) foi a mesma que deixou tudo chegar a esse lixo que vemos hoje...O que houve? Em qual esquina entramos errado?
simples meu caro, na experiência de vida deles, como se observa no texto, sempre havia dificuldades, que assim como nós, aprenderam a superar....o que aconteceu foi uma difusão louca da preguiça e do deixa pra lá, foi justamente aí que se instalou tudo o que infelizmente vemos atualmente
A Entropia, existe. Não se trata de 'deixar' ou não 'deixar'. Explosão demográfica, talvez, seja uma das causas. Existem outras, mas tenho juízo e não vou listar.
Verdade....a mais pura verdade
Quisera eu ter a capacidade de escrever tantas "bostas". O ser humano realmente é um ser muito invejoso.
Por um País Civilizado!
se tem um leitor que disse que você escreve bosta, então pobre de mim, que gosto das bostas que você escreve, por favor continue defecando com essa qualidade.
Mario, " bostão que escreve bosta" é o "amável" leitor da Crusoé. Também quero minha escola pública de volta. A minha , aquela onde estudei , fica no interior de SP e do lado de fora permanece limpa e conservada, mas com um grafite supostamente artístico, em um dos muros. Já imagino o lado de dentro !!! Enquanto faço esse comentário, leio a notícia que Bolsonaro escolheu o novo ministro da Educação, este sim não rejeitado pela bancada evangélica. Será que teremos nossa escola de volta ??????????
Sabino anda arrebentando com suas resenhas inspiradas. Teremos uma bela chance de mudar alguma coisa, a partir de 2019. Vamos ver se conseguimos barrar os suicidas, que querem sempre nos suicidar a todos !!
Antes eles se suicidassem e nos deixassem em paz...
Resiliência é termo antigo. A NOVA ERA acredita no Antifrágil!
O novo Ministro da Educação vai ser o início da reconstrução.
O Brasil suicida poderia se defender dizendo que não está se matando, está sendo morto pelos governantes. E o Mário retrucaria: "mas quem elegeu os governantes? É suicida sim!"
O Brasil não se suicida...estava sendo envenenado,lentamente,pelos governos do PT. Definhou e está em estado quase terminal. Acredito que agora é a chance de extirpar o “câncer” que é o petismo e colocá-los,todos, seus ex governantes e oportunistas associados na cadeia ou no ostracismo político.
Excelente como sempre Mário !
Muito obrigado pelo perspicaz artigo, Mário! Nos brinde por favor constantemente com sua Cultura! És um "BRILHANTÃO FALANDO BRILHANTISSES"!
Mario! Excelente! Que bom acordar e poder ler seus artigos às sextas-feiras!
Grande Marinho !!! Seu nome no diminutivo só pra representar o carinho pela excelente qualidade do seu trabalho. Fácil filosofar pela sorte de um povo, difícil é fazer esse povo entender que sorte é uma abreviação de Superação, Obstinação, Resiliência, Trabalho e Excelência ... Crusoé e O Antagonista são para mim esse significado! Quanto aos comentários pejorativos... deixemos de lado, infelizmente representam o caráter vira-lata e de favelado mental de muitos brasileiros , simples assim....
Faço minhas as palavras da Anassilvia. Quanto ao "bosta" que o definiu, liga não, Mário, certamente é inveja de sua competência.